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Scarlath Vieira Gonçalves Vinicius Mendes Rocha Relatório de aula prática – Coleta e preparo da amostra biológica: Urina. São Paulo 2018 Scarlath Vieira Gonçalves - RA: 21049133 Vinicius Mendes Rocha – RA: 21039666 Relatório de aula prática – Coleta e preparo da amostra biológica: Urina. Relatório de aula prática, do Curso de Biomedicina da Universidade Anhembi Morumbi – Vila Olímpia da disciplina de Práticas em Biomedicina II do 2º semestre noturno, ministrada pela Profa. Luisa Urbano, como parte da Avaliação N2. São Paulo 2018 INTRODUÇÃO Foi realizada na aula prática, cujo assunto foi Urinálise. Na presente aula, foi utilizado urina aleatória que foi coletada em recipiente plástico apropriado. OBJETIVO Conhecer e aplicar as técnicas utilizadas para a coleta de urina e realizar a técnica de EAS. METODOLOGIA Através do exame de Urina tipo 1 com as tiras reagentes é possível determinar substâncias específicas, conforme fornecida pelo fabricante. 3.1 – MATERIAIS Tubos médios; Estantes para tubos; Pipetas pasteur; Tubos cônicos de 15 mL (falcon); Funis; Proveta graduada; Centrifuga; Tiras reagentes de ruina; Lâminas; Lamínulas; Amostra de urina jato médio; Amostra de urina 24 horas. 3.2 – PROCEDIMENTO URINA TIPO 1 1-) Homogeneizar a urina no frasco coletor (movimentos circulares); 2-) Colocar cerca de 10 ml da urina homogeneizada em um tubo falcon; 3-) Observar e anotar os resultados; 4-) Mergulhar a tira reagente, completamente, no tubo falcon contendo a urina homogeneizada; 5-) Remover o excesso de urina, encostando a borda da tira no tubo falcon, e em seguida em um papel toalha; 6-) Observar o tempo necessário para que haja as reações; 7-) Comparar a cor de cada um dos quadrados, referentes aos diversos parâmetros, com a tabela de cores do recipiente das tiras; 8-) Anotar os resultados; 9-) Centrifugar por 10min a 3.000rpm e desprezar o sobrenadante; 10-) Com o auxílio da pipeta, coletar o sedimento preparar a lâmina e observar no microscópio com objetiva de 10x e de 40x. 3.3 – PROCEDIMENTO URINA DE 24 HORAS 1-) Homogeneizar a urina no frasco coletor (movimentos circulares); 2-) Medir o volume de urina com a proveta; 3-) Anotar o resultado, que foi de 920ml; RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 – ANÁLISES FÍSICAS DA URINA 4.1.1 ODOR A urina apresenta odor característico ou “sui generis”. No entanto, após algum tempo, a urina em decomposição apresentará odor pútrido, devido à fermentação bacteriana (MOURA et al 2006). De acordo com MOURA et al. (2006) a dieta e a medicação também podem provocar variações no odor. 4.1.2 COR Sua cor foi de amarelo claro ou como classificado por MOURA et al. (2006) amarelo citrino. 4.1.3 ASPECTO Com relação ao seu aspecto, apresentou uma certa turbidez, classificada então como ligeiramente turva. 4.2 – EXAME QUÍMICO DA URINA Tabela 1 – Descrição dos dados obtidos a partir do exame de EAS com a fita reagente Resultado Valor de referência Densidade 1025 1.005 a 1.035; pH 6,0 5-7 Glicose Negativo Ausente Proteínas Negativo Menos que 10 mg/dL ou 0,05 g/L Sangue Negativo Menos que 10.000 células por mL Bilirrubina Negativo Negativo Urobilinogênio Negativo Normal Nitrito Negativo Negativo Leucócitos Negativo Menos 10.000 células por mL A leitura das reações foi feita em 60 segundos e entre 60 e 120 segundos para Leucócitos. O pH na fita reagente tem a cor salmão, no resultado apresentou a cor salmão claro, estimando a quantitativa de pH 6,0 considerado normal. A densidade na fita é indicada pela cor verde escuro, no resultado apresentou uma coloração verde oliva, estimando quantitativamente uma densidade de 1,025 considerada normal. A proteína é indicada pela cor amarela, no resultado permaneceu a mesma cor indicando normalidade para proteína. A glicose é representada pela cor verde piscina, no resultado a cor permaneceu inalterada, indicando glicose normal. A cetona é indicada pela cor rosa, que também permaneceu inalterada. O sangue é representado pela cor amarela permanecendo inalterada no resultado. A bilirrubina, o urobilinogênio, o nitrito e o leucócito também permaneceram inalterados, indicando resultado normal para a amostra analisada. CONCLUSÃO As atividades praticadas durante a aula em urinálise permitiram uma melhor compreensão dos fundamentos teóricos na medida em que estabeleceram as relações lógicas da observação. O exame da urina é, sem dúvida, um dos meios mais precisos de avaliação da função renal outras patologias e disfunções metabólicas, como também indolor, resultado rápido e um custo baixo. E para isso, a utilização de técnicas sensíveis específicas é o fator preponderante para o bom desenvolvimento da análise.
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