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CURSO PRÁTICO CÁLCULOS TRABALHISTAS MÓDULO - I ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA - ESA ADEMAR ROGÉRIO WEBER HEYLMANN ADVOGADO – ECONOMISTA rogeriowh@heylmann.com.br Fone: 41 – 3078-9911 CURSO DE CÁLCULOS TRABALHISTAS –ESA PRÁTICO - MÓDULO II • Programa: • Diferenças salariais decorrentes de reajustes convencionais, com reflexos em horas extras, férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%; • Horas extras noturnas (OJ 97 da SDI-1 TST), com reflexos em RSR (OJ 394 da SDI-1 TST), férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%; • Contribuições Sociais e Imposto de Renda; • Juros de mora. CURSO DE CÁLCULOS TRABALHISTAS –ESA PRÁTICO - MÓDULO III • Programa: • Integração de comissões pagas "por fora" com reflexos em férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%; • Horas extras pela Súmula 340 do TST, com reflexos em RSR (OJ 394 da SDI-1 TST), férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%; • Contribuições Sociais e Imposto de Renda; • Juros de mora. CURSO DE CÁLCULOS TRABALHISTAS –ESA MÓDULO IV • Programa: • Entendendo as certidões de atualização das varas do trabalho do Paraná REFORMA TRABALHISTA • Art. 840. CLT • § 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. PRINCIPAL DIFICULDADE NOS CÁLCULOS TRABALHITAS • A tarefa de liquidar é sumamente complexa. Ao contrário do que muitos pensam, a liquidação não é mero procedimento de extração do conteúdo formal da sentença, existindo em tal fase também algo de cognição e, principalmente, interpretação. Sem cognição e interpretação é impossível alcançar o conteúdo material da sentença liquidanda. Há uma série de provimentos implícitos em qualquer sentença; liquidar significa integrar ao título executivo tais provimentos. (LUIZ CELSO NAPP) VERBAS ABORDADAS NO CURSO • Prescrição; • Diferenças salariais por equiparação salarial, com reflexos em férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%; • Horas extras diurnas, com reflexos em RSR (OJ 394 da SDI-1 TST), férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS + multa de 40%; • Contribuições Sociais e Imposto de Renda; • Juros de mora. ANÁLISE DO TÍTULO EXECUTIVO •O primeiro procedimento ao se iniciar a elaboração dos cálculos trabalhistas é a análise do título executivo e dos documentos necessários para a liquidação da sentença. CÁLCULO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL • Art. 7º da CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: • XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; • Art. 11 da CLT - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: • I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; • II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural. • § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. SÚMULA nº 308 do TST • PRESCRIÇÃO QUINQUENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005. • I. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 - Inserida em 08.11.2000). • II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992). EXEMPLO DE CONTAGEM DAS PARCELAS ALCANÇADAS NO PRAZO DA PRESCRIÇÃO • SENTENÇA - PRESCRIÇÃO QUINQUENAL • Ajuizada reclamação trabalhista pelo autor em 06.06.2013 e considerando o disposto na Súmula nº 308 do Colendo TST, impõem-se reconhecer a prescrição de eventuais direitos do mesmo, cuja data de exigibilidade seja anterior a 06 de junho de 2008. CÁLCULO DO PERÍODO IMPRESCRITO Nos termos do art. 459, § 1º da CLT, quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. No caso as verbas referentes ao mês de MAIO de 2008, venceram no dia 06 de junho de 2008, assim, são exigíveis todos os valores pertinentes ao próprio mês de junho de 2008, como também os valores de maio, inclusive os valores a partir do dia 01 de maio de 2008. JUNHO/2008 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 ENTENDIMENTO DO TRT DO PARANÁ •OJ EX SE - 39: PRESCRIÇÃO (RA/SE/001/2011, DEJT divulgado em 07.06.2011) • I - Alcance das parcelas. Exigibilidade. As verbas que tiverem exigibilidade dentro do período imprescrito, ainda que referentes a período anterior, devem ser incluídas no cálculo de liquidação. (ex-OJ EX