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Portfolio Individual 8°Semestre v2

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Wenceslau Braz 
2015 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLAUDENIR FRANCISCO DA TRINDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
TÓPICOS AVANÇADOS 
 
Wenceslau Braz 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓPICOS AVANÇADOS 
 
Trabalho de Portfólio Curricular Obrigatório apresentado 
à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média semestral na 
disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, 
Tópicos Especiais em Contabilidade, Contabilidade 
Avançada e Seminário VIII 
 
Orientador: Profs. Joenice Diniz, Fábio Rogério Proença, 
Régis Garcia. 
 
CLAUDENIR FRANCISCO DA TRINDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 4 
3 ATIVIDADES COMERCIAIS .......................................................................... 5 
3.1 RAMO DE ATIVIDADE ................................................................................... 5 
3.2 TIPOS DE COMÉRCIO .................................................................................. 6 
3.3 TRIBUTAÇÃO ................................................................................................. 7 
3.4 LIVROS FISCAIS E CONTÁBEIS ................................................................. 18 
3.5 ENCARGOS TRABALHISTAS ...................................................................... 21 
3.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................... 23 
4 ESTUDO APLICADO ................................................................................... 28 
4.1 ESTRUTURA DE CAPITAL .......................................................................... 28 
4.2 ESTRUTURA FÍSICA ................................................................................... 29 
4.3 ESTRUTURA DE PESSOAL ........................................................................ 30 
4.4 PROJEÇÃO DE COMPRAS ......................................................................... 30 
4.5 PROJEÇÃO DE VENDAS............................................................................. 30 
4.6 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ............................................................. 31 
5 MEMÓRIA DE CÁLCULO ............................................................................ 33 
5.1 ESTRUTURA DE CAPITAL .......................................................................... 33 
5.2 ESTRUTURA FÍSICA ................................................................................... 33 
5.3 ESTRUTURA DE PESSOAL ........................................................................ 34 
5.4 PROJEÇÃO DAS COMPRAS ....................................................................... 35 
5.5 PROJEÇÃO DAS VENDAS .......................................................................... 35 
5.6 FLUXO DE CAIXA ........................................................................................ 36 
6 CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................... 38 
6.1 CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA .................................................................. 38 
6.2 FOLHA DE PAGAMENTO ............................................................................ 39 
6.3 COMPRAS DE MERCADORIAS .................................................................. 40 
6.4 VENDAS DE MERCADORIAS ...................................................................... 40 
6.5 DESPESAS DIVERSAS DA ATIVIDADE ...................................................... 41 
6.6 CAIXA E BANCO .......................................................................................... 42 
6.7 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ................................................................. 43 
6.8 BALANCO PATRIMONIAL............................................................................ 44 
6.9 DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO............................................... 45 
7 ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..................................... 46 
7.1 ENDIVIDAMENTO GERAL ........................................................................... 46 
7.2 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO ........................................................ 46 
7.3 PARTICIPAÇÃO DOS CAPITAIS DE TERCEIROS ..................................... 47 
7.4 IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO ..................................................... 48 
7.5 IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS PERMANENTES .................................. 48 
7.6 INDICE DE LIQUIDEZ GERAL ..................................................................... 49 
7.7 INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE ............................................................. 50 
7.8 INDICE DE LIQUIDEZ SECA ........................................................................ 50 
7.9 INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA ................................................................ 51 
7.10 MARGEM BRUTA ........................................................................................ 52 
7.11 MARGEM OPERACIONAL ............................................................................ 52 
7.12 MARGEM LIQUIDA ...................................................................................... 52 
7.13 MARk- UP GLOBAL ...................................................................................... 53 
7.14 TAXA DE RETORNO SOBRE OS ATIVOS .................................................. 53 
7.15 TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMONIO LÍQUIDO ........................... 54 
8 RELATÓRIO GERENCIAL ........................................................................... 55 
9 CONCLUSÃO ............................................................................................... 56 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 57 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
No decorrer do curso muitos mestres nos demonstraram através de 
seus ensinamentos o quanto nossa profissão e dedicação às empresas são de suma 
importância. Para a sobrevivência das mesmas em um mundo onde quem tiver o 
melhor gerenciamento de seus custos, o melhor planejamento tributário e o 
profissional de contabilidade mais preparado é que vai fazer a diferença e conquistar 
sucesso. 
As atividades empresariais estão inseridas em um ambiente cada 
vez mais competitivo. Por isso a necessidade de um planejamento antecipado de 
sua necessidade de capital, sua estrutura física, das atividades a serem realizadas, 
de seus produtos e serviços, podem se tonar os diferenciais de garantia de sucesso. 
Através de uma projeção de compras e vendas, de um fluxo de caixa 
estruturado e do momento certo de buscar recursos financeiros é possível antecipar 
necessidades e problemas que possam ameaçar o presente e o futuro da empresa. 
Na primeira etapa do trabalho como requisito do portfólio do Estágio 
foi desenvolvido uma pesquisa que descreveu sobre uma atividade de comércio de 
materiais elétricos (fictícia), desde sua formação até as projeções de compra e 
venda de mercadorias, sua estrutura fisica e operacional e seu regime de tributação. 
Nesta segunda etapa do trabalho vamos apresentar a memória de 
cálculo de cada fato contábil. Serão apresentadas também as tabelas de 
contabilização dos fatos contábeis conforme requisito do portfólio individual deste 8° 
semestre.4 
2 JUSTIFICATIVA 
Desde o inicio do curso de ciências contábeis sabíamos que ao 
chegar ao termino se tornaria necessário desenvolver um trabalho final de 
conclusão. Assim, quando começou, não sabia ao certo do que falaria nesse 
trabalho. 
E os semestres foram passando, os desafios de aprender a cada 
encontro e a força de vontade sempre foram companheiros até este sétimo 
semestre. O desafio é aplicar grande parte dos conhecimentos adquiridos em sala 
de aula no desenvolvimento do trabalho sugerido ao 7° semestre que é, a criação de 
uma empresa desde sua constituição, a atividade, o regime tributário até a 
simulação de sua parte operacional, pessoal, suas compras e vendas. 
Esse estudo tem por objetivo principal atender a solicitação da 
disciplina de Estagio Curricular Obrigatório e nos capacitar na pratica de como 
funciona a concepção de uma empresa. 
O interesse em pesquisar a atividade de comercio varejista, foi para 
demonstrar a criação e concepção de uma empresa no ramo de materiais elétricos 
em uma pequena cidade por já ter conhecimentos e por se tratar de um ramo que 
está em crescimento acompanhando o crescimento das construções civis. 
Durante a graduação foram diversos conteúdos e matérias que 
pudemos utilizar para o desenvolvimento dessa pesquisa como: Contabilidade 
Básica, Fundamentos da Administração e Matemática Financeira, Legislação e 
Prática Trabalhista, Contabilidade Comercial, Administração e Orçamento 
Empresarial, Contabilidade Gerencial e muitas outras que até o final do curso ainda 
vão nos ensinar muito mais. 
Nessa segunda etapa vamos colocar todos os conhecimentos 
adquiridos durante o curso em prática para o desenvolvimento do que nos propõem 
para o portfólio. Realizando as contabilizações de todos os fatos desde a 
constituição da empresa até as demonstrações contábeis exigidas pela legislação de 
acordo com a atividade sugerida para a empresa e também as análises pedias para 
o portfolio. 
 5 
3 ATIVIDADES COMERCIAIS 
