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FISIOTERAPIA
NA
ESCLEROSE
MÚLTIPLA
PROFª ALESSANDRA BOAVIAGEM
É uma doença crônica, progressiva,
desmielinizante do sistema nervoso
central, especialmente na substancia
branca, geralmente incapacitante.
Placas de desmienilização são
acompanhadas de destruição e inflamação
Dos oligodendrócitos que formam parte das
estruturas de sustentação Do SNC.
Lazaro, 2007.
DEFINIÇÃO
Os Sinais e sintomas e as manifestações clínicas
variam de acordo com as áreas afetadas –
desmielinização pode ocorrer em qualquer área
do SNC
Após 10 anos do início dos sintomas, 50% dos
pacientes poderão estar inaptos para fazer
atividades profissionais e mesmo as domésticas
 Evolução extremamente variável e imprevisível
DEFINIÇÃO
EPIDEMIOLOGIA 
70% tem o diagnostico entre 20 e 40 anos
20% pode desenvolver após os 40 anos
Afeta predominantemente a cor branca
Desencadeada por fatores ambientais em
indivíduos geneticamente predispostos
Relação de 3 mulheres para 2 homens
 A esclerose múltipla é uma doença
autoimune na qual as próprias células de
defesa do corpo atacam o SNC
A exposição a alguns agentes externos (vírus)
durante a infância resulta em uma resposta
auto-imune que se forma contra a mielina
ETIOLOGIA 
Traumas Toxinas Deficiências 
nutricionais
Destruição 
da milelina
FISIOPATOLOGIA
Destruição da mielina
Degeneração 0ligodentrócitos
Potencial de ação
Proliferação de astrócitos
Gliose e deposição de
tecidos fibroso
Gliose –proliferação de tecido neuroglial dentro do
sistema Nervoso central que resulta em cicatrizes de
glia (placas).
EM recorrente--remitente
EM primária progressiva
EM secundária progressiva
EM progressiva--exacerbante
CLASSIFICAÇÃO
 Curso de recidivas recorrentes, entremeadas
por períodos de remissão, quando a
recuperação é completa ou parcial
 Imprevisível o momento e a característica do
próximo surto
Observado em 85% dos pacientes
RECORRENTE-REMITENTE
Caracterizada pela progressão da doença
desde o início, sem platôs ou remissões ou
com platôs ocasionais e melhoras mínimas
temporárias
PRIMÁRIA PROGRESSIVA
Depois de um período de recidiva e remissão,
a doença entra em uma fase em que há
deterioração progressiva
SECUNDÁRIA PROGRESSIVA
Déficit neurológico progressivo e cumulativo
desde o início
Os sintomas e sinais neurológicos instalados
se intensificam, sem remissão sendo o quadro
neurológico mais sistematizado
Geralmente com comprometimento motor
(sistema piramidal e/ou cerebelar)
Astenia, parestesia, tontura
Manifesta-se mais freqüentemente após os 40
anos
PROGRESSIVA-EXACERBANTE
Alterações visuais
Fraqueza muscular
Espasticidade
Alterações cerebelares
Fadiga
Alterações sensitivas
QUADRO CLÍNICO
Disfagia - dificuldade de deglutição
Má coordenação do controle da respiração
Fadiga dos músculos orais
 Incontinência ou retenção aguda de urina
Disfunções sexuais em homens e mulheres
Ansiedade, negação, raiva, agressão ou
dependência, em resposta ao estresse de uma
doença crônica e imprevisível
Tremor intencional,
Fala escandida
Nistagmo
TRÍADE DE CHARCOT
• Alterações visuais
- Diplopia (paralisia II, IV e VI), vista turva, diminuição
ou perda da acuidade visual
- Neurite óptica – comprometimento precoce da
acuidade visual e pode gerar dor
- Oftalmoplegia internuclear devido à lesão do
fascículo longitudinal medial (FLM)-adução
incompleta dos olhos (paralisia do olhar lateral) no
lado afetado e nistagmo do olho oposto que faz
abdução com o olhar para um lado
- Irregularidades no contorno da pupila, constricção
parcial e perda parcial do reflexo de luz
QUADRO CLÍNICO
• Fraqueza muscular
- Leve paresia até paralisia dos membros
envolvidos
- Fraqueza secundária à atrofia por desuso e a
inatividade prolongada
- A paresia dos músculos da metade inferior de
um lado da face
- PF ( central ou periférica)
QUADRO CLÍNICO
• Espasticidade
- Lesões desmielinizantes nos tratos piramidais
 hiperatividade dos motoneurônios gama
espinhais
- Sinais de liberação piramidal:
✓Clônus de tornozelo
✓Sinal de Babinski (+)
✓Hipertonia
QUADRO CLÍNICO
• Alterações cerebelares
- Incoordenação do tronco e dos membros –
dismetria e disdiadococinesia
- Tremores intencionais e tremores de ação
quando realiza movimento voluntário
QUADRO CLÍNICO
• Alterações cerebelares
- Marcha – ataxia com padrão titubeante e
base ampla, mau posicionamento dos pés, e
progressão lenta e descoordenada do
movimento recíproco dos MMII
- Disartria e fala escandida --> incoordenação
dos músculos palatais e labiais
QUADRO CLÍNICO
• Fadiga
- Excessiva atividade física
- Fraqueza
- Tensão muscular
- Depressão
- Privação do sono
- Aumento da temperatura corporal
QUADRO CLÍNICO
• Alterações sensitivas