SE 24) ENTENDIMENTO DO TRT9 MÉDIA DO NÚMERO DE HORAS EXTRAS – PERÍODO IMPRESCRITO •OJ EX SE - 33: HORAS EXTRAS • IX – Horas extras. Reflexos. No cálculo dos reflexos de horas extras em 13º salário, férias e aviso prévio, apenas as horas extras do período imprescrito devem ser computadas. Obtida a soma, divide-se o total pelo número de meses não atingidos pela prescrição. PRESCRIÇÃO NO CÁLCULO DO 13º SALÁRIO • Conforme Lei 4.090, de 13 de julho de 1962, no art. 1º, § 1º, a gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. • Como a sentença liquidanda declarou prescritas as verbas EXIGÍVEIS anteriores a 07/06/2008, todos os meses do ano de 2008 para o cálculo do da gratificação natalina são integralmente devidos. PRESCRIÇÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS • OJ EX SE - 39: PRESCRIÇÃO: • II - Férias. Marco prescricional. O prazo prescricional das férias, durante o curso do contrato de trabalho, é de 5 anos, contado do término do respectivo período concessivo (artigo 149, CLT). Após a ruptura do contrato conta-se o prazo a partir do seu encerramento, na hipótese de férias simples e proporcionais, e a partir do término do respectivo período concessivo quando forem férias vencidas, observada, nestas hipóteses, a prescrição bienal (artigo 7º, XXIX, CF/88). (ex-OJ EX SE 150). • PERÍODO DE CONCESSÃO • Art. 149 da CLT - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. • Art. 134 da CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. EXEMPLO ADMISSÃO EM 10/04/2005 • 1º período aquisitivo (2005/2006) – de 10/04/2005 a 09/04/2006 • 1º período concessivo – de 10/04/2006 a 09/04/2007 - PRESCRITO • 2º período aquisitivo (2006/2007) – de 10/04/2006 a 09/04/2007 • 2º período concessivo – de 10/04/2007 a 09/04/2008 - PRESCRITO • 3º período aquisitivo (2007/2008) – de 10/04/2007 a 09/04/2008 • 3º período concessivo – de 10/04/2008 a 09/04/2009 - IMPRESCRITO CÁLCULO DOS REFLEXOS MÉDIA DOS MESES DO PERÍODO IMPRESCRITO • OJ EX SE nº 33, item IX – Horas extras. Reflexos.No cálculo dos reflexos de horas extras em 13º salário, férias e aviso prévio, apenas as horas extras do período imprescrito devem ser computadas. Obtida a soma, divide-se o total pelo número de meses não atingidos pela prescrição. (INSERIDO pela RA/SE/004/2009, DEJT divulgado em 21.10.2009) PRINCIPAIS PONTOS A SEREM OBSERVADOS I. - RESUMO DA DECISÃO; II. - PERÍODO DEFERIDO; III. - BASE DE CÁLCULO; IV. - PERCENTUAL A SER APLICADO; V. - VERIFICAR SE HOUVE VALORES PAGOS; VI. - ÉPOCA DA CORREÇÃO MONETÁRIA; VII.- REFLEXOS DEFERIDOS. BASE DE CÁLCULO • Art. 457 da CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado. REFORMA TRABALHISTA • Art. 457. ................................................. • § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. • § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. • § 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. EVOLUÇÃO SALARIAL VERBAS PERSONALÍSSIMAS • Algumas verbas como adicional por tempo de serviço, comissões pela venda de produtos, horas extras, adicional noturno, entre outras detém caráter personalíssimo, logo, não integram a base de cálculo da equiparação salarial, ao mesmo tempo que o confronto não deve ocorrer apenas considerando o salário base, se o paradigma recebe outras vantagem atreladas a função desempenhada, neste sentido a jurisprudência: TRT-PR-19-11-2004 EQUIPARAÇÃO SALARIAL - COMISSÕES- EMPREGADO VENDEDOR - Em se tratando de vendas comissionadas, não pode pretender, a autora, ver reconhecida equiparação às comissões auferidas por sua colega. Não há embasamento que justifique igualdade em relação ao volume de vendas. Este decorre da forma e quantidade de trabalho de cada empregado, igualando-se às vantagens pessoais adquiridas que não são passíveis de equiparação. TRT-PR-08336-2003-651-09-00-4-ACO-26377-2004. Relator: SERGIO MURILO RODRIGUES LEMOS. Publicado no DJPR em 19-11-2004. MODELO DE RECIBO DE PAGAMENTO CONTRACHEQUE DE PAGAMENTO nov/2014 NOME DO EMPREGADO: PROVENTOS VALOR DESCONTOS VALOR ORDENADO R$ 1.143,31 IMPOSTO DE RENDA R$ 49,10 GRATIF. DE FUNÇÃO R$ 1.143,31 INSS - CONTRIBUIÇÃO R$ 301,87 COMISSÕES R$ 366,19 SEGURO EM GRUPO R$ 20,72 RSR S/ REM. VARIAVEL R$ 