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Desafio 2° semestre Anhaguera - SÓ LARANJAS

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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – ABAETETUBA/PA
ADMINISTRAÇÃO
2º SEMESTRE
ECONOMIA
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
CIÊNCIAS SOCIAIS
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
TEORIA DA CONTABILIDADE
ALLAN MARCUS XAVIER SILVA RA 5250340940
DIACUY SADEK MAIA DE OLIVEIRA FILHA RA 5280428038
DIEGO ARAUJO XAVIER RA 5280412666
ZILMA PATRÍCIA MARQUES MAUES RA 	 RA 5369734611
ZILENE MARQUES MAUES RA 5369735119
DESAFIO PROFISSIONAL:plano de melhorias de gestão empresarial
DESAFIO PROFISSIONAL realizada como atividade avaliativa complementar da disciplina norteadoras, do CURSO DE ADMINISTRAÇÃO.
Orientador: 
Tutor Presencial Adm. Denes de Jesus da Silva Nunes.
Tutor Ead. 
ABAETETUBA - PA
ALLAN MARCUS XAVIER SILVA RA 5250340940
DIACUY SADEK MAIA DE OLIVEIRA FILHA RA 5280428038
DIEGO ARAUJO XAVIER RA 5280412666
ZILMA PATRÍCIA MARQUES MAUES 	 RA 5369734611
ZILENE MARQUES MAUES RA 5369735119
DESAFIO PROFISSIONAL: plano de melhorias de gestão empresarial
DESAFIO PROFISSIONAL realizada como atividade avaliativa complementar da disciplina norteadoras, do CURSO DE ADMINISTRAÇÃO.
Orientador: 
Tutor Presencial Adm. Denes de Jesus da Silva Nunes.
Tutor Ead. 
ABAETETUBA - PA
2017
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................
	5
	2 EMPRESA ESTUDADA...........................................................................................
	6
	2.1 DADOS DA EMPRESA..........................................................................................
	6
	Tabela 1: Dados da Empresa..........................................................................................
	6
	2.2 PROCESSO PRODUTIVO.....................................................................................
	7
	Figura 1: Fluxograma básico da empresa SÓ LARANJAS............................................
	7
	Figura 2: Fluxograma da empresa SÓ LARANJAS após sofre uma reengenharia........
	8
	2.3 ORGANOGRAMA.................................................................................................
	10
	Figura 3: Organograma básico da SÓ LARANJAS.......................................................
	10
	Figura 4: Organograma básico da SÓ LARANJAS após sofre uma reengenharia.......
	11
	3 RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CUSTOS E A RESPECTIVA IDENTIFICAÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO MÍNIMO........................................................
	12
	3.1 CALCULANDO OS CUSTOS TOTAIS – CT, CUSTO MARGINAL – CMG, CUSTO MÉDIO – CME, CUSTO FIXO MÉDIO- CFME E O CUSTO VARIÁVEL MÉDIO – CVME...........................................................................................................
	12
	Tabela 2:Custos de Produção.........................................................................................
	13
	3.2 IDENTIFICAÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO MÍNIMO...................
	13
	4 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE A ESCOLA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO.....................................................................................................
	14
	4.1 LINHA DE PENSAMENTO TEÓRICA FOI UTILIZADA NA FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DA EMPRESA........
	14
	4.2 MEDIDAS PROPOSTAS PARA MELHORIAS DOS PROBLEMAS DO AMBITO ADMINISTRATIVO/PRODUTIVO DA COMPANHIA............................
	15
	Tabela 3: Problemas e propostas de solução................................................................
	16
	5 IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PARA A EMPRESA.....................................................................................................................
	18
	5.1 SUGERIR OPÇÕES DE PROJETOS SOCIAIS/AMBIENTAIS QUE VENHAM BENEFICIAR A EMPRESA E A SOCIEDADE..........................................................
	18
	Tabela 4: Projeto Social.................................................................................................
	18
	6 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA...................................................................................................
	22
	6.1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS............................................
	22
	6.2 VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA.....................................................................................................................
	23
	6.3 AÇÕES QUE POSSA ELIMINAR OS PROBLEMAS DE DESCARTES DOS RESÍDUOS APRESENTADOS PELA EMPRESA......................................................
	24
	Tabela 5: Descartes de Resíduos....................................................................................
	24
	7 RELATÓRIOS CONTÁBEIS....................................................................................
	25
	7.1 BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA........................................................
	25
	Tabela 6: Balanço Patrimonial.......................................................................................
	26
	7.2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (DRE).....................................................
	27
	Tabela 7: DRE...............................................................................................................
	27
	7.3 EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS APRESENTADAS NOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS...........................................................................
	28
	Tabela 8: Análise Horizontal e Análise Vertical do Balanço Patrimonial......................
	28
	Tabela 9: Análise Horizontal e Análise Vertical na DRE...............................................
	29
	7.4 PARECER FINAL SE A EMPRESA ESTÁ EM MELHOR OU PIOR SITUAÇÃO NO ANO DE 2016....................................................................................
	29
	CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................
	30
	REFERÊNCIAS............................................................................................................
	31
1 INTRODUÇÃO
	O desafio profissional tem como enforque as disciplinas de Economia, Teorias da Administração, Ciências Sociais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teoria da Contabilidade, com o intuito de atribuir o conhecimento e a ideia absorvida nas aulas.
O principal papel é desenvolver um plano de melhorias na empresa Só Laranjas, devido a problemas de gestão empresarial, a organização tem apresentado dificuldades para a expansão de seus negócios. Será inicialmente realizado o cálculo dos custos de produção das laranjas, e ver seu desempenho no ano de 2015 e 2016.
Incluir-se referências da escola cientifica tem dentro da organização e com isso mostrar em âmbito administrativo/produtivo as melhorias para a empresa. A Só Laranjas adotará algumas ações e projetos sociais e o enfoque principal será o descaso com o meio ambiente enfatizando que é possível se fazer muito mais através de práticas sustentáveis se será a principal ferramenta de intervenção junto à sociedade, visto que apresenta-se como uma das melhores formas de interação com o público assistido, pois possui grande relevância na mídia.
A crescente preocupação com a qualidade de vida envolve a preocupação ambiental, pois a sociedade, por meio da evolução científica e tecnológica, descobriu que as condições ambientais são importantes para a saúde e para o seu bem-estar, tanto em curto, como também em longo prazo, com isso a Só Laranjas adotará medidas preventivas e com efeito ambiental de forma que contribuía com esse ambiente.
E por fim será feitoum balanço do Demonstrativo do Resultado do Exercício e balanço patrimonial, analisar se a empresa está com sua saúde financeira em dias e equilibrada.
2 EMPRESA ESTUDADA
	
