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CURSO PRÁTICO 
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MÓDULO - I
ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA - ESA
ADEMAR ROGÉRIO WEBER HEYLMANN
ADVOGADO – ECONOMISTA
rogeriowh@heylmann.com.br
Fone: 41 – 3078-9911
CURSO DE CÁLCULOS 
TRABALHISTAS –ESA
PRÁTICO - MÓDULO II
• Programa:
• Diferenças salariais decorrentes de reajustes convencionais, 
com reflexos em horas extras, férias, 13º salário, aviso prévio e 
FGTS + multa de 40%;
• Horas extras noturnas (OJ 97 da SDI-1 TST), com reflexos em 
RSR (OJ 394 da SDI-1 TST), férias, 13º salário, aviso prévio e 
FGTS + multa de 40%;
• Contribuições Sociais e Imposto de Renda;
• Juros de mora.
CURSO DE CÁLCULOS 
TRABALHISTAS –ESA
PRÁTICO - MÓDULO III
• Programa:
• Integração de comissões pagas "por fora" com reflexos em 
férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%;
• Horas extras pela Súmula 340 do TST, com reflexos em RSR (OJ 
394 da SDI-1 TST), férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + 
multa de 40%;
• Contribuições Sociais e Imposto de Renda;
• Juros de mora.
CURSO DE CÁLCULOS 
TRABALHISTAS –ESA
MÓDULO IV
• Programa:
• Entendendo as certidões de atualização das varas do 
trabalho do Paraná
REFORMA TRABALHISTA
• Art. 840. CLT
• § 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a 
designação do juízo, a qualificação das partes, a breve 
exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, 
que deverá ser certo, determinado e com indicação de 
seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu 
representante.
PRINCIPAL DIFICULDADE NOS 
CÁLCULOS TRABALHITAS
• A tarefa de liquidar é sumamente complexa. Ao contrário do
que muitos pensam, a liquidação não é mero procedimento de
extração do conteúdo formal da sentença, existindo em tal
fase também algo de cognição e, principalmente,
interpretação. Sem cognição e interpretação é impossível
alcançar o conteúdo material da sentença liquidanda. Há uma
série de provimentos implícitos em qualquer sentença; liquidar
significa integrar ao título executivo tais provimentos. (LUIZ
CELSO NAPP)
VERBAS ABORDADAS NO CURSO
• Prescrição;
• Diferenças salariais por equiparação salarial, com 
reflexos em férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + 
multa de 40%; 
• Horas extras diurnas, com reflexos em RSR (OJ 394 da 
SDI-1 TST), férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + 
multa de 40%; 
• Contribuições Sociais e Imposto de Renda; 
• Juros de mora.
ANÁLISE DO TÍTULO EXECUTIVO
•O primeiro procedimento ao se
iniciar a elaboração dos cálculos
trabalhistas é a análise do título
executivo e dos documentos
necessários para a liquidação da
sentença.
CÁLCULO DA PRESCRIÇÃO 
QUINQUENAL
• Art. 7º da CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
• XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e
rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
• Art. 11 da CLT - O direito de ação quanto a créditos resultantes das
relações de trabalho prescreve:
• I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato;
• II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o
trabalhador rural.
• § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por
objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.
SÚMULA nº 308 do TST
• PRESCRIÇÃO QUINQUENAL (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005.
• I. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da
ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a
cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às
anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 -
Inserida em 08.11.2000).
• II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação
trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge
pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação
da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992).
EXEMPLO DE CONTAGEM DAS PARCELAS 
ALCANÇADAS NO PRAZO DA PRESCRIÇÃO
• SENTENÇA - PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
• Ajuizada reclamação trabalhista pelo autor
em 06.06.2013 e considerando o disposto na
Súmula nº 308 do Colendo TST, impõem-se
reconhecer a prescrição de eventuais direitos
do mesmo, cuja data de exigibilidade seja
anterior a 06 de junho de 2008.