3.1 RAMO DE ATIVIDADE 
O ramo de atividade básica de uma determinada empresa, segundo 
a Wikipédia (2011), a enciclopédia livre, relata que é a área do mercado em que ela 
se insere ou atua. 
Para o SEBRAE (2011), o ramo de atividade de uma empresa 
comercial, são aquelas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no 
caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do produtor para vender ao 
varejista – comércio atacadista. 
Precisar quando foram inventadas as atividades comerciais é uma 
tarefa difícil. Nas primeiras comunidades cada individuo ou chefe de família tinha um 
tipo específico de habilidade de trabalho. 
Para que a atividade se ampliasse o trabalhador precisava gastar 
um maior tempo, garantindo assim o sustento de sua família. Com tudo não teriam 
condições de se dedicar a outras atividades que também pudessem ser essenciais. 
Por esse motivo o trabalhador recorria a outros produtos de outros 
trabalhadores para satisfazer suas necessidades. Com trocas simples como um 
pescador com um agricultor. As primeiras atividades comerciais eram naturais e as 
partes decidiam a quantidade e os produtos. 
Com o passar do tempo as trocas foram aumentando e ficando cada 
vez mais complexas e com uma maior quantidade de produtos e produtores. Devido 
a muitas mercadorias de grande porte se tornarem difíceis de transporte, para 
trocas, surgiu a necessidade de se criar uma moeda de fácil comercio e de valor 
fracionado e com durabilidade. 
O comercio foi se desenvolvendo e crescendo e com o tempo foram 
incorporados, transportes, impostos, salários e muitos outros custos, fazendo com 
que a atividade ficasse cada vez mais complexa. Hoje em dia as atividades 
comerciais envolvem um mundo maior de fatores e variáveis. 
O comercio baseia-se na troca voluntárias de produtos. Os 
comerciantes modernos negociam com o uso do dinheiro. 
A invenção do dinheiro contribuiu grandemente para o 
 6 
desenvolvimento do comércio. 
Varejo, comércio varejista, vendas para consumidor final são 
expressões equivalentes que se referem a setores do comércio varejista e definem o 
consumidor final. 
No Brasil sua atividade é suma importância, pois, é uma importante 
fonte provedora de empregos. É o setor terciário da economia de um pais. 
No Brasil os principais setores varejistas são os supermercados, 
hipermercados, farmácias, concessionárias de veículos, lojas de vestuários, lojas de 
materiais de construção, móveis de decoração, postos de gasolina, lojas de 
eletrônicos e livrarias. 
Na Europa o mercantilismo trouxe o acesso aos produtos 
requintados devido às grandes navegações. Foram surgindo lojas especializadas em 
gêneros específicos de produtos, nascendo assim as lojas que só comercializavam 
roupas, as de medicamentos, presentes, livros, e assim por diante, configurando o 
comércio varejista moderno. 
Desde o século XV o comércio varejista vem se inovando com o 
surgimento de muitos outros gêneros não cogitados como produtos homeopáticos e 
estúdios de tatuagem. Com isso uma cadeia de lojas vem tomando conta do 
comercio como, por exemplo, os hipermercados, os shoppings, grandes do setor de 
lanches, também um tipo familiar, que passa de pai para filho, em um sistema 
tradicional de muitas décadas. 
O ramo de atividade da empresa que será criada é um Comércio 
Varejista de Material Elétrico, Peças e Acessórios para Aparelhos Eletroeletrônicos, 
Artigos de Iluminação e Comércio Varejista de Ferragens e Ferramentas, com a 
atividade principal de Comércio Varejista de Materiais Elétricos com uma matriz 
apenas. 
3.2 TIPOS DE COMÉRCIO 
Comércio Atacadista e Comércio Varejista são as duas partes 
distintas que dividem a atividade comercial. O atacadista funciona como um centro 
de distribuição de mercadorias para o varejista para que possa atender a sua 
finalidade que é o publico em geral com os produtos necessários. 
Pode ainda ter sua classificação em informal e formal. Quando tem 
 7 
empresa constituída juridicamente para tal fim, com registro e razão social e 
endereços definidos, caso não atenda essas características é tido como comércio 
informal, como por exemplo, o comércio dos camelos. 
O crescimento e a prosperidade das cidades estão diretamente 
ligados com o crescimento e o surgimento e também a diversificação do comércio, 
caracterizando-o como uma atividade tipicamente urbana. 
O crescimento do comércio acelerados do comércio se deve à 
diminuição das barreiras alfandegarias, o desenvolvimento das telecomunicações e 
dos transportes. O maior acesso da população as tecnologias de comunicação, 
devido ao seu barateamento e facilidades de aquisição, permitem a pesquisa de 
mercados e a realização de compras pela Internet a rede mundial de computadores. 
Como descrito em capítulos anteriores à atividade escolhida para o 
trabalho de estágio foi a criação de uma empresa de comercio varejista no ramo de 
venda de materiais elétricos. Em nossa região esse comercio esta em crescimento 
acompanhando o ramo imobiliário. 
Nos próximos capítulos, vamos abordar sob as formas de tributação 
desse tipo de comercio varejista. 
3.3 TRIBUTAÇÃO 
Um Planejamento Tributário eficaz e correto vai livrar a empresa da 
evasão fiscal, que é a redução da carga tributária por pelo não cumprimento de 
determinações legais que são classificadas como crime de sonegação fiscal. 
Através de um bom planejamento, os resultados finais vão contribuir 
para um melhor desenvolvimento da empresa em outras áreas. 
“O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato 
administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas 
legais menos onerosas, denomina-sePlanejamento Tributário.” (FABRETTI, 2009, 
p.8) 
A finalidade de um planejamento tributário é obter a maior economia 
fiscal possível, reduzindo as cargas tributárias para um valor realmente exigido por 
lei. 
Em nosso país, o imposto esta presente em nossos lares e também 
nas empresas. A carga tributária é alta e avança cada vez mais sobre toda nossa 
 8 
economia onerando os custos de nossos produtos, fazendo com que os preços 
estejam sempre aumentando e interferindo na economia pessoal dos brasileiros. 
Segundo Correa (2011): “O congresso precisará rever o volume de 
impostos com o intuito de chegar a uma solução ideal, é preciso perseguir uma meta 
mais viável, gastar melhor.” 
A estrutura tributária brasileira é caótica e que o país precisa ter uma 
reforma ampla dos impostos para que as pessoas mais pobres não paguem 
proporcionalmente mais tributos que as pessoas ricas. Temos uma estrutura 
tributária caótica. (ROUSEF, 2011) 
A estrutura tributária é composta pelos tributos, que por sua vez é 
composto pelos impostos, taxas e contribuições, nas esferas municipais, estaduais e 
federais. 
Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhorias. Tributo 
é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de alto ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada, descrita no Código 
Tributário Nacional de 2007, em seu artigo 3°. 
Já o imposto é uma espécie de tributo e decorre da ocorrência de 
um fato gerador, relativa ao contribuinte ter ou praticar. 
Segundo o Código Tributário Nacional (2007), Art. 16. Imposto é o 
tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
Os impostos podem ser instituídos pela União, Estados e Distrito 
Federal e ainda pelos municípios. 
Quando utilizamos a iluminação publica, a limpeza da rua pelo 
município tem que pagar uma taxa ao mesmo que normalmente cobra na fatura de 
energia ou mesmo no IPTU (Imposto Territorial Urbano) que nos é cobrado 
anualmente. 
De acordo com o Código Tributário Nacional (2007), a taxa é 
cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelo Município, no âmbito 
de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder 
de política, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e 
divisível, prestado ao contribuinte ou posto á sua disposição. 
 9 
Ainda segundo o Código Tributário Nacional (2007), a taxa não pode 
ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem 
ser calculada em função do capital das empresas. 
As taxas, assim como os impostos e as contribuições de melhorias, 
podem ser instituídas pela União, Estados, Distrito Federal e pelos Municípios. 
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) como o próprio nome 
diz, incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. Todos os 
produtos com alíquotas, ainda que zero, relacionadas na Tabela de Incidência do IPI 
(TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, 
excluindo aqueles a que corresponde a notação “NT” (não-tributado). 
Segundo a RFB (2012), o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS 
é a autarquia competente no Brasil pelo recolhimento e administração do Regime 
Geral da Previdência Social, sendo responsável pelo pagamento da aposentadoria, 
pensão por morte, auxilio doença, auxilio acidente, entre outros, benefícios previstos 
em Lei. Junto ao INSS está a DATAPREV, empresa de tecnologia que faz o 
processamento de todos os dados da previdência. Além do Regime Geral, os 
Estados e Municípios podem instituir os seus regimes próprios, financiados por 
contribuições especificas. 
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é de 
competência dos Estados e do Distrito Federal. Sua regulamentação constitucional 
está prevista na Lei Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000. 
O Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com 
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de 
circulação de mercadoria ou prestações de serviços. 
O imposto incide sobre: 
 
