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Prof. Julio Cesar de Oliveira Método de diagnóstico por imagem de alta resolução. Confundido com ressonância magnética nuclear. Três etapas: Alinhamento, excitação e detecção de radiofrequencia. OZ: plano de corte transversal (axial) OX: plano de corte coronal (frontal) OY: plano de corte sagital (latero-lateral) Paciente é colocado no equipamento de RM; O tecido é excitado por Radiofrequencia; Depois de excitado, o tecido (prótons) se torna magnetizado temporariamente; Os impulsos (2 sequencias de pulso – 90º e 180º) são repetidos regularmente a intervalos de tempo (tempo de repetição-TR); O tempo que se separa um impulso do eco é o tempo de eco (TE) A escolha do TR e do TE permite formar as imagens de T1 e T2, que significam padrões de tempo. T1 – é o tempo de decaimento da magnetização longitudinal após ser energizado pela RF T2 – é o tempo de decaimento transversa após ser energizado pela RF TR – é o tempo entre cada pulso de 90º TE – é o tempo ente o pulso de 90º e o sinal. Imagem Hipointensa – Imagem escura (tecido cerebral normal) Imagem Hiperintensa – imagem brilhante, branca Ausência de Sinal – imagem Preta. Geralmente corresponde a imagens calcificadas, ou cortical óssea. Sinal Intermediário – imagens cuja característica de sinal não se adequa às descrições anteriores, sendo então as partes moles (músculos, cartilagem hialina, encéfalo) Indicações: •na avaliação de tecido mole, órgãos e vísceras. •nos pacientes que não podem receber contraste iodado Limitações: Pacientes dispnéicos e não colaborativos Claustrofóbicos; Disponibilidade e custo Não tem acurácia para avaliação de lesões pulmonares (focais ou difusas) Contraste de gadolíneo – paramagnético Até hoje não foram apresentadas reações adversas à este tipo de contraste. Relativas: Uso de próteses ortopédicas metálicas (placas e parafusos, ou fios metálicos); estado alterado de consciência, tornando-o agitado; pacientes com respirador mecânico; Absolutas: Uso de marca-passo; corpo estranho metálico intra-ocular; implantes metálicos auditivos; válvulas cardíacas metálicas; clipes de aneurisma ferromagnéticos; Princípio físico usado na ultra-sonografia diagnóstica parecido aos sonares utilizados na Segunda guerra mundial para localizar submarinos; Na aplicação para diagnóstico, os tecidos orgânicos é que são “sonados” por um transdutor especial, constituido de um cristal com propriedades piezoelétricas (que mudam o formato ou vibram quando submetidos à corrente elétrica); O transdutor varia de acordo com a estrutura a ser analisada; Quanto mais profundo estiver situado o órgão de interesse, menor será a frequência. Ex.: Para o estudo do fígado (intra- abdominal) é utilizado transdutor de 3,5 MHz, enquanto para tireóide, que é uma estrutura superficial, o transdutor é de 7,5 a 10 MHz. A qualidade da imagem depende da quantidade de ecos que são recebidos pelo transdutor; Imagem anecóica – não possui ecos no interior – líquido – preto – imagem branca posteriormente à sua parede – reforço acústico posterior Imagem hipoecóica – feixe sonoro atravessa tecidos com densidade de partes moles – irá desde cinza escuro ao cinza claro – podendo existir ou não reforço posterior Imagem hiperecóica – quando o feixe sonoro não ultrapassa a estrutura – osso – claro – reforço posterior CADA TECIDO POSSUI CARACTERÍSTICAS DIFERENTES. A AVALIAÇÃO IRÁ DEPENDER DO PROFUNDO CONHECIMENTO DA ANATOMIA DAS ESTRUTURAS ESTUDADAS.
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