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RESIDUOS HOSPITALARES- estudo



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SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS - SECG 
FACULDADE PADRÃO III 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESÍDUOS HOSPITALARES: ACIDENTES COM 
PERFUROCORTANTES EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2014
 1 
SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS 
FACULDADE PADRÃO 
GRADUAÇÃO ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
CAMILLA BUENO RIBEIRO 
PAULA CINTIA DIAS TOLEDO 
RUTE FERREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESÍDUOS HOSPITALARES: ACIDENTES COM 
PERFUROCORTANTES EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de 
Graduação em Enfermagem como requisito 
Parcial para obtenção do grau em Bacharel da 
Faculdade Padrão. 
 
Orientadora: Profª. Ms. Rosilmar Gomes P. 
Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2014 
 
 2 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
 
CAMILLA BUENO RIBEIRO 
PAULA CINTIA DIAS TOLEDO 
RUTE FERREIRA DA SILVA 
 
 
 
 
RESÍDUOS HOSPITALARES: ACIDENTES COM 
PERFUROCORTANTES EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de 
Graduação apresentado ao Curso de 
Enfermagem como requisito total para 
obtenção do grau Bacharel em Enfermagem. 
 
 
 
Data da Aprovação 
18/12/2014 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 __________________________________________ 
Profª. Ms. Rosilmar Gomes Pereira Barbosa 
Orientadora e Presidente da Banca 
 
 
 __________________________________________ 
Prof.ª Msc. Leidiane Maria Souza 
 
 
 __________________________________________ 
Prof.ª Msc. Margarida Martins Coelho 
 
 
GOIÂNIA 
2014 
 
 3 
DEDICATÓRIA 
 
Quero agradecer primeiramente a Deus, por me dar sempre à certeza de 
que em todos os momentos estava sendo amparada em seus braços. 
A minha mãe Adriana Bueno, que é a razão do meu viver, agradeço pela 
compreensão, dedicação e me mostrar que o conhecimento nunca é demais, e que 
acima de tudo, nunca deixou de acreditar nos meus sonhos de ser uma profissional 
de Enfermagem. Agradeço a Deus pela mãe maravilhosa que ele me deu, e me 
ensinou o caminho correto a seguir, pelos seus ensinamentos que são de extrema 
importância pra mim, que levarei sempre comigo. 
Minha avó Otacília Teixeira Bueno, por ter me ajudando, e por acreditar 
sempre que posso ser uma pessoal vitoriosa e lutar pelos meus objetivos. 
Meu pai Erlei Basílio Rodrigues, mesmo de longe acompanhou minhas lutas 
do dia a dia, e nunca mediu esforços, dando-me apoio necessário. 
Aos meus irmãos Christopher Pablo Ribeiro e Diógenes Adriano Ribeiro, por 
ter paciência e suportar minhas chatices, e pela lição de amor que me ensinaram 
durante toda minha vida. 
Aos meus colegas de curso, por ter- me proporcionado um grande 
desenvolvimento em minha formação profissional, pelo apoio, amizade, e por ter-me 
passando seus conhecimentos e experiências. 
Aos mestres, em especial a nossa orientadora Rosilmar Gomes Pereira 
Barbosa, que sempre acreditou no meu potencial, pelos conhecimentos passados e 
adquiridos que levarei sempre comigo, como uma boa profissional,pelos 
ensinamentos, paciências e contribuições ao meu saber, permitindo uma visão 
critica para que não tropeçássemos na obscuridade da ignorância. 
Agradeço em especial ao meu namorado, Ueslei Coelho Flamini, por ter 
acompanhado nesta jornada. Obrigado pelo carinho, amor, paciência, 
companheirismo e compartilhando as conquistas alcançadas, acreditando que seria 
capaz de vencer todos os obstáculos que teria pela frente. 
Enfim, a todos que de forma direta ou indiretamente colaboraram e torceram 
pela realização deste trabalho, o meu sincero agradecimento. 
 
“Vejam, o Senhor, o seu Deus, põe diante de vocês esta terra. Entrem na 
terra e tomem posse dela, conforme o Senhor, o Deus dos seus 
antepassados, disse a vocês. Não tenham medo nem desanimem.” 
Deuteronômio 1:21 
 
Camilla Bueno Ribeiro 
 
 
 
 4 
Primeiramente quero agradecer a Deus que é o dono da minha vida, ele me 
sustentou até hoje para que eu chegasse até aqui. 
Agradeço em especial a minha mãe Ana Maria, que por todo este tempo 
esteve ao meu lado, me apoiando e dedicando sua vida á mim. Se não fosse ela e 
Deus, eu não estaria a onde eu estou hoje, agradeço pela a mulher que ela me fez 
ser, por todos os momentos difíceis da minha vida que ela segurou na minha mão e 
não me deixou cair e me disse que eu seria capaz de conquistar o mundo se Deus 
estivesse na frente dos meus planos. 
Agradeço a minha irmã Thamara Santos, pela compreensão, paciência, 
motivação e principalmente pelas palavras que me fortaleceram pra chegar até aqui. 
Agradeço pela mãe que ela foi na ausência de minha mãe. 
Sou grata a Deus pelos amigos que sempre estiveram do meu lado, em 
especial as minhas amigas Nara Rubia e Ana Alice, que de uma maneira em 
especial participaram juntas comigo nesta jornada, que muitas das vezes tão 
espinhosa, mas de grandes frutos colhidos mais á frente. Obrigado pelo 
companheirismo e compreensão de minhas ausências nas comemorações, reuniões 
que não pude estar devido aos meus estudos. 
Agradeço em especial ao meu namorado Diego Gabriel, que em todos os 
momentos esteve ao meu lado me apoiando de todas as formas. Obrigado pelo 
carinho, amor, paciência e companheirismo, sou grata a Deus por ter colocado uma 
pessoa tão linda na minha vida, que soube conviver com todos os meus defeitos, e 
que me amou de tal forma inexplicável. 
Aos meus mestres, em especial a nossa orientadora Rosilmar Gomes, que 
sempre acreditou no meu potencial, pelos conhecimentos passados e adquiridos 
que levarei sempre comigo, como uma boa profissional. Que esteve presente em 
todos os momentos deste trabalho de conclusão de curso e durante todo o 
desenvolvimento teórico-prático deste trabalho, sempre nos apoiando, incentivando 
e orientando. 
 
