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Caso Deuseli - Documentário a margem do corpo

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Caso Deuseli – A Margem do corpo 
O Processo do Júri é um processo diferenciado, um processo bifásico, muitas vezes na resposta de acusação são se deduz toda a matéria de defesa, apenas alguma preliminares, documentos, coisas que podem ser atacadas de imediato. Como prescrição a parte legitima. Como se aprofunda na discussão da coisa nas alegações finais ou as vezes por estratégia de defesa, a parte nem nas alegações ela aprofunda o Mérito da discussão, ela deixa ir para secção do Júri.	Comment by Jéssica Pascoal: O processo do Júri é dividido em 2 fases. A primeira para verificar se é caso de ir para o Júri Popular, se for a Júri Popular, ai sim vai repetir todo o procedimento, ouvir as testemunhas etc. Para os Jurados julgarem se condena, absolve ou desclassifica o crime.
Pela denúncia apresentada pela acusação, propuseram homicídio pela morte da criança, homicídio e o crime do Art. 347. – (Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. Favorecimento pessoal) – Fraude Processual (delimita a acusação, não podendo a acusação alegar outros tipos de crimes nesse mesmo Júri).	Comment by Jéssica Pascoal: Caso a acusação cite outros crimes durante o debate deve-se levantar a ordem e pedir a nulidade a inovação, a causa foi proposta apenas por homicídio e Fraude processual, faz anotar a nulidade do processo e dessa inovação, tendo em vista que fere o princípio da ampla defesa, do contraditório, da delimitação da causa. Se a acusação atacar outros crimes, devemos pedir pela Ordem consignar o fato, pois não podem acrescentar nenhum outro crime.
Analisar se existe Preliminares 
(São matérias de ordem pública que impedem o mérito de conhecimento da causa, e que as vezes tem condão de anular o processo, extinguir o processo sem o aprofundamento das demais Teses de Mérito.
Preliminares 
- Quando ocorreu o fato (1998)
- A idade da acusada (19 anos)
- Suposto homicídio (Nego Villa Acusado de estupro)
Preliminar de Prescrição da Pretensão Punitiva – tendo em vista que a data do fato e a data de oferecimento da Denúncia que se interrompe (a prescrição) através recebimento da Denúncia, já se passaram mais de 20 (vinte) anos , e esse é o prazo máximo de prescrição no Ordenamento Jurídico brasileiro. 	Comment by Jéssica Pascoal: Com base naquilo que parece que ocorreu, uma Nulidade da prova produzida através da confissão extraída pela tortura ou ameaça, ou seja é uma prova ilícita. E sendo prova ilícita, ela não pode ingressar no processo, é repudiada pela Constituição como pelo Código de Processo Penal 	Comment by Jéssica Pascoal: Sendo menor de 21 anos a data do fato, a Lei permite que se trata de pessoas com menos de 21 anos, a prescrição máxima do caso é reduzido pela metade, no caso seriam 10 anos. Se esse debate fosse realmente um Caso Penal já estaria prescrito, a Pretensão Punitiva já não teria como puni-la por esse fato.
 1° Preliminar de Prescrição
O fato encontra-se prescrito, já que o crime ocorreu em 26/1/1997 e a denúncia foi oferecida em 07/04/2018. Portanto há mais de 20 (vinte) anos, o que já permitiria o Prescrição de Pretensão Punitiva, ademais a acusada era menor de 21(vinte e um) anos, o tempo dos fatos eis que tinha 19 (dezenove) anos, cuja Prescrição ocorre pela metade nos termos do Art. 115. – (São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos. Causas impeditivas da prescrição), portanto é de acolher que a prescrição da Pretensão Punitiva nos termos do 
Art. 107. – (Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência ou perempção), cumulado com artigo Art. 15. – (O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. Arrependimento posterior) ambos do Código Penal, para reconhecer e declarar a Prescrição da Pretensão Punitiva.
2º Preliminar de Nulidade pela Ilicitude de Provas 
Subsidiariamente é possível acolher a Nulidade da Confissão extraída por meio de tortura ou ameaça, sendo portanto prova obtida através de meio ilícito, não podendo servir de prova no processo conforme proíbe o Art. 5º  Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 	Comment by Jéssica Pascoal: Devido alguns viés usados para conseguir uma confissão do suposto crime cometido pela minha cliente, alego que a acusação não pode usar como meios para determinar que a Deuseli é culpa, pelo crime de ter mato sua filha, pois a confissão foi conseguida de modos irregulares na lei. De acordo com alegação de testemunhas, A delegada disse que pegou uns fios que do ventilador, que se encontrava na residência da Deuseli e deferiu a seguinte ameaça “ vou dar um choque em você, que ai você conta “, assim usando de pressão psicologia para conseguir uma confissão da Deuseli, ou seja usando de meios coercitivos para conseguir tais afirmações, então de acordo com LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997
LXVI (56) - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; Constituição Federal, bem com Art. 157 ‘’Caput” e seu parágrafo 1º do Processo Penal, devendo ser excluído dos atos essas provas obtidas ilicitamente, como todas as provas dela recorrentes, assim como não pode haver condenação baseada exclusivamente em confissão, o mesmo ocorre quando essa confissão ingressar no processo ilicitamente. Como não há outras provas nos altos obtidos por outras fontes, independente da prova ilícita, ao se acolher a Nulidade da prova, deve -se absolver a acusada por falta de provas da autoria, o que exigirá sua absolvição, portanto é de se acolher essa preliminar de nulidade pela prova ilícita a fim de excluía do processo e por consequência dessa nulidade absolver a acusada por inexistência de prova de autoria, já que não há outra prova nos altos a comprovar o fato ocorrido.
