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1 
 
 
 
 
 
 
Jogo de Competências Empresariais 
JCE 
NPG2125 
 
 
 
 
 
 
 
Simulation 
Fevereiro 2017 
 
2 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Sumário 
 
 
MÓDULO 1 – INFORMAÇÕES GERAIS .......................................................................................... 3 
1.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3 
1.2 POR QUE USAR SIMULAÇÃO? ............................................................................................................................ 4 
1.3 DINÂMICA DO JOGO ......................................................................................................................................... 4 
1.4 AMBIENTE COMPETITIVO .................................................................................................................................. 5 
1.4.1 O MERCADO EM QUE SUA EMPRESA ATUA ................................................................................................... 5 
1.4.2 SEGMENTOS DA INDÚSTRIA & PRODUTOS .................................................................................................. 5 
1.4.3 SUA EMPRESA E SEUS COMPETIDORES........................................................................................................ 6 
1.4.4 COMPRADORES (CLIENTES) ......................................................................................................................... 6 
1.4.5 FORNECEDORES ............................................................................................................................................ 6 
1.4.6 NOVOS ENTRANTES E PRODUTOS SUBSTITUTOS ........................................................................................ 7 
1.4.7 PRÁTICAS DE MARKETING ............................................................................................................................ 7 
1.4.8 POSICIONAMENTO DE PREÇOS ..................................................................................................................... 7 
1.4.9 GASTOS EM PROMOÇÃO, PROPAGANDA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA .................................................... 7 
1.4.10 LOCALIZAÇÃO DO MERCADO E DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................... 7 
MÓDULO 2 - A EMPRESA .............................................................................................................. 8 
2.1 NOSSA EMPRESA .............................................................................................................................................. 8 
2.1.1 ANEXO 1 – DEMANDA MENSAL: ÚLTIMOS QUATRO ANOS ...................................................................... 8 
2.1.2 ANEXO 2 – FOLHA DE DECISÕES DO JCE PARA A NOSSA EMPRESA ......................................................12 
2.1.3 ANEXO 3 – RELATÓRIOS DA NOSSA EMPRESA ........................................................................................13 
RELATÓRIO 1 – BALANÇO .........................................................................................................................................13 
RELATÓRIO 2 – FLUXO DE CAIXA..............................................................................................................................14 
RELATÓRIO 3 – CONTA ESTOQUE ..............................................................................................................................16 
RELATÓRIO 4 – DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE..................................................................17 
RELATÓRIO 5 – OUTRAS INFORMAÇÕES ....................................................................................................................18 
RELATÓRIO 6 – ESTATÍSTICAS DO MÊS .....................................................................................................................19 
RELATÓRIO 7 – PREÇOS E PARCELAS ........................................................................................................................20 
MÓDULO 3 - GESTÃO DA PRODUÇÃO E RECURSOS HUMANOS ................................................... 23 
3.1 PRODUÇÃO E FÁBRICA ....................................................................................................................................23 
3.2 RECURSOS HUMANOS DA FÁBRICA.................................................................................................................24 
3.3 INSUMOS PARA A PRODUÇÃO ..........................................................................................................................24 
MÓDULO 4 - GESTÃO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO ..................................................... 25 
4.1 PREÇOS ............................................................................................................................................................25 
4.2 PROPAGANDA E PROMOÇÃO ............................................................................................................................25 
4.3 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ..............................................................................................................................25 
4.4 ATRATIVIDADE .................................................................................................................................................25 
MÓDULO 5 - GESTÃO FINANCEIRA ............................................................................................ 27 
5.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO ...................................................................................................................................27 
5.2 ESTOQUE DE PRODUTOS .................................................................................................................................27 
5.3 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ...........................................................................................................................27 
5.4 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS .............................................................................................................................28 
5.5 APLICAÇÕES FINANCEIRAS .............................................................................................................................28 
5.6 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS .....................................................................................................................29 
5.7 VALOR DA AÇÃO ..............................................................................................................................................29 
5.8 DESEMPENHO FINANCEIRO .............................................................................................................................29 
5.9 INSOLVÊNCIA DA EMPRESA .............................................................................................................................29 
3 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
MÓDULO 6 – AVALIAÇÕES ......................................................................................................... 30 
6.1 AVALIAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................................................30 
6.2 PONTOS DA EMPRESA NO JCE ........................................................................................................................31 
MÓDULO 7 – DECISÕES ............................................................................................................. 32 
7.1 INICIANDO A TOMADA DE DECISÃO ................................................................................................................32 
7.2 INFORMAÇÕES DE MERCADO E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA ........................................................................33MÓDULO 8 – PANORAMA RECENTE DA NOSSA EMPRESA .......................................................... 34 
MÓDULO 9 – BANCO DE PERGUNTAS MAIS FREQUENTES.......................................................... 37 
 