“Muitas vezes estamos em dificuldades, mas não somos derrotados. 
Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca desesperados. Temos 
muitos inimigos, mas nunca nos falta um amigo. Às vezes somos feridos, 
mas não destruídos.” 2 Coríntios 4, 8-10 
 
Paula Cintia Dias Toledo 
 
 
 5 
Quero agradecer a Deus por mais uma vitoria alcançada, por ter me dado 
forças para lutar dia após dia nessa caminhada. 
Em especial ao meu namorado Avenir Teodoro da Costa por sua dedicação 
pela força, paciência, companheirismo por estar sempre ao meu lado incentivando e 
torcendo pelo meu sucesso. Por acreditar nessa conquista que foi um grande 
responsável em ajudar realizar esse sonho. 
Aos meus tios Iraides Ferreira da Silva e Deurivaldo Fernandes pelo carinho 
e apoio. Aos meus pais Ireni Ferreira da Silva e Silvio Honório da Silva, que mesmo 
distante torceram por mim. 
Aos meus colegas pelos momentos de alegria e tristeza de cada dia, pelas 
palavras, compreensão. 
Aos mestres pelo ensino, conhecimento e aprendizado. Enfim a todos os 
meus amigos que de forma direta e indiretamente colaboraram e me ajudaram nesta 
longa caminhada. 
 
 
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, 
planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês 
esperança e um futuro.” Jeremias 29:11 
 
Rute Ferreira da Silva 
 
 
 
 6 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10 
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 13 
2.1 Objetivo Geral............................................................................................. 13 
2.2 Objetivos Específicos .................................................................................13 
3. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 14 
3.1 Biossegurança ............................................................................................ 14 
3.2 A importância para o uso dos EPIs ............................................................. 15 
3.3 Tipos de EPIs e suas Finalidades ............................................................... 16 
3.3.1 EPI para proteção da cabeça: ................................................................. 16 
3.3.2 EPI para proteção dos olhos e face ......................................................... 16 
3.3.3 EPI para proteção do Tronco ................................................................... 17 
3.3.4 EPI para proteção dos membros superiores ............................................ 17 
3.3.5 EPIS para proteção dos membros inferiores ........................................... 17 
4. FATORES DE RISCOS DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES ....... 18 
5. DOENÇAS INFECCIOSAS .............................................................................. 20 
6. PREVENÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DE ACIDENTES .................................... 22 
7. RESULTADO E DISCUSSÃO .......................................................................... 24 
8. METODOLOGIA .............................................................................................. 26 
8.1 Tipo de Estudo ........................................................................................... 26 
8.2 Sujeito do Estudo ....................................................................................... 26 
8.3 Análise das Informações ............................................................................ 27 
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 28 
10. REFERÊNCIA ................................................................................................ 29 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
RSSS - Resíduos Sólidos Serviços de Saúde 
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada 
EPI - Equipamento de Proteção Individual 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
MS - Ministério da Saúde 
BVS - Biblioteca Virtual de Saúde 
CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
RESUMO 
 
Este trabalho possui como tema principal os resíduos hospitalares: Acidentes com 
perfurocortantes em profissionais de enfermagem. Foi realizado um estudo através 
de uma revisão bibliográfica. E ao decorrer das pesquisas realizadas apontam os 
acidentes com agulha como um sério problema nas instituições hospitalares, uma 
vez que as exposições percutâneas são as maiores responsáveis pela transmissão 
ocupacional de infecções sanguíneas para os profissionais de saúde. Estes 
acidentes são graves devido às doenças que podem causar, é muito frequente entre 
os profissionais de enfermagem, devido o grande manejo de lâminas, cateteres 
venosos, agulhas e alguns outros. O uso adequado dos equipamentos e proteção 
individual é uma forma de segurança indispensável para esses trabalhadores. Tem 
como objetivo ressaltar sobre os riscos de acidentes com perfurocortantes no 
ambiente hospitalar. Após a busca destas informações foi verificado os resultados 
obtidos nos respectivos artigos e uma organização dos resultados esperados para 
que os mesmos pudessem comprovar o que foi buscado do estudo. Os resultados 
desta pesquisa serão utilizados apenas para fins específicos. 
 