I – operações relativas á circulação de mercadorias, inclusive o 
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e 
estabelecimentos similares; 
II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por 
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; 
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, 
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, 
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; 
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não 
compreendidos na competência tributaria dos Municípios; 
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao 
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei 
 10 
complementar aplicável expressamente o sujeitar á incidência do imposto 
estadual; 
VI – a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou 
jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo 
permanente do estabelecimento; 
VII – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no 
exterior; 
VIII - a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive 
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia 
elétrica, quando não destinado à comercialização ou a industrialização, 
decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado 
onde estiver localizado o adquirente. 
O imposto não incide sobre: 
 
I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão; 
II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadoria, inclusive 
produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços; 
III – operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando destinados á industrialização ou á comercialização; 
IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial; 
V – operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem 
a ser utilizados na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviços de 
qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto 
sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses 
previstas na mesma lei complementar; 
VI – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; 
VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a 
operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do 
devedor; 
VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do 
bem arrendado ao arrendatário; 
IX – operações de qualquer natureza de que decorra a transparência de 
bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. Equipara-
se ás operações de que trata o item 
II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para 
o exterior, destinada a: 
a) Empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro 
estabelecimento da mesma empresa; 
b) ) Armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
De acordo com a receita federal a expressão lucro real significa o 
próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda. 
É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, 
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária(arts. 247, 249 e 250 do RIR/99). 
 11 
A finalidade do lucro real é apurar a base de cálculo do imposto de 
renda das pessoas jurídicas que optarem por esse tipo de apuração e é 
demonstrado no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR. 
Estão obrigadas à apuração do Lucro Real (art. 14 da Lei n° 
9.718/98): 
a) As pessoas jurídicas que auferiram receita total no ano a 
imediatamente anterior superior a R$ 48.000.000,00; 
b) Cuja atividade sejam Instituições Financeiras e equiparadas; 
c) As pessoas jurídicas que auferiram lucros, rendimentos ou ganhos 
de capital no exterior; 
d) As pessoas jurídicas que usufruam benefícios fiscais relativos à 
isenção ou redução do imposto de renda; 
e) Que optarem pelo pagamento por estimativa; 
f) Factoring; 
g) As atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e 
construção de imóveis que realizarem venda de imóveis antes de concluído o 
empreendimento e computaram, no custo do imóvel vendido, os custos orçados para 
a conclusão das obras (IN SRF n° 25/99); 
h) que explorem as atividades de securitização de créditos 
imobiliários, financeiros e do agronegócio. 
Se a pessoa jurídica não estiver obrigada à apuração ao lucro real 
poderá optar por essa forma de apuração, como pessoa jurídica optante. 
Nesse caso, as pessoas jurídicas optantes deverão observar as 
mesmas exigências estabelecidas pela legislação, para as pessoas jurídicas 
obrigadas à apuração do lucro real. 
O período de apuração das empresas é trimestral (art. 1° da Lei n° 
9.430/96). 
A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real poderá 
optar pelo regime anual de tributação. Nesse caso, a empresa deverá antecipar o 
imposto devido em 31 de dezembro pelo pagamento, em cada mês, por estimativa. 
Essa estimativa poderá ser calculada com base nas receitas brutas 
e demais receitas ou com base no levantamento de balanço ou balancete de 
verificação para suspender ou reduzir o pagamento do imposto. 
A opção pelo regime trimestral ou anual do imposto será efetuada no 
 12 
primeiro pagamento do imposto no ano-calendário e será irretratável para todo o ano 
calendário (art. 17 da IN SRF n° 93/1997). 
Para Fabretti (2009), o lucro é apurado a partir do resultado contábil 
do período-base, que pode ser positivo (lucro) ou negativo (prejuízo). Logo, 
pressupõe escrituração contábil regular e mensal. 
Ainda para Fabretti (2009), apurado o lucro líquido segundo o 
conceito do IR (resultado antes do IR (L), ele é transportado para o Lalur e ajustado 
mediante as adições, exclusões e compensações determinadas por lei, apurando-se 
o lucro real (Lucro Líquido (IR) + adições – exclusões – compensações = lucro real). 
  Adições: referem-se ás despesas contabilizadas pela PJ, mas que 
são limitadas ou não admitidas pela lei. Exemplo: multas por infrações fiscais. 
 Exclusões: são valores que a lei permite subtrair do lucro líquido 
(IR) para efeito fiscal. Exemplo: depreciação acelerada por incentivos fiscais, 
dividendos obtidos de investimentos em ações de outras empresas avaliadas pelo 
custo de aquisição etc. 
 Compensações: podem ser compensados os prejuízos fiscais dos 
períodos-base anteriores. 
“A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá 
optar pelo pagamento do imposto e da contribuição social, em cada mês, 
determinado sobre base de cálculo estimada.” (PINTO, 2011, p.73) 
O Lucro Real implica o recolhimento, mediante documento único de 
arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições, segundo a Receita Federal do 
Brasil (2011): 
 I – PIS – Alíquota de 1,65% 
 II – COFINS – Alíquota de 7,6% 
 III – CSLL – Lucro Real Anual (Recolhimento por estimativa); 
Alíquota de 9%. 
 IV – CSLL – Lucro Real Trimestral; Alíquota de 9% 
 V – IRPJ – Lucro Real Trimestral; Alíquota de 15% 
 VI – IRPJ – Lucro Real Anual (Recolhimento por Estimativa); 
Alíquota 15% 
Ainda para a Receita Federal do Brasil, o quadro 1 representa os 
impostos para a empresa que estiver enquadrada no LUCRO REAL: 
 13 
Quadro 1 – Níveis do trabalho monográfico 
Tipo Imposto 
Tipo de 
Atividade 
Alíquota 
Base de 
Cálculo 
Observação 
IR – Imposto de 
Renda sobre o 
Lucro Líquido 
Comércio, 
Industria e 
Serviços. 
15% 
Lucro 
Líquido 
Se o lucro líquido for superior a 
R$ 20.000,00 por mês, haverá 
um adicional de 10% sobre o 
excedente 
CSLL – 
Contribuição 
Social sobre o 
Lucro Líquido 
Comércio, 
Industria e 
Serviços. 
9% 
Lucro 
Líquido 
 
PIS – Programa de 
Integração Social 
Comércio, 
Industria e 
Serviços. 
1,65% 
Valor da 
Venda 
O imposto sobre a venda 
deverá ser compensado com o 
imposto sobre a compra. 
COFINS – 
Contribuição 
Financeira Social 
Comércio, 
Industria e 
Serviços. 
7,6% 
Valor da 
Venda 
O imposto sobre a venda 
deverá ser compensado com o 
imposto sobre a compra. 
IPI – Imposto 
Produtos 
Industrializados 
Indústria Variável 
Valor da 
Venda 
O imposto sobre a venda 
deverá ser compensado com o 
imposto sobre a compra. 
II – Imposto de 
Importação 
Importação Variável 
Valor da 
Importaçã
o 
ICMS – Imposto de 
Circulação de 
Mercadorias e 
Serviços 
Indústria e 
Comércio 
Variável 
de 0% a 
25% 
Valor da 
Venda 
O imposto sobre a venda 
deverá ser compensado com o 
imposto sobre a compra. 
ISS – Imposto 
sobre Serviços 
Serviços 
Variável 
de 2% a 
5% 
Valor da 
Venda 
 
Fonte: Receita Federal (2015) 
 