- Parestesias com formigamento ou dormência
podem estar presentes em qualquer área do
corpo
- Distúrbios da dor, temperatura ou tato
- Dor tida como um sintoma freqüente e
incapacitante
QUADRO CLÍNICO
• Infecções virais ou bacterianas (resfriado,
gripe, infecção urinária)
• Doenças dos grandes orgãos sistêmicos (
hepatite, pancreatite, crises de asma)
• Estresse
FATORES EXACERBADORES
• Calor
- Sintoma de Uthoff – calor externo condições
climáticas ou banho quente – causam piora
temporária dos sintomas
- Elevações internas da temperatura (febre, aumento
da T após exercício prolongado) - efeitos similares
- Calor parece interferir na transmissão dos nervos
afetados que já se encontra comprometida
FATORES EXACERBADORES
• Hiperventilação
– Piora temporária dos sintomas
• Exaustão
• Desidratação
• Má nutrição
• Privação do sono
❖Efeitos reversíveis com a resolução dos
fatores precipitantes
FATORES EXACERBADORES
• Anamnese e achados clínicos
• Exame neurológico
• Surtos envolvendo diferentes áreas do SNC –
substância branca ( 2 ou mais)
• Imagem por Ressonância Nuclear Magnética
(RNM)
DIAGNÓSTICO
• Punção lombar – níveis elevados de proteína
de mielina ou fragmentos proteolíticos de
mielina no LCR
• Testes eletrofisiológicos – velocidade de
transmissão normal
• Sangue – alterações nos linfócitos – linfócitos
T e B durante as exacerbações agudas
DIAGNÓSTICO
Avaliação da integridade sensorial
- Sensibilidade superficial e profunda
- Sinal de Lhermitte – sensação semelhante a
choque elétrico que desce pela a espinha até
os MMII produzido pela flexão do pescoço
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação da dor
Avaliação da integridade dos nervos cranianos
Avaliação da ADM
Avaliação postural
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação do desempenho muscular
Avaliação da fadiga
- Escala modificada de Impacto da fadiga
(MFIS)
Avaliação da sensibilidade térmica
- Grau de sensibilidade à temperatura e seu
efeito sobre a fadiga
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
- Avaliação dos sinais cerebelares
- Avaliação da disfunção vestibular
Avaliação da marcha, locomoção e equilíbrio
- Avaliação dos dispositivos ortóticos e de
assistência
- Avaliação das habilidades com C.R.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação da integridade e condição da pele
Avaliação funcional
- Atividades básicas da vida diária
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Trofismo muscular
 Avaliação da motilidade passiva - Tônus
muscular
Motilidade voluntária - Manobras deficitárias
(Mingazzini MMSS, queda em abdução...)
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Promover informação sobre a doença
Reeducar o controle voluntário e o
mecanismopostural, adequar, o tônus
aumentar e manter ADM
Propiciar meios auxiliares apropriados à
mobilidade e equipamento adaptativo
Orientar quanto ao gasto energético
OBJETIVOS
Estimular experiência perceptual e
sensorial melhorando o feedback sensitivo
Diminuir a dor quando presente
Ajudar no ajuste psicológico do paciente e
da família em relação à lesão
OBJETIVOS
Terapias de manutenção e prevenção
Abordagem hospitalar, ambulatorial e
domiciliar
Positivismo para aumentar a eficácia do
tratamento
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Tratamento deve ser baseado nos principais
sintomas:
- Espasticidade
- Fraqueza
- Disfunção cerebelar
- Perda sensorial
- Comprometimento da ADM
- Dor
- Problemas da deglutição e fala
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Manejo da Espasticidade
- Evitar posições e atividades que aumentem o
tônus
- Ortostatismo e marcha se possível
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
 Treino de padrões motores funcionais
 Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)
 Exercícios de Frenkel
- Tratamento da incoordenação
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Exercícios de Frenkel
- Objetivo: estabelecer o controle voluntário do
movimento – uso de mecanismo sensorial
intacto (visão, audição e tato) – compensar a
perda da sensação cinestésica
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Orientações quanto a conservação de energia
Manejo da dor
– Hidroterapia, reeducação postural, uso de
órteses, assentos adaptados. Podem ir para
centros especializados em dor crônica
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Treinamento funcional
Ortostatismo
Deambulação
Condicionamento cardiorrespiratório
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Estimulação Sensório-motora
- Uso de pistas
- Comandos verbais
- Visualização dos movimentos
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

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