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Gastro Cirúrgica - Aula 20 - Nutrição em Doenças do Trato Gastrintestinal DISFAGIA - Dificuldade no transporte do bolo alimentar da faringe ao esôfago e deste ao estômago. - Depende do tamanho do bolo alimentar, do diâmetro luminal, da contração peristáltica, da inibição da deglutição, incluindo contração e relaxamento do EES e EEI. Causas: AVC; TCE; Parkinson; Alzheimer; Miastenia grave; Distrofia muscular; Esclerose lateral aminiotrófica; Paralisia cerebral; CA de cabeça e pescoço; Tumores cerebrais; Distúrbios gastroenterológicos; Medicamentos (antidepressivos, antibióticos e quimioterápicos); SIDA. Quadro Clínico: Desordem na mastigação, dificuldade em iniciar a deglutição, regurgitação nasal, controle da saliva diminuído e/ou engasgos durante as refeições. Objetivo: Prevenir a perda de peso; Atingir e manter o peso ideal; Prevenir aspiração e sufocação; Facilitar uma alimentação e deglutição segura e independente. Consistência: Dieta de acordo com grau de disfagia via oral ou Terapia nutricional enteral. Fracionamento: aumentado - Adequação dos utensílios, Ritmo de oferta, Manobras posturais facilitadoras da deglutição e protetoras das vias aéreas. *Facilitar a ingestão total de energia. O paciente deverá comer menos quantidade por vez, com maior fracionamento, entretanto a quantidade total final não muda. *Cuidar com a alimentos secos (miolo de pão) há risco de aspiração e graõs. *Dependendo do grau de disfagia utiliza-se espessantes nos líquidos para facilitar a deglutição. DRGE Fatores relacionados à DRGE: Hérnia hiatal, obesidade, úlcera péptica (Helicobacter pylori), AINE, gravidez e ACO (aumento da progesterona). Quadro Clínico: Pirose, disfagia, regurgitação, dor retroesternal, sialorreia (secreção abundante de saliva). Fracionamento: Aumentado (evitar distensão, desconforto e aumento da pressão intra-abdominal) Volume: Diminuído (evitar a distensão intra-abdominal e a estimulação do ácido gástrico) Evitar: Purinas (excitantes da mucosa gastrintestinal - miúdos, carne...); Alimentos de difícil digestibilidade, flatulentos e fermentáveis (distensão abdominal, desconforto, aumento da pressão intra-abdominal); Cigarro (nicotina diminui a PEEI e do esfíncter pilórico); Refeições copiosas; Chocolate (diminui a PEEI); Suco de laranja, tomate e carminativos (hortelã ou menta. *Ácidos - diminuem a PEEI); - A última refeição deve ser feita 3 - 4h antes de deitar. - Elevar a cabeceira da cama (para evitar o refluxo, aspiração e outras complicações). - Redução do peso em obesos. - Alimentos que afetam a pressão do EEI: chás, chocolate, pimenta, cafés, alimentos muito gordurosos... Cirurgia: - Evitar a perda de peso excessiva. *Cuidar com pessoas muito magras! Precisam de suplementos. - Dieta de evolução (líquida cremosa pastosa branda normal). - Volume bem reduzido aumentando conforme aceitação. - Fracionamento 1/1h 2/2h 3/3h. - Usar suplementação alimentar em cápsula. - Cuidar dos alimentos com risco de engasgo Carne, maçã, coco, castanhas... GASTRITE Fatores que podem provocar danos à barreira da mucosa gástrica: - Alimentos muitos quentes: Aumentam a secreção ácida e diminuem o tempo de esvaziamento gástrico. - Bebidas alcoólicas: Aumentam a secreção ácida. - Refrigerantes à base de cola: Diminuem a PEEI e facilitam o RGE. - Nicotina: Diminui a PEEI, facilita o RGE, promove alterações do conteúdo gástrico. - Condimentos picantes: Aumentam a secreção e causam irritação da mucosa. - Pimenta vermelha e páprica (capsaicina): Irritantes da mucosa, aumentam a secreção ácida. - Pimenta-preta: Irritante da mucosa, aumenta a secreção ácida e dispepsia. - Pimenta chilli e mostarda: Produz eritema e lesão gástrica. - Purinas: Excitantes da mucosa gastrintestinal e aumentam a secreção ácida. - *Carboidratos concentrados e Alimentos ricos em gorduras: Retardam esvaziamento gástrico. -*Alimentos ricos em beta caroteno