	A SÓ LARANJAS tem 05 (cinco) anos no mercado na fabricação de sucos de laranjas, sendo que o idealizador da empresa sempre teve objetivo de desenvolver ainda mais o negócio no ramo aumentado a área de atendimento, portfólio de clientes mantendo a qualidade do produto com custo baixo, possui 8 (oito) colaboradores dividido em 3 (três) setores.
2.1 DADOS DA EMPRESA
Tabela 1: Dados da Empresa
	RAZÃO SOCIAL
	Coutinho Industria de Suco de Laranja Ltda – ME
	NOME DA EMPRESA
	SÓ LARANJAS
	CNPJ
	21.390.023/0001-25
	ENDEREÇO
	Rod. João Alves Sales, n° 178
	RAMO DE ATIVIDADE
	Indústrias de Transformação
	CÓDIGO CNAE
	10333/02 – fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes
	PRODUTOS E SERVIÇOS
	Suco 100% natural de laranja
Televendas
Vendas externas varejo e atacados
Entrega cliente
	MISSÃO
	Se destacar no mercado como uma das melhores industrias da região, oferecendo produtos e serviços de qualidade e atendendo nossos clientes com excelência.
	VISÃO
	Atingir a excelência no segmento e ser referência em serviços e garantir a satisfação dos clientes
	VALORES
	Alcançar a excelência em qualidade, compromisso, transparência, ética e seriedade junto aos clientes e parceiros.
	TOTAL DE EMPREGADOS
	08 –Colaboradores
XAVIER, et al, 2017.
2.2 PROCESSO PRODUTIVO
O processo de produção apresentado abaixo mostra explicitamente o processo atual de produção do suco de laranja 100%natural da indústria SÓ LARANJAS, evidentemente trata-se de um esquema de produção ainda muito simplório mas que acata as normas de higiene e produção básicas de suco de laranja, porém não é o esquema ideal para o desenvolvimento da indústria. 
Figura 1: Fluxograma básico da empresa SÓ LARANJAS 
Xavier, et al, 2017.
Apósrealizar um diagnóstico organizacional a Alpha Consultoria concluiu que o processo produtivo deveria sofre uma reengenharia e o desenvolvimento da indústria SÓ LARANJAS só seria continuo após a implantação do novo processo produtivo abaixo descrito.
Figura 2: Fluxograma da empresa SÓ LARANJAS após sofre uma reengenharia
Xavier, et al, 2017.
Recepção 
As frutas são transportadas por meio de esteiras de correias até a área de estocagem.
Classificação
É feito a classificação manual das frutas, separando quanto tamanho e qualidade antes de irem para a lavagem.
Lavagem e Inspeção
A qualidade da água utilizada no processo interfere na qualidade do suco: água muito alcalina pode a acidez do produto final, a presença de certos minerais pode deixar gosto metálico. A presença de cloro em excesso altera a cor e sabor do suco, entre outros.
Lavagem: retirada das impurezas contidas na casca da laranja;
Escovação: remoção das impurezas aderidas em sua casca.
Extração
Dentro do processo totalmente automático a fruta (laranja) e lançada para dentro da extratora onde a mesma separa o suco da casca e o bagaço.
Clarificação (Ultrafiltração)
De acordo com Gomes (2006), ultrafiltração (UF), é o processo de separação por membrana utilizado quando se deseja purificar e fracionar soluções. Retiram do suco pequenos resíduos como sementes e gomos de polpa. Em seguida passam por centrifugação para a padronização do produto.
A partir desse ponto o processo se divide para suco integral pasteurizado e suco concentrado.
Pasteurização
CITROSUCO, 2012, em vez de ter água extraída no processamento para depois se reconstituída, essa bebida é pasteurizada com a própria agua da laranja.
Funções extremamente importantes: O calor por um intervalo de tempo (80-90°C, 30-60°s), desnaturação.
Trata-se de um produto de qualidade superior em termos de paladar, visto que se assemelhar ao suco espremido na hora, um privilégio de pouco.
Desaereção
CITRUS BR, (2012), é a retirada de oxigênio do produto está relacionada a manutenção do ácido ascórbico (vitamina C) em câmera de vácuo. Essa operação tem pouco significância 	quanto às características sensoriais do suco, porém reduz o escurecimento causado pela decomposição do ácido ascórbico, principalmente no produto integral.
Envase
(GOMES, 2006) envase a quente (30°C) tem vantagem sobre o envase a frio (-5°C).
Mais simples e menos custoso que o envase a frio, porém não tão eficiente.
Estocagem
Temperatura, tempo de estocagem, incidência da luz (luz natural) e limpeza do local.
Controle da temperatura em câmeras frias em torno de 5°C
Tempo de validade: 25 a 30 dias (GOMES, 2006) 
Distribuição
2.3 ORGANOGRAMA
	A tipologia organizacional é piramidal, sendo que a gestão da empresa é feita de planejamento e o organograma básico da empresa é o seguinte:
Figura 3: Organograma básico da SÓ LARANJAS
Xavier, et al, 2017.
Após realizar um diagnóstico organizacional a Alpha Consultoria concluiu que o processo produtivo deveria sofre uma reengenharia e o desenvolvimento da indústria SÓ LARANJAS só seria continuo após a implantação do novo processo produtivo abaixo descrito
	
