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Direito Civil III-Semana 04

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DIREITO CIVIL III - CCJ0014
Título
SEMANA 4
Descrição
Caso Concreto 1
Caio ajuizou uma demanda buscando o ressarcimento de danos materiais e 
morais advindos da perda da propriedade de dois lotes de terra urbanos 
adquiridos da empresa “Da Terra Ltda.", no ano de 2004, decorrentes da 
evicção. Alega Caio que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi 
deles retirado por credor do alienante. O credor do alienante apresentou 
escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de adquirir 
lhe foram entregues em dação em pagamento. Considerando os dados 
fornecidos, esse pedido será julgado procedente ou improcedente? Por quê? 
Fundamente sua resposta.Resposta:A ação é improcedente. O fato narrado não se 
enquadra como evicção, eis que a perda do bem imóvel não se deu por sentença judicial nem 
por ato administrativo. Tal fato não afasta a possibilidade de o evicto ajuizar ação de 
indenização contra o alienante do bem, desde que, obviamente, comprove que diligenciou 
juntos aos registros públicos a fim de saber sobre a vida do imóvel, demonstrando, assim, a 
sua boa-fé. Ademais, cabe referir que a dação em pagamento se encaixa tanto em bem móvel 
como imóvel, assim como a evicção. De outro norte, esta deriva de lei, não sendo necessário 
que conste expressamente do contrato, ao contrário do que acontece quando há sua exclusão, 
diminuição ou reforço. A título de curiosidade, os dois 1ºs casos não podem ser inseridos em 
contratos que não sejam paritários, havendo a nulidade de tal cláusula
Questão objetiva 1
(DPE-SP-2006)Sobre os vícios redibitórios, é correto afirmar:
a) São defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de qualquer tipo de
contrato.
b) Ocorrendo vício redibitório pode o adquirente rejeitar a coisa ou conservar o 
bem e reclamar abatimento no preço sem acarretar a redibição do contrato, 
através da ação estimatória ou quanti minoris. x
c) Se o alienante tinha ciência do vício oculto, deverá restituir o que recebeu, 
sem perdas e danos.
d) Se a coisa vier a perecer em poder do alienatário, em razão do defeito já 
existente ao tempo da tradição, o alienante não terá de restituir o que recebeu.
e) A ação redibitória ou estimatória deve ser proposta dentro do prazo de trinta
dias, em se tratando de bens móveis ou imóveis.
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