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RESENHA SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO.
 De acordo com o art. 19 da Lei nº 8.213/1991, acidente de trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados
referidos no inciso VII do artigo 11 da Lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
 Indenização trabalhista é a compensação financeira paga pelo empregador e recebida
pelo empregado, quando há o descumprimento da lei trabalhista. Isso acontece quando é
necessário garantir uma determinada quantia ao trabalhador com o objetivo de amenizar
uma situação sofrida. Esse é um direito que todo trabalhador tem e que toda empresa
deve cumprir. A indenização trabalhista é uma ação que minimiza um efeito negativo de
uma determinada medida. Sendo ela tomada pelo empregador que ocorreu na empresa
ou no horário de trabalho.
 De acordo com o Código Civil, a indenização trabalhista pode ser provocada tanto de
forma dolosa quanto culposa pelo empregador. Por isso, o empregador fica obrigado a
reparar o dano também, pelo fato do empregado desenvolver atividade de risco. Art. 927. 
 Na Lei nº 8.213/1991, o artigo 20 distingue a doença profissional da doença do
trabalho. A primeira é a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social; A segunda é a adquirida ou desencadeada em função
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
 No artigo 21 na mesma lei, equipara a acidente do trabalho àquele ligado ao trabalho
que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do
segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação. 
 A CF, o Código Civil e a CLT garantem ao trabalhador acidentado o direito de haver de
seu empregador reparação econômica, de modo a lhe recolocar tanto quanto possível em
situação anterior à lesão.
 Na Justiça do Trabalho, em razão da responsabilidade civil, tem-se acolhido dentre
outros, três principais pedidos para casos assim, que são os de indenização por danos
morais, por danos estéticos e indenização por danos materiais.
 Dano moral decorre do acidente de trabalho e constitui-se em damnum in re ipsa,
presumindo-se pelas circunstâncias do caso. Prescinde de prova da dor, aflição ou
constrangimento, pois estes intrínsecos à vítima do infortúnio, precisando apenas da
demonstração de que fora violado direito da personalidade, porquanto a responsabilidade
do empregador na atual concepção da reparação do dano moral se opera pela simples
prática do ato ilícito, qual seja a inobservância das normas relativas à medicina e
segurança do trabalho que resultaram no acidente.
 Dano estético possui dupla dimensão, repercutindo tanto na esfera íntima do lesionado
quanto no âmbito externo a partir de deformidades em sua compleição física, como por
exemplo, a perda de um membro, alguma doença degenerativa aparente, queimaduras,
etc. Dependerá de prova pericial médica para sua constatação e aferição, cujo ônus
caberá ao reclamante.
 Dano material será aquele traduzido no decréscimo do patrimônio econômico da vítima,
sejam gastos diretamente relacionados à lesão ou os projetados em decorrência da
diminuição da capacidade laboral, esta, que compromete o valor econômico do trabalho,
e, assim, terá direito o trabalhador à indenização proporcional pelo tempo que ela durar e
respectivo grau, sendo necessária também perícia médica para sua constatação e
aferição.
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CAMPUS CANOAS
CURSO DE DIREITO
RECIANE CRISTINA ARJONA
DIREITO DO TRABALHO II :
RESENHA SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO 
Canoas
2018/01

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