CÁLCULO DO PERÍODO 
IMPRESCRITO
Nos termos do art. 459, § 1º da CLT, quando o pagamento houver sido estipulado por
mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao
vencido.
No caso as verbas referentes ao mês de MAIO de 2008, venceram no dia 06 de junho
de 2008, assim, são exigíveis todos os valores pertinentes ao próprio mês de junho de
2008, como também os valores de maio, inclusive os valores a partir do dia 01 de maio
de 2008.
JUNHO/2008
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30
ENTENDIMENTO DO TRT DO 
PARANÁ
•OJ EX SE - 39: PRESCRIÇÃO
(RA/SE/001/2011, DEJT divulgado em
07.06.2011)
• I - Alcance das parcelas. Exigibilidade. As
verbas que tiverem exigibilidade dentro do
período imprescrito, ainda que referentes
a período anterior, devem ser incluídas no
cálculo de liquidação. (ex-OJ EX SE 24)
ENTENDIMENTO DO TRT9
MÉDIA DO NÚMERO DE HORAS 
EXTRAS – PERÍODO IMPRESCRITO
•OJ EX SE - 33: HORAS EXTRAS
• IX – Horas extras. Reflexos. No cálculo dos
reflexos de horas extras em 13º salário, férias e
aviso prévio, apenas as horas extras do período
imprescrito devem ser computadas. Obtida
a soma, divide-se o total pelo número de
meses não atingidos pela prescrição.
PRESCRIÇÃO NO CÁLCULO DO
13º SALÁRIO
• Conforme Lei 4.090, de 13 de julho de 1962, no
art. 1º, § 1º, a gratificação corresponderá a 1/12
avos da remuneração devida em dezembro, por
mês de serviço, do ano correspondente.
• Como a sentença liquidanda declarou prescritas
as verbas EXIGÍVEIS anteriores a 07/06/2008,
todos os meses do ano de 2008 para o cálculo do
da gratificação natalina são integralmente
devidos.
PRESCRIÇÃO NO CÁLCULO DAS 
FÉRIAS
• OJ EX SE - 39: PRESCRIÇÃO:
• II - Férias. Marco prescricional. O prazo prescricional das férias, durante o curso
do contrato de trabalho, é de 5 anos, contado do término do respectivo período
concessivo (artigo 149, CLT). Após a ruptura do contrato conta-se o prazo a
partir do seu encerramento, na hipótese de férias simples e proporcionais, e a
partir do término do respectivo período concessivo quando forem férias
vencidas, observada, nestas hipóteses, a prescrição bienal (artigo 7º, XXIX,
CF/88). (ex-OJ EX SE 150).
• PERÍODO DE CONCESSÃO
• Art. 149 da CLT - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou
o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo
mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho.
• Art. 134 da CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só
período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver
adquirido o direito.
EXEMPLO 
ADMISSÃO EM 10/04/2005
• 1º período aquisitivo (2005/2006) – de 10/04/2005 a 09/04/2006 
• 1º período concessivo – de 10/04/2006 a 09/04/2007 - PRESCRITO
• 2º período aquisitivo (2006/2007) – de 10/04/2006 a 09/04/2007 
• 2º período concessivo – de 10/04/2007 a 09/04/2008 - PRESCRITO
• 3º período aquisitivo (2007/2008) – de 10/04/2007 a 09/04/2008 
• 3º período concessivo – de 10/04/2008 a 09/04/2009 -
IMPRESCRITO
CÁLCULO DOS REFLEXOS
MÉDIA DOS MESES DO PERÍODO 
IMPRESCRITO
• OJ EX SE nº 33, item IX – Horas extras.