Figura 4: Organograma básico da SÓ LARANJAS após sofre uma reengenharia 
Xavier, et al, 2017.
3 RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CUSTOS E A RESPECTIVA IDENTIFICAÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO MÍNIMO
	
	A análise de custos é uma estratégia usada pelas empresas para ter uma noção mais exata dos gastos que a empresa está tendo para se manter operante. Ela integra a contabilidade de custos que cuida dos gastos ocorridos na produção de bens e serviços.
3.1 CALCULANDO OS CUSTOS TOTAIS – CT, CUSTO MARGINAL – CMG, CUSTO MÉDIO – CME, CUSTO FIXO MÉDIO- CFME E O CUSTO VARIÁVEL MÉDIO – CVME
	
Q: É a quantidade de bens produzidos.
CFT: Os custos fixos são aqueles que não mudam de acordo com a quantidade de bens produzidos.
	CVT:São aqueles que variam com a alteração da quantidade produzida.
	CT: (CVT+CFT), o valor representa a quantia total de dinheiro necessária para se fazer um produto, sendo igual ao custo fixo total mais o custo variável total.
	CMg:(CMg=dCT/dQ), é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade
	CM: (CT/Q),é igual ao custo total dividido pelo número de bens produzidos (a quantidade de saída, Q).Os custos médios afetam a curva de oferta e são um componente fundamental na definição da oferta e da demanda.
CFMe: (CFT/Q), é o custo fixo total divido pelo número de unidades produzidas.
	CVMe: (CVT/Q), são custos que variam conforme alteramos a quantidade de bens produzidos.		
	
Tabela 2:Custos de Produção
Xavier, et al, 2017.
Nota: CFT = Custo fixo total; CVT= Custo variável total; CT= Custo total; CMg; Custo marginal; CMe = Custo médio; CFMe = Custo fixo médio; CVMe = Custo variável médio.
3.2 IDENTIFICAÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO MÍNIMO
	