e alimentos verdes ajudam na inflamação, logo são muito utilizados. ÚLCERA PÉPTICA Fatores relacionados à úlcera péptica - Tabagismo: Aumento da secreção ácida, bem como do refluxo duodenogástrico; - Bebidas alcoólicas: Aumento da secreção ácida; - Cafeína: Aumento da secreção ácida; - Antiinflamatórios não esteroides: Inibição da produção de prostaglandinas, diminuição da produção de muco e de bicarbonato (efeito protetor); - Helicobacter pylori; - Fatores psicológicos e Estresse; Fracionamento - ↑ (fase aguda) e Normal (fase de recuperação). Volume - ↓ (fase aguda – < desconforto abdominal) Normal (fase de recuperação). Consistência - Líquida completa a pastosa (fase aguda) Branda a normal (fase de recuperação). * ISENTA de alimentos: Ricos em enxofre (feijão, lentilha...); Difícil digestibilidade; Flatulentos; Fermentáveis; Infusos concentrado; Carminativos; Bebidas alcoólicas e derivados de cola; Cigarro...*Excitantes da mucosa gastrintestinal. * Na fase pós-ulcerosa, a dieta deve ser ajustada às necessidades do paciente. O paciente deve ser orientado para diminuir os fatores agressivos. *Alimentos que são anti-inflamatórios e possuem vit A: Mamão, moranga, manga. DIARREIA - Manifestação clínica relativamente comum, decorrente da alteração na absorção, secreção ou motilidade intestinal - As causas de diarreia crônica são múltiplas e incluem: Inflamação da mucosa; Formação de gradiente osmótico; Secreção de íons; Causas iatrogênicas; Má-absorção de nutrientes; Alteração da motilidade. *Depende do grau da diarreia, é necessário avaliar a estabilidade do paciente. Há doenças em que o paciente terá uma diarreia intensa com perda de peso por alguns dias. Ex: retocolite ulcerativa *Existem doenças que não se consegue parar a diarreia, apenas consegue-se diminuí-la. Ex: SIDA - Fibra solúvel como a pectina (maçã) pode ajudar a controlar a diarreia. - Iniciar com amidos facilmente absorvidos (arroz, batata, cereais simples) e seguir com alimentos proteicos. - Lactose, frutose e grande quantidade de sacarose podem agravar a diarreia. *Podem causar diarreia hiperosmótica. - Avaliar a restrição de gordura. *Suplementação de vitaminas lipossolúveis: ADEK - Se a diarreia for persistente e decorrente de doença infecciosa, imunodeficiência ou inflamatória, pode ser necessário suplementação de vitaminas, minerais, proteínas e lipídios (por via enteral ou parenteral). COLITE ULCERATIVA - Doença intestinal de causa desconhecida, com prováveis componentes psicossomáticos, ambientais, dietéticos e bacterianos Sintomas: diarreia com muco e sangue e as vezes pus, dor abdominal, desnutrição por anorexia e restrição pela dor, febre e hipoalbuminemia, anemia (deficiência de Fe, ácido fólico e vit B12), diarreia com perdas hidroeletrolíticas, anorexia por perda de Zn. - Reduzir o processo inflamatório. *Alimentos que auxiliem e probióticos. - Recuperação e manutenção do estado nutricional. - Integridade das funções imunológicas. - Recuperação tecidual e cicatrização. - Vitaminas e Minerais: suplementação de Ca, folato, vit. C, Fe, Mg, Zn, vitaminas antioxidantes. - Fibras: reduzir o conteúdo de fibras insolúveis e suplementar com fibras solúveis. - Líquidos: aumentados. *Bem aumentados para reidratação e devido ao aumento de fibras. *Não utilizar sucos ricos em sacarose, nem com laranja e mamão que são laxativos. Fracionamento aumentado e Volume diminuído DOENÇA DE CROHN - Doença inflamatória crônica mais comum no íleo terminal, porém, podendo atingir qualquer parte do trato gastrintestinal. Sintomas Iniciais: Dores abdominais episódicas e pós-prandial periumbilical, febre baixa e discreta com diarreia. Sintomas Posteriores: Dores abdominais no quadrante inferior direito, ↓ peso por diarreia, que se alterna com constipação intestinal (depende da fase da doença). Gases, anorexia, fadiga, anemia por deficiência de ácido fólico, menor absorção de vitaminas lipossolúveis. Vitaminas e