A Evolução do Marketing

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A Evolução do Marketing
  Julho 28, 2016 por Miguel Cordeiro
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O marketing é hoje um dos assuntos mais “quentes” e mais pesquisados na internet a nível profissional. Todos os empreendedores que querem vender os seus produtos ou serviços necessitam de aprofundar os seus conhecimentos quer seja no âmbito do marketing pessoal, ou no do marketing empresarial. 
A forma como o marketing é praticado tem evoluído bastante ao longo do tempo. Com o avanço da tecnologia, da globalização, do consumismo e da criação de novos tipos de produtos, além de muitas outras coisas, foi sendo necessário encontrar também novas formas e meios de comunicação para gerar vendas.
É hoje geralmente aceite que o Marketing já passou por três fases muito distintas. Chamamos a estas fases: Marketing 1.0, Marketing 2.0 e Marketing 3.0. 
Na sua fase inicial, o Marketing 1.0 tinha como foco exclusivo o produto. Era conhecido como o marketing de massa, em que as empresas simplesmente “difundiam” o seu produto e não faziam nenhum esforço para atender ou se adaptar aos desejos do cliente. Este tipo de marketing, que já vem desde os primórdios da revolução industrial, ainda é hoje muito usado. Se pensarmos na televisão, no “spam” de emails ou no simples folheto que nos colocam na nossa caixa de correio, podemos ver que estes são exemplos que encaixam perfeitamente nesta estratégia. O foco do Marketing 1.0 está no produto e nos compradores em massa. É essencialmente um marketing de transações de um-para-muitos: um produto – muitos consumidores.
Na fase seguinte – a do Marketing 2.0 – o foco deixou de estar no produto e passou a estar no consumidor, de modo a dar resposta às suas necessidades e desejos. Estávamos no final dos anos 80, do século XX, quando era normal ouvir a famosa frase “o cliente tem sempre razão”. A estratégia de então centrava-se em apresentar várias linhas de produtos com diferentes variações, de modo a torná-lo mais adaptável às necessidades do cliente. Na década seguinte, conceitos como o CRM, o Marketing local, e o e-Business ganharam grande popularidade. O Marketing 2.0 era orientado para as necessidades do consumidor. Apostava na diferenciação dos produtos e no relacionamento um-para-um. Era um marketing guiado pela era das tecnologias de informação.
Na fase atual, que se iniciou na primeira década deste século, o marketing entra na sua versão 3.0, sendo que o foco volta-se, desta vez, para os valores. As empresas passam a não vender apenas produtos, mas sim as sensações que os mesmos podem proporcionar àqueles que o compram. O Marketing passou a estar sincronizado com a “Visão, a Missão e os Valores” da empresa e estas passaram a ter perante o seu público preocupações ambientais e humanas. É a fase em que, por exemplo, gigantes da Internet como a Google, Apple, Amazon e outros passaram a evangelizar os clientes através de um marketing baseado no mote “We do *THIS* and *THAT* to make the world a better place” (ou seja “Nós fazemos ISTO e AQUILO, para tornar o mundo melhor”).
O Marketing 3.0 é caracterizado pela criação de comunidades de seguidores que crescem e se unem em torno de valores comuns. É um marketing em que a interação com os consumidores é feita numa base de colaboração de muitos-para-muitos. Parte do esforço da equipa de marketing é canalizado para a gestão destas comunidades, criando afinidade e identidade com a marca, o que facilita e agiliza o seu processo de decisão. Este trabalho é feito com a ajuda do marketing de conteúdos, onde artigos, imagens e vídeos – geralmente mais informativos do que comerciais – alimentam as redes sociais para captar seguidores e fidelizar os já presentes. 
Resumindo: o Marketing 3.0 promove os valores subjacentes ao produto e é apoiado fortemente pela criação de comunidades de consumidores que os partilham. Este marketing recorre a tecnologias e plataformas do chamado marketing de permissão, marketing de conteúdos, landing pages e claro, nas indispensáveis redes sociais. 
O Marketing 3.0 é também o da Era onde o Mobile cada vez é mais importante. O lema “Anywhere Anytime” já não é um conceito novo, mas sim uma realidade, por isso o Mobile é também um canal incontornável que nenhum marketeer pode ignorar.