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Palestra Espaço Urbano 3

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Palestra  “Espaço urbano, desigualdade e indicadores em dimensões da sustentabilidade.”
Palestrante: Prof. Antonio Sergio da Silva
“O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividades e práticas econômicas, sociais e culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediações culturais”. (fonte internet)
“Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável”. (fonte internet)
Espaço urbano compreende o local que em que vivemos a cidade, mas so é considerado espaço urbano quando se tem uma quantidade de habitantes, quando o numero é muito baixo ainda é chamado de espaço rural.
Podemos dizer que a característica do espaço urbano é o elevado numero de habitantes e a densidade população, é o crescimento geográfico, com este crescimento fica ate difícil definir o limite de área urbana com a área rural.
Um dos motivos maior são as industrializações que cresce cada vez mais, pessoas que vem do campo em busca de uma vida “melhor” na cidade, e o grande atrativo para estas pessoas são as industrias que cada vez cresce mais.
De acordo com Jacobi (2006, p. 28) “os problemas ambientais decorrem do impacto da urbanização predatória sobre o ecossistema. Isso retrata os efeitos da ausência de políticas que atendam o cada vez mais acentuado déficit habitacional”.
Hoje no Brasil mais de 80% da população vivem em área urbana, concentrando-se nas grandes capitais como por ex. São Paulo e Rio de Janeiro dentre outros, isto contribui para níveis de avanço econômico e ofertas de infra-estrutura no espaço urbano brasileiro.
Cresce então o numero de pessoas que cada vez mais larga a vida saudável do campo para viver a intensa vida da cidade, como isto cresce também a poluição pois são mais carros circulando, mais gente aglomerada no mesmo lugar.
Percebemos também que o numero de desemprego esta cada vez maior, pessoas que não tem nem o mínimo para dar a sua família.
Com este crescimento urbano cresce o numero de pessoas com situação precária de vida, que vivem em locais de periferia e extrema pobreza como mostrou na palestra, pessoas vivendo em locais com difícil acesso em tudo como água encanada, esgoto etc. 
Aumenta também as pessoas em condições de moradores de rua que muitas das vezes saem do campo para conseguir algo melhor na cidades, não tem o retorno esperado e as vezes sem condições de voltar passa a viver pelas ruas da grandes capitais.
Pensar o desenvolvimento urbano não deve ser apenas o lado econômico, pois muitas das vezes so se pensam no lado de ganhar e não querem nem saber o lado social, pensar no sentido de possibilitar a mudança das relações sociais, buscando ampliar a justiça e a qualidade de vida;
A sustentabilidade requer o uso eficiente e múltiplo dos recursos, um horizonte no tempo e opções abertas. É importante estabelecer os princípios do gerenciamento ambiental que nortearão as políticas e estratégias a serem propostas neste processo que envolve negociações com as diversas partes interessadas - que muitas vezes têm interesses divergentes.
Quase sempre é mais barato prevenir a degradação e a poluição do que mais tarde consertar o estrago. As grandes industrias não estão olhando muito para este lado da poluição ou do desmatamento, um exemplo disso foi o que aconteceu em Mariana Minas Gerais a barragem já estava alarmando a situação que ela estava mas enquanto o dinheiro estava rolando eles não se preocuparam. Por vezes é impossível remover completamente a poluição, e o ar, a água ou o solo assim como aconteceu no Rio doce a quantidade de peixes mortes, e a quantidade de pescadores que ficaram sem trabalhar, pois tinha como fonte se sustento de suas famílias a pesca.
Temos que agir com cautela quando há dúvidas sobre as conseqüências ambientais. Continuar uma atividade cujo impacto ambiental é desconhecido enquanto espera-se a prova científica de sua periculosidade é uma imprudência (conforme descrito acima da tragédia em Mariana). A prova científica final pode informar que é tarde demais para reverter os malefícios. 
Como aconteceu tivemos perdas irreparáveis como a morte de algumas pessoas, se existem dúvidas sobre a procedência de algo temos que primeiro verificar para depois não precisar remediar.

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