Palavras-chave: Resíduos hospitalares. Acidentes com perfurocortantes. EPI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
ABSTRACT 
 
This work has as main theme the medical waste: Accidents with sharp nursing 
professionals. A study was conducted through a literature review. And over the 
course of research conducted indicate the needlestick injuries as a serious problem 
in hospitals since the percutaneous exposures are the most responsible for 
occupational transmission of blood infections for health professionals. These 
accidents are due to serious diseases that can cause, it is very common among 
nursing professionals, due to the large management blades, catheters, needles and 
some others. The proper use of personal protective equipment and is an 
indispensable security in order for these workers. Its purpose highlight the risks of 
sharps injuries in the hospital. After the search of this information was verified the 
results obtained on their articles and organization of the expected results so that they 
could confirm what was sought in the study. The results of this research will be used 
only for specific purposes. 
 
Keywords: Medical waste. sharps injuries. EPI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
1. INTRODUÇÃO 
 
Resíduos Hospitalares são aqueles produzidos por estabelecimentos 
prestadores de assistência médica odontológica, laboratorial, farmacêuticas, 
instituições de ensino e pesquisa médica e etc. A composição de tal lixo é a mais 
variada possível, podendo ser constituída de restos de alimentos de enfermos, resto 
de limpeza de salas de cirurgia, curativos: gases, ataduras; materiais perfurantes ou 
cortantes e etc. O lixo hospitalar pode causar danos à população, isso dependera 
desde seu acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e/ou destinação final, 
(BRASIL, 2006). 
Segundo Veloso, (2008) lixo como é mais conhecido, é aquela porção de 
materiais que pode estar contaminado ou não por bactérias ou vírus. O lixo é 
definido em geral, como resíduo sólido descartado pela população é valido lembrar 
que o lixo sempre existiu: 
 
Sua maior evidência foi na Idade Média, onde a maioria dos resíduos eram 
proveniente do homem e estava diretamente relacionada aos resíduos 
produzidos pelo corpo, como fezes, urina e o próprio corpo humano em 
decomposição e também relacionado aos restos de hortaliças e de 
carcaças animais. Esses resíduos eram desprezados pela rua, sem algum 
tipo de proteção e foi quando surgiu a peste no continente europeu durante 
o século XIV. (VELOSO, 2008). 
 
Na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 33 da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA) com considerações sobre a necessidade de prevenir e 
reduzir os riscos a saúde e ao meio ambiente, por meio do correto manejo dos 
Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) gerados pelos serviços em saúde. 
A Resolução da Diretoria Colegiada nº 33, observa também os princípios da 
biossegurança, de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para 
prevenir acidentes ao ser humano e ao meio ambiente e também os cuidados com 
os “RSSS” vão além da coleta e preocupa-se com o que ocorrerá com os mesmos 
durante seu período de decomposição (SILVA; SOARES, 2004). 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por meio da 
Resolução Diretoria Colegiada (RDC) nº 33 de 25/02/2003, define os RSSS em 
cinco grupos: 
 
 11 
Grupo A (Potencialmente infectantes): Resíduos com a possível presença 
de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou 
concentração, podem apresentar risco de infecção. 
Grupo B (Químicos): Resíduos contendo substâncias químicas que 
apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de 
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e 
toxicidade. 
Grupo C (Rejeitos radioativos): São considerados rejeitos radioativos 
quaisquer materiais de atividades humanas que contenham radionuclídeos 
em quantidades superiores aos limites de isenção. 
Grupo D (Resíduos comuns): Sãotodos os resíduos gerados nos serviços 
abrangidos pela RDC nº 33/03, que, por suas características, não 
necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, 
identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos 
urbanos. 
Grupo E (Perfurocortantes): são os objetos e instrumentos contendo cantos, 
bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou 
perfurar. (BRASIL, 2003, p. 8-11). 
 
Segundo Garcia (2004), o gerenciamento de resíduos constitui um conjunto 
de procedimentos de gestão, planejados e implementados com o objetivo de 
diminuir a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, a adequada 
coleta, armazenamento, tratamento, transporte e destino final adequado, visando á 
preservação da saúde pública e a qualidade do meio ambiente. 
Para Schneider; et. al (2004), a implantação de políticas de gerenciamento 
torna-se cada vez mais importante para o melhor aproveitamento das áreas 
destinadas á disposição dos resíduos, á busca de melhores tecnologias para 
minimizar, reutilização, reaproveitamento, reciclagem e tratamento dos resíduos, 
diante das novas realidades urbanas e industriais. 
Enfatiza Costa e Fonseca (2009), os resíduos se inserem dentro desta 
problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos. O descarte 
correto de peças anatômicas, tecidos, bolsas transfusionais com sangue, 
medicamentos, roupas descartáveis e materiais perfurocortantes, dentre outros, é 
fundamental para que o meio ambiente não seja impactado, neste sentido foram 
criadas políticas públicas e legislação relacionada ao gerenciamento de resíduos 
hospitalares que tem como eixo de orientação a sustentabilidade do meio ambiente 
e a preservação da saúde. 
Segundo Schneider (2004), discorre sobre: 
 