91,50 ASSIST. ODONTOLOGICA R$ 90,00 VALE TRANSPORTE R$ 145,20 VALE TRANSPORTE R$ 68,59 ADTO V. TRANSPORTE R$ 145,20 CONVENIO MÉDICO R$ 123,00 RESUMO TOTAL DE PROVENTOS R$ 2.889,51 LÍQUIDO R$ 2.091,03 TOTAL DE DESCONTOS R$ 798,48 FGTS R$ 219,54 CORREÇÃO MONETÁRIA CORREÇÃO MONETÁRIA LEI Nº 8.177, DE 1 DE MARÇO DE 1991 • Art. 39. Os débitos trabalhistas de qualquer natureza, quando não satisfeitos pelo empregador nas épocas próprias assim definidas em lei, acordo ou convenção coletiva, sentença normativa ou cláusula contratual sofrerão juros de mora equivalentes à TRD acumulada no período compreendido entre a data de vencimento da obrigação e o seu efetivo pagamento. ÉPOCA DE INCIDÊNCIA • SUM-381 CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 124 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 • O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º. (ex-OJ nº 124 da SBDI-I - inserida em 20.04.1998) CORREÇÃO MONETÁRIA NA REFORMA TRABALHISTA •Art. 879, da CLT • § 7º A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme a Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991. TABELA DE CORREÇÃO MONETÁRIA RESOLUÇÃO Nº 008/2005 Estabelece a Tabela Única para atualização e conversão de débitos trabalhistas - Sistema Único de Cálculo (SUCJT) O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO no uso de suas atribuições legais e tendo em conta o decidido no processo CSJT – 99/2005-000-90-00.1 na Sessão do dia 27 de outubro de 2005: RESOLVE Art. 1º. É aprovada a Tabela Única para Atualização e Conversão de Débitos Trabalhistas, constante do Anexo I, que será aplicada na elaboração de todos os cálculos de débitos trabalhistas no âmbito da Justiça do Trabalho. § 1º. A Tabela Única será disponibilizada a todos os interessados através dos sítios da internet do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho. http://portal.csjt.jus.br/web/ssist/atualizacao-monetaria • O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho decidiu, em sessão realizada na terça-feira (04/08/2015), que os créditos trabalhistas devem ser atualizados com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice será utilizado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para a tabela de atualização monetária da Justiça do Trabalho (Tabela Única). (Processo: ArgInc-479-60.2011.5.04.0231) Inconstitucionalidade da TR • Os ministros também modularam os efeitos da decisão, que deverão prevalecer a partir de 30 de junho de 2009, data em que entrou em vigor o dispositivo declarado inconstitucional pelo STF (artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, introduzido pela Lei 11.960/2009). A fim de resguardar o ato jurídico perfeito, a mudança do índice, porém, não se aplica às situações jurídicas consolidadas, resultantes de pagamentos efetuados nos processos judiciais, em andamento ou extintos, em virtude dos quais foi adimplida e extinta a obrigação, ainda que parcialmente. MODULAÇÃO FATOR DE ATUALIZAÇÃO JUNHO/2009 - TR FATOR DE ATUALIZAÇÃO JUNHO/2009 - IPCA-E 1,044297791 1,461102378 DIFERENÇA 39,9124% EFEITO FINANCEIRO PARA OS VALORES ANTERIORES A JUNHO/2009 SUSPENSÃO DA DECISÃO DO TST • O Ministro Dias Toffoli na Reclamação RCL 22012 concedeu liminar suspendendo a decisão do TST e reconheceu que a decisão do TST extrapolou o entendimento fixado pelo STF no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4357 e 4425, relativas à sistemática de pagamento de precatórios introduzida pela Emenda Constitucional (EC) 62/2009. Reconheceu também que a alteração da correção monetária determinada pela Corte trabalhista atingiu não só o caso concreto, mas todas as execuções em curso na Justiça trabalhista, extrapolando os efeitos do controle concentrado. Isso porque na mesma decisão o tribunal decidiu oficiar ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para providenciar a ratificação da “tabela única” da Justiça do Trabalho, extrapolando seus poderes. MODIFICAÇÃO DA DECISÃO ED-ArgInc - 479-60.2011.5.04.0231 • Decisão:I) por maioria, acolher a manifestação, como "amicus curiae", do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em parecer juntado aos autos e nas contrarrazões aos embargos de declaração opostos, e