Reflexos.No cálculo dos reflexos de horas
extras em 13º salário, férias e aviso prévio,
apenas as horas extras do período imprescrito
devem ser computadas. Obtida a soma,
divide-se o total pelo número de meses não
atingidos pela prescrição. (INSERIDO pela
RA/SE/004/2009, DEJT divulgado em 21.10.2009)
PRINCIPAIS PONTOS A SEREM 
OBSERVADOS
I. - RESUMO DA DECISÃO;
II. - PERÍODO DEFERIDO;
III. - BASE DE CÁLCULO;
IV. - PERCENTUAL A SER APLICADO;
V. - VERIFICAR SE HOUVE VALORES PAGOS;
VI. - ÉPOCA DA CORREÇÃO MONETÁRIA;
VII.- REFLEXOS DEFERIDOS.
BASE DE CÁLCULO
• Art. 457 da CLT - Compreendem-se na remuneração do
empregado, para todos os efeitos legais, além do salário
devido e pago diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa
estipulada, como também as comissões, percentagens,
gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos
pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo,
assim como as diárias para viagem que não excedam de
50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo
empregado.
REFORMA TRABALHISTA
• Art. 457. .................................................
• § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações
legais e as comissões pagas pelo empregador.
• § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de
custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração
do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não
constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e
previdenciário.
• § 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo
empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a
empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho
superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
EVOLUÇÃO SALARIAL
VERBAS PERSONALÍSSIMAS
• Algumas verbas como adicional por tempo de serviço, comissões pela
venda de produtos, horas extras, adicional noturno, entre outras
detém caráter personalíssimo, logo, não integram a base de cálculo
da equiparação salarial, ao mesmo tempo que o confronto não deve
ocorrer apenas considerando o salário base, se o paradigma recebe
outras vantagem atreladas a função desempenhada, neste sentido a
jurisprudência:
TRT-PR-19-11-2004 EQUIPARAÇÃO SALARIAL - COMISSÕES-
EMPREGADO VENDEDOR - Em se tratando de vendas comissionadas,
não pode pretender, a autora, ver reconhecida equiparação às
comissões auferidas por sua colega. Não há embasamento que
justifique igualdade em relação ao volume de vendas. Este decorre da
forma e quantidade de trabalho de cada empregado, igualando-se às
vantagens pessoais adquiridas que não são passíveis de equiparação.
TRT-PR-08336-2003-651-09-00-4-ACO-26377-2004. Relator: SERGIO
MURILO RODRIGUES LEMOS. Publicado no DJPR em 19-11-2004.
MODELO DE RECIBO DE PAGAMENTO
CONTRACHEQUE DE PAGAMENTO nov/2014
NOME DO EMPREGADO:
PROVENTOS VALOR DESCONTOS VALOR
ORDENADO R$ 1.143,31 IMPOSTO DE RENDA R$ 49,10 
GRATIF. DE FUNÇÃO R$ 1.143,31 INSS - CONTRIBUIÇÃO R$ 301,87 
COMISSÕES R$ 366,19 SEGURO EM GRUPO R$ 20,72 
RSR S/ REM. VARIAVEL R$ 91,50 ASSIST. ODONTOLOGICA R$ 90,00 
VALE TRANSPORTE R$ 145,20 VALE TRANSPORTE R$ 68,59 
ADTO V. TRANSPORTE R$ 145,20 
CONVENIO MÉDICO R$ 123,00 
RESUMO
TOTAL DE PROVENTOS R$ 2.889,51 LÍQUIDO R$ 2.091,03 
TOTAL DE DESCONTOS R$ 798,48 FGTS R$ 219,54 
CORREÇÃO 
MONETÁRIA
CORREÇÃO MONETÁRIA
LEI Nº 8.177, DE 1 DE MARÇO DE 1991
• Art. 39. Os débitos trabalhistas de qualquer
natureza, quando não satisfeitos pelo empregador
nas épocas próprias assim definidas em lei, acordo
ou convenção coletiva, sentença normativa ou
cláusula contratual sofrerão juros de mora
equivalentes à TRD acumulada no período
compreendido entre a data de vencimento da
obrigação e o seu efetivo pagamento.