A Organização Pan-Americana da Saúde, um sistema adequado de manejo 
dos resíduos sólidos em um estabelecimento de saúde permite controlar e 
reduzir com segurança e economia os riscos para a saúde associados a 
esses resíduos. O sistema de gestão interno de resíduos sólidos deve 
operacionalizar uma série de ações utilizando a tecnologia apropriada, no 
sentido de alcançar objetivos fundamentais. 
 12 
Ainda enfatiza Schneider, et, al (2004), o gerenciamento dos RSSS deve ser 
avaliado e acompanhado de perto pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
(CCIH), particularmente no que se refere á programação de treinamento para 
profissionais dos setores de higiene e limpeza, e pela conscientização geral do staff 
do hospital no que concerne á problemática dos RSSS. Esses colaboram para a 
disseminação de doenças envolvendo aspectos de infectividade, patogenicidade, 
virulência, persistência e suscetibilidade. O gerenciamento é tido como um 
instrumento capaz de diminuir ou até mesmo de impedir os efeitos adversos 
causados pelos RSSS, do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional, sempre 
que realizado racional e adequadamente. 
Os profissionais da área da saúde estão diretamente ligados a uma grande 
exposição de microrganismos que estão presentes principalmente nas secreções e 
mucosas dos pacientes. Devido ao contato direto com pacientes ou materiais 
infectantes muitos profissionais da saúde podem sofrer acidentes com exposição á 
material, devido ao manejo inadequado do mesmo, que podem resultar em 
transmissão de doenças como: HIV, Hepatite B, C e Tétano e até alterações no 
psicossocial (ALVES; PASSOS; TOCANTIS, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Ressaltar sobre os riscos de acidentes com perfurocortantes no ambiente 
hospitalar. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
• Incentivar os profissionais de Enfermagem, a participarem de programas de 
educação continuada para minimizar os riscos existentes no local de trabalho; 
• Conscientizar sobre a importância e o uso correto dos EPIS; 
• Proporcionar um manejo seguro e eficiente com materiais perfurocortantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
3. REVISÃO DE LITERATURA 
 
3.1 Biossegurança 
 
Designa um campo de conhecimento e um conjunto de práticas e ações 
técnicas, nos serviços de saúde, aborda as medidas de controle de infecções para 
proteger os funcionários que prestam assistência e os usuários em saúde, também 
por desempenhar papel fundamental na comunidade atuando da promoção da 
consciência sanitária, é importante na preservação ambiental com relação à 
manipulação e descarte de resíduos químicos, tóxicos e potencialmente infectantes, 
diminuição de riscos à saúde e acidentes ocupacionais (OPPERMANN, PIRES, 
2004). Para Andrade e Sanna, (2007) é uma área de conhecimento nova, que 
envolve desafios não somente à equipe de saúde, mas também aos outros tipos de 
profissionais, com preocupações sociais e ambientais, com o objetivo de conhecer e 
controlar os riscos que os profissionais estão expostos devidos á sua pratica de 
trabalho. 
Os profissionais da saúde, e a equipe de enfermagem é uma das principais 
categorias sujeitas a exposições a material biológico. A exposições relaciona-se com 
o fato de ser o maior grupo nos serviços de saúde e ter mais contato direto na 
assistência aos clientes, e também com o tipo e a frequência de procedimentos 
realizados. O profissional de enfermagem durante as realizações de cuidado ao 
paciente, não deve esquecer de cuidar de si próprio, e isto não deverá acontecer 
somente após adquirir uma doença infectocontagiosa. Deve estar consciente quanto 
exposição dos riscos de acidentes com materiais perfurocortantes (PINHEIRO; 
ZEITOUNE, 2008). 
Na área da saúde pode-se notar um elevado número de riscos ocupacionais 
aos profissionais, sabendo que o hospital é o principal loca de trabalho dos 
profissionais que atuam nesta área. Por isso, requer a adoção de normas de 
biossegurança no trabalho em saúde, é condição fundamental para a segurança dos 
trabalhadores, qualquer que seja a área de atuação, pois o riscos estão sempre 
presentes (ANDRADE, SANNA, 2007). 
 
 15 
3.2 A importância para o uso dos EPIs 
 
Ao prestar a assistência ao paciente no meio hospitalar, os enfermeiros 
estão altamente expostos a inúmeros riscos durante a execução de suas atividades, 
principalmente por manusear diretamente o sangue e fluidos corporais de pacientes. 
As medidas de prevenção para minimizar estes riscos, incluem desde a lavagem das 
mãos, até os processos de limpeza, desinfecção e esterilização. A exposição a 
material biológico é uma das questões que mais se destaca na área de segurança 
ocupacional, pois coloca o profissional de saúde em risco de adquirir infecções 
transmitidas por via sanguínea (SOUZA, et al, 2008). 
O Equipamento de Proteção Individual é fundamental para segurança em 
serviços de assistência à saúde. Os recursos são primordiais para prevenir 
segurança destes dos profissionais de enfermagem, mas pela forma que são 
manuseados, incluindo os processos de descontaminação, rotinas de troca, dentre 
outros. Contudo, não somente a eficácia das medidas de precaução deve ser 
diariamente avaliada e aprimorada, mas, sobretudo a adesão dos profissionais de 
saúde a estas medidas. O uso adequado do EPI inclusive o mau manuseio também 
deve ser avaliado (SOUZA, et al, 2008). 
O equipamento de proteção individual (EPI), um dos itens de segurança do 
trabalho, tem seu uso banalizado por falta de conhecimento das normas e 
legislações. Poucos percebem a complexidade que envolve a escolha do EPI, assim 
sendo, ocasionam problemas de aceitação por parte dos trabalhadores e gastos 
desnecessários às empresas. A qualidade e ergonomia desses equipamentos 
também são fundamentais para o bom desempenho dasfunções dos trabalhadores 
(PELOSO; ZANDONADI, 2006). 
De acordo com a NR 6 EPI é todo e qualquer dispositivo ou produto, de uso 
individual, utilizado pelo trabalhador, que tem por finalidade proteger o profissional 
de riscos que podem ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Sendo, a 
empresa, obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao 
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que, as medidas 
de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do 
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de 
proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para atender a situações de 
emergência (MORAES, 2011). 
 16 
A empresa pode exigir o uso dos EPIs pelos seus funcionários durante a 
jornada de trabalho, realizar orientações e treinamentos sobre o uso adequado e a 
devida conservação, além de substituir imediatamente, quando danificado ou 
extraviado. Como em todas as relações empregador – empregado, os trabalhadores 
têm seus direitos e deveres, nessa situação não é diferente, sendo responsabilidade 
dos empregados, usar corretamente o EPI, e, apenas durante o trabalho, mantendo 
sempre em boas condições de uso e conservação (MORAES, 2011). 
As obrigações das empresas no cumprimento das leis relativas à segurança 
do trabalhador, trouxe algumas preocupação em evitar acidentes ou doenças 
ocupacionais. As grandes inovações tecnológicas e a disseminação de informações 
sobre prevenção destes riscos tornam-se decisivas para melhorar a qualidade de 
vida no ambiente de trabalho. Com o propósito de atender e garantir a saúde dos 
profissionais, as empresas buscam diminuir a exposição de seus funcionários aos 
ruídos de elevada intensidade, bem como a correta utilização de todos os 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), pertinentes a cada etapa de seu 
processo (DOBROSVOLKI; WITKOWSKI; ATAMANCZUK, 2008). 
 