MÓDULO 1 – INFORMAÇÕES GERAIS 
 
 
 
1.1 INTRODUÇÃO 
 
A Apostila do Jogo de Competências Empresariais®1, simplificadamente, JCE®, com ênfase no 
mercado de empresas fabricantes de instrumentos musicais, preenche cinco importantes 
requisitos: 
 
1. Uma introdução ao JCE; 
2. Uma visão geral do mercado em que sua empresa estará operando; 
3. O estado atual de sua empresa, bem como suas decisões e estratégias passadas; 
4. O primeiro conjunto de documentos gerenciais; 
5. Os mecanismos sobre o uso da simulação. 
 
O JCE foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar aos participantes uma experiência na 
definição e implantação de estratégias competitivas de negócios, assim como na tomada de 
decisões gerenciais, sob condições que permitam sua análise e discussão. 
 
Nesta versão do JCE, os participantes constituirão um Grupo Industrial. O Grupo Industrial 
representa um mercado de empresas fornecedoras de instrumentos musicais, devidamente 
descrito abaixo. Cada participante será responsável pela administração de uma empresa do 
setor e competirão entre si através da produção e venda de três diferentes produtos: 
guitarras, contrabaixos e pianos digitais. 
 
A cada período simulado, que corresponde a um mês de atividades da empresa, diversas 
decisões serão tomadas no que compete a: Preço, Propaganda, Inovação e Volume de 
Produção de cada produto, Quantidade de Trabalhadores, Salário Médio Mensal, Benefícios 
Concedidos, Participação nos Lucros, Capacidade Fabril, Empréstimos, Aplicações Financeiras e 
Dividendos. 
 
Serão simulados cerca de dez períodos - dois para testes e oito para a competição. Caberá a 
cada um estabelecer os critérios pelos quais será avaliado: Valor da Ação, Capital Circulante 
Líquido, Receita de Vendas e Lucro Total. 
 
 
1 O Jogo de Competências Empresariais - JCE foi desenvolvido pelo Prof Ricardo Spinelli de Carvalho, PhD. 
4 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
O JCE oferece oportunidade ímpar para a tomada de decisões em um ambiente empresarial 
simulado, em resposta a pressões dos concorrentes e mudanças de conjuntura econômica. 
Essencialmente, a simulação possibilita um estudo de caso dinâmico, onde as decisões são 
implantadas e seus resultados servem como feedback para reprodução de um ambiente 
realista, que favoreça o exame de estratégias de longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
1.2 POR QUE USAR SIMULAÇÃO? 
 
 Estimulam a troca de experiências entre os participantes. 
 Comprimem a escala de tempo (uma rodada do jogo, período, simula um mês 
de operação da empresa). 
 Aprende-se na prática com os próprios acertos ou erros e, também, com os dos 
concorrentes. 
 Competição saudável entre os participantes, estimulante e divertida. 
 
 
1.3 DINÂMICA DO JOGO 
 
O esquema abaixo mostra brevemente a dinâmica utilizada no jogo. Primeiramente o aluno 
deve fazer uma análise do cenário inicial para depois tomar as decisões com relação às 
diversas áreas da empresa simulada. Em seguida, o simulador processa as informações, 
retornando diversos relatórios que mostram o resultado desse período. Após analisar esses 
resultados, o aluno deve tomar novas decisões baseado nas análises feitas e suas conclusões. 
 