Programa de Integração Social (PIS) – Lucro Real: São contribuintes 
do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela 
legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, 
empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas 
as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do 
Simples Nacional (LC 123/2006). 
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/1998, a base de 
cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil 
adotada para as receitas. 
De acordo com a Lei nº 10.637/02, art. 2º, para a determinação do 
valor da contribuição para o PIS/Pasep, aplicar-se-á, sobre a base de cálculo 
apurada a alíquota de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento). 
 14 
Hoffmann (2011): Do valor da contribuição para o PIS/Pasep apurado, a pessoa 
jurídica poderá deduzir créditos calculados sobre o valor das entradas de bens, 
produtos e serviços, com a alíquota de 1,65%.O crédito será calculado mediante a 
aplicação da alíquota de 1,65% sobre o valor: 
 Dos seguintes itens adquiridos no mês: bens adquiridos para 
revenda; bens e serviços utilizados como insumo da fabricação de produtos 
destinados á venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e 
lubrificantes. 
 Dos seguintes itens incorridos no mês: aluguéis de prédios, 
máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica utilizados nas atividades da 
empresa; 
 Dos encargos de depreciação e amortização dos seguintes bens, 
incorridos no mês: máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na 
fabricação de produtos destinados á venda (á partir de 08/2004 para bens adquiridos 
á partir de 05/2004); 
 Dos seguintes bens, devolvidos no mês: bens recebidos em 
devolução, cuja receita de venda tenham integrado faturamento do mês ou de mês 
anterior, e tributada conforme as regras vigentes. 
 Energia elétrica consumida nos estabelecimentos de pessoa 
jurídica (Lei 10.637/2002, art. 3º, § 1º). 
 Armazenagem de mercadoria efrete na operação de venda; 
Segundo site da Receita Federal do Brasil: “Somente as pessoas 
jurídicas sujeitas à incidência cumulativa do PIS/Pasep fazem jus ao referido crédito 
presumido do IPI (ADI nº 13 de 2004)”. 
Contribuição para o PIS/Pasep na Folha de Salários: Segundo o site 
da Receita Federal, a base de cálculo é a folha de pagamento mensal de salários de 
seus empregados, que incide salários, gratificações, comissões, adicional de função, 
ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, quinquênios, adicional 
noturno, horas extras, 13º salário, repouso semanal remunerado e diárias superiores 
a cinquenta por cento do salário. 
Sua data para pagamento é a mesma do PIS/Pasep sobre a 
faturamento é até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao de 
ocorrência dos correspondentes fatos gerados, e a sua alíquota é de 1% (sobre a 
 15 
base de cálculo). 
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) – 
Lucro Real: São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em 
geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, 
exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples 
Nacional (LC 123/2006). 
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/98, a base de 
cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil 
adotada para as receitas. 
“Para determinar o valor da COFINS não-cumulativa aplicar-se-á, 
sobre a base de cálculo apurada a alíquota de 7,6%, para as empresas tributadas 
com base no Lucro Real Trimestral, no Lucro Real Anual e na Estimativa Mensal.” 
(HOFFMANN, 2010, p. 21). 
Segundo o artigo 3º da Lei 10.833/03, do valor da COFINS devida, a 
pessoa jurídica poderá deduzir créditos calculados sobre o valor das entradas de 
bens, produtos e serviços, sendo calculado com o percentual de 7,6%. 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – Lucro Real – A 
CSLL no Lucro Real pode ser tanto Anual (por estimativa), quanto trimestral, vem a 
critério da empresa. 
Ela foi instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988. 
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi 
instituída pela Lei 7.689/1988. 
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de 
pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas 
a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 
1995, artigo 57). 
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro 
Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro 
Presumido (CSLL), também pela forma escolhida. 
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ 
pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido. 
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ 
quanto da CSLL, pela forma escolhida. 
 16 
Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as pessoas jurídicas e as 
pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota da CSLL é de 
9% (nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por 
cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de 
seguros privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma 
de tributação do lucro adotada para o IRPJ. 
Aplicam-se à CSLL no que couberem, as disposições da legislação 
do imposto sobre a renda referentes à administração, ao lançamento, à consulta, à 
cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo, mantidas a 
base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação da referida contribuição ( Lei 
nº 7.689, de 1988, art. 6º , e Lei nº 8.981, de 1995, art. 57 ). 
Imposto de Renda Pessoas Jurídicas (IRPJ) - Lucro Real O Imposto 
de Renda também pode ser tanto anual (por estimativa) ou trimestral. 
IRPJ Lucro Real Trimestral: 
“O art. 220 do RIR estabelece, como regra geral aplicável a todas as 
pessoas jurídica sujeitas ao IR, pagamento do IRPJ Lucro Real 
Trimestral apurado com base no lucro real, presumido ou arbitrado.” (FABRETTI, 
2009, p.204) Segundo Hoffmann (2010), se a empresa optar pela opção do lucro 
real trimestral, este deve ser determinado em períodos como da CSLL trimestral 
anteriormente solicitado, com base no resultado líquido de cada trimestre. 
Conforme Hoffmann (2010), o resultado contábil trimestral antes do 
IRPJ, extraído da Demonstração do Resultado do Exercício, será transferido para o 
livro LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), onde serão feitas as adições e 
exclusões ao lucro. Serão adicionadas ao lucro líquido do período-base: 
a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e 
quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido, que, de acordo 
com o Regulamento do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação 
do lucro real; 
b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores 
não incluídos na apuração do lucro liquidam que, de acordo com o Regulamento do 
Imposto de Renda, devam ser computados na determinação do lucro real. 
E serão excluídos do lucro líquido, no período base: 
a) os valores cuja dedução seja autorizada pelo Regulamento o 
Imposto de Renda e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido 
 17 
contábil do período-base; 
b) os resultados, rendimentos, receitas ou quaisquer outros valores 
incluídos na apuração que, de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda, 
não sejam computados no lucro real; 
c) prejuízos fiscais apurados em períodos-base anteriores, limitado 
em 30% do lucro real apurado no período base. 
Ainda Hofffmann (2010), após as adições, exclusões e 
compensações ao lucro real, obtém-se o lucro real tributável ao qual aplica-se a 
alíquota do IRPJ, configurando assim o IRPJ trimestral devido. Com base neste 
valor, efetuam-se as deduções, que são os incentivos fiscais, dentro dos limites e 
condições fixados pela legislação; o Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre 
receitas computadas na determinação do lucro real; ou o saldo de imposto pago a 
maior ou indevidamente em períodos anteriores. 
Para o IRPJ Lucro Real Anual (Recolhimento por Estimativa), o 
recolhimento dos tributos deve ser efetuado todos os meses, e ainda para Hoffmann 
(2010), o lucro real anual é apurado com base no resultado acumulado dos meses 
do período base, sendo calculado apenas ao final do ano. A metodologia de cálculo 
do IRPJ anual é semelhante á do lucro real trimestral, porém, no lucro real trimestral 
é calculado sobre o lucro liquido do trimestre, já no lucro real anual, o valor do 
imposto devido é calculado sobre a apuração do final do período-base. Obtendo-se 
o lucro real anual, serão compensados, se houver, os prejuízos fiscais de períodos 
anteriores, limitado a 30% do lucro real anual, e após, aplicada a alíquota de 15% e 
se necessário a alíquota de 10% sobre o lucro real. 
Ainda Hoffmann (2010), é apurado então o valor do IRPJ do ano 
devido, sendo necessário efetuar as deduções (dos incentivos fiscais e do Imposto 
de Renda Retido na Fonte – IRRF) e as compensações (conforme o art. 231 do 
RIR/99, de valores pagos indevidamente ou a maior, compensação de saldo 
negativo e IRPJ Estimativa pago através de parcelamento) para daí obter-se o valor 
do IRPJ a pagar (se positivo) ou IRPJ a compensar (se negativo). 
Ainda Hoffmann (2010), das receitas brutas excluem-se o IPI; o 
ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituição tributaria; as 
vendas canceladas e as devoluções de vendas; descontos incondicionais 
concedidos. 
Assim então combase na receita líquida aplica-se o percentual para 
 18 
obter-se o lucro estimado, e a este serão efetuadas as adições, que formarão a base 
de cálculo do imposto mensal a qual será aplicada a alíquota do imposto, mais a 
alíquota adicional se necessário. 
As empresas do ramo de comércio varejista podem ter suas formas 
de enquadramento tributário desde o Simples Nacional, até àquelas tributadas pelo 
regime de Lucro Real e ou Presumido. 
Como requisito da atividade curricular obrigatória a empresa deverá 
ser tributada pelo Lucro Real. 
 
3.4 LIVROS FISCAIS E CONTÁBEIS 
A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no Lucro Real deve 
manter escrituração com observância das leis comerciais e fiscais (Decreto-lei 
1.598/1977, artigo 7°). 
A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte, 
os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os 
lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior (Lei 2.354/1954, artigo 
2°, e Lei 9.249/1995, artigo 25). 
Os livros comerciais e fiscais poderão ser escriturados por sistema 
de processamento eletrônico de dados, em formulários contínuos, cujas folhas 
deverão ser numeradas, em ordem sequencial, mecânica ou tipograficamente. 
O uso de Livro Diário é obrigatório. Deve ser encadernado com 
folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou 
por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam 
vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica (Decreto-lei 486/1969, artigo 
5°). 
Admite-se a escrituração resumida no Diário, por totais que não 
excedam ao período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam 
numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados 
livros auxiliares para registro individualizado e conservados os documentos que 
permitam sua perfeita verificação (Decreto-lei 486/1969, artigo 5°, § 3°). 
No transporte dos totais mensais dos livros auxiliares, para o Diário, 
deve ser feita referência às páginas em que as operações se encontram lançadas 
 19 
nos livros auxiliares devidamente registrados. 
A pessoa jurídica que empregar escrituração mecanizada poderá 
substituir o Diário e os livros facultativos ou auxiliares por fichas seguidamente 
numeradas, mecânica ou tipograficamente (Decreto-lei 486/1969, artigo 5°, § 1°). 
Os livros ou fichas do Diário, bem como os livros auxiliares referidos, 
deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à 
autenticação no órgão competente do Registro do Comércio, e, quando se tratar de 
sociedade civil, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de 
Títulos e Documentos (Lei 3.470/1958, artigo 71, e Decreto-lei 486/1969, artigo 5°, § 
2°). 
Os livros auxiliares, tais como Caixa e Contas Correntes, que 
também poderão ser escriturados em fichas, terão dispensada sua autenticação, 
quando as operações a que se reportarem tiverem sido lançadas, 
pormenorizadamente, em livros devidamente registrados. 
No caso de substituição do Livro Diário por fichas, a pessoa jurídica 
adotará livro próprio para inscrição do balanço e demais demonstrações financeiras, 
o qual será autenticado no órgão de registro competente. 
Para fins de apuração do lucro real, poderá ser aceita, pelos Órgãos 
da Secretaria da Receita Federal, a escrituração do livro "Diário" autenticado em 
data posterior ao movimento das operações nele lançadas, desde que o registro e a 
autenticação tenham sido promovidos até a data prevista para a entrega tempestiva 
da declaração de rendimentos do correspondente exercício financeiro (IN SRF 
16/1984). 
Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou 
subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e 
condições previstas na legislação (Lei 8.218/1991, artigo 14, e Lei 8.383/1991, artigo 
62). A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa 
ordem e segundo as normas contábeis recomendadas. 
A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo a ordem 
cronológica das operações. 
A não manutenção do livro razão, nas condições determinadas, 
implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica (Lei 8.218/1991, artigo 14, 
parágrafo único, e Lei 8.383/1991, artigo 62). 
Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro Razão ou 
 20 
fichas de que trata este item. 
A pessoa jurídica, além dos livros de contabilidade previstos em leis 
e regulamentos, deverá possuir os seguintes livros (Lei 154/47, artigo 2°, e Lei 
8.383/1991, artigo 48, e Decreto-lei 1.598/1977, artigo 8° e 27): 
 