O custo total médio ou custo médio é o custo por unidade produzida, observa que em 70.000 quantidades produzidas o custo é o menor de produção que fica em 4,29 por produto, e a partir de 80.000 começa a ter o crescimento novamente isso acontece porque custo médio declina quando a produção aumenta começa a subir porque os custos variáveis aumentam substancialmente com o maior nível de produção.
4 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE A ESCOLA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO
A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. 
É considerado o pai da Administração em suas bases científicas. Iniciou sua carreira como operário e depois como engenheiro, chegando a ocupar cargos em altos postos nas empresas norte-americanas.Como tinha larga experiência na própria linha de produção, foi um dos primeiros a destacar a necessidade de racionalizar o tempo e a divisão do trabalho industrial para aumentar a eficiência nas fábricas.
No seu principal livro, Os Princípios da Administração Científica, publicado em 1911, Taylor afirma a necessidade de executar o trabalho administrativo em bases científicas e objetivas. Sua grande contribuição teórica reside nas diretrizes que fixou para a racionalização do trabalho industrial e na divisão de autoridade e supervisão ao nível de linha (autoridade vertical).
4.1 LINHA DE PENSAMENTO TEÓRICA FOI UTILIZADA NA FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DA EMPRESA
	A consultoria Alpha Consultoria utilizou-se dos princípios básicos de Taylor que de acordo com Chiavenato (2011) a preocupação de racionalizar as tarefas do trabalho, acabou dando origem a quatro princípios básicos, segundo Taylor, a saber:
		• Princípio de planejamento em substituição ao empirismo: com o objetivo de instituir a prática administrativa científica, baseada em princípios e não no processo de tentativa sob risco;
•	Divisão do trabalho: determinando, através das regras básicas, a divisão em diferentes etapas das diversas atividades;
•	Divisão de autoridade e responsabilidade: distinguindo as tarefas de planejamento e direção daqueles referentes à execução do trabalho;
•	Treinamento e seleção do trabalhador: permitindo a qualificação do trabalhador mediante seleção e aperfeiçoamento técnico;
•	Coordenação entre as atividades: articulação da atuação dos trabalhadores com os supervisores e administradores;
Taylor tem sua importância por ter sido um dos precursores da importância do papel da ciência na Administração. Entende-se, então que esses princípios tornaram a empresa mais eficiente e também produtiva, algo que para a época era totalmente impensável.
De acordo com Motta (1998) a administração científica restringiu-se às tarefas e aos fatores ligados à função do operário. Muito embora a organização seja constituída de pessoas, deu-se pouca importância ao fator humano e consequentemente construía-se uma organização como um arranjo físico estático e também bastante rígido, onde o homem era considerado um apêndice da máquina, ou seja, da mesma forma que se constrói uma máquina para uma finalidade, a organização também era construída e idealizada por meio de um projeto, daí a denominação de “teoria da máquina”. 
Chiavenato (2011) acrescenta que apesar de ser bastante criticada a obra de Taylor e seus seguidores, a mesma forneceu subsídios para a moderna organização do trabalho e esclarece que:
A obra de Taylor e susceptível de críticas, que não diminuem o mérito e o galardão de pioneiros e desbravadores da nascente teoria da Administração. Na época, a mentalidade reinante e os preconceitos, tanto dos dirigentes como dos empregados, a falta de conhecimento sobre assuntos administrativos, a precária experiência industrial e empresarial não apresentavam condições propícias de formulação de hipóteses nem o suporte adequado para elaboração de conceitos rigorosos. (CHIAVENATO, 2011, p. 65)
4.2 MEDIDAS PROPOSTAS PARA MELHORIAS DOS PROBLEMAS DO AMBITO ADMINISTRATIVO/PRODUTIVO DA COMPANHIA
	As medidas propostas no âmbito administrativo/produtivo serão sugeridas as seguintes melhorias para cada problema identificado e será serpeado em tópicos abaixo:
Tabela 3: Problemas e propostas de solução 
	1°
	PROBLEMAS
	
	Decorrente ao atraso de produção
	
	MEDIDAS E PROPOSTAS
	
	Deve-se usar a cadeia de suprimentos como um todo, como por exemplo programar mensalmente a previsão da produção do mês subsequente, tendo previsão de vendas e compras, sempre trabalhando com um percentual para mais e para menos. Sendo assim uma forma de se programar para receber a matéria prima que é a laranja. O ideal é trabalhar com estoque mínimo de insumos, lembra-se sempre dentro de prazo de validade já que se trata de alimento.
	2°
	PROBLEMAS
	
	Na área comercial o gerente Marcos, apresenta não ser capacitado suficiente para as tarefas da área comercial da empresa, com isso atrapalhando todo o processo de vendas
	
	MEDIDAS E PROPOSTAS
	
	Solução deve-se implementar um setor de logística para que possa realizar e programar as entregas dos clientes, pois a área comercial é só para provisionar e garantir as vendas dos produtos.
	3°
	PROBLEMAS
	
	Não existe controle de estoques na empresa
	
	MEDIDAS E PROPOSTAS
	
	A implementação de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que em português significa Sistema de Gestão Empresarial para a empresa será o necessário para o controle de estoque, com as requisições de estoque, tudo aquilo que for para a produção será controlado via sistema, sem qualquer tipo de descontrole nos custos da produção.
	4°
	PROBLEMAS
	
	A empresa realiza o pagamento de 70% de suas mercadorias a vista junto aos seus fornecedores. No entanto, somente 30% da venda da empresa, junto aos seus clientes é realizada a vista.
	
	MEDIDAS E PROPOSTAS
	
	A empresa deve adotar uma forma de venda com adiantamento de 30% para as empresas que precisam de mercadoria com urgência e em grandes volumes.
	5°
	PROBLEMAS
	
	 - Baixa produtividade e demora da entrega do produto no mercado. 
	
	 - As extratoras de laranja são antigas
	
	 - O sistema de envase das embalagens é manual
	
	 - Ausência de um desenho da estrutura produtiva
	
	MEDIDAS E PROPOSTAS
	
	É necessário fazer um orçamento e um planejamento de quanto a empresa irá recuperar o capital investido nas aquisições de novos equipamentos, como um conjunto de extratoras com elevador de taliscas com alimentação de frutas e rosca para retirada do bagaço, incluindo também o sistema de automatização de embalagem, consequentemente reestruturando a organização do maquinário, dando mais velocidade e praticidade no desenvolvimento das atividades.
	6°
	PROBLEMAS
	
	 - Uso do celular em momentos inadequados.
	