ÉPOCA DE INCIDÊNCIA
• SUM-381 CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 
459 DA CLT (conversão da Orientação Jurisprudencial 
nº 124 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
• O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês 
subsequente ao vencido não está sujeito à correção 
monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o 
índice da correção monetária do mês subsequente ao da 
prestação dos serviços, a partir do dia 1º. (ex-OJ nº 124 da 
SBDI-I - inserida em 20.04.1998)
CORREÇÃO MONETÁRIA NA 
REFORMA TRABALHISTA
•Art. 879, da CLT
• § 7º A atualização dos créditos
decorrentes de condenação judicial será
feita pela Taxa Referencial (TR),
divulgada pelo Banco Central do Brasil,
conforme a Lei nº 8.177, de 1º de março
de 1991.
TABELA DE CORREÇÃO 
MONETÁRIA
RESOLUÇÃO Nº 008/2005
Estabelece a Tabela Única para atualização e conversão de débitos trabalhistas -
Sistema Único de Cálculo (SUCJT)
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO no uso de 
suas atribuições legais e tendo em conta o decidido no processo CSJT – 99/2005-000-90-00.1 na 
Sessão do dia 27 de outubro de 2005:
RESOLVE
Art. 1º. É aprovada a Tabela Única para Atualização e Conversão de Débitos 
Trabalhistas, constante do Anexo I, que será aplicada na elaboração de todos os cálculos de 
débitos trabalhistas no âmbito da Justiça do Trabalho.
§ 1º. A Tabela Única será disponibilizada a todos os interessados através dos sítios da 
internet do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
http://portal.csjt.jus.br/web/ssist/atualizacao-monetaria
• O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu, em
sessão realizada na terça-feira (04/08/2015), que os
créditos trabalhistas devem ser atualizados com base na
variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O índice será utilizado pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para a tabela de
atualização monetária da Justiça do Trabalho (Tabela
Única). (Processo: ArgInc-479-60.2011.5.04.0231)
Inconstitucionalidade da TR
• Os ministros também modularam os efeitos da decisão, que
deverão prevalecer a partir de 30 de junho de 2009, data em
que entrou em vigor o dispositivo declarado inconstitucional
pelo STF (artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, introduzido pela Lei
11.960/2009). A fim de resguardar o ato jurídico perfeito, a
mudança do índice, porém, não se aplica às situações jurídicas
consolidadas, resultantes de pagamentos efetuados nos
processos judiciais, em andamento ou extintos, em virtude dos
quais foi adimplida e extinta a obrigação, ainda que
parcialmente.
MODULAÇÃO
FATOR DE ATUALIZAÇÃO
JUNHO/2009 - TR
FATOR DE ATUALIZAÇÃO
JUNHO/2009 - IPCA-E
1,044297791 1,461102378
DIFERENÇA 39,9124%
EFEITO FINANCEIRO PARA OS 
VALORES ANTERIORES A 
JUNHO/2009
SUSPENSÃO DA DECISÃO DO 
TST
• O Ministro Dias Toffoli na Reclamação RCL 22012 concedeu
liminar suspendendo a decisão do TST e reconheceu que a
decisão do TST extrapolou o entendimento fixado pelo STF no
julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs)
4357 e 4425, relativas à sistemática de pagamento de
precatórios introduzida pela Emenda Constitucional (EC)
62/2009. Reconheceu também que a alteração da correção
monetária determinada pela Corte trabalhista atingiu não só o
caso concreto, mas todas as execuções em curso na Justiça
trabalhista, extrapolando os efeitos do controle concentrado.
Isso porque na mesma decisão o tribunal decidiu oficiar ao
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para
providenciar a ratificação da “tabela única” da Justiça do
Trabalho, extrapolando seus poderes.