5 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
 
 
1.4 AMBIENTE COMPETITIVO 
 
 
1.4.1 O MERCADO EM QUE SUA EMPRESA ATUA 
 
O mercado de instrumentos musicais engloba toda uma gama de comércio, composta por 
fabricantes de equipamentos elétricos, eletrônicos e digitais, tendo entre sua clientela: o 
usuário comum – que corresponde ao âmbito do consumidor individual – e as empresas – 
que correspondem ao ambiente corporativo. 
 
 
1.4.2 SEGMENTOS DA INDÚSTRIA & PRODUTOS 
 
Cada empresa do JCE fabrica e comercializa três produtos: guitarras, contrabaixos e pianos 
digitais. 
 
Guitarra Contrabaixo Piano Digital 
. 
 
A guitarra é um produto mais comum, já consolidado no mercado e de demanda estável. O 
contrabaixo é um produto um pouco mais sofisticado, cujo crescimento ainda é recente, 
bastante atraente devido às suas configurações robustas, qualidade e funcionalidade. É um 
mercado em franca expansão, com expectativa de demanda significativamente crescente. O 
piano digital é um produto bem aceito, apesar de seu pouco tempo de mercado em 
6 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
comparação com os demais produtos oferecidos. A expectativa atual é que este produto sofra 
um acréscimo em um futuro próximo e entre em franca expansão em sua demanda. 
 
Neste momento, a diferenciação entre os produtos de cada empresa praticamente inexiste, já 
que todas elas partiram da aquisição das mesmas tecnologias e desde, então, nenhum esforço 
de desenvolvimento foi realizado. 
 
 
1.4.3 SUA EMPRESA E SEUS COMPETIDORES 
 
O mercado do JCE, até este momento, é constituído de empresas que competem entre si, de 
igual porte e dimensão. Essas empresas fazem a montagem e venda de produtos com 
tecnologia e preços de venda similares. 
 
Com o início do próximo ano, espera-se uma maior competitividade entre as empresas, com 
investimentos para o aprimoramento e venda da linha de produtos existentes, buscando maior 
diferenciação e maior foco na necessidade do cliente. Simultaneamente, espera-se uma busca 
pelos resultados financeiros, aguardados pelos acionistas, e conquista de novos clientes, 
através das estratégias traçadas pelas novas diretorias. 
 
Cada empresa dispõe de capital inicial de cerca de R$ 5 milhões2 e atuação de quatro anos no 
mercado. 
 
 
1.4.4 COMPRADORES (CLIENTES) 
 
O mercado possui dois tipos de compradores: o cliente habitual - fiel à marca, que possui 
grande frequência de compra e satisfação com o produto, bem como o cliente volúvel - que 
analisa todas as alternativas de mercado viáveis e é extremamente exigente em sua compra. 
Existe uma tendência de cerca de 30% dos compradores habituais se transformarem em 
volúveis. Este número varia proporcionalmente às alterações de preços da empresa, podendo 
aumentar ou diminuir, dependendo dos acréscimos ou diminuições no preço do produto. 
 
O mesmo cenário ocorre com produtos em falta, pois o consumidor possui a tendência de 
procurar por alternativas diferentes, ao invés de permanecer esperando pelo produto em falta. 
Entretanto, uma vez adquirido certo produto, o comprador tende a persistir naquela nova 
marca em seu uso e, consequentemente, torna-se um comprador habitual. 
 
Antes de fazer uma aquisição, um comprador volúvel avalia todos os produtos que atendem 
aos critérios de suas necessidades: preço, qualidade e disponibilidade. Promoções e maior 
disponibilidade no mercado também influenciam em sua decisão. 
 
Novos compradores que ingressam no mercado – seja em virtude de uma melhoria da situação 
econômica, seja devido a influências sazonais – são inicialmente volúveis, mas tendem a 
tornarem-se habituais após a compra. 
 
 
1.4.5 FORNECEDORES 
 
A indústria de instrumentos musicais utiliza insumos, tais como: chips, cartões de memória, 
cabos de tecnologia USB, HDMI e periféricos variados com conectividade – tanto cabeada, 
quanto por wireless (internet sem fio) – utilizando tecnologias padronizadas no mercado. 
 