I – para registro de inventário; 
II – para registro de entradas (compras); 
III – de Apuração do Lucro Real – LALUR; 
IV – para registro permanente de estoque, para as pessoas jurídicas 
que exercerem atividades de compra, venda, incorporação e construção de imóveis, 
loteamento ou desmembramento de terrenos para venda; 
V – de Movimentação de Combustíveis, a ser escriturado 
diariamente pelo posto revendedor. 
Relativamente aos livros a que se referem os itens I, II e IV, as 
pessoas jurídicas poderão criar modelos próprios que satisfaçam às necessidades 
de seu negócio, ou utilizar os livros porventura exigidos por outras leis fiscais, ou, 
ainda, substituí-los por séries de fichas numeradas (Lei 154/1947, artigo 2°, §§ 1° e 
7°). 
Os livros de que tratam os incisos I e II ou as fichas que os 
substituírem, serão registrados e autenticados pelo Departamento Nacional de 
Registro do Comércio, ou pelas Juntas Comerciais ou repartições encarregadas do 
registro de comércio e, quando se tratar de sociedade civil, pelo Registro Civil de 
Pessoas Jurídicas ou pelo Cartório de Registro de Títulos e Documentos (Lei 
154/1947, artigo 2, § 7°, e 3°, e Lei 3.470/1958, artigo 71). 
No caso de pessoa física equiparada à pessoa jurídica pela prática 
das operações imobiliárias, a autenticação do livro para registro permanente de 
estoque será efetuada pelo órgão da Secretaria da Receita Federal. 
No Livro de Inventário deverão ser arrolados, com especificações 
que facilitem sua identificação, as mercadorias, os produtos manufaturados, as 
matérias-primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado existentes 
na data do balanço patrimonial levantado ao fim da cada período de apuração (Lei 
154/47, artigo 2°, § 2°, e Lei 6.404/1976, artigo 183, inciso II, e 8.541/1992, artigo 
3°). 
No Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, a pessoa jurídica 
 21 
deverá (Decreto-lei 1.598/1977, artigo 8°, inciso I): 
I – lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração; 
II – transcrever a demonstração do lucro real; 
III – manter os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar 
em períodos de apuração subsequentes, do lucro inflacionário a realizar, da 
depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral, com base na receita bruta, 
bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real 
de períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial; 
IV – manter os registros de controle dos valores excedentes a serem 
utilizados no cálculo das deduções nos períodos de apuração subsequentes, Aos 
dispêndios com programa de alimentação ao trabalhador, vale – transporte e outros 
previstos neste Regulamento. 
O Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR poderá ser escriturado 
mediante a utilização de sistema eletrônico de processamento de dados, observadas 
as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal (Lei 8.218/1991, artigo 18). 
 
3.5 ENCARGOS TRABALHISTAS 
As empresas que possuem empregados registrados, deverão pagar 
osencargos sociais e demais provisões que incidem sobre a folha de pagamentos, 
como segue abaixo: 
" Contribuição previdenciária patronal, em regra, é de: 
- 20% referente à contribuição previdenciária patronal sobre o total 
da folha de pagamento, inclusive pró-labore; 
- 5,8% (Salário Educação + Incra + Senai + Sesi + Sebrae) Obs. 
Essa é a regra geral, mas as alíquotas variam conforme o código FPAS da empresa; 
- de 1% a 3% sobre o total das remunerações pagas a título de 
salário, referente ao Seguro de Acidente de trabalho (SAT) (o percentual varia em 
função do grau de risco da atividade exercida pela empresa) 
" Contribuição previdenciária do empregado é de: 
- a contribuição dos segurados é calculada mediante a aplicação da 
correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário-de-
contribuição mensal, de acordo com os seguintes valores: 
 22 
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado 
doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 
01.01.2015. 
Salário-de-contribuição Alíquota para fins de recolhimento ao INSS 
(%): 
-até R$ 1.399,12..............................................................8% 
-de R$ 1.399,13 até R$ 2.331,88.. .............................9% 
-de R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75..............................11% 
 
Os sócios (contribuinte individual) contribuem com 11% sobre o valor 
auferido no mês. É importante ressaltar que deverá ser respeitado o valor mínimo 
(piso) de um salário mínimo vigente. 
Apurar-se-á a soma de todos os valores da contribuição 
previdenciária patronal e do empregado para recolhimento guia GPS até o dia 20 do 
mês seguinte de competência, devendo o recolhimento ser antecipado caso caia em 
dia não útil. 
" FGTS: 8% sobre a remuneração do empregado. 
A tabela abaixo, demonstra de forma resumida, os percentuais 
aplicáveis sobre a folha de pagamento de uma empresa optante pelo Lucro Real: 
ENCARGOS SOCIAIS................REGIME NORMAL 
INSS.................................................20,00%.. 
SENAI / SENAC.................................1,00%. 
SESI / SESC......................................1,50% 
SALÁRIO EDUCAÇÃO......................2,50% 
INCRA................................................0,20% 
SEBRAE(*).........................................0,60% 
SAT(**)...............................................2,00% 
FGTS..................................................8,00% 
13º Salário........................................11,32% 
Férias...............................................11,32% 
1/3 s/ Férias................................... ...3,77% 
Auxílio Doença(***)............................0,50% 
Eventuais(***)....................................1,50% 
TOTAL..............................................64,21% 
 23 
 
(*) Variável de 0,3 a 0,6% conforme Legislação Previdenciária. 
(**) SAT (Seguro Acidente de Trabalho) é de 1%, 2% ou 3%, 
dependendo do grau de risco da empresa ser pequeno, médio ou grande 
respectivamente. 
(***) Auxílio doença e encargos eventuais variam de empresa para 
empresa. 
3.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As empresas privadas com operação no Brasil devem ao final de 
cada exercício, apurar a incidência do imposto de Renda e as submetidas à 
apuração do Lucro Real, devem apurar o lucro líquido do exercício, com elaboração 
obrigatória das seguintes demonstrações financeiras, observando, as disposições da 
lei: 
 Balanço Patrimonial; 
 DRE – Demonstração do Resultado do Exercício; e 
 DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
Em referencia ao Balanço Patrimonial, a legislação do Imposto de Renda obriga o 
contribuinte a sua transição no Livro Diário ou no Livro de Apuração do Lucro Real 
(LALUR). 
A elaboração dessas demonstrações é obrigatória também em face 
da legislação comercial brasileira, conforme determina o artigo 176, I a III da Lei nº 
6.404/1976. Além delas, a citada lei comercial ainda obriga as companhias em geral 
(as que estão submetidas à Lei das S/A's) a elaboração das seguintes 
demonstrações: 
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), exceto as 
companhias fechadas, com patrimônio líquido, na data do 
balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais); 
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); 
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA), de elaboração 
obrigatória somente pelas companhias abertas; 
 Demonstração do Resultado Abrangente (DRA); e 
 Notas Explicativas (NE's) e outros quadros analíticos 
 24 
necessários para esclarecimento da situação patrimonial e do 
resultado do exercício. 
A não obrigatoriedade de apresentação não significa o impedimento 
da elaboração espontânea das demonstrações. 
A legislação societária e, posteriormente, a legislação fiscal e outras 
consagraram o uso da expressão "Demonstrações Financeiras" para o mesmo 
conjunto de informações contábeis. Assim, a expressão "Demonstrações 
Financeiras" tem exatamente o sentido da expressão "Demonstrações Contábeis", e 
vice-versa. 
As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com base 
no Lucro Real, seja qual for o tipo societário adotado, estão obrigadas a elaborar, ao 
final de cada período de incidência do Imposto de Renda (trimestral ou anual), com 
observância das leis comerciais (Lei nº 6.404/1976), as seguintes demonstrações 
financeiras: 
Balanço Patrimonial (BP); 
Demonstração do Resultado do Período de Apuração; e 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). 
O Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira que tem por 
objetivo mostrar a situação (ou a saúde) financeira e patrimonial de uma entidade 
num determinado momento, normalmente no final do ano, representando, portanto, 
uma posição estática da mesma. 
O Balanço Patrimonial é dividido em 2 (duas) colunas, sendo a do 
lado esquerdo denominada de Ativo (bens e direitos) e a do lado direito denominado 
de Passivo (exigibilidades e obrigações com terceiros) e Patrimônio Líquido 
(recursos aplicados pelos sócios ou acionistas), que é resultante da diferença entre o 
total de ativos e passivos, como ilustrado no quadro 2 abaixo: 
 
Quadro 2: Formação Balanço Patrimonial 
Balanço Patrimonial 
Ativo 
Passivo 
Patrimônio Líquido 
Fonte: Autor 
 