MODIFICAÇÃO DA DECISÃO
ED-ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231
• Decisão:I) por maioria, acolher a manifestação, como "amicus curiae", do Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil, em parecer juntado aos autos e nas contrarrazões aos
embargos de declaração opostos, e acolher parcialmente os embargos de declaração opostos
pelo Município de Gravataí, pela União, pelo SINDIENERGIA, pelo Conselho Federal da OAB,
pela FIEAC e pela CNI, para, atribuindo efeito modificativo ao julgado, no que toca aos
efeitos produzidos pela decisão que acolheu a inconstitucionalidade, fixá-los a partir de 25
de março de 2015, coincidindo com a data estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal,
além de prestar os esclarecimentos contidos na fundamentação. Ficaram vencidos os Exmos.
Ministros Maria de Assis Calsing, Antonio José de Barros Levenhagen, Maria Cristina Irigoyen
Peduzzi, Dora Maria da Costa e Ives Gandra da Silva Martins Filho, que julgavam prejudicados
os embargos de declaração em razão da decisão do STF e parcialmente vencido o Exmo.
Ministro João Batista Brito Pereira que acolhia os embargos declaratórios para prestar
esclarecimentos, sem modular os efeitos da decisão; II) por unanimidade, rejeitar os demais
embargos de declaração; III) por unanimidade, em face da liminar concedida pelo Exmo.
Ministro do STF, Dias Tóffoli, excluir a determinação contida na decisão embargada, para
reedição da Tabela Única de cálculo de débitos trabalhistas, a fim de que fosse adotado o
índice questionado (IPCA-E); IV) por unanimidade, retificar a autuação pra incluir os
assistentes simples admitidos na lide e excluir a 7ª Turma do TST do rol de embargados.
JURISPRUDÊNCIA DA 
SEÇÃO ESPECIALIZADA
TRT DA 9ª REGIÃO
TRT-PR-12-02-2016 ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETARIA. TRD. IPCA-E.
A pretensão da agravante está fundada na hipótese de inconstitucionalidade da previsão de
aplicação do índice TRD, constante do art. 39 da Lei 8.117/91, porque o TST, em agosto de
2015, acolheu incidente de inconstitucionalidade (autos ArqInc 479-60.2011.5.04.0231),
declarando a inconstitucionalidade por arrastamento da expressão "equivalentes à TRD",
contida no "caput" do art. 39 da Lei nº 8.177/91. Não obstante, o STF julgou essa matéria em
outubro de 2015, na reclamação constitucional RCL 22012 MC/RS, deferindo pedido liminar
"para suspender os efeitos da decisão reclamada e da "tabela única" editada pelo CSJT em
atenção a ordem nela contida, sem prejuízo do regular trâmite da Ação Trabalhista nº 0000479-
60.2011.5.04.0231, inclusive prazos recursais". Portanto, a decisão do E. TST na qual se
ampara a pretensão do agravante se encontra suspensa, não podendo produzir os efeitos
pretendidos. Recurso da exequente ao qual se nega provimento.
TRT-PR-20161-2013-041-09-00-9-ACO-04496-2016 - SEÇÃO ESPECIALIZADA
Relator: THEREZA CRISTINA GOSDAL
Publicado no DEJT em 12-02-2016
Rcl/22012 – RECLAMAÇÃO
IPCA-E
• DECISÃO DA 2ª TURMA DO DIA 05/12/2017
• Decisão: A Turma, por maioria, julgou improcedente a
reclamação nos termos do voto do Ministro Ricardo
Lewandowski, ficando, em consequência, revogada a
liminar anteriormente deferida, vencidos os Ministros
Dias Toffoli (Relator) e Gilmar Mendes. Ausente,
justificadamente, o Ministro Ricardo Lewandowski,
que proferiu voto em assentada anterior. Redigirá o
acórdão o Ministro Ricardo Lewandowski. Presidência
do Ministro Edson Fachin. 2ª Turma, 5.12.2017.
DECISÃO DO TST APÓS A DECISÃO 
DO STF
• RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. CORREÇÃO
MONETÁRIA DO DÉBITO TRABALHISTA. TAXA REFERENCIAL (TR).
INCONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ADOÇÃO
DO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO ESPECIAL (IPCA-E). 1. Ao concluir o
julgamento do RE nº 870.947/SE (Relator: Min. LUIZ FUX), em que se discutia a aplicação de
juros de mora e correção monetária nos casos de condenação impostas ao Poder Público,
o Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, por maioria, decidiu afastar a utilização da
Taxa Referencial (TR) como índice de atualização dos débitos judiciais da Fazenda Pública,
mesmo em período anterior à expedição de precatório, e adotar o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). 2. O Tribunal Pleno deste Tribunal Superior, nos
autos do Proc. ArgInc 479-60.2011.5.04.0231, declarou a inconstitucionalidade da
expressão "equivalentes à TRD", contida no "caput" do artigo 39 da Lei n° 8.177/91, e,
adotando a técnica de interpretação conforme a Constituição Federal para o texto
remanescente do dispositivo impugnado, fixou a variação do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) como fator de correção a ser utilizado na tabela de
atualização monetária dos débitos trabalhistas na Justiça do Trabalho. 3. Ao julgar os
Embargos de Declaração interpostos naqueles autos, esta Corte Superior fixou novos
parâmetros para a modulação dos efeitos da decisão, definindo o dia 25/3/2015 como o
marco inicial para a aplicação da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E) como fator de atualização, de modo que deve ser mantida a aplicação do
índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TRD) para os débitos
trabalhistas devidos até o dia 24/3/2015, e, a partir do dia 25/3/2015, a correção deve ser
realizada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). Recurso de revista
conhecido e provido, no particular (Tribunal Superior do Trabalho, RR - 351-51.2014.5.09.0892 ,
Relator Ministro: Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento: 28/02/2018, 1ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 02/03/2018)
FATOR DE ATUALIZAÇÃO
01/MAR/2015 - TR
FATOR DE ATUALIZAÇÃO
30/MAR/2015 - IPCA-E
1,043547644 1,186665700
DIFERENÇA 13,715%
EFEITO FINANCEIRO PARA OS 
VALORES ANTERIORES A 
MARÇO/2015 –TABELA 
28/02/2018
CÁLCULO DA 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
CLT
•Art. 461 - Sendo idêntica a função, a
todo trabalho de igual valor,
prestado ao mesmo empregador, na
mesma localidade, corresponderá
igual salário, sem distinção de sexo,
nacionalidade ou idade.
REFORMA TRABALHISTA
• Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao 
mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá 
igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.
• § 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito 
com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja 
diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 
quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. 
• § 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver 
pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma 
interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, 
dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
• § 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por 
merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de 
cada categoria profissional.
• ......................................................................................
• § 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados 
contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de 
paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a 
vantagem em ação judicial própria.
EXEMPLO DE DECISÃO
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
• Condena-se a reclamada a pagar diferenças salariais
referentes a todo o período do pacto, observando-se o que
foi pago, conforme recibos de fls., e o que deveria sê-lo, isto
é, o mesmo salário pago ao paradigma, ante a ausência dos
comprovantes de pagamento do paradigma arbitra-se que
o salário devido é 60,00% superior aos salários pagos ao
reclamante. As diferenças salariais integram a
remuneração, gerando reflexos em 13o salário, férias e terço
de férias.
Forma de cálculoda equiparação salarial
MESES BASE DE 
CÁLCULO
ADICIONAL VALOR
DEVIDO
CORREÇÃO 
MONETÁRIA
VALOR 
ATUALIZADO
mar/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,05158651 R$ 1.442,75
abr/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,05110405 R$ 1.442,09
mai/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,05046957 R$ 1.441,21
jun/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04998133 R$ 1.440,54
jul/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04887581 R$ 1.439,03
ago/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04824477 R$ 1.438,16
set/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04733045 R$ 1.436,91
out/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04624445 R$ 1.435,42
nov/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04624445 R$ 1.435,42
Valores Atualizados até 01/outubro/2017 SOMA R$ 12.951,53
REFLEXOS EM AVISO PRÉVIO 
INDENIZADO
• Art. 487 da CLT - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze)
meses de serviço na empresa.
