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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
GILÇALYNE KAYARE RODRIGUES DOS SANTOS
RESUMO: defesa da concorrência
DIREITO ECONÔMICO
TERESINA
2018
RESUMO: defesa da concorrência
Resumo dos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=Sy3flR8p8V4
https://www.youtube.com/watch?v=tviuxKeZvG
Trata- se de uma entrevista à Ruy Coutinho, ex-presidente do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e ex-secretário de Direito Econômico. 
A defesa da concorrência é um princípio constitucional previsto nos artigos 170 e 173 e tem como objetivo, principal e final, o consumidor por mecanismos que vão além do controle de preços, daí sua importância.
Na entrevista, entrevistador e entrevistado falam sobre a defesa da concorrência. Primeiramente é dado uma importante informação acerca do tema abordado: o papel do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é garantir a livre concorrência assegurando uma economia competitiva. Isso quer dizer que se não houver uma concorrência no mercado não haverá uma economia assegurada. Com base nisso a entrevista se desenvolve e enumera uma série de outras informações importantes sobre a defesa da concorrência.
O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, que é composto pelo Sistema de Acompanhamento Econômico e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), foi criado para cumprir objetivos, entre eles: para inibir ações que vão contra a livre concorrência, para assegurar a liberdade de outras empresas interessadas em concorrer no mercado e para garantir a autonomia de escolha do consumidor.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, que exerce, em todo o Território nacional, as atribuições dadas pela Lei nº 12.529/2011. Tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência. Historicamente falando, foi criado pela Lei n° 4.137/62 como um órgão do Ministério da Justiça e, naquela época, competia à ele a fiscalização da gestão econômica e do regime de contabilidade das empresas. Apenas em junho de 1994, o órgão foi transformado em autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, pela Lei n° 8.884/1994. Em maio de 2012, com a entrada em vigor da nova Lei de Defesa da Concorrência, Lei nº 12.529/2011, o SBDC foi reestruturado e a política de defesa da concorrência no Brasil teve significativas mudanças. Pela nova legislação, o CADE passou a ser responsável por instruir os processos administrativos de apuração de infrações à ordem econômica, assim como os processos de análise de atos de concentração, competências que eram antes da SDE e da Seae.
As atribuições do CADE são definidas pela Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, e complementadas pelo Regimento Interno do Cade – RiCade, aprovado pela Resolução n° 1, de 29 de maio de 2012, e alterações posteriores. A autarquia exerce três funções:
Preventiva: analisar e posteriormente decidir sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência.
Repressiva: investigar, em todo o território nacional, e posteriormente julgar cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência.
Educativa: instruir o público em geral sobre as diversas condutas que possam prejudicar a livre concorrência; incentivar e estimular estudos e pesquisas acadêmicas sobre o tema, firmando parcerias com universidades, institutos de pesquisa, associações e órgãos do governo; realizar ou apoiar cursos, palestras, seminários e eventos relacionados ao assunto; editar publicações, como a Revista de Direito da Concorrência e cartilhas.
O Cade é composto por três órgãos: Tribunal Administrativo de Defesa Econômica, Superintendência-Geral e Departamento de Estudos Econômicos. A autarquia também possui unidades de apoio e suporte ao cumprimento da sua missão institucional. São elas a Procuradoria Federal Especializada junto ao Cade e a Diretoria de Administração e Planejamento.
O Sistema de Acompanhamento Econômico é exercido pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda que é o órgão do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) responsável por emitir pareceres econômicos em atos de concentração, investigar condutas para oferecer representação à SDE, bem como elaborar facultativamente pareceres em investigações sobre condutas que vão contra a livre concorrência.
Foi mencionado também o chamado acordo de leniência: corresponde à delação premiada, ou seja, o acordo de leniência é para a pessoa jurídica como a delação premiada é para a pessoa física; é feito/requerido por uma empresa que se dispõe a reconhecer os seus erros, do ponto de vista concorrencial; são celebrados pela secretaria geral do CADE; a primeira empresa que se apresenta é aquela que fica incluída na delação premiada, ou seja, uma segunda empresa só pode se candidatar a um acordo de leniência se tiver alguma coisa que não tenha sido objeto de qualquer avaliação ou que não seja de conhecimento do CADE; o acordo tem que ser superior ao ganho que a empresa teve fazendo sua prática contra a defesa da concorrência; não há perdão da pena, há uma redução.
Por fim, o entrevistado menciona exemplos do funcionamento do CADE demonstrando que ao longo do tempo, com a nova legislação e sua efetivação, a política de defesa da concorrência foi aprimorada e se tornou de suma importância para o mercado e para economia.

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