3.3 Tipos de EPIs e suas Finalidades 
 
Segundo o autor MORAES (2011), os EPIs podem dividir-se em termos da 
zona corporal a proteger: 
 
3.3.1 EPI para proteção da cabeça: 
 
Gorro: Estará indicado especificadamente para profissionais que trabalham 
com procedimentos que envolve dispersão de aerossóis, projeção de partículas e 
proteção de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos cirúrgicos. 
Desta forma, é importante o uso do gorro para proteção dos cabelos pela 
contaminação dos aerossóis, favorecendo também a proteção da boca do paciente 
da microflora dos cabelos do profissional e equipe. 
 
3.3.2 EPI para proteção dos olhos e face 
 
Máscaras: Indicada para proteção da mucosa oro-nasal bem como para a 
 17 
proteção ambiental de secreções respiratórias do profissional. A máscara deve 
possuir gramatura que garanta uma efetiva barreira, tem sido recomendada que seja 
confeccionada com no mínimo três camadas. 
Óculos de proteção: Ele protege a mucosa ocular. Deve ser de material 
acrílico que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma 
perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção lateral e com dispositivo que evite 
embaçar. 
Protetor Facial: Ele protege a face. Deve ser de material acrílico que não 
interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita adaptação à 
face. Deve oferecer proteção lateral. Indicado durante a limpeza mecânica de 
instrumentais (Central de Esterilização, Expurgos) área de necropsia e laboratórios. 
 
3.3.3 EPI para proteção do Tronco 
 
Avental ou Capote: Serve para proteger a pele do material biológico em 
procedimento que possa haver respingos (sangue, espirros e etc). O avental sujo 
deve ser removido após o descarte das luvas 
 
3.3.4 EPI para proteção dos membros superiores 
 
Luvas: Proteção direta contra diversos riscos físicos e biológicos, deve ser 
utilizada em procedimento que envolvam excreções (exceto suor), secreções, com 
mucosas ou com áreas de pele não-íntegra(ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas e 
outros) . Deve ser removida antes de tocar em superfícies sem material biológico e 
entre procedimentos em um mesmo paciente. 
 
3.3.5 EPIS para proteção dos membros inferiores 
 
Calçados fechado e propés: Indicado para ambientes sujos orgânicas devem 
ser fechados impermeáveis (couro e sintético), em lugares úmidos é preferível botas 
de borracha. 
 
 
 
 18 
4. FATORES DE RISCOS DE ACIDENTES COM 
PERFUROCORTANTES 
 
Os profissionais da área da saúde, durante a realização de seu trabalho, 
estão expostos a uma série de riscos que podem interferir em suas condições de 
saúde. Entre esses riscos estão os agentes físicos, quimicos, psicossociais, 
ergonomicos e biológicos. No meio hospitalar, tem como destaque o risco biologico, 
que é um dos riscos mais responsável pela insalubridade desses trabalhadores, e 
que está relacionada com o risco de acidentes causado pelos materiais 
perfurocortantes (NOWAK, et al, 2013). 
O potencial de riscos com material perfurocortantes, está relacinado à vários 
fatores, dentre eles está a falta de atenção na execução das atividades, a falta de 
cautela referente ás normas de biossegurança e a sobrecarga de atividades para a 
prestação dps cuidados de enfermagem (ALVES; PASSOS; TOCANTINS, 2009). 
Nota-se que, muita das vezes, a atenção da equipe no ambiente hospitalar 
se concentra no cuidar, porém, no cuidar apenas ‘’dos outros’’. As condições de 
trabalho a que os profissionais de enfermagem se submetem e os esforços que 
realizam durante a sua jornada de trabalho, também pode contribuir para a 
ocorrência de acidentes com perfurocortantes (RIBEIRO; SHIMIZU, 2007). 
O papel das instituições na prevenção de acidentes com profissionais de 
enfermagem é desempenhar educação continuada, assim como dispor de uma 
construção e infraestrutura adequadas ao desempenhar suas assistências aos 
pacientes, prover as unidades e setores, materiais e equipamentos de qualidade, na 
quantidade apropriada; e devem disponibilizar recipientes resistentes e 
impermeáveis em locais de fácil acesso para a disposição de materiais 
perfurocortantes, seringas, sem agulha e/ou com agulhas retráteis, apesar de serem 
de elavado custo (LIMA, et al, 2011). 
O trabalho de enfermagem na instituição hospitalar caracteriza-se pelo 
cuidado nas 24 horas do dia, dando continuidade da prestação de cuidados aos 
pacientes. Nesse cuidado, os profissionais de enfermagem utilizam alguns 
instrumentos de trabalho como: lâminas de bisturi, agulhas, tesouras, pinças e 
materiais de vidro e instrumentos vários outros que são perfurantes e cortantes. 
Cuidam na maioria das vezes de pacientes agitados, agressivos, ansiosos ou em 
 19 
estado crítico, onde se deparam com dificuldade de realizar os procedimentos com 
segurança. Além disso, a assistência de enfermagem prestada na instituição, 
geralmente, tem um ritmo muito acelerado, é realizado em pé, com muitas 
caminhadas e sob a supervisão estrita; é normatizado, rotinizado e fragmentado 
(SARQUIS; FELLI, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
5. DOENÇAS INFECCIOSAS 
 