	 - As funções dos colaboradores no processo de produção não são organizadas.
	
	MEDIDAS E PROPOSTAS
	
	Deve-se obter uma política de Recursos Humanos eficiente, e determinar através de treinamento que o celular não será permitido em ambiente de trabalho por questão de segurança e produtividade, a empresa para isso também deve adotar um plano de cargos e salários. Com o intuito de motivar seus colaboradores. Em caso de ociosidade será proposto um plano de contingência para os funcionários, seja na forma de liberar mais cedo do termino do seu expediente ou, compensar com outras atividades pertinentes ao seu cargo.
Xavier, et al, 2017.
5 IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PARA A EMPRESA
	
	Muitas organizações realizam grandes investimentos em ações de marketing e comunicação, mas esquecem de que existem outras opções que geram exposição de seus nomes na mídia, fortalecendo suas marcas no mercado e na comunidade em que atuam. É o caso dos projetos sociais. Por que não destinar parte dos recursos ou, principalmente, tempo para promover uma campanha de doação de sangue ou mutirões para arrecadar donativos para creches e lares de idosos, patrocinar um atleta, uma ciclovia, ou até fazer a manutenção de uma praça ou de uma escola pública?
	Assim como na vida pessoal, o trabalho social é de extrema importância também no mundo empresarial. É preciso saber que uma empresa é composta por pessoas e, por isso, valorizá-las. 
“Um projeto social busca, por meio de um conjunto integrado de atividades, transformar uma parcela da realidade, reduzindo ou eliminando um déficit, ou solucionando um problema, para satisfazer necessidades de grupos que não possuem meios para solucioná-las por intermédio do mercado” Cepal (1995, p.20).
5.1 SUGERIR OPÇÕES DE PROJETOS SOCIAIS/AMBIENTAIS QUE VENHAM BENEFICIAR A EMPRESA E A SOCIEDADE
Tabela 4: Projeto Social 
	1. ÁREAS TEMÁTICAS 
	– Responsabilidade e SustentabilidadeSocial e Meio Ambiente 
	2. MODALIDADE 
	– Práticas Sustentáveis no lar, Conscientização e Ação Social 
	3. TÍTULO 
	– O Maior de todos os erros e não fazer nada por achar que faz pouco
	4. INTRODUÇÃO 
	–Sustentabilidade está cada vez mais presente nas nossas vidas nos últimos anos do que desde a criação. As impactantes mudanças no clima e a aceleração da degradação das fontes de recursos naturais aceleradas trouxeram as portas de nossas casas a responsabilidade individual de cada ser humano para a salvação de nosso planeta e com a conservação da vida, como a conhecemos, na face da nossa esplendorosa bola azul. 
	5. PÚBLICO ALVO
	 – Empresas da região e comunidade
	6. JUSTIFICATIVA 
	– Os projetos sociais são possibilidades concretas de mudança na sociedade, transformando-se em espaços de relações permanentes entre o desejo pessoal e coletivo, com a intenção de mudar a realidade. O Brasil, como um dos países ao mesmo tempo subdesenvolvido e industrializado, guarda como característica fundamental a convivência com um capitalismo moderno marcado pela extrema concentração de renda, ao lado de um capitalismo predatório que produz e reproduz de forma selvagem e impune profundas desigualdades sociais (Sposati, 1995).
 O investimento social privado está diretamente ligado a valorização da imagem de seus realizadores, tornando-se uso planejado dos recursos privados em projetos de interesse público viabilizando a melhoria de vida pra comunidade tornando a empresa referência na sua região.
	7. OBJETIVO GERAL
	 A construção de uma imagem positiva por meio de um investimento a um projeto social para contribuir diretamente para a melhoria de vida da comunidade 
	8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
	 A empresa Só Laranjas, tem como objetivo criar uma cultura de sustentabilidade doméstica e sabemos que aplicar a sustentabilidade em casa seja algo complicado mas através de ações e conscientização social será possível mudar vidas.
	9. METODOLOGIA 
	- Sem dúvida, atrair e conseguir o interesse da comunidade para o entendimento será vencer o desafio muito mais conseguir aplicar a sustentabilidade em casa e da criação de uma cultura doméstica sustentável. Para isso será oferecido a comunidade; oficinas, cursos, palestras e dicas para construir e instalar coletores de água de chuva e armazená-la para aproveitamento em limpeza e descargas sanitárias; aplicar a reciclagem aos resíduos orgânicos que normalmente iriam para o lixo e o oferecimento do produto final como adubo em residências ou casa de material para jardinagem. Reciclar os plásticos, latas e outros resíduos sólidos que iriam para o lixão ou parar nos rios e cursos d’água. Economizar nos gastos com energia elétrica e outros combustíveis.
	10. CRONOGRAMA 
	
