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Fraturas do Umero proximal e cotovelo

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Nome: Andrielly Pereira Lopes 
Professor: Reginaldo Lordelo Filho 
Curso/Turno: Fisioterapia / Noturno 
Matéria: Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia 
 
FRATURA DE GALLEAZZI 
A lesão de Galeazzi, definida como fratura diafisária do terço distal do rádio associada a luxação da articulação radioulnal distal. A luxação ou subluxação aguda da articulação radioulnal distal ocorre numa variedade de situações clínicas, podendo acontecer isoladamente ou em associação com fraturas da cabeça do rádio, fratura da extremidade distal do rádio, fraturas de ambos os ossos do antebraço ou até mesmo com a luxação de cotovelo. Estas lesões correspondem a 7% de todas as fraturas de antebraço em adulto. O mecanismo de produção da lesão geralmente é a queda com a mão espalmada e o antebraço em pronação. Com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo durante a queda causa hiperpronação e as forças resultantes cruzam a articulação radiocarpal, que se encontra fixa, produzindo fratura da diáfise do rádio. O rádio fraturado, então, encurta causando uma lesão do complexo triangular fibrocartilaginoso ou uma fratura do processo estiloide da ulna. Complicações: Consolidação viciosa, Pseudoartrose e Complicações vasculares e nervosas (nervo mediano).
FRATURA-LUXAÇÃO DE MONTEGGIA 
É a combinação de uma fratura do terço superior da Ulna com luxação da cabeça do Rádio. Ocorre deslocamento da cabeça do rádio da articulação radioulnar superior como da articulação do cotovelo (em alguns casos pode ocorrer lesão do ligamento anular). A sua classificação radiológica em 4 tipos reflete, sobretudo, o comportamento biomecânico e fisiopatológico da extremidade proximal do rádio.
No tipo I, a luxação do rádio é anterior, no tipo II posterior, no tipo III lateral e no tipo IV ocorre uma fratura simultânea dos dois ossos do antebraço com luxação proximal do rádio. 
A osteossíntese com redução da cabeça do rádio é essencial para a qualidade do movimento de flexão, extensão e pronosupinação. Complicações: Cupulectomia e complicação nervosa e/ou vascular. 
FRATURA DE COLLES 
É a fratura da extremidade distal do rádio que apresenta a deformidade clínica típica de desvio, angulação dorsal, cominuição dorsal e encurtamento radial As fraturas do terço distal do rádio constituem de dez a 12% das fraturas do esqueleto e são, muitas vezes, chamadas genericamente de fratura de Colles. Não se levando em conta os vários tipos de fraturas distintas do rádio distal que necessitam considerações terapêuticas diversas e prognósticos diferentes. As fraturas do terço distal do rádio foram consideradas como luxações radiocárpicas.
FRATURA DE BARTON 
Em 1838, Johan Barton descreveu outro tipo de fratura do terço distal do rádio. em que ocorria o comprometimento marginal dorsal do rádio com luxação do carpo, e aventou a possibilidade de se verificar fratura semelhante na face palmar do rádio, que também foi descrita por Leternnier no mesmo ano.
FRATURA DE SMITH 
Smith, em 1974, descreveram a fratura do extremo distal do rádio em flexão e compressão, fratura inversa à descrita por Colles. Vários outros autores descreveram diversos tipos de fraturas do terço distal do rádio, como as fraturas marginais laterais.
Não existe evidência definitiva sobre o melhor método e a posição ideal de imobilização.
Complicações:
• Consolidação viciosa - pode haver perda dos fragmentos reduzidos na primeira semana, levando o punho a sofrer deformidade clínica; 
• Compressão do nervo mediano – imobilização em hiperflexão de punho, um calo ósseo exuberante ou até mesmo por um edema excessivo; 
• O paciente pode desenvolver síndrome do túnel do carpo; 
• Ruptura do tendão extensor longo do polegar; 
• Pseudoartrose – não consolidação da fratura ou muito tempo com gesso; 
• Atrofia de Sudeck – causada por prolongada incapacidade pós-traumática; 
• Rigidez dos dedos e/ou ombro.

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