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Linha do Tempo Políticas da Saúde (1)

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ALUNO (A): BRUNA TERNES RODRIGUES
POLÍTICAS DA SAÚDE NO BRASIL
LINHA DO TEMPO
1500 ao Primeiro Reinado:
Não tinha modelo de saúde no Brasil, apenas curandeiros, boticários, parteiras e pajés.
Até havia médicos, mas somente para a nobreza. Os pobres eram também tratados nas casas de misericórdia. Esse período ficou marcado por diversas epidemias como Varíola, Malária, Cólera, Febre Amarela, Peste e Tuberculose. Essas doenças começaram a matar, pois também não havia controle de natalidade. A população em 1660 era de 184 mil habitantes sendo 74 mil de brancos e indígenas e 110 mil de negros escravos. Em 1810 a população já ultrapassava 4 milhões de habitantes.
A primeira vacina foi somente em 1804, contra a Varíola.
1889 á 1929:
As Doenças transmissíveis como Febre amarela, Varíola, Sífilis e Tuberculose continuavam assustando. O cenário político e econômico foi marcado pela instalação do capitalismo, as primeiras indústrias, as condições precárias de trabalho e o surgimento de movimentos trabalhistas que resultaram no começo da legislação trabalhista e previdenciária, organização da Caps. (Caixas de aposentadoria e pensões). Em 1923 a CAP dos ferroviários, em 1926 a CAP dos marítimos e portuários. A saúde começou a se preocupar com prevenção e controle das doenças.
1929 á 1969:
Predomínio das doenças e da pobreza, criação dos IAPs (Institutos de aposentadoria e pensões). Categoria dos marítimos (IAPM) Bancários (IAPB) Comerciários (IAPC) Transportes e Cargas (IAPETEL) e Servidores do estado IPASE. Os institutos eram pagos pelo governo estadual e por empregadores e seus empregados com direito á aposentadoria, pensões e assistência médica. As condições de saúde ainda eram críticas, aumento da mortalidade infantil, Tuberculose, Malária e Doença de chagas com epidemias ainda muito fortes, urbanização e industrialização aumentando, mudanças em 1966 dos IAPs para o INPS (Instituto nacional da previdência social)
Década de 70:
O INPS (Instituto nacional da previdência social) em 1972 foi liberado para autônomas e domésticas e em 1973 para os trabalhadores rurais. No início dos anos 80 começou a reorganização do sistema de saúde com a integração dos dois ministérios (secretárias estaduais e municipais de saúde), participação da comunidade, integração de ações curativas e preventivas. Na década de 70 surgiu o Movimento da Reforma Sanitária que tinha como objetivo conquistar a democracia para mudar o sistema de saúde. O conceito saúde – doença bem como o processo de trabalho e a determinação social da doença foram rediscutidos.
Década de 80: 
Em 1982 repasse dos recursos do INAMPS para as secretárias estaduais de saúde, ampliação das ações de assistência (serviços previdenciários) para a população não contribuinte, movimento de reforma sanitária. Em 1985 houve uma queda no índice de mortalidade infantil, aumentou os casos de AIDS e uma forte epidemia de Dengue. Em 1986 houve a 8ª Conferência Nacional de saúde em Brasília. Em 1987 tudo que era do INAMPS passa para a secretária estadual de saúde. Em 1988 a saúde se torna um direito de todos e é implantado o SUS (sistema único de saúde).
Década de 90:
É promulgada a lei orgânica de saúde, é implantado o Sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS), e o Sistema de informações ambulatórias (SIA/SUS). Em 1990 instituiu-se o estatuto da criança e do adolescente. Em 1991 Foi criado o FUNASA (Fundo Nacional de Saúde). Em 1994 é erradicada a Poliomielite, houve a criação de programas da saúde na família com equipes atuando em vários municípios, implantação do projeto saúde na escola, movimento pela sociedade sem manicômios, é instituído o subsistema de atenção a saúde indígena, é criada a ANVISA (Agência nacional de vigilância sanitária) e a criação do medicamento Genérico. 
2000 á 2017:
O sistema de saúde público brasileiro ainda está longe de ser dos mais eficientes do mundo, mas o  Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que oferece saúde de forma gratuita, financiando os serviços por meio do pagamento de impostos. Além do volume, alcançando um contingente de mais de 200 milhões de cidadãos, a diversidade de tratamentos cobertos também chama a atenção de gestores públicos de saúde estrangeiros. Só em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 4 bilhões de atendimentos em ambulatórios, 11,5 milhões de internações e 1,4 bilhões de consultas. Por mais que a saúde pública nacional seja cheia de falhas, sofrendo com a falta de investimentos ao longo de décadas, tendo sucateado a infra-estrutura do modelo e demorando bem mais que o ideal para usufruir das novas tecnologias do setor (como Prontuário Eletrônico do Paciente, agendamentos on-line e sistemas de gestão integrada), é preciso reconhecer que os últimos anos registraram avanços importantes. Como: Programa mais médicos: Até 2015, o Programa Mais Médicos já havia enviado mais de 14 mil profissionais a quase 4 mil municípios, beneficiando 50 milhões de cidadãos que antes não tinham acesso a serviços básicos de saúde como vacinação, tratamento odontológico, acompanhamento psicossocial, dentre outros. O objetivo traçado em 2015 era preencher mais 4.146 vagas, estendendo a cobertura assistencial a aproximadamente 63 milhões de pessoas, distribuídas em 4.058 municípios. Tratamento contra HIV e AIDS: Entre 2009 e 2015, o número de cidadãos em tratamento no Sistema Único de Saúde aumentou 97%, passando de 231 mil para 455 mil, segundo dados do Ministério da Saúde. Só em 2015, 81 mil brasileiros começaram seus tratamentos, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Porém o dado mais expressivo contido nos relatórios divulgados pelo Ministério diz respeito à supressão viral: 91% dos brasileiros portadores do vírus HIV. Descentralização da atenção primária: Os últimos anos marcaram a adoção de uma política de saúde de maior descentralização e aproximação dos serviços de atenção primária à população mais carente, surgiram programas como o Rede Cegonha, criado em 2011, que visa implantar uma rede de cuidados à gestante, comportando o acompanhamento completo no pré-natal, no parto, no nascimento e no desenvolvimento da criança, o Programa Saúde na Escola, fruto da articulação entre os Ministérios da Saúde e da Educação, outras iniciativas interessantes, como o Consultório na Rua. Implantado em 2011, o programa objetiva aumentar o acesso da população de rua aos serviços de saúde, existe também um programa similar, chamado Brasil Sorridente, que em 2013 já contava com mais de 22 mil equipes de saúde bucal atuando em todo o território nacional. 
Nos últimos anos houve problemas sérios com as epidemias de Dengue, Chikungunha e Zika Vírus, mas hoje o sistema de saúde nacional já é mais eficiente ao controle dessas doenças. Estamos progredindo. 
Fontes de Pesquisa do Trabalho.
Site do Ministério da Saúde.
(www.saúde.gov.br)
Site da Fundação Oswaldo Cruz.
(https://portal.fiocruz.br).
Site da Organização Mundial de Saúde.
(https://www.paho.org)

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