Minerais: suplementação de Ca, folato, vit. C, Fe, vit. B12, vit. lipossolúveis, Mg, Zn;Recomenda-se administração diária de multivitaminas. Fracionamento: aumentado. Líquidos: aumentado. *Tanto na diarreia quanto na constipação Fase Aguda: Modificar pela cocção; Reduzir o conteúdo de fibras, principalmente quando houver indício de estreitamento da luz intestinal e diarreia. Fase de Remissão: Evoluir para o conteúdo normal de fibras; AGCC Diferença entre COLITE ULCERATIVA e DOENÇA DE CROHN *Não precisa decorar Doença de Crohn Colite Ulcerativa Acomete desde a boca até o ânus. Geralmente descontínua, podendo afetar segmentos intestinais nitidamente delineados, com áreas intermediarias intactas. Área afetada Acomete o reto e estende-se proximalmente de uma maneira retrógrada até acometer todo o cólon. Trata-se de uma doença de continuidade. A diarreia é de uma intensidade moderada, com cinco a seis evacuações pastosas ou liquefeitas, geralmente tem sangue visível nas fezes. Evacuações Em remissão os hábitos intestinais são normais, porém pode haver síndrome do intestino irritável com cólicas ocasionais e eliminação de muco com sangue. Quanto maior a extensão do cólon envolvida, maior as chances de ter diarreia. Evitar fibras nos pacientes com estreitamento intestinal ou diarreia, acrescentando fibras para a constipação. Fibras Os pacientes com constipação melhoram com o aumento do teor de fibras. Aqueles com cólicas ou diarreia melhoram com uma dieta pobre em fibras insolúveis. Deve-se prescrever suplementos vitamínicos como B12 e vit. C para melhorar a absorção de Fe e também as lipossolúveis, especialmente vitamina K. Vitaminas A reposição de Fe é necessária para os pacientes com perda contínua de sangue, e os suplementos de ácido fólico e B12 devem ser fornecidos ao paciente que toma sulfassalazina. Os suplementos de Ca e vitamina D podem ser necessários na esteatorreia. *Esteatorreia leva a maior alteração vitamínica. SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL - Na síndrome do intestino irritável, as contrações podem ser mais fortes e podem durar mais tempo do que o normal, surgindo alguns sintomas característicos Gases,flatulênciaediarreia. - Pode acontecer o oposto também, com contrações intestinais mais fracas que o normal, o que retarda a passagem de alimentos e leva a fezes mais endurecidas. - A combinação de fatores pode estar envolvida na SII como alimentação, estresse, hormônios (mulheres)... Sinais e sintomas: Podem variar muito nas pessoa e algumas vezes são semelhantes aos sintomas de outras doenças; Dor abdominal ou cólicas; Sensação de inchaço; Gases; Diarreia ou constipação -às vezes alternando crises entre os dois problemas; Muco nas fezes. Tratamento: Atualmente o melhor benefício é a dieta FODMAPS FODMAPs - Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides e Polyols ***SABER!!!! O que é, alimentos, indicação.... - Os alimentos fermentáveis referidos são os carboidratos não digeridos pelo trato digestivo humano. - Os oligossacarídeos são os Fruto-oligossacarídeos (FOS) e os Galacto-oligossacarídeos (GOS). - Os dissacarídeos se inclui a lactose. - Os monossacarídeos a frutose. - Os polióis é representado principalmente pelo sorbitol e manitol. - São alimentos de alta osmolaridade ou que possuem substratos rapidamente fermentados por MO intestinais. - A alta osmolaridade desencadear diarreia. - Os substratos rapidamente fermentados pelas bactérias podem desencadear sintomas como distensão abdominal, flatulência e cólica abdominal. A prescrição da dieta baixo teor de FODMAPs - Retirar alimentos ricos em FODMAPs por 6 a 8 semanas (é possível observar melhora dos sintomas já na primeira semana, mas a dieta deve ser continuada). - Se não houver melhora dos sintomas em 8 semanas, descontinuar a dieta. - A dieta deve ser acompanhada por nutricionista para evitar deficiências. - Após a dieta de exclusão, reintroduzir alimentos ricos