acolher parcialmente os embargos de declaração opostos pelo Município de Gravataí, pela União, pelo SINDIENERGIA, pelo Conselho Federal da OAB, pela FIEAC e pela CNI, para, atribuindo efeito modificativo ao julgado, no que toca aos efeitos produzidos pela decisão que acolheu a inconstitucionalidade, fixá-los a partir de 25 de março de 2015, coincidindo com a data estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal, além de prestar os esclarecimentos contidos na fundamentação. Ficaram vencidos os Exmos. Ministros Maria de Assis Calsing, Antonio José de Barros Levenhagen, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Dora Maria da Costa e Ives Gandra da Silva Martins Filho, que julgavam prejudicados os embargos de declaração em razão da decisão do STF e parcialmente vencido o Exmo. Ministro João Batista Brito Pereira que acolhia os embargos declaratórios para prestar esclarecimentos, sem modular os efeitos da decisão; II) por unanimidade, rejeitar os demais embargos de declaração; III) por unanimidade, em face da liminar concedida pelo Exmo. Ministro do STF, Dias Tóffoli, excluir a determinação contida na decisão embargada, para reedição da Tabela Única de cálculo de débitos trabalhistas, a fim de que fosse adotado o índice questionado (IPCA-E); IV) por unanimidade, retificar a autuação pra incluir os assistentes simples admitidos na lide e excluir a 7ª Turma do TST do rol de embargados. JURISPRUDÊNCIA DA SEÇÃO ESPECIALIZADA TRT DA 9ª REGIÃO TRT-PR-12-02-2016 ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETARIA. TRD. IPCA-E. A pretensão da agravante está fundada na hipótese de inconstitucionalidade da previsão de aplicação do índice TRD, constante do art. 39 da Lei 8.117/91, porque o TST, em agosto de 2015, acolheu incidente de inconstitucionalidade (autos ArqInc 479-60.2011.5.04.0231), declarando a inconstitucionalidade por arrastamento da expressão "equivalentes à TRD", contida no "caput" do art. 39 da Lei nº 8.177/91. Não obstante, o STF julgou essa matéria em outubro de 2015, na reclamação constitucional RCL 22012 MC/RS, deferindo pedido liminar "para suspender os efeitos da decisão reclamada e da "tabela única" editada pelo CSJT em atenção a ordem nela contida, sem prejuízo do regular trâmite da Ação Trabalhista nº 0000479- 60.2011.5.04.0231, inclusive prazos recursais". Portanto, a decisão do E. TST na qual se ampara a pretensão do agravante se encontra suspensa, não podendo produzir os efeitos pretendidos. Recurso da exequente ao qual se nega provimento. TRT-PR-20161-2013-041-09-00-9-ACO-04496-2016 - SEÇÃO ESPECIALIZADA Relator: THEREZA CRISTINA GOSDAL Publicado no DEJT em 12-02-2016 Rcl/22012 – RECLAMAÇÃO IPCA-E • DECISÃO DA 2ª TURMA DO DIA 05/12/2017 • Decisão: A Turma, por maioria, julgou improcedente a reclamação nos termos do voto do Ministro Ricardo Lewandowski, ficando, em consequência, revogada a liminar anteriormente deferida, vencidos os Ministros Dias Toffoli (Relator) e Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Ministro Ricardo Lewandowski, que proferiu voto em assentada anterior. Redigirá o acórdão o Ministro Ricardo Lewandowski. Presidência do Ministro Edson Fachin. 2ª Turma, 5.12.2017. DECISÃO DO TST APÓS A DECISÃO DO STF • RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. CORREÇÃO MONETÁRIA DO DÉBITO TRABALHISTA. TAXA REFERENCIAL (TR). INCONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ADOÇÃO DO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO ESPECIAL (IPCA-E). 1. Ao concluir o julgamento do RE nº 870.947/SE (Relator: Min. LUIZ FUX), em que se discutia a aplicação de juros de mora e correção monetária nos casos de condenação impostas ao Poder Público, o Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, por maioria, decidiu afastar a utilização da Taxa Referencial (TR) como índice de atualização dos débitos judiciais da Fazenda Pública, mesmo em período anterior à expedição de precatório, e adotar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). 