As doenças dos profissionais de enfermagem, constituem um grave 
problema de saúde pública em todo o mundo, mas historicamente os profissionais 
de saúde não foram considerados uma categoria de alto risco para acidentes de 
trabalho. Porém, a partir do século XX começou-se a relacionar risco biológicos a 
doenças que atingiam especificamente os trabalhadores da área da saúde (GIOMO, 
et al, 2009). 
Devemos considerar que o problema dos riscos assume maiores proporções 
do que as estatísticas conseguem estimar, sendo a sua real dimensão dificultada por 
diversos fatores,como a subnotificação de acidentes e doenças e a evolução 
silenciosa e demorada das doenças, dificultando a percepção do nexo causal entre o 
trabalho e o agravo, além do despreparo e falta de informações dos profissionais de 
saúde em reconhecer e relacionar as atividades laborais aos riscos ocupacionais 
aos que estão expostos (RAPPARINI; CARDO, 2004). 
Os acidentes ocupacionais ocasionados por materiais perfurocortantes entre 
os trabalhadores de enfermagem são frequentes, devido aonúmero elevado da 
manipulação com agulhas, estes riscos representam prejuizos tanto para os 
trabalhadores, como para a instituição. Neste sentindo o fato leva a considerar que 
os profissionais e as instituição de trabalho necessitam de maior atenção para o 
problema, melhorar o encaminhamento dos trabalhadores acidentados e 
principalmente, adotar medidas preventivas para reduzir o número destes tipos de 
acidentes ocupacionais (VIEIRA, PADILHA, PINHEIRO 2011). 
O contato que o profissional de enfermagem tem com microoganismos ou 
material infectocontagioso se encaixa dentro dos riscos biológicos, que podem 
causar doenças como: tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS 
(MARZIALE; RODRIGUES, 2004). 
O atendimento de pacientes infectados e a alta prevalência de doenças 
infectocontagiosas, como tuberculose, AIDS, hepatite e sífilis, entre outras, têm 
gerado a conscientização e motivando cada vez a buscar mais informações na 
tentativa de diminuir as chances de contaminação. Sangue, qualquer fluido orgânico 
contendo sangue visível, secreções vaginais e sêmen são materiais biológicos 
envolvidos na transmissão do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Suor, 
 21 
lágrimas, fezes, urina e saliva (não acompanhada de sangue), por sua vez, não 
representam risco e não há recomendação de quimioprofilaxia e monitoramento 
sérico para esses casos (CARDOSO, et al, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
6. PREVENÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DE ACIDENTES 
 