em FODMAPs para avaliar tolerância individualizada. A reintrodução pode ser por alimentos ou por grupos de alimentos. Importante - Muitos alimentos podem não estar na lista A restrição de FODMAPs melhora os sintomas em 75% dos pacientes. Para os demais pacientes é importante avaliar consumo de fibras insolúveis, considerar outros alimentos “gatilho”, como a cafeína e gordura, e considerar regularidade e tamanho das refeições. - A restrição de alimentos ricos em FODMAPs pode ocasionar consumo insuficiente de fibras, carboidratos e cálcio, além de excluir alimentos saudáveis e mudar os hábitos do paciente. - Fundamental destacar que após as semanas de exclusão os alimentos devem ser reintroduzidos, em porções pequenas e de maneira isolada, para identificar os alimentos “gatilho” dos sintomas. - A dieta de exclusão é temporária e não deve passar de 8 semanas. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL - Estase do intestino grosso, com redução da frequência das evacuações, com fezes duras e de pequeno volume Etiologia: Erros dietéticos; Uso abusivo de laxantes; Uso de medicação obstipante, antiácidos, analgésicos, suplementos de ferro; Depressão; Falta de reposta à vontade de evacuar; Diminuição do poder expulsivo - Habitualmente, define-se a constipação funcional como um transtorno caracterizado por uma dificuldade persistente para evacuar ou uma sensação de evacuação incompleta e/ou movimentos intestinais infrequentes (a cada 3–4 dias ou com menor frequência), em ausência de sintomas de alarme ou causas secundárias. Tipos de constipação A constipação ocorrer quando a massa fecal permanece no cólon por mais de 24-72 horas normais após a ingestão de uma refeição ou quando o paciente apresentar esforço para evacuar. - Constipação Atônica (intestino preguiçoso): ocorre quando a musculatura dos intestino não funciona mais adequadamente, em alguns casos pelo uso excessivo de laxantes ou por maus hábitos intestinais. *O uso excessivo de laxante leva ao aumento de câncer, e por substâncias que ficam muito tempo no intestino retidas e o agridem. - Constipação Espática: envolve maior estreitamento no cólon, com fezes em forma de fita, causado por inatividade, imobilidade ou obstrução Escala Fecal de Bristol Conduta na Constipação Intestinal**Pode melhorar apenas com as mudanças dietéticas. 1. Identificar a causa 2. Aumentar o consumo de fibras (>30 g/dia): - Aumento do volume fecal; *Tem que aumentar água tambem!! - Estímulo mecânico no peristaltismo intestinal; - Aumento da frequência das evacuações; Fibras dietéticas ***FIBRAS DIETÉTICAS Conteúdo de Fibras: - Baixo teor: 0 - 12 g - Médio teor: 13 - 30 g - Alto teor: > 30 g Dicas: Substituir os cereais refinados pelos integrais (pão integral, arroz integral...); Aumentar o consumo de farelo de trigo; Aumentar o consumo de frutas, verduras, legumes, principalmente cru. Cuidar com o excesso: Formação de complexos insolúveis diminuindo a absorção de minerais; Formação de meteorismo. 3. Horários regulares das refeições: fracionamento e volume. 4. Aumentar o consumo de líquidos: Adultos: 1 mL/Kcal; Crianças: 1,5 mL/Kcal; Compensar as perdas sensíveis quando excessivas (clima quente, exercícios extremos...). 5. Prática de atividade física. 6. Desenvolvimento de regularidade no ato de defecar. 7. Aumentar o consumo de óleo vegetal, se não contra indicado (sobrepeso). 