2 A moeda do JCE é o Real (R$), mas poderia ser qualquer outra, tipo Peso ouDólar. 
7 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
São diversos fornecedores de médio e grande porte. Eles não detêm muito poder junto aos 
fabricantes, por isso, os insumos são de fácil acesso e especificação conhecida. Não é esperado 
oscilação de preços ou de fornecimento destes insumos, uma vez que o risco deste evento é 
considerado baixo. 
 
Estudos demonstram certa equivalência na estrutura de custos dos insumos das empresas 
neste momento, esperando-se que não haja diferenças também no futuro. 
 
 
1.4.6 NOVOS ENTRANTES E PRODUTOS SUBSTITUTOS 
 
Estudos demonstram baixa possibilidade de novas empresas entrarem neste mercado em um 
curto espaço de tempo. Esta não é uma hipótese totalmente descartada3, mas com baixa 
possibilidade de ocorrer. 
 
Quanto a produtos substitutos, não há estudos demonstrando novos produtos para as linhas 
atuais comercializadas pelas empresas. 
 
 
1.4.7 PRÁTICAS DE MARKETING 
 
Em sua totalidade, o mercado dos produtos das empresas do setor é influenciado, tanto pela 
situação geral, quanto pela época do ano (sazonalidade). O mercado é também influenciado 
pelos preços praticados, volume e qualidade dos produtos oferecidos, bem como gastos com 
promoção e desenvolvimento dos produtos. 
 
Os gastos com promoção e propaganda, aliados a uma política de preços razoável, podem, 
dentro de certos limites, expandir a demanda total dos produtos. 
 
1.4.8 POSICIONAMENTO DE PREÇOS 
 
Tendo em vista a experiência internacional, o mercado de empresas fabricantes de 
instrumentos musicais é muito disputado e, em princípio, não existem limitações quanto ao 
estabelecimento de preços. 
 
 
1.4.9 GASTOS EM PROMOÇÃO, PROPAGANDA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
 
O mercado e seus clientes são influenciados pelas decisões em Promoção e Propaganda, assim 
como em Inovação e Tecnologia. O segmento de clientes interessados em produtos com 
características específicas reage de acordo com suas expectativas e os investimentos dos 
concorrentes. 
 
 
1.4.10 LOCALIZAÇÃO DO MERCADO E DISTRIBUIÇÃO 
 
Todas as empresas estão inseridas no mesmo mercado e utilizam suas próprias forças de 
venda, responsabilizando-se não apenas pela fabricação de produtos, como também por sua 
comercialização. 
 
3 Na realidade, durante a simulação do Jogo, caberá ao Árbitro definir o contexto e a conjuntura nos quais as 
empresas competirão. 
8 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
 
MÓDULO 2 - A EMPRESA 
 
 
2.1 NOSSA EMPRESA4 
 
A Nossa Empresa foi constituída como uma empresa de capital aberto há cerca de quatro 
anos atrás, com o capital inicial de R$ 5 milhões. 
 
A empresa apresenta um parque industrial com capacidade instalada de 900 unidades fabris, 
considerada adequada, e correspondeu a um investimento de R$ 4,5 milhões. 
 
Tendo em vista previsões quanto à demanda dos produtos, foi decidida a fabricação de três 
produtos distintos: guitarras, contrabaixos e pianos digitais. 
 
Neste último ano (Ano 0), a Nossa Empresa apresentou um lucro total de R$ 837.553,50, 
correspondendo cerca de 16,7% de retorno sobre o capital inicial. Deste montante, R$ 500 mil 
foram distribuídos como dividendos aos acionistas. 
 
A seguir, apresentamos a demanda média das empresas ao longo dos últimos quatro anos. 
Para saber a demanda total os números abaixo devem ser multiplicados pelo número de 
empresas concorrentes. 
 