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)	Comment by Jéssica Pascoal: Entregar a petição avulsa de insanidade e protocolar as duas juntas. Vale a pena alegar todos os itens citados e de acordo com a decisão alegar o pedido de redução de pena Art. 26 Parágrafo Único. Alegando a semi-imputabilidade da acusada como consta alegado em laudo parcial que será feito em atos apartados conforme petição que será apresentada.
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)	Comment by Jéssica Pascoal: Se for perceptível a insanidade o próprio juiz já se encarrega de encaminhar para o tratamento, mas se não for perceptível tem que ser analisado.Artigo 98 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 98 - Na hipótese do parágrafo único do Art. 26 deste Código e necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do artigo anterior e respectivos §§ 1º a 4º. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Direitos do internado.
Mérito: Absolvição pela falta de culpabilidade.
A culpabilidade tem 3 requisitos: inexigibilidade de conduta diversa, e no caso da Deuseli pode-se deduzir que ela não poderia ter outro comportamento senão agir daquela forma, em fato das duas violências que ela sofreu nesse período e a perturbação mental que ela vinha sofrendo a levou a agir de tal forma, não poderia se exigir dela naquela circunstancias, naquele caso um comportamento diferente. Por conta disso estaria faltando o requisito da culpabilidade, ou seja, o fato seria atípico (tem previsão na lei).	Comment by Jéssica Pascoal: Seria antijurídico porque contraria o ordenamento jurídico. No entanto o fato não era culpável, exatamente por que um dos requisitos da culpabilidade e exigibilidade de conduta adversa prevista não se encontra no caso, portanto não teria como puni-la, o caso seria de absolve-la por uma das excludentes de culpabilidade.
Superando as preliminares pode ser deduzido a absolvição da acusada pela inexigibilidade da conduta adversa, que afasta a culpabilidade da acusada. No caso o fato é típico, ou seja, tem previsão na lei. É antijurídico pois está em contrariedade no ordenamento jurídico. Todavia não é culpada já que a falta dos requisitos da culpabilidade que é a exigibilidade de conduta adversa perante aquele fato. No caso, não se poderia exigir da acusada outro comportamento em vez que ela carregava no ombro até o dia dos fatos toda a sórdida violência contra sua pessoa. Primeiro ela foi vítima de um estupro brutal, e deste surgiu sua indesejada gravidez. Segundo, ao tentar fazer legal aborto que tem previsão no Art. 128 § 2° do código penal – (Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54) - Aborto necessário	Comment by Jéssica Pascoal: (Inexigibilidade de conduta adversa está na doutrina e jurisprudência, manual de direito penal, explicam quais são os requisitos da culpabilidade potencial, consciência da ilicitude, inexigibilidade de conduta adversa e etc)	Comment by Jéssica Pascoal: Parágrafo
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.)
O estado também praticou outra violência ao negar o direito, e lhe obrigar a carregar no ventre o produto da grave violência sofrida. Isso abalou seu estado psíquico ao longo de toda sua gestação, bem como até o dia dos fatos, já que toda vez que olhava para a criança aflorava na sua mente toda violência sofrida, que lhe retirava a paz de espirito, a ponto de naquele dia não ter suportado a lembrança da tamanha violência e perdeu totalmente o controle emocional e acabara matando sua filha como única solução naquele instante para se livrar da violência que aflorava em sua mente. Não pode agora o estado pretender punir novamente a acusada, esse mesmo estado que não a protegeu contra o estupro e nem mesmo a protegeu quando buscou a praticar o legal aborto no caso de estupro. Esse mesmo estado que violou psiquicamente a acusada e a impôs carregar esse fardo durante toda gestação a levou a viver todo tormento até o dia do suposto homicídio. 
Assim deve ser absolvida por falta de culpabilidade ante não ser exigido dela outro comportamento naquela situação, nos termos do Art. 415 inciso 4° do código do processo penal. 
(CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941)
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
IV (4) - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Tese subsidiaria: subsidiariamente não se acolhendo a absolvição supra em relação a acusação de homicídio qualificado deve haver desclassificação para homicídio privilegiado, nos termos do Art. 121 § 1° do CP – (Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940)	Comment by Jéssica Pascoal: TESE SUBSIDIÁRIA DE MÉRITOHá quatro itens que podem ser incluídos nessa categoria e você deve obedecer exatamente a essa ordem ao desenvolver as teses para postular os pedidos relacionadosa) Desclassificação: verifique se não é possível defender-se a existência de crime mais brando do que aquele constante na denúncia ou queixa;b) Dosimetria: verifique se é possível pedir que a pena base seja fixada no mínimo, além da exclusão de eventuais circunstâncias desfavoráveis (ex.: maus antecedentes), agravantes, majorantes ou qualificadoras e do reconhecimento de eventuais atenuantes, minorantes ou privilégios;c) Regime de cumprimento da pena: veja se, em face da pena estimada acima, é possível defender-se o cabimento de regime inicial semiaberto ou aberto;d) Benefícios penais: verifique se é pertinente defender-se a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos3 (art. 44 do CP) ou a concessão do sursis (art. 77 do CP).Quanto ao regime inicial para crimes hediondos ou equiparados, calha destacar que, embora o § 1.° do art. 2.° da Lei 8.072/1990 preveja que o regime inicial deve ser obrigatoriamente o fechado, tal previsão foi considerada inconstitucional pelo Plenário do STF, no HC 111.840/ES
Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.) que já praticaram o fato sobre domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, eis que toda vez que olhava para a criança era acometida de violência emoção ao lembrar das gravíssimas violências que sofrera. Seja do estuprador, seja do estado que lhe negou o legal direito ao aborto, cuja injusta provocação da vítima era permanente perene, que era o produto daquela violência. Ainda subsidiariamente, caso não seja desclassificado para homicídio privilegiado, deve ser desclassificado para homicídio simples, eis que não há provas através de laudo pericial que a criança morreu em decorrência da asfixia pelo afogamento. 
Não tendo provas periciais por asfixia por afogamento não pode ser condenada por tal classificadora, portanto só pode ser condenada por homicídio simples sendo que se pede também em caráter subsidiário também não pode ser condenada por crime do Art. 347 - (Fraude Processual)
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. Favorecimento pessoal), pois isso não foi devidamente provado nos altos. 
E ainda que estivesse devidamente provado tendo em vista a tranquila jurisprudência e entendimento doutrinados, não há que se falar em fraude processual praticada pelo próprio acusado a seu favor, eis que acobertado pelo direito da defesa o direito de não auto incriminação, ou seja, a aplicação do princípio nemo tenetur detegere (O direito de não produzir provas contra si mesmo), sendo portando a típica conduta da acusada no que tange crime de fraude processual. Já que assim agindo ela estaria acobertando pelo direito: não se auto incriminar. Portanto o fato é atípico, e sendo atípico deve ser absolvida pela atipicidade daconduta. 	Comment by Jéssica Pascoal: De acordo com Relatos, a Deuseli já estava grávida antes de entrar no presídio, grávida aparentemente de uns 3 meses.
A atenuante de confissão Art. 65 inciso 3 linha D do Código Penal 
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
(Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 III - ter o agente: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;) também confissão da acusada ter agido sob influência de violenta emoção Art 65 inciso 3 linha D, bem como o juiz reconheça a atenuante denominada, prevista no art 66 do CP. Uma atenuante que o juiz em muitos casos pode reconhecer de forma inominada, ou seja, configura-se o arrependimento a princípio de qual culpabilidade. A sociedade tem uma cota de participação dos crimes que ocorre na sociedade, etc. sonega as pessoas. 
Insanidade mental: a questão de inimputabilidade ou doença mental se for reconhecida totalmente, se a pessoa estiver totalmente inimputável, então ocorre que ela será absolvida pelo crime de homicídio, mas o juiz para a chamada absolvição impropria, absolve do crime inimputável por medidas de segurança. No caso de inimputabilidade total seria a internação para tratamento psiquiátrico sem prazo, que pode durar até 30 anos. Se a acusada se recuperar com 3 anos se extingue a lei. Reconhecer a semi-imputabilidade, ou seja, não está totalmente inimputável, nesse caso pode-se ocorrer a redução da pena de 1/3 até 2/3 da aplicação da pena. 	Comment by Jéssica Pascoal: Obs: deve ser feita uma petição autônoma solicitando uma declaração da insanidade mental da acusada, descrevendo as perturbações mentais e pedir pericia medica. O processo ficara parado enquanto realização da perícia	Comment by Jéssica Pascoal: Na própria petição de defesa pode-se alegar, além dos pedidos de absolvição, de desclassificação, se ocorrer a condenação que seja previsto a redução de pena pela semi-imputabilidade. Nos termos da petição avulsa que será apresentada através de incidente de insanidade mental alegar os termos citados acima, deverá constar na petição avulsa o laudo mental. Não é vantagem declarar insanidade mental se houver possibilidade da pessoa ser absolvida, se houver pena mínima.	Comment by Jéssica Pascoal: Fazer reiteração nos pedidos das preliminares, da questão do mérito, absolvição, motivo da absolvição, desclassificação, pedir subsidiariamente a desclassificação para homicídio simples, para homicídio privilegiado, caso ela venha ser condenada, a absolvição pelo crime de fraude processual, também se eventualmente obtiver a condenação que seja reconhecida a favor dela as atenuantes: menor idade; Art 65 inciso 1. Confissão: o juiz pode não acolher a nulidade da confissão, entender que a confissão foi extraída legalmente. Se o juiz entender que a confissão foi extraída ilegalmente, que reconheça a atenuante a favor da acusada. )

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