8. Aumentar o consumo de potássio. *Mamão DOENÇA DIVERTICULAR - Divertículos são herniações da parede do TGI, podendo ser encontrados em todo o tubo digestivo, sendo mais comum no cólon. - Associado com dietas pobre em fibras. Etiologia: Aumento da pressão intra-abdominal; Constipação; Hipotonicidade da musculatura intestinal. Objetivo: Aumentar o volume fecal com consequente diminuição da pressão intraluminal - Idem constipação intestinal. - Maior fornecimento de fibras insolúveis (hortaliças, grãos, farelos, cereais integrais...). - Se houver obesidade perder peso. - Cirurgias do Intestino grosso. - Recuperar o estado nutricional e oconforto pessoal. - Regularizar a quantidade e consistência das fezes. - Reduzir a formação de gases e odor. **A evolução no pós-cirúrgico depende muito da parte do intestino grosso que foi retirada, da doença de base, sendo o tratamento individualizado. CIRURGIAS DO INTESTINO GROSSO 1º) Pós-cirúrgico imediato: Dieta baixa em resíduos. Evitar: - Leite e queijos gordurosos - Leguminosas (substituir pelo caldo) - Vegetais folhosos crus - Cereais integrais - Doces muito concentrados - Temperos (maionese, pimenta, molho inglês, mostarda) - Frituras 2º) Após o período imediato: Adequar a dieta conforme as tolerâncias do paciente - Excesso de Gases: Evitar alimentos hiperfermentativos; Comer devagar com a boca fechada e mastigar bem os alimentos (Engole muito ar durante as refeições); Não falar muito durante as refeições; Não ficar em jejum por longos períodos; Não fumar e não mascar chicletes. - Excesso de Odor: Peixe e frutos do mar; Carnes defumadas e em conserva; Ovo, cebola, alho, repolho; Condimentos. *Principalmente em bolsas de colostomia. - Preferir: Maçã, pêra, pêssego, coalhada, iogurte, chá e salsão; Aumentar o consumo de água, sal e potássio; Suplementar com vit B12 e vit C, se necessário; Mastigar bem os alimentos fibrosos. SÍNDROME DO INTESTINO CURTO - SIC Aparecimento de sintomas clínicos decorrentes de extensa ressecção intestinal, incluem: diarreia, esteatorreia, distúrbios hidroeletrolíticos e desnutrição associada a má absorção 1°) Fase da Reposição Hidroeletrolítica (NPT basicamente): Inicia-se NPT após equilíbrio hemodinâmico; Usa-se por via enteral ou parenteral glutamina e TCC; Dieta enteral (assim que superar a fase aguda). 2°) Fase de Realimentação Oral (em média 20 dias após intervenção): - Inicialmente líquidos como água, chá e sucos adoçados com adoçante artificial; - Em seguida (1° - 7° mês), introdução de alimentos sólidos: batata, arroz, fubá, macarrão, legumes, frutas, carne, feijão e leite desnatado; - Oferecidos em pequenas porções, 7 a 8 vezes/dia, em intervalos constantes de 1,5 a 2 horas; - As refeições podem ser enriquecidas com módulo de proteína (soro do leite); - 7º mês: adequação da dieta de acordo com hábitos do paciente; - Por último o paciente insere novos alimentos, um de cada vez; 3°) Fase da recuperação e manutenção do estado nutricional: Ingestão oral adequada às necessidades nutricionais do paciente - Vitaminas e Minerais: suplementação com multivitaminas (Ca, Fe, K, vit. B12, vit. A, vit. D, vit. K); esteatorreia: vitaminas lipossolúveis. - Fibras: Início: diminuída; *3ª fase: aumentar o consumo de pectina (polpa de frutas). Fracionamento: aumentado. Volume: diminuído. Reidratação Oral: 1 a 2 L/dia. **Evitar café, alimentos laxativos (sorbitol, manitol); Ingerir alimentos sólidos separados dos líquidos. As causas diferem entre crianças e adultos: *Não falou - Duodeno: má-absorção pela perda da superfície absortiva, redução de enzimas digestivas e proteínas transportadoras; ↓gordura má absorção de Fe, Ca, Mg, ác. Fólico, P e Zn. - Jejuno: fluxo rápido e livre de H2O e eletrólitos do espaço vascular -> intralumial; vilosidades longas e absorção aumentada, pode ocorrer deficiência de lactase; grande concentração de enzimas digestivas e proteínas transportadoras. CHO, PTN, VIT hidro - Íleo: maior quantidade de tecido linfóide; absorção lenta lúmen -> vascular; absorção de B12 e sais biliares; ressecção: interfere na motilidade intestinal. ADAPTAÇÃO FUNCIONAL: passa a absorver macro e micronutrientes; não faz feedback com gastrina = ESOFAGITE - Válvula íleo-cecal: ressecção reduz o trânsito intestinal e facilita a ascensão de bactérias colônicas *SABER principalmente: Constipação, dietas de FOODMAPS, diarreia. *Cirurgia: recuperação de cicatrização;tipo de nutrientes para complementar. *
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