Como bem esclarece o Professor Marion, o termo Ativo pressupõe 
algo positivo, dinâmico, que produz que gera riqueza. É o conjunto de bens e direitos 
 25 
de propriedade da empresa, que lhes trazem benefícios e proporcionam ganhos. 
Já o termo Passivo, ao contrário, dá uma ideia de negativo, dívidas, 
exigibilidades, obrigações, portanto, são as obrigações exigíveis da empresa, às 
dívidas que serão futuramente cobradas a partir da data de seu vencimento. O 
passivo exigível é conhecido no mercado financeiro como dívidas com terceiros, ou 
recursos (dinheiro) de terceiros, ou capital de terceiros. 
Por fim, temos o Patrimônio Líquido representa o total das 
aplicações dos proprietários na entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o 
valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor 
do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão 
Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto. 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) destina-se a 
evidenciar a formação do resultado líquido num determinado exercício 
(normalmente, um ano), diante do confronto das receitas, custos e despesas 
apuradas segundo o Regime de Competência Contábil, desse modo, a DRE oferece 
uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo 
período. Desse confronto surge o conceito de lucro ou prejuízo,assim, se as receitas 
(vendas) forem maiores que as despesas a empresa obteve lucro, caso contrário, se 
as despesas e custos forem maiores a empresa obteve prejuízo. 
A apuração do resultado é feita de forma destacada na DRE, ou 
seja, apresenta-se de forma vertical um resumo ordenado das despesas, custos e 
receitas do período, facilitando, dessa forma, a tomada de decisão. Segundo a Lei 
das S/A's a DRE deve discriminar: 
 a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, 
os abatimentos e os impostos; 
 a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias 
e serviços vendidos e o lucro bruto; 
 as despesas com as vendas, as despesas financeiras, 
deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e 
outras despesas operacionais; 
 o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras 
despesas; 
 o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a 
 26 
provisão para o imposto; 
 as participações de debêntures, empregados, administradores e 
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e 
de instituições ou fundos de assistência ou previdência de 
empregados, que não se caracterizem como despesa; 
 o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por 
ação do capital social. 
Embora a DRE seja elaborada anualmente para fins de divulgação, 
em geral são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins 
fiscais. A DRE pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras. 
Com base no Artigo 187, caput da Lei nº 6.404/1976 (Lei das S/A's). 
Primeiramente, há que se destacar que, após a edição da Lei nº 
11.638/2007, que alterou parcialmente a Lei nº 6.404/1976, retificada e ratificada 
pela MP 449/2009 (transformada na Lei nº 11.941/2009), para as empresas S/A's 
não existe mais a rubrica de Lucros Acumulados, assim sendo, tornou-se impossível 
a partir do ano calendário de 2008 a existência de saldo positivo no balanço a título 
de lucros acumulados. Apesar disso, ainda persiste sua obrigatoriedade de 
elaboração. 
A DLPA apresenta o resultado da entidade e as alterações nos 
lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação. A Resolução CFC nº 
1.255/2009 permite que a entidade apresente a DLPA no lugar da Demonstração do 
Resultado Abrangente (DRA) e da Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido (DMPL), se as únicas alterações no seu patrimônio líquido durante os 
períodos para os quais as demonstrações financeiras são apresentadas derivarem: 
 do resultado; 
 de pagamento de dividendos ou de outra forma de distribuição 
de lucros; 
 correção de erros de períodos anteriores; e 
 de mudanças de políticas contábeis. 
Por outro lado, o § 2º do artigo 186 da Lei nº 6.404/1976 dispensada 
da apresentação em separado da DLPA, quando a companhia elaborar e publicar a 
DMPL, uma vez que aquela estará obrigatoriamente contida nesta. Porém, 
registramos que a Instrução CVM nº 59/1986 obriga as companhias de capital aberto 
 27 
a elaborar e publicar a DMPL. 
A entidade deve apresentar, na DLPA, os seguintes itens, 
adicionalmente às informações requeridas na DRE e DRA: 
 lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil; 
 dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos ou a 
pagar durante o período; 
 ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de 
correção de erros de períodos anteriores; 
 ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de 
mudanças de práticas contábeis; 
 as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 
 as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos 
lucros incorporada ao capital; e 
 lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil. 
Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas 
os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro 
imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos 
subsequentes. 
Por fim, registramos que a DLPA deverá indicar o montante do 
dividendo por ação do capital social. 
A Base Legal: Artigo 186 da Lei nº 6.404/1976 (Lei das S/A's); Lei nº 
11.638/2007; Lei nº 11.941/2009; Itens 6.4 e 6.5 da Resolução CFC nº 1.255/2009 e; 
Artigo 1º da Instrução CVM nº 59/1986. 
 
 28 
4 ESTUDO APLICADO 
Neste capitulo evidencia-se a criação prática do estudo proposto que 
consiste na criação de uma empresa. 
Empresa com a razão social CFT Comércio de Produtos Elétricos 
Ltda. 
De acordo com o cadastro nacional da pessoa jurídica, terá como 
atividade principal o código 47.42-3-00 - Comércio varejista de material elétrico. Sua 
natureza jurídica será de: Sociedade Empresária Limitada, de acordo com a Tabela 
de Natureza Jurídica e Qualificação do Representante da Entidade, presente no sitio 
da Receita Federal do Brasil. 
Como requisito do estágio a empresa foi constituída em 01/03/2015 
e terá um planejamento de atividades por dois meses sendo: Março e Abril de 2015. 
Nesse planejamento a empresa será tributada pelo lucro real, deverá no final de sua 
apuração dos dois meses, fechar com saldo positivo, obtendo lucro. 
Sua atividade principal é a comercialização de materiais elétricos 
diversos para instalações residenciais. O foco é busca de um atendimento eficaz 
com preço atraente e competitivo com o mercado local. 
Pretende atuar num mercado de uma pequena cidade onde existe a 
necessidade de um ótimo atendimento, com produtos e preços atrativos, 
competitivos com o mercado. 
Dentro do mercado a se atuar existe a concorrência de uma 
cooperativa de infraestrutura, quatro lojas de materiais de construção e uma loja de 
variedades em ferramentas, ferragens e produtos diversos na mesma área. 
4.1 ESTRUTURA DE CAPITAL 
Entende-se por estrutura de capital a forma pela qual uma empresa 
se financia, ou seja, como as fontes de recursos estão distribuídas. Normalmente 
entre capital próprio (acionistas) e capital de terceiros (credores). Em termos 
contábeis, patrimônio liquido e passivo de curto e longo prazo, respectivamente. 
Um dos grandes desafios dos gestores financeiros, é encontrar um 
ajuste adequado para a composição capital próprio/endividamento a fim de reduzir o 
 29 
risco e aumentar os resultados e o valor da empresa. Trata-se de uma escolha 
estratégica fundamental que poderá valorizar, ou destruir, um negócio. 
Demonstramos no quadro 3 abaixo o os recursos de investimento 
inicial sendo: 
Quadro 3: - Recursos Investimento Inicial 
Capital Próprio: 
 
Nome do 
Sócio 
Valor (R$) % de Participação 
Sócio 1 Sócio 1 50.000,00 50% 
Sócio 2 Sócio 2 25.000,00 25% 
Sócio 3 Sócio 3 25.000,00 25% 
Total 100.000,00 100% 
Capital de Terceiros: 
 Financiamentos R$ 70.000,00 10% a.a. 
Fonte: Autor 
4.2 ESTRUTURA FÍSICA 
A empresa para desenvolver suas atividades necessita de um bom 
local para acomodar seus produtos e principalmente para receber seus clientes. 
Nossa empresa vai alugar um ponto comercial de aproximadamente 
300 metros quadrados localizado nas proximidades do centro da cidade. Por ser um 
prédio novo e locado não necessitara de reformas. Nosso investimento será apenas 
nos móveis e equipamentos, assim como, um veículo. 
Demonstramos no quadro 4 abaixo um resumo dos investimentos, 
sendo: 
Quadro 4: Investimentos 
INVESTIMENTO / IMOBILIZADO / INTANGÍVEL 
Investimentos - 
Terrenos - 
Edificações - 
Móveis e Utensílios 10.000,00 
Máquinas e Equipamentos - 
Veículos e Acessórios 40.000,00 
Computadores e Periféricos 15.000,00 
Softwares 10.000,00 
Fonte: Autor 
 30 
4.3 ESTRUTURADE PESSOAL 
A empresa para desenvolver suas atividades necessitará de mão de 
obra pessoal. Para inicio das atividades vamos contar com três colaboradores e 
mais três sócios. Dos três colaboradores, um vai cuidar do almoxarifado e das 
compras, dois vão trabalhar nas vendas no balcão, sendo um responsável pelas 
entregas de materiais quando dos pedidos em grandes quantidades. 
Dos três sócios, um será o gerente e os outros dois irão trabalhar no 
administrativo sendo um no financeiro e caixa e outro para os serviços 
administrativos diversos. 
Os colaboradores terão salário de R$ 1.000,00 (Mil reais) mensais e 
os sócios terão retiradas de pró-labore de R$ 2.000,00 (Dois mil reais) mensais. 
4.4 PROJEÇÃO DE COMPRAS 
No quadro 5 abaixo fazemos as projeções de compras para os 
meses de Março e Abril já apresentando o valor dos impostos a serem excluídos das 
compras. 
Quadro 5 – Projeção de compras 
COMPRA DE MERCADORIAS 
 