	AÇÕES
	INSTRUTOR
	LOCAL
	PERÍODO
	 -Palestra: 7 Práticas sustentáveis para sua casa que economizam dinheiro e fazem bem para o planeta.
	Cezar Coelho-Engenheiro Ambiental
	Associação Comercial da Cidade
	13/JAN/2018 DAS 16:00 ÀS 17:00
	 -Oficina: Horta Urbana; dicas para ter uma horta em casa.
	Djane Prasco-Artesã e educadora ambiental.
	Empresa SÓ LARANJAS
	20/JAN/2018 DAS 14:00 ÀS 18:00
	 -Palestra: 5 Passos para tornar seu lixo funcional.
	Caio Sá-educador ambiental.
	Empresa SÓ LARANJAS
	27/JAN/2018 DAS 16:00 ÀS 17:00
	 -Oficina: Aprenda a fazer sua própria cisterna gastando muito pouco.
	Júnior Xavier-Arquiteto sustentável
	Empresa SÓ LARANJAS
	03/FEV/2018 DAS 14:0O ÀS 18:00
	 -Palestra: Conheça Dez plantas que limpam o ar de casa.
	Marcio Ricatti-Engenheiro Agrônomo, Mestre em Entomologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal do Pará
	Associação Comercial da Cidade
	10/FEV/2018 DAS 16:0O ÀS 17:00
	 -Oficina: A criatividade Brasileira ainda vai salvar o mundo.
	Keila Damião-Arquiteta e Urbanista
	Empresa SÓ LARANJAS
	DE 17 E 18/FEV, DAS 14:00 ÀS 18:00
	 -Oficina: Utensílios de casa economicamente sustentável.
	Deise Sarges-Artesã e YouTuber
	Associação Comercial da Cidade
	DE 24 E 25/FEV, DAS 14:00 ÀS 18:00
	 -Curso: Construção Ecológicas maneiras baratas de construir sua casa sustentável.
	Herculano Simas-Arquiteto Urbanista, Pós-Graduado em Construção Civil, Light Design e Engenharia Ambiental.
	Empresa SÓ LARANJAS
	DE 03/MAR A 26/MAI TODOS SÁBADOS E DOMINGOS, DAS 14:00 ÀS 18:00
	11. RECURSOS E ORÇAMENTO 
	
	DESCRIÇÃO
	QUANTIDADE
	INVESTIMENTO TOTAL
	FONTE DO RECURSO
	COODENAÇÃO
	5
	 R$ 15.000,00 
	PRÓPRIO E PREFEITURA
	CARRO SOM
	2
	 R$ 1.800,00 
	PREFEITURA
	MADEIRA RECICLAVEL
	200
	 R$ 10.000,00 
	PARCEIRA MADEIREIRA
	ARGILA
	50
	 R$ 1.500,00 
	PARCEIRA OLARIA
	LOCAL
	2
	 R$ 600,00 
	PRÓRPIO E ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
	PREGOS
	100
	 R$ 3.000,00 
	PARCEIRA CONSTRUTORA
	FERRAMENTAS
	20
	 R$ 6.000,00 
	PARCEIRA CONSTRUTORA
	BANNERS E FOLDERS
	3000
	 R$ 1.500,00 
	PARCEIRA GRAFICA
	MATERIAS DE ARTEZANATO
	50
	 R$ 1.500,00 
	PRÓRPIO 
	CAMISAS
	20
	 R$ 400,00 
	PARCEIRA GRAFICA
	INSTRUTORES E PALESTRANTES
	8
	 R$ 12.000,00 
	SEBRAE E UNIVERSIDADES
	EQUIPAMENTOS AUDIO VISUAL
	5
	 R$ 1.500,00 
	PREFEITURA
	ALIMENTAÇÃO
	100
	 R$ 1.000,00 
	PREFEITURA
	12. DIVULGAÇÃO 
	