Uma preocupação constante manifestada pelos profissionais de saúde e 
instituições empregadoras é a prevenção de acidentes de trabalho. A educação 
continuada é de extrema importância, a capacitação dos profissionais e segurança 
dos pacientes (LIMA, et al, 2009). 
Os esforços devem ser inicialmente na eliminação de perigos e dos riscos 
para acidentes. A importância das orientações e o fornecimento dos EPiS, são de 
extrema importância. A utilização das Precauções Padrão (lavagem das mãos e uso 
adequado dos EPIS) reduzem significantemente os riscos de acidentes de trabalho 
com perfurocortantes durante a assistência da enfermagem (LIMA, et al,2009). 
Em todo local onde exista possibilidade de exposição de riscos biológicos, 
deve haver um lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, 
sabonete liquido, toalha descartável e lixeira provida de mecanismo de abertura sem 
ser manual. O uso das luvas não substitui as lavagens das mãos, o que deve 
ocorrer, antes e depois do uso (BRASIL, 2011). 
Segundo Alves; Passos; Tocantins, (2009) esforços na prevenção e 
acidentes de trabalho que envolvam sangue e outros fluidos potencialmente 
contaminados, devem ser tratados como casos de emergência, uma vez que, para 
se obter eficácia, as intervenções para profilaxia das infecções pelo vírus do HIV e 
Hepatite B, necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência dos acidentes 
Para o planejamento de estratégias preventivas a notificação do acidente de 
trabalho é fundamental, além de assegurar os direitos dos trabalhadores (avaliação 
médica, tratamento adequado). Melhorar a organização e articulação dos serviços 
de saúde, programar políticas educacionais e de prevenção, monitorar os riscos 
laborais, promoção da saúde e, consequentemente, melhorar a qualidade dos 
cuidados que são prestados pelos profissionais, são algumas condutas importantes 
que devem ser adotadas para reduzir os altos índices de acidentes de trabalho 
(MARTINS; SILVA; CORREIA, 2012). 
É importante ajudar o profissional a antever o acidente, oferecendo-lhe as 
condições para realizar os procedimentos de forma mais segura. Acidentes podem 
acontecer, mas o que se percebe atualmente é sua banalização, tanto pelo 
profissional, quanto pela a instituição que o emprega. O profissional tem a 
 23 
representação social de que o acidentado é o único culpado pelo próprio acidente, 
pois não obedeceram as normas de segurança. O profissional acredita que se 
acidentou por falta de atenção e negligência dele mesmo ou dos colegas. Essa 
análise torna-se um tanto simplista e reducionista quando se leva em consideração 
os demais fatores justificadores dessa displicência. Trata-se de um problema 
multicausal (LUBENOW; MOURA, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
7. RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
Diante da sobrecarga das atividades dos trabalhadores, eles se culpa pelo 
alto índice de ocorrência de acidente, no entanto, estudos mostram que as pessoas, 
como desatenção e despreparo, estão, se acidentando, associados aos fatores 
provenientes das condições de trabalho oferecidas são inúmeros os fatores que 
podem estar associados à ocorrência de acidentes percutâneos: Uma delas são 
grande manipulação de agulhas, o estresse, a pressa, comportamento agressivo de 
pacientes, urgência, falta de programas de capacitação para os profissionais (LIMA, 
et al, 2011). 
As medidas preventivas de acidentes perfurocortantes devem ser orientadas 
a todos os trabalhadores da área da saúde. A conscientização dos elementos da 
equipe de enfermagem, quanto à necessidade de descartar os materiais 
perfurocortantes em local adequado, pode levar a redução desse tipo de acidente, 
não só entre eles, mas também entre os demais trabalhadores da área da saúde 
(MARZIALE; NISHIMURA; FERREIRA, 2004). 
As agulhas têm como a principal causa de acidentes perfurantes, entre os 
trabalhadores de Enfermagem, outros objetos perfurocortantes nunca deve ser 
descartados em locais que não seja próprio do seu descarte, como bandeja de 
medicação e lixo comum, vamos ressaltar que as agulhas não deve ser re-
encapadas, nem desconectadas das seringas antes de jogadas dentro das caixas 
coletora (NISHIDI; BENATTI; ALEXANDRE, 2004). 
Envolvendo os profissionais de Enfermagem, devido ao número de 
manipulação no ambiente hospitalar, tem contribuído para aumentar o risco 
ocupacional desses profissionais. De modo geral, os acidentes entre os 
trabalhadores dessa área, quando comparada a outras categorias profissionais, têm 
que adotar medidas preventivas para redução dos números destes tipos de 
acidentes ocupacionais, para melhorar e direcionar para a notificação dos acidentes 
(GIOMO, et al., 2009). 
Segundo os autores Nowak; Campos et al, (2013), essa situação pode estar 
relacionada à inexperiência, pois os profissionais, em geral, ainda estão em início de 
carreira e se sentem inseguros na execução de determinadas procedimento. Mostra 
também, uma situação preocupante, em que, mesmo com pouco tempo de trabalho, 
 25 
percebe-se que esses profissionais já estiveram expostos a materiais biológicos 
potencialmente contaminados. 
Destacam que os acidentes com agulhas constituem a principal forma de 
exposição percutânea acidental dos profissionais de saúde, às infecções como 
HIV/AIDS, hepatites B e C. A sala de cirurgia é um local de alto índice de acidentes 
hospitalares. É questão prioritária, devido a adoção de medidas de prevenção e 
controle de riscos ocupacionais relacionados aos acidentes, que deve se iniciar com 
um alto cuidado das fontes potenciais de risco (LIMA, et al, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 268. METODOLOGIA 
 
8.1 Tipo de Estudo 
 
Foi realizado um estudo através de uma revisão bibliográfica. 
Segundo Lakatos (2010) a pesquisa bibliográfica trata-se de levantamento 
de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsa 
imprensa escrita, e ainda ele compreende oito fases distintas: escolha do tema, 
elaboração do plano de trabalho, identificação, localização, complicação, 
fechamento, análise e interpretação, redação. Os artigos incluídos neste trabalho 
foram selecionados respeitando os seguintes critérios de inclusão: estudos que 
retratassem teoricamente sobre o tema proposto, publicados na língua portuguesa, 
nos últimos 10 anos e que estivessem disponíveis online na íntegra. 
De um modo geral, a revisão bibliográfica é realizada como parte inicial de 
um estudo científico, seja da graduação ou pós-graduação, sendo parte fundamental 
em uma monografia, dissertação ou numa tese. O estudo da literatura contribui para 
definição dos objetivos do trabalho, construções teóricas, planejamento da pesquisa, 
comparações e validação (RIBEIRO; FOGLIATTO; SILVEIRA, 2007). 
A pesquisa bibliográfica é uma das melhores formas de iniciar um estudo, 
buscando-se semelhanças e diferenças entre artigos levantados nos documentos de 
referência. A compilação de informações em meios eletrônicos é um grande avanço 
para os pesquisadores, democratizando o acesso e proporcionado atualização 
frequente (BREVIDELLI, 2008). 
 