MARÇO ABRIL 
 Valor Total de compras no mês : 60.000,00 72.000,00 
 
Valor dos impostos a serem excluídos das compras MARÇO ABRIL 
(-) ICMS 10.800,00 12.960,00 
(-) PIS 990,00 1.188,00 
(-) COFINS 4.560,00 5.472,00 
SOMA 16.350,00 19.620,00 
 
 Compras líquidas no mês 43.650,00 52.380,00 
Fonte: Autor 
4.5 PROJEÇÃO DE VENDAS 
No quadro seis abaixo apresentamos as projeções das vendas 
 31 
referentes os meses de Março e Abril, demonstrando o valor dos impostos a serem 
incidentes sobre as vendas. 
Quadro 6: projeção das vendas 
VENDAS DE MERCADORIAS 
 
MARÇO ABRIL 
Valor Total de vendas no mês: 90.000,00 94.500,00 
 FATURAMENTO BRUTO TOTAL 90.000,00 94.500,00 
 
 Valor dos impostos a serem deduzidos dos 
créditos MARÇO ABRIL 
(-) ICMS - 18% 16.200,00 17.010,00 
(-) PIS - 1,65% 1.485,00 1.559,25 
(-) COFINS - 7,6% 6.840,00 7.182,00 
SOMA 24.525,00 25.751,25 
 Vendas líquidas no mês: 65.475,00 68.748,75 
Fonte: Autor 
4.6 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
Instrumento de gestão financeira, que projeta para períodos futuros 
todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como 
será o saldo de caixa para o período projetado. No caso das empresas de pequeno 
porte, a projeção do fluxo de caixa para um período de quatro a seis meses é tempo 
suficiente para a gestão do capital de giro. Ressaltamos que, quando falamos num 
período de quatro a seis meses, significa que, ao final de cada mês, projetam-se 
novamente os períodos seguintes, de modo que sempre teremos informações para 
um horizonte de quatro a seis meses. 
Para as empresas que têm os controles financeiros bem 
organizados, a preparação do fluxo de caixa é fácil. Entretanto, se a empresa ainda 
não tiver controles de forma organizada, é bastante provável que, nos três primeiros 
meses, o fluxo de caixa ainda não seja um documento confiável, porque algumas 
projeções ficarão ou superestimadas, ou subestimadas, alguns custos ou despesas 
não terão sido previstos. Se isso acontecer, não fique frustrado: primeiro é preciso 
organizar-se para ter dados confiáveis. Demonstramos no quadro sete abaixo o fluxo 
de caixa. 
 
 32 
Quadro 7 – Fluxo de Caixa 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC 
 
 
MAR ABR 
SALDO INICIAL - 104.720,86 
FLUXO OPERACIONAL 
 
(+) ENTRADAS 86.400,00 92.700,00 
 Vendas de Mercadorias 86.400,00 92.700,00 
 
 
(-) SAÍDAS 76.679,14 58.170,19 
 Pagamento à Fornecedores 50.400,00 79.200,00 
 Salários pagos incluindo FGTS 4.044,00 4.044,00 
 Pro Labore incluindo INSS 6.000,00 6.000,00 
 Impostos sobre Vendas 12.262,50 8.175,00 
 
Imposto de Renda e Contribuição Social (Estimativa-
Lucro Real) 
470,64 1.649,19 
 Despesas Técnicas 550,00 550,00 
 Despesas Comerciais 110,00 110,00 
 Despesas Administrativas 2.842,00 2.842,00 
 Amortização de Financiamento - - 
 
FLUXO NÃO OPERACIONAL 
 
 
 
95.000,00 - 
 (+) Integralização de Capital 100.000,00 
 
 (+) Recursos obtidos de Terceiros 70.000,00 
 
 (+) Outras Receitas - - 
 (+) Resgate de Aplicação Financeira - - 
 (-) Recursos Aplic no Mercado Financeiro - - 
 (-) Outras Despesas - - 
 (-) Compra de Ativo Imobilizado 75.000,00 
 
 
 
SALDO FINAL 104.720,86 117.408,81 
 Caixa (Fundo Fixo) - 3.000,00 
 Banco conta movimento - 114.408,81 
 
 
 VARIAÇÃO DE CAIXA 34.720,86 -9.870,19 
Fonte: Autor 
 33 
5 MEMÓRIA DE CÁLCULO 
Neste tópico vamos apresentar os fatos ocorridos na empresa 
durante os meses de março a abril de 2015, que serão também contabilizados. 
5.1 ESTRUTURA DE CAPITAL 
Na constituição de uma empresa, tem-se como lançamento de 
abertura a subscrição do capital e, em seguida, a realização de que seria a 
integralização, total ou parcial, pois a empresa não tem como trabalhar em seu inicio 
sem recursos, sem a subscrição por parte dos sócios mesmo que não seja em sua 
totalidade. 
A subscrição não necessita se dar somente em dinheiro mas, pode 
ser também através de bens que irão para o ativo da empresa e para o uso nas 
atividades, sendo avaliados e em dinheiro para o registro na empresa. 
Nesta atividade teremos a participação de 3 sócios sendo: Sócio 
1,Sócio 2 e Sócio 3. O capital definido para inicio da empresa foi de R$ 100.000,00 
(Cem mil reais) divididos assim: Sócio 1 com 50% das cotas no valor de R$ 
50.000,00, Sócio 2 com 25% das quotas no valor de R$ 25.000,00 e Sócio 3 com 
25% das quotas no valor de R$ 25.000,00. Em comum acordo entre os 3 sócios o 
capital social foi totalmente integralizado com a entrada de R$ 80.000,00 em banco 
e os R$ 20.000,00 restantes para o caixa. 
A empresa necessitará de uma participação de capital de terceiros 
que em comum decisão foi estipulada em R$ 70.000,00. Essa participação se dará 
através de financiamento junto ao Banco X, com taxas de 10% ao ano, com prazo 
de 120 meses para pagamento e uma carência de 6 meses. 
5.2 ESTRUTURA FÍSICA 
A empresa para desenvolver suas atividades necessita de uma 
estrutura física mínima para seu funcionamento. 
A empresa irá alugar um ponto comercial de aproximadamente 300 
metros quadrados. Será feito aquisição apenas dos móveis, equipamentos, veículos 
e softwares. 
 34 
Demonstramos no quadro 8 abaixo o resumo dos investimentos, 
sendo: 
Quadro 8 - Resumo Investimentos 
INVESTIMENTO / IMOBILIZADO / INTANGÍVEL 
Investimentos - 
Terrenos - 
Edificações - 
Móveis e Utensílios 10.000,00 
Máquinas e Equipamentos - 
Veículos e Acessórios 40.000,00 
Computadores e Periféricos 15.000,00 
Softwares 10.000,00 
Fonte: Autor 
5.3 ESTRUTURA DE PESSOAL 
A empresa para desenvolver suas atividades irá contar com três 
colaboradores e mais três sócios. Um colaborador vai cuidar do almoxarifado e das 
compras, dois vão trabalhar nas vendas no balcão com um deles responsável pelas 
entregas à domicilio de materiais quando forem pedidos em grandes quantidades. 
O sócio com maior capital investido será o gerente. Os outros dois 
irão trabalhar um na parte administrativa e outro no financeiro e caixa. 
Demonstramos abaixo no quadro 9 a estrutura dos colaboradores e 
sócios com sua respectiva remuneração. No quadro 10 apresentamos a folha de 
pagamento acumulada de março e abril e no quadro 11 a remuneração dos sócios. 
 
Quadro 9 – Estrutura Colaboradores 
Quantidade Função Departamento Salários 
1 Vendedor Almoxarifado 1.000,00 
1 Vendedor Loja 1.000,00 
1 Vendedor Loja 1.000,00 
 TOTAL: 3.000,00 
Sócio 1 Gerente Geral Geral 2.000,00 
Sócio 2 Administrativo Administrativo 2.000,00 
Sócio 3 Financeiro Financeiro 2.000,00 
 TOTAL PRO-LABORE 6.000,00 
 TOTAL GERAL 9.000,00 
Fonte: Autor35 
Quadro 10 – Folha Pagamento Acumulada 
Folha de Pagamento - Março e Abril 
DESPESA COM PESSOAL MARÇO ABRIL TOTAL 
Salário Base 3.000,00 3.000,00 6.000,00 
Bonificações/Comissões - - - 
INSS S/ FOLHA 804,00 804,00 1.608,00 
FGTS S/ FOLHA 240,00 240,00 480,00 
Provisão para 13º Salário 337,00 337,00 674,00 
Provisão para Férias 449,32 449,32 898,64 
SOMA 4.830,32 4.830,32 9.660,64 
Fonte: Autor 
Quadro 11 – Remuneração dos Sócios 
Pró-Labore - Março e Abril 
DESPESA COM SÓCIOS MARÇO ABRIL TOTAL 
Sócio 1 2.000,00 2.000,00 4.000,00 
Sócio 2 2.000,00 2.000,00 4.000,00 
Sócio 3 2.000,00 2.000,00 4.000,00 
SOMA 6.000,00 6.000,00 12.000,00 
Fonte: Autor 
5.4 PROJEÇÃO DAS COMPRAS 
As projeções de compra para a empresa foram feitas num total geral 
de compras no mês sem o destaque para os materiais individuais. Já demonstramos 
abaixo no quadro 12 a projeção para os meses de Março e Abril. 
 