	AÇÃO
	JUSTIFICATIVA
	ALVO
	RESPONSÁVEL
	Grupo via Whatsapp
	Informações objetivas e instantâneas
	Comunidade Local, adotar mensagens através de charges cômicas.
	Setor de Marketing
	Mídias Sociais
	Circulação rápida e eficiente de informação.
	Comunidade Local, adotar comunicação ética com seriedade.
	Setor de Marketing
	Jornal da Cidade
	Inserir informações de forma simplificada com clareza
	Comunidade Local: distribuição do jornal municipal e anexa-lo ao quadro de avisos da empresa.
	Prefeitura
	Banners e Folders
	Divulgação de maneira explicita e objetiva sobre a Ação Social
	Comunidade Local
	Setor de Marketing
	Carro Som
	Forma tradicional e explicita de Divulgação da Ação Social
	Comunidade Local, adotar comunicação ética com seriedade.
	Prefeitura
	Programa de TV regional
	Exibir de maneira clara e dinâmica todas a informações do programa e eventos da empresa. 
	Comunidade Local
	Setor de marketing
	13. APOIO E PARCERIAS 
	A Só Laranjas, com o intuito de ajudar a comunidade socialmente em parceria com uma universidade local, a Prefeitura municipal, Associação comercial do município, SEBRAE, parcerias também com outras empresas como uma construtora e uma olaria que juntas atribuíram credibilidade ao projeto. 
	14. AVALIAÇÃO 
	Com o decorrer das ações sociais e o projeto ganhando espaço, já é claro que a ideia e o investimento foram de excelente satisfação tendo em vista que após passados alguns meses a procura e o interesse da comunidade vem se tornando mais forte, é certo que o título do projeto foi realmente a chave para despertar o interesse de todos, que também foi bem quisto pelas parcerias conquistadas que sem dúvida foi de fundamental importância para o acontecimento do projeto.
A empresa Só Laranjas irá sem dúvida contribuir ainda mais com a sociedade e o meio ambiente, que com a experiência do primeiro trabalho, reavaliará todos os prós e contras e buscará sempre o aperfeiçoamento da ideia com outros temas, ações e projetos, colocado a comunidade em integração comos assuntos para o bem de todos. 
	15. REFERÊNCIAS 
	Práticas sustentáveis. Disponível em: https://br.pinterest.com/explore/pr%C3%A1ticas-sustent%C3%A1veis/?lp=true. Acesso em 12 de novembro de 2017.
RIBEIRO, Dái. Congresso Online de Práticas Sustentáveis no Lar. Disponível em: https://dairibeiro.klickpages.com.br/paginacongressops. Acesso em 11 de novembro de 2017.
Armani, D. (2002). Como elaborar projetos sociais. São Paulo: Tomo Editorial
LEÃO, André, Engenheiro Ambiental e Sanitarista CREA 143961-0. Desenvolvimento Sustentável, Posted on	14 dezembro 2016. Disponível em: http://www.comecovida.com.br/2016/12/14/desenvolvimento-sustentavel/. Acesso em 12 de novembro de 2017.
Xavier, et al, 2017.
6 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).
	Um resíduo ou lixo é aquele material que já não se necessita ou quer mais. Ele é resultado do desenvolvimento das atividades cotidianas dos seres humanos, responsáveis por boa parte dessas causas. Os resíduos são classificados de acordo com a composição que apresentam: resíduo orgânico é aquele que apresenta origem biológica, ou seja, já teve vida ou formou parte de um ser vivo como é o caso dos galhos e das folhas das árvores e das plantas, das cascas de frutas e de todos resíduos de alimentos de uma casa, de um restaurante, entre outros.
6.1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
	Segundo a caracterização nacional de resíduos publicada na versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os resíduos orgânicos correspondem a mais de 50% do total de resíduos sólidos urbanos gerados no Brasil. Somados aos resíduos orgânicos provenientes de atividades agrossilvopastoris e industriais, os dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos indicam que há uma geração anual de 800 milhões de toneladas de resíduos orgânico
	Quando separados na fonte (ou seja, quando os resíduos orgânicos não são misturados com outros tipos de resíduos) a reciclagem dos resíduos orgânicos e sua transformação em adubo ou fertilizante orgânico pode ser feita em várias escalas e modelos tecnológicos. Pequenas quantidades de resíduos orgânicos podem ser tratadas de forma domésticaou comunitária, enquanto grandes quantidades podem ser tratadas em plantas industriais. Os processos mais comuns de reciclagem de resíduos orgânicos são a compostagem (degradação dos resíduos com presença de oxigênio) e a biodigestão (degradação dos resíduos com ausência de oxigênio).
	