8.2 Sujeito do Estudo 
 
Com o objetivo de obter informações sobre o tema Resíduos Hospitalares: 
Acidentes com perfurocortantes em profissionais de enfermagem será efetiva a 
busca pelos artigos em sites e revistas relacionadas ao tema proposto, a partir das 
palavras chaves descrito anteriormente. 
Serão incluídos no estudo, artigos publicados entre 2004 e 2014, utilizando 
os descritores resíduos hospitalares, acidentes com perfurocortantes e epi, serão 
incluídos artigos em português e que estejam disponíveis na integra e selecionados 
 27 
conforme aos objetivos do estudo diretamente. Em função do desenho do estudo, 
não será necessário a submissão do estudo ao comitê ético em pesquisa humana e 
animal, tendo em vista que não apresentou risco a integridade humana não 
interferindo na resolução do CNS 196/96. 
 
8.3 Análise das Informações 
 
Realizadas as buscas pelos estudos foi feita uma respectiva seleção dos 
mesmos, depois uma análise de dados através da revisão bibliográfica, verificando 
assim a relação entre os artigos relacionados sobre Resíduos Hospitalares: 
Acidentes com perfurocortantes em profissionais de Enfermagem. 
Após a busca destas informações foi verificado os resultados obtidos nos 
respectivos artigos e uma organização dos resultados esperados para que os 
mesmos pudessem comprovar o que foi buscado do estudo. Os resultados desta 
pesquisa serão utilizados apenas para fins específicos. 
 
 28 
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este estudo teve como objetivo identificar os riscos que são ocasionados, 
devido ao grande manuseio de materiais perfurocortantes com os profissionais de 
enfermagem que atuam no ambiente hospitalar. 
 Diante do estudo levantado, foi possível perceber que a maioria dos 
acidentes que ocorrem com os profissionais são devido muita das vezes, pelo modo 
incorreto do uso de EPIS; falta de atenção no momento do preparo das medicações; 
jornada excessiva de trabalho e negligência da instituição a não oferecer o suporte 
necessário ao profissional. 
Os acidentes de trabalho é uma realidade muito presente no dia a dia dos 
trabalhadores da área da saúde. No que diz respeito a acidentes, os materiais 
perfurocortantes são os com maior índice, sendo as agulhas o principal agente. É de 
extrema e fundamental importância que seja mais fortificada educação continuada e 
a biossegurança, deixando assim mais claro sobre a prevenção dos acidentes de 
trabalho, enfatizando também os cuidados nos descartes de materiais 
contaminados. Atenção na prestação de assistência com o paciente, bem como o 
cumprimento das normas de biossegurança com os funcionários. 
 
 
 
 
 29 
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<http://www.scielo.br/pdf/ean/v12n2/v12n2a09 > Acessado em: 20 de outubro 2014 
	DEDICATÓRIA
	Camilla Bueno Ribeiro
	Primeiramente quero agradecer a Deus que é o dono da minha vida, ele me sustentou até hoje para que eu chegasse até aqui.
	Agradeço em especial a minha mãe Ana Maria, que por todo este tempo esteve ao meu lado, me apoiando e dedicando sua vida á mim. Se não fosse ela e Deus, eu não estaria a onde eu estou hoje, agradeço pela a mulher que ela me fez ser, por todos os momen...
	Agradeço a minha irmã Thamara Santos, pela compreensão, paciência, motivação e principalmente pelas palavras que me fortaleceram pra chegar até aqui. Agradeço pela mãe que ela foi na ausência de minha mãe.
	Sou grata a Deus pelos amigos que sempre estiveram do meu lado, em especial as minhas amigas Nara Rubia e Ana Alice, que de uma maneira em especial participaram juntas comigo nesta jornada, que muitas das vezes tão espinhosa, mas de grandes frutos col...
	Agradeço em especial ao meu namorado Diego Gabriel, que em todos os momentos esteve ao meu lado me apoiando de todas as formas. Obrigado pelo carinho, amor, paciência e companheirismo, sou grata a Deus por ter colocado uma pessoa tão linda na minha vi...
	Aos meus mestres, em especial a nossa orientadora Rosilmar Gomes, que sempre acreditou no meu potencial, pelos conhecimentos passados e adquiridos que levarei sempre comigo, como uma boa profissional. Que esteve presente em todos os momentos deste tra...
	RESUMO
	ABSTRACT
	1. INTRODUÇÃO
	2. OBJETIVOS
	2.1 Objetivo Geral
	2.2 Objetivos Específicos
	3. REVISÃO DE LITERATURA
	3.1 Biossegurança
	3.2 A importância para o uso dos EPIs
	3.3 Tipos de EPIs e suas Finalidades
	3.3.1 EPI para proteção da cabeça:
	3.3.2 EPI para proteção dos olhos e face
	3.3.3 EPI para proteção do Tronco
	3.3.4 EPI para proteção dos membros superiores
	3.3.5 EPIS para proteção dos membros inferiores
	4. FATORES DE RISCOS DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES
	5. DOENÇAS INFECCIOSAS
	O contato que o profissional de enfermagem tem com microoganismos ou material infectocontagioso se encaixa dentro dos riscos biológicos, que podem causar doenças como: tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS (MARZIALE; RODRIGUES, 2004...
	6. PREVENÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DE ACIDENTES
	7. RESULTADO E DISCUSSÃO
	8. METODOLOGIA
	8.1 Tipo de Estudo
	8.2 Sujeito do Estudo
	8.3 Análise das Informações
	9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	10. REFERÊNCIA