2. O Tribunal Pleno deste Tribunal Superior, nos autos do Proc. ArgInc 479-60.2011.5.04.0231, declarou a inconstitucionalidade da expressão "equivalentes à TRD", contida no "caput" do artigo 39 da Lei n° 8.177/91, e, adotando a técnica de interpretação conforme a Constituição Federal para o texto remanescente do dispositivo impugnado, fixou a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) como fator de correção a ser utilizado na tabela de atualização monetária dos débitos trabalhistas na Justiça do Trabalho. 3. Ao julgar os Embargos de Declaração interpostos naqueles autos, esta Corte Superior fixou novos parâmetros para a modulação dos efeitos da decisão, definindo o dia 25/3/2015 como o marco inicial para a aplicação da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) como fator de atualização, de modo que deve ser mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TRD) para os débitos trabalhistas devidos até o dia 24/3/2015, e, a partir do dia 25/3/2015, a correção deve ser realizada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). Recurso de revista conhecido e provido, no particular (Tribunal Superior do Trabalho, RR - 351-51.2014.5.09.0892 , Relator Ministro: Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento: 28/02/2018, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 02/03/2018) FATOR DE ATUALIZAÇÃO 01/MAR/2015 - TR FATOR DE ATUALIZAÇÃO 30/MAR/2015 - IPCA-E 1,043547644 1,186665700 DIFERENÇA 13,715% EFEITO FINANCEIRO PARA OS VALORES ANTERIORES A MARÇO/2015 –TABELA 28/02/2018 CÁLCULO DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL CLT •Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. REFORMA TRABALHISTA • Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. • § 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. • § 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. • § 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. • ...................................................................................... • § 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. EXEMPLO DE DECISÃO EQUIPARAÇÃO SALARIAL • Condena-se a reclamada a pagar diferenças salariais referentes a todo o período do pacto, observando-se o que foi pago, conforme recibos de fls., e o que deveria sê-lo, isto é, o mesmo salário pago ao paradigma, ante a ausência dos comprovantes de pagamento do paradigma arbitra-se que o salário devido é 60,00% superior aos salários pagos ao reclamante. As diferenças salariais integram a remuneração, gerando reflexos em 13o salário, férias e terço de férias. Forma de cálculoda equiparação salarial MESES BASE DE CÁLCULO ADICIONAL VALOR DEVIDO CORREÇÃO MONETÁRIA VALOR ATUALIZADO mar/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,05158651 R$ 1.442,75 abr/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,05110405 R$ 1.442,09 mai/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,05046957 R$ 1.441,21 jun/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04998133 R$ 1.440,54 jul/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04887581 R$ 1.439,03 ago/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04824477 R$ 1.438,16 set/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04733045 R$ 1.436,91 out/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04624445 R$ 1.435,42 nov/14 R$ 2.286,62 60% R$ 1.371,97 1,04624445 R$ 1.435,42 Valores Atualizados até 01/outubro/2017 SOMA R$ 12.951,53 REFLEXOS EM AVISO PRÉVIO INDENIZADO • Art. 487 da CLT - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa. § 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. § 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço. LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011 • Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. • Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. SÚMULA 441 DO TST SUM-441 AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011. CÁLCULO DO REFLEXOS DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL NO AVISO PRÉVIO INDENIZADO BASE DE CÁLCULO DO AVISO PRÉVIO R$ 2.286,62 x 60% = R$ 1.371,97 MESES BASE DE CÁLCULO DIAS DEVIDOS VALOR DEVIDO CORREÇÃO MONETÁRIA VALOR ATUALIZADO nov/14 R$ 1.371,97 30 DIAS R$ 1.371,97 1,04624445 R$ 1.435,42 Valores Atualizados até 01/outubro/2017 DEVIDO R$ 1.435,42 REFLEXOS EM GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO) LEI No 4.090, DE 13 DE JULHO DE 1962 • Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus. § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior. • Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de trabalho, o empregado receberá a gratificação devida nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 1º desta Lei, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão. CÁLCULO DOS REFLEXOS DA EQUIPARAÇÃO SALARIA EM GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO) BASE DE CÁLCULO DO 13º SALÁRIO R$ 2.286,62 x 60% = R$ 1.371,97 MESES BASE DE CÁLCULO DIAS DEVIDOS VALOR DEVIDO CORREÇÃO MONETÁRIA VALOR ATUALIZADO nov/14 R$ 1.371,97 10/12 AVOS R$ 1.143,31 1,04624445 R$ 1.196,18 Valores Atualizados até 01/outubro/2017 DEVIDO R$ 1.196,18 REFLEXOS EM FÉRIAS • Art. 130 da CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; • Art. 134 da CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. • (NOVO) § 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. • Art. 142 da CLT - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. • § 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. • § 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes. FÉRIAS NA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO • Art. 146 da CLT - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. • Art. 147 da CLT - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior. SUMULA nº 07 do TST •A indenização pelo não-deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato. ADICIONAL DE FÉRIAS – 1/3 • Art. 7º da Constituição Federal - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; • SUMULA nº 328 do TST - FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII. CÁLCULO DOS REFLEXOS DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL EM FÉRIAS e ADICIONAL DE FÉRIAS – 1/3 BASE DE CÁLCULO DAS FÉRIAS R$ 2.286,62 x 60% = R$ 1.371,97 MESES BASE DE CÁLCULO MESES DEVIDOS VALOR DEVIDO CORREÇÃO MONETÁRIA VALOR ATUALIZADO nov/14 R$ 1.371,97 10/12 AVOS R$ 1.143,31 1,04624445 R$ 1.196,18 nov/14 R$ 1.143,31 UM TERÇO R$ 381,10 1,04624445 R$ 398,73 Valores Atualizados até 01/outubro/2017 DEVIDO R$ 1.594,91 REFLEXOS EM FGTS E MULTA • A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os empregados no art. 7º, inciso III, “Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o qual está previsto na Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990 e regulamentado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990. BASE DE CÁLCULO DO FGTS – Lei nº 8.036/90 • Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondentea 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965. MULTA DO FGTS - Lei nº 8.036/90 • Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais. (Redação dada pela Lei nº 9.491, de 1997) • § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. CÁLCULO DO FGTS + MULTA = 11,20% ??? •FGTS = 8,00% •MULTA DO FGTS = 40% CÁLCULO DO FGTS + MULTA = 11,20% ??? • FGTS = 8,00% 8,00% (FGTS) x 40% (MULTA) = 3,20% • MULTA DO FGTS = 40% = 3,20% 8,00% + 3,20% = 11,20% (FGTS + MULTA) QUAIS VERBAS SOFREM INCIDÊNCIA DO FGTS E MULTA? VERBAS DIFERENÇAS SALARIAIS - EQUIPARAÇÃO REFLEXOS EM AVISO PRÉVIO (INDENIZADO) REFLEXOS EM 13º SALÁRIO REFLEXOS EM FÉRIAS + 1/3 (INDENIZADAS) INCIDÊNCIA DO FGTS E MULTA SOBRE AVISO PRÉVIO INDENIZADO Nº 305 - FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito à contribuição para o FGTS. INCIDÊNCIA DO FGTS E MULTA SOBRE FÉRIAS INDENIZADAS • Nos termos da Lei nº 8.036/90, art. 15, § 6º, da Instrução Normativa FGTS/DAF nº 03, de 06 de junho de 1996, item II, 2, letra “o”, e da Orientação Jurisprudencial nº 195 do SDI-I do C. TST, o FGTS não incide sobre as férias indenizadas (inclusive em dobro e proporcionais): Orientação Jurisprudencial nº 195 da SDI-I do C. TST: “Férias indenizadas. FGTS. Não-incidência”. CÁLCULO DOS REFLEXOS DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL EM FGTS E MULTA VERBAS BASE DE CÁLCULO PROPORÇÃO VALOR DEVIDO DIFERENÇAS SALARIAIS - EQUIPARAÇÃO R$ 12.951,53 11,20% R$ 1.450,57 REFLEXOS EM AVISO PRÉVIO (INDENIZADO) R$ 1.435,42 11,20% R$ 160,77 REFLEXOS EM 13º SALÁRIO R$ 1.196,18 11,20% R$ 133,97 REFLEXOS EM FÉRIAS + 1/3 (INDENIZADAS) - - - Valores Atualizados até 01/outubro/2017 R$ 1.745,31