6.2 VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA
	A valorização de resíduos inicia com a caracterização dos mesmos, a casca da laranja contém 16,9% de açúcares solúveis, 9,21% de celulose, 10,5% de hemicelulose e 42,5% de pectina como o componente mais importante. Devido à sua composição rica em carboidratos solúveis e insolúveis, esse subproduto apresenta grande potencial para ser utilizado em produtos de alto valor agregado obtidos através da hidrólise química ou enzimática e posterior conversão biológica (RIVAS et al., 2008).
Os açúcares solúveis da casca de laranja são glicose, frutose e sacarose. Os polissacarídeos insolúveis da parede celular da casca de laranja são compostos depectina, celulose e hemicelulose. A pectina e as hemiceluloses são ricas em ácido galacturônico, arabinose, galactose e pequenas quantidades de xilose, ramnose eglicose (GROHMANN et al., 1995).
Após a extração do suco, os resíduos sólidos da indústria da laranja, representados pelas cascas, sementes e polpas são geralmente transformados em farelo politizado para ração animal. Dentre os despejos líquidos, a “água amarela” formada por proteínas, óleos essenciais, pectina, açúcares, ácidos orgânicos e sais, é o que mais preocupa, pelos seus altos índices de matéria orgânica, o que a torna um agente de alto potencial poluidor (TAVARES et al., 1998). Os subprodutos da indústria citrícola possuem valor comercial expressivo. Destacam-se os óleo sessenciais da casca utilizados como insumos na indústria de alimentos, bebidas, cosméticos e perfumes; essências aromáticas obtidas na concentração do suco; dlimoneno empregado na fabricação de tintas e solventes, farelo de polpa cítrica destinado à produção de ração e polpa de laranja utilizada pelas indústrias de alimentos e bebidas, Pectina produto menos comum, proveniente da casca de laranja e utilizado em geleias, marmelada, e gelatinas, álcool a prensagem do bagaço de laranja produz um líquido cuja fermentação resulta em álcool. (PEREIRA et al., 2008).
6.3 AÇÕES QUE POSSA ELIMINAR OS PROBLEMAS DE DESCARTES DOS RESÍDUOS APRESENTADOS PELA EMPRESA
Tabela 5: Descartes de Resíduos
	Ação
	Justificativa
	Metodologia
	Local
	Responsável
	Investimento
	Farelo e polpa cítrica
	Uma alternativa de baixo custo no no aproveitamento do resíduo. 
	Moagem do bagaço e desidratação solar.
	Propriedade ociosa, disponibilizada nos fundos da fábrica. 
	Jorge – Supervisor do Setor de Resíduos e parceiros pecuaristas da Região.
	R$ 4.000,00
	Óleos Essenciais 
	A produção de óleo essencial a partir de casca de laranja é economicamente viável, uma vez que este subproduto possui alto valor agregado. Esses óleos têm maior aplicação nas indústrias alimentícia e farmacêutica
	Destilação a Vapor.
	Setor de Extração da fabríca.
	Gustavo - Gerente de produção em parcerias com indústrias cosméticas e farmacêuticas. 
	R$ 13.000,00
Xavier, et al, 2017.
7 RELATÓRIOS CONTÁBEIS
	Também conhecidos como informes, os relatórios contábeis ganharam destaque conforme as práticas da Contabilidade evoluíram no dia-a-dia corporativo. A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma determinada entidade. Ou seja, faz o registro e a análise de todos os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio administrativo vinculado à entidade. Sua função é garantir controle e fornecer aos administradores (gerência, direção, acionistas e outros) as informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela empresa. Os relatórios contábeis, portanto, são exposições detalhadas e resumidas dos dados colhidos pela contabilidade. Seu principal objetivo é relatar os principais fatos financeiros registrados em um determinado período.
7.1 BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA 
É uma demonstração contábil que tem, por finalidade, apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral, uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data). O balanço patrimonial apresenta os ativos (bens e direitos), passivos (exigibilidades e obrigações) e o patrimônio líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e o total de passivos. O balanço pode ser considerado como uma igualidade contabilística dividida em dois membros, o primeiro membro é representado pelo ativo, e o segundo membro pelo passivo e capital próprio da empresa.
Na contabilidade e no direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis:
Patrimônio Líquido = Ativo – Passivo
Aplicações = Origens.Tabela 6: Balanço Patrimonial
Xavier, et al, 2017.
7.2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (DRE)
	A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
“A demonstração de resultado feita em moeda corrente traz alguns problemas de avaliação dos valores das despesas e receitas, tendo em vista o ambiente “inflacionário” que ainda existe no país”. (PADOVEZE, 2004, p. 73)
Tabela 7: DRE
Xavier, et al, 2017.
	
7.3 EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS APRESENTADAS NOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Tabela 8: Análise Horizontal e Análise Vertical do Balanço Patrimonial.
Xavier, et al, 2017.
Tabela 9: Análise Horizontal e Análise Vertical na DRE.
Xavier, et al, 2017.
	
7.4 PARECER FINAL SE A EMPRESA ESTÁ EM MELHOR OU PIOR SITUAÇÃO NO ANO DE 2016
Conforme Demonstrativo apresenta no ano de 2015 e o ano de 2016, que em 2016 teve um aumento considerável nas vendas em R$300.000,00 (trezentos mil reais) acima que o ano anterior, tornando no lucro líquido da empresa positivo. No ano anterior e subsequente a empresa não mudou suas despesas operacionais, deixando o processo mais fluente e seco em relação as despesas operacionais, consequentemente aumentando o valor de vendas. O imposto de renda teve aumento em mais de R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais) de um ano para o outro, acarretando no aumento do desempenho da empresa no ano de 2016, que teve um aumento de 63% (R$ 96.570,00) em relação a 2015.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A produção vem aumentando a cada ano e isso é de forma promissora, tornando a Só laranjas uma empresa com total poder competitivo. Aplicando o que se conhece atualmente no que tange as organizações, os supervisores, diretores, coordenadores podem garantir uma produção mais eficaz e eficiente, com menor custo e maior benefício. Tudo isso se deve ao legado da administração cientifica que com o conhecimento da época conseguiu mudar um século.
A gestão para projetos sociais, diz respeito a essas sinergias e alianças. Todas as três partes (Entidades filantrópicas, empresa, sociedade) envolvidas se beneficiam e é por isso que os Projetos Sociais dependem muito do momento em que se inserem, podendo ter um enorme potencial e grandes resultados.
Os sistemas propostos para a minimização e valorização dos resíduos provenientes da indústria de processamento de suco de laranja são boas alternativas para a redução do impacto ambiental bem como a obtenção de produtos com alto valor agregado, gerando benefícios ambientais e econômicos para a empresa.
A empresa se encontra equilibrada nas contas, tanto em patrimônio como os rendimentos que só vem aumentando ao longo dos anos.
REFERÊNCIAS
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