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos
salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período
no seu tempo de serviço.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos
parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de
serviço.
LEI Nº 12.506, 
DE 11 DE OUTUBRO DE 2011
• Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na
proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1
(um) ano de serviço na mesma empresa.
• Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão
acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na
mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias,
perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
SÚMULA 441 DO TST
SUM-441 AVISO PRÉVIO.
PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT
divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço somente é assegurado nas rescisões de
contrato de trabalho ocorridas a partir da
publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de
2011.
CÁLCULO DO REFLEXOS DA
EQUIPARAÇÃO SALARIAL NO 
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
BASE DE CÁLCULO DO AVISO PRÉVIO
R$ 2.286,62 x 60% = R$ 1.371,97
MESES BASE DE
CÁLCULO
DIAS
DEVIDOS
VALOR
DEVIDO
CORREÇÃO 
MONETÁRIA
VALOR 
ATUALIZADO
nov/14 R$ 1.371,97 30 DIAS R$ 1.371,97 1,04624445 R$ 1.435,42
Valores Atualizados até 01/outubro/2017 DEVIDO R$ 1.435,42
REFLEXOS EM GRATIFICAÇÃO NATALINA
(13º SALÁRIO)
LEI No 4.090, DE 13 DE JULHO DE 1962
• Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será
paga, pelo empregador, uma gratificação salarial,
independentemente da remuneração a que fizer jus.
§ 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração
devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.
§ 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será
havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.
• Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de
trabalho, o empregado receberá a gratificação devida nos termos
dos parágrafos 1º e 2º do art. 1º desta Lei, calculada sobre a
remuneração do mês da rescisão.
CÁLCULO DOS REFLEXOS DA 
EQUIPARAÇÃO SALARIA EM GRATIFICAÇÃO 
NATALINA 
(13º SALÁRIO)
BASE DE CÁLCULO DO 13º SALÁRIO
R$ 2.286,62 x 60% = R$ 1.371,97
MESES BASE DE
CÁLCULO
DIAS
DEVIDOS
VALOR
DEVIDO
CORREÇÃO 
MONETÁRIA
VALOR 
ATUALIZADO
nov/14 R$ 1.371,97 10/12 AVOS R$ 1.143,31 1,04624445 R$ 1.196,18
Valores Atualizados até 01/outubro/2017 DEVIDO R$ 1.196,18
REFLEXOS EM FÉRIAS 
• Art. 130 da CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
• Art. 134 da CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período,
nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
• (NOVO) § 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser
usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos,
cada um.
• Art. 142 da CLT - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for
devida na data da sua concessão.
• § 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.
• § 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo
adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será
computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das
importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais
supervenientes.
FÉRIAS NA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO
• Art. 146 da CLT - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que
seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples
ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias
cujo direito tenha adquirido.
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12
(doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido
demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao
período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na
proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração
superior a 14 (quatorze) dias.
• Art. 147 da CLT - O empregado que for despedido sem justa causa,
ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado,
antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à
remuneração relativa ao período incompleto de férias, de
conformidade com o disposto no artigo anterior.
SUMULA nº 07 do TST
•A indenização pelo não-deferimento
das férias no tempo oportuno será
calculada com base na remuneração
devida ao empregado na época da
reclamação ou, se for o caso, na da
extinção do contrato.
ADICIONAL DE FÉRIAS – 1/3
• Art. 7º da Constituição Federal - São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um
terço a mais do que o salário normal;
• SUMULA nº 328 do TST - FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não,
na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no
respectivo art. 7º, XVII.
