Sociologia Vitor Campos Torres (1)

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RESPOSTAS
Professora: Denise S D Bernini
O senso comum é um conhecimento adquirido no nosso processo de formação. Um conhecimento ingênuo onde não é questionada a procedência ou explicação sobre este. Por mais que tenha um grande valor é necessário ao longo do desenvolvimento de um pessoa, que esta incorpore ao seu senso comum um pouco de criticismo e coerência. Como por exemplo superstições, crenças e nossa dificuldade de aceitar coisas que não queremos.
Conhecimento científico é aquele onde por meio de raciocínio após uma crítica o homem afasta as crenças e ignorância. Vem de um pensar sistemático onde busca a verdade sobre a realidade, ou seja, razão.
A frase, que se refere ao conhecimento científico, diz que ao fazer o uso da razão e um conhecimento sistemático, o homem pode agir de forma mais coerente e segura já que estava dispensando aquele senso comum que até então não havia sido questionado ou ao menos teve sua veracidade comprovada, muitas vezes não levava o homem à decisão certa ou segura.
Que é necessário um afastamento do meio estudado para que o estudioso não altere os resultados do estudo devido à suas crenças e preconceitos sobre o meio.
Temos a oportunidade de enxergar que o mundo nem sempre foi o que é, assim como as sociedades que aqui vivem também estão em constante mudança e são o que são hoje devido à influência de condições passadas. Tendo esta visão, é possível começar a criticar com coerência e de certa forma sendo justos assuntos como: diferenças culturais e política.
Qualquer que seja o setor que você queira atuar, mesmo que não profissionalmente, é necessário um conhecimento sociológico para que não sejam atropelados valores daqueles que ali estão e ainda o maior entendimento do meio em questão vai fazer com que você seja muito melhor sucedido do que alguém que desconhece as mesmas informações.
Sociologia é uma ciência caracterizada por seu tipo de abordagem à fenômenos sociais, ou seja, a forma com que trata este assunto.
Tenta associar informações normalmente não associadas para que o homem consiga se conceituar e assim entender um todo maior do que ele: a sociedade.
O positivismo.
Uma forma de pensamento que tinha como objetivo organizar e explicar alguns princípios a respeito do homem de forma cientifica e clara.
O positivismo diferenciou princípios físicos e sociais: os físicos se referiam à acontecimentos e homens, enquanto os sociais se referiam as questões humanas. Então aproximou os dois conceitos usando a sua mesma naturalidade.
O método de investigação das ciências. Tentava aplicar estes métodos na vida social.
Auguste Comte foi o primeiro representante do positivismo
Um organismo constituído de partes integradas e coesas, funcionando em conjunto seguindo um modelo físico ou mecânico.
Comte propôs três etapas: a primeira é a teológica, baseada em crenças e superstições. A segunda, metafísica, lógica filosófica. A terceira, positivo, todo conhecimento baseado na ciência.
Um dos pensadores que mais contribuiu para a sociologia e sua consolidação como uma ciência empírica e sua aceitação no meio acadêmico, além do primeiro professor universitário da disciplina.
A ciência “das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento”, ou seja, de “toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade”.
Durkheim se dedicou a temas como: emergência do indivíduo à origem da ordem social, da moral ao estudo da religião, da vida econômica à análise divisão social do trabalho. Fruto também do positivismo, a obra mais importante do pensador foi: As regras do método sociológico.
Fato social é algo que não está sob controle dos membros da sociedade, é algo que os faz pensar, agir e sentir de determinadas maneiras. O fato social está presente em corações e mentes.
Fatos sociais compreendem “toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter”, as “maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao individuo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem”, ou ainda “maneiras de fazer ou de pensar, reconhecíveis pela particularidade de serem suscetíveis de exercer influência coercitiva sobre as consciências particulares”
Um indivíduo que está subordinado à códigos de leis ou a própria educação.
O fator social sempre existirá, por isso a exterioridade: independente de nossa vontade ou desejo, não podemos opinar sobre estes, portanto são exteriores às consciências individuais.
Outra característica dos fatos sociais é a generalidade, por envolverem muitos indivíduos e grupos, podendo ser aplicada estatística. Assim os fatos sociais consegue exibir a natureza coletiva observável.
A sociedade, mais do que uma soma, é uma síntese, logo não se encontra em elementos específicos e isolados da natureza. O aglomerado de vida faz com que surja uma só nova vida, este sim ao ser estudado mostra uma força e peculiaridade que os individuais não possuem, isso é a sociedade.
A solidariedade mecânica foi identificada nas sociedades pré-capitalistas, onde o uso de família, religião, tradição e costumes, fazia com que os indivíduos permanecessem independentes e autônomos em relação à divisão social do trabalho. Período onde a consciência coletiva tinha grande poder de coerção sobre os indivíduos.
A solidariedade orgânica que é a típica das sociedades capitalistas, tem grande divisão social do trabalho, fazendo com que os indivíduos se tornassem interdependentes. Esta interdependência tomou o lugar dos costumes, tradições e relações sociais quando se trata de união social. A consciência coletiva diminui, por assim dizer, cada um começa a pensar em si mesmo, mesmo que ainda sejam dependentes dos outros.