Quadro 12 – Projeção Compras – Março e Abril 
Data 
Aquisição 
Fornecedor Quantidade Vlr. Unitário Vlr. Total Pagamento 
mar/15 Fornecedor X1 3000 20,00 60.000,00 
60% entrada + 40% 
AP 
abr/15 Fornecedor X2 1000 18,00 18.000,00 
60% entrada + 40% 
AP 
 AV AP 
TOTAL DAS COMPRAS: R$ 78.000,00 R$ 46.800,00 R$ 31.200,00 
Fonte: Autor 
5.5 PROJEÇÃO DAS VENDAS 
As projeções de vendas da empresa estão demonstradas abaixo no 
quadro 13, assim como os impostos a serem recolhidos sobre as mesmas no quadro 
14. 
 36 
 
Quadro 13 – Projeção Vendas – Março e Abril 
Data Venda Cliente Quantidade Vlr. Unitário Vlr. Total Pagamento 
mar/15 Cliente Diversos 3000 30,00 90.000,00 
60% entrada + 40% 
AP 
abr/15 Cliente Diversos 3500 27,00 94.500,00 
60% entrada + 40% 
AP 
 
Total das 
Vendas 
184.500,00 
 
 
AV AP 
 
 
R$ 
110.700,00 
R$ 
73.800,00 
Fonte: Autor 
Quadro 14 – Impostos 
Impostos Março Abril 
(-) ICMS 16.200,00 17.010,00 
(-) PIS 1.485,00 1.559,25 
(-) COFINS 6.840,00 7.182,00 
Total R$ 24.525,00 R$ 25.751,25 
Fonte: Autor 
5.6 FLUXO DE CAIXA 
O fluxo de caixa vem a demonstrar a movimentação financeira da 
empresa no decorrer dos meses solicitados no portfólio de Março e Abril. 
Evidenciando a movimentação de entradas e saídas e a posição do caixa da 
empresa, demonstrando sua posição para enfrentar os próximos períodos. A 
competência dos gestores da empresa é evidenciada no saldo do seu caixa. O fluxo 
a ser apresentado é o mesmo da primeira etapa do trabalho, onde na primeira parte 
estão demonstradas as entradas com vendas de mercadorias. Já na segunda etapa 
estão as saídas demonstrando os pagamentos das obrigações da empresa com 
fornecedores, salários, tributos e impostos, mais algumas despesas técnicas, 
comerciais e administrativas. Na terceira parte estão evidenciados o fluxo não 
operacional que é composto pela integralização de capital e os recursos de terceiros. 
Abaixa segue fluxo de caixa no quadro 15. 
 
 
 
 
 37 
Quadro 15 – Fluxo de Caixa 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC 
 
 
MAR ABR 
SALDO INICIAL - 104.720,86 
FLUXO OPERACIONAL 
 
(+) ENTRADAS 86.400,00 92.700,00 
 Vendas de Mercadorias 86.400,00 92.700,00 
 
 
(-) SAÍDAS 76.679,14 58.170,19 
 Pagamento à Fornecedores 50.400,00 79.200,00 
 Salários pagos incluindo FGTS 4.044,00 4.044,00 
 Pro Labore incluindo INSS 6.000,00 6.000,00 
 Impostos sobre Vendas 12.262,50 8.175,00 
 
Imposto de Renda e Contribuição Social (Estimativa-
Lucro Real) 
470,64 1.649,19 
 Despesas Técnicas 550,00 550,00 
 Despesas Comerciais 110,00 110,00 
 Despesas Administrativas 2.842,00 2.842,00 
 Amortização de Financiamento - - 
 
FLUXO NÃO OPERACIONAL 
 
 
 
95.000,00 - 
 (+) Integralização de Capital 100.000,00 
 
 (+) Recursos obtidos de Terceiros 70.000,00 
 
 (+) Outras Receitas - - 
 (+) Resgate de Aplicação Financeira - - 
 (-) Recursos Aplic no Mercado Financeiro - - 
 (-) Outras Despesas - - 
 (-) Compra de Ativo Imobilizado 75.000,00 
 
 
 
SALDO FINAL 104.720,86 117.408,81 
 Caixa (Fundo Fixo) 3.000,00 3.000,00 
 Banco conta movimento 101.720,86 114.408,81 
 
 
 VARIAÇÃO DE CAIXA 34.720,86 -9.870,19 
Fonte: Autor 
 38 
6 CONTABILIZAÇÃO 
Neste capitulo faremos a contabilização dos fatos contábeis 
projetados de acordo com as memórias demonstradas nos capítulos anteriores. 
Necessitamos da contabilização dos fatos para que se possa montar o balancete 
bem como os outros demonstrativos solicitados no portfólio, referentes a março e 
abril. 
A escrituração deve ser feita em ordem cronológica dos fatos, 
evidenciando a movimentação de cada conta seja como entrada ou saída de 
valores. 
 
6.1 CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA 
 Fatos da integralização do capital social com entrada totalmente 
integralizada em caixa e banco demonstradas no quadro 16. 
Quadro 16 – Constituição Empresa 
Fatos de constituição da empresa 
Conta a débito Conta a crédito Histórico Valor 
Caixa Capital Social Capital Social Integralizado 20.000,00 
Banco Conta Movimento Capital Social Capital Social Integralizado 80.000,00 
Banco Conta Movimento Financiamentos á pagar Financiamentos 70.000,00 
Móveis e Utensílios Caixa 
Compra à vista de Móveis e 
Utensílios 
10.000,00 
Veículos Banco Conta Movimento Compra á vista de 01 Veículo 40.000,00 
Computadores e Periféricos Banco Conta Movimento Compra à vista de Computadores 15.000,00 
Softwares Banco Conta Movimento Compra á vista de Softwares 10.000,00 
Fonte: Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
6.2 FOLHA DE PAGAMENTO 
 Fatos da folha de pagamento demonstrados no quadro 17 e quadro 
18. A empresa conta apenas com três colaboradores e três sócios. 
 
Quadro 17 – Folha Março 
CFT Comércio de Produtos Elétricos Ltda. 
Folha de Pagamento 03/2015 
Nome Cargo Salário 
Descontos 
Líquido 
Encargos 
INSS IRRF INSS FGTS 
Colaborador 1 Vendedor 1.000,00 80,00 0,00 920,00 268,00 80,00 
Colaborador 2 Vendedor 1.000,00 80,00 0,00 920,00 268,00 80,00 
Colaborador 3 Vendedor 1.000,00 80,00 0,00 920,00 268,00 80,00 
Sócio 1 Gerente 2.000,00 220,00 0,00 1.780,00 0,00 0,00 
Sócio 2 Administrativo 2.000,00 220,00 0,00 1.780,00 0,00 0,00 
Sócio 3 Financeiro 2.000,00 220,00 0,00 1.780,00 0,00 0,00 
Total 6 9.000,00 900,00 0,00 8.100,00 804,00 240,00 
Fonte: Autor 
Quadro 18 – Provisões Folha de Março 
PROVISÃO PARA 13º 
SALÁRIO 
Total da Provisão 13º 1/12 INSS FGTS TOTAL 
3.000,00 250,00 67,00 20,00 337,00 
PROVISÃO PARA 
FÉRIAS 
Total da Provisão Férias 1/12 Férias 1/3 INSS FGTS TOTAL 
3.000,00 250,00 83,33 89,33 26,67 449,32 
Fonte: Autor 
Quadro 19 –Folha de Abril 
CFT Comércio de Produtos Elétricos Ltda. 
Folha de Pagamento 04/2015 
Nome Cargo Salário 
Descontos 
Líquido 
Encargos 
INSS IRRF INSS FGTS 
Colaborador 1 Vendedor 1.000,00 80,00 0,00 920,00 268,00 80,00 
Colaborador 2 Vendedor 1.000,00 80,00 0,00 920,00 268,00 80,00 
Colaborador 3 Vendedor 1.000,00 80,00 0,00 920,00 268,00 80,00 
Sócio 1 Gerente 2.000,00 220,00 0,00 1.780,00 0,00 0,00 
Sócio 2 Administrativo 2.000,00 220,00 0,00 1.780,00 0,00 0,00 
Sócio 3 Financeiro 2.000,00 220,00 0,00 1.780,00 0,00 0,00 
Total 6 9.000,00 900,00 0,00 8.100,00 804,00 240,00 
 
Quadro 20 – Provisões Folha de Abril 
PROVISÃO PARA 13º 
SALÁRIO 
Total da Provisão 13º 1/12 INSS FGTS TOTAL

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