CÁLCULO DOS REFLEXOS DA 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL EM 
FÉRIAS e ADICIONAL DE FÉRIAS – 1/3
BASE DE CÁLCULO DAS FÉRIAS
R$ 2.286,62 x 60% = R$ 1.371,97
MESES
BASE DE 
CÁLCULO
MESES
DEVIDOS
VALOR
DEVIDO
CORREÇÃO 
MONETÁRIA
VALOR 
ATUALIZADO
nov/14 R$ 1.371,97 10/12 AVOS R$ 1.143,31 1,04624445 R$ 1.196,18
nov/14 R$ 1.143,31 UM TERÇO R$ 381,10 1,04624445 R$ 398,73
Valores Atualizados até 01/outubro/2017 DEVIDO R$ 1.594,91
REFLEXOS EM FGTS E MULTA 
• A Constituição Federal de 1988 assegura a todos
os empregados no art. 7º, inciso III, “Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço, o qual está
previsto na Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990 e
regulamentado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de
novembro de 1990.
BASE DE CÁLCULO DO FGTS – Lei nº 
8.036/90
• Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os
empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7
(sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a
importância correspondentea 8 (oito) por cento da
remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada
trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que
tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal
a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com
as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.
MULTA DO FGTS - Lei nº 8.036/90
• Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do
empregador, ficará este obrigado a depositar na conta
vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos
depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente
anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo
das cominações legais. (Redação dada pela Lei nº 9.491, de 1997)
• § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa,
depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS,
importância igual a quarenta por cento do montante de todos
os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência
do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e
acrescidos dos respectivos juros.
CÁLCULO DO FGTS + MULTA = 11,20% ???
•FGTS = 8,00%
•MULTA DO FGTS = 40%
CÁLCULO DO FGTS + MULTA = 11,20% ???
• FGTS = 8,00%
8,00% (FGTS) x 40% (MULTA) = 3,20%
• MULTA DO FGTS = 40% = 3,20%
8,00% + 3,20% = 11,20% (FGTS + MULTA) 
QUAIS VERBAS SOFREM INCIDÊNCIA DO
FGTS E MULTA?
VERBAS
DIFERENÇAS SALARIAIS - EQUIPARAÇÃO
REFLEXOS EM AVISO PRÉVIO (INDENIZADO)
REFLEXOS EM 13º SALÁRIO
REFLEXOS EM FÉRIAS + 1/3 (INDENIZADAS)
INCIDÊNCIA DO FGTS E MULTA SOBRE
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Nº 305 - FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE
SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO
PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
O pagamento relativo ao período de aviso
prévio, trabalhado ou não, está sujeito à
contribuição para o FGTS.
INCIDÊNCIA DO FGTS E MULTA 
SOBRE FÉRIAS INDENIZADAS
• Nos termos da Lei nº 8.036/90, art. 15, § 6º, da
Instrução Normativa FGTS/DAF nº 03, de 06 de junho
de 1996, item II, 2, letra “o”, e da Orientação
Jurisprudencial nº 195 do SDI-I do C. TST, o FGTS não
incide sobre as férias indenizadas (inclusive em dobro
e proporcionais):
Orientação Jurisprudencial nº 195 da SDI-I do C.
TST: “Férias indenizadas. FGTS. Não-incidência”.
CÁLCULO DOS REFLEXOS DA 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL EM FGTS E 
MULTA
VERBAS
BASE DE
CÁLCULO
PROPORÇÃO
VALOR
DEVIDO
DIFERENÇAS SALARIAIS -
EQUIPARAÇÃO
R$ 12.951,53 11,20% R$ 1.450,57
REFLEXOS EM AVISO PRÉVIO 
(INDENIZADO)
R$ 1.435,42 11,20% R$ 160,77
REFLEXOS EM 13º SALÁRIO R$ 1.196,18 11,20% R$ 133,97
REFLEXOS EM FÉRIAS + 1/3 
(INDENIZADAS)
- - -
Valores Atualizados até 01/outubro/2017 R$ 1.745,31

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