 
 
2.1.1 ANEXO 1 – DEMANDA MENSAL: ÚLTIMOS QUATRO ANOS 
 
 
A - Média Mensal de Guitarras por Empresa – Margem de Erro de + ou – 10% 
 
 
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Ano -3 576 521 848 805 677 702 817 998 706 719 592 879 
Ano -2 700 596 773 720 568 582 617 752 483 424 308 389 
Ano -1 298 348 541 594 502 484 668 825 639 581 413 510 
Ano 0 396 390 565 501 457 435 497 632 473 441 333 420 
 
 
 
4 Como ponto de partida, no início do Ano 1 – Mês Janeiro, as empresas concorrentes têm características e dimensões 
idênticas como descrito neste tópico, sob o nome genérico de Nossa Empresa. Quando a simulação iniciar a nova 
Diretoria, à qual você pertence, poderá escolher um nome diferente para a empresa, pela qual ficará responsáveis. 
9 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
 
 
 
 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
Janeiro 
Ano-3
Janeiro 
Ano-2
Janeiro 
Ano-1
Janeiro 
Ano-0
U
N
ID
A
D
ES
MESES
Demanda Média de Guitarras
10 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
B - Média Mensal de Contrabaixos por Empresa – Margem de Erro de + ou – 10% 
 
 
 
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Ano -3 94 93 145 142 133 124 159 186 147 142 118 170 
Ano -2 146 139 171 167 135 128 157 179 116 115 83 106 
Ano -1 79 90 156 180 153 152 205 259 190 199 131 179 
Ano 0 145 132 202 197 163 154 200 242 193 178 137 193 
 
 
 
 
 
 
 
0
50
100
150
200
250
300
Janeiro 
Ano-3
Janeiro 
Ano-2
Janeiro 
Ano-1
Janeiro 
Ano-0
U
N
ID
A
D
ES
MESES
Demanda Média de Contrabaixos
11 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
C - Média Mensal de Pianos Digitais por Empresa – Margem de Erro de + ou – 10% 
 
 
 
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Ano -3 0 0 0 0 1 1 3 5 4 6 4 9 
Ano -2 8 8 12 12 11 11 13 19 12 11 9 11 
Ano -1 9 11 20 22 20 21 29 37 29 31 21 28 
Ano 0 24 21 36 35 28 31 40 49 38 37 30 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
10
20
30
40
50
60
Janeiro 
Ano-3
Janeiro 
Ano-2
Janeiro 
Ano-1
Janeiro 
Ano-0
U
N
ID
A
D
ES
MESES
Demanda Média de Pianos Digitais
12 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
 
 
 
2.1.2 ANEXO 2 – FOLHA DE DECISÕES DO JCE PARA A NOSSA EMPRESA 
 
A Diretoria anterior da Nossa Empresa tomou as seguintes decisões para Ano 0 – Mês 
Dezembro: 
 
 
Folha de Decisões 
 
 
 
 
13 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
2.1.3 ANEXO 3 – RELATÓRIOS DA NOSSA EMPRESA 
 
Após a simulação do período Ano 0 – Mês Dezembro, os seguintes relatórios foram recebidos. 
Na realidade, após cada período, cada aluno receberá relatórios cujos modelos são 
apresentados neste anexo. Além de informações sobre a empresa, alguns dos relatórios 
também fornecem informações sobre o mercado e seus concorrentes. 
 
Relatório 1 – Balanço 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Relatório 2 – Fluxo de Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Relatório 2 – Fluxo de Caixa (continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Relatório 3 – Conta Estoque 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Relatório 4 – Demonstrativo de Resultados do Exercício - DRE 
 
 
 
 
 
18 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Relatório 5 – Outras Informações 
 
 
 
 
19 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Relatório 6 – Estatísticas do Mês 
 
 
 
A análise detalhada de tais informações é importante para a tomada de decisões do mês 
seguinte. O jogo então prossegue,período a período, até o término programado. O primeiro 
período corresponderá ao Ano 1 – Mês Janeiro. 
 
 
20 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Relatório 7 – Preços e Parcelas 
 
 
Apresentamos, a seguir, um exemplo onde oito empresas fictícias que competem entre si, 
incluindo a Nossa Empresa, onde são mostrados os preços e as parcelas de mercado para cada 
um dos três produtos. Neste primeiro momento, Ano 0 – Mês Dezembro, todas as empresas 
praticavam políticas idênticas, inclusive os mesmos preços e tendo, portanto, parcelas iguais 
como resultado. 
 
 
 
 
Continua 
 
21 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
 
 
Relatório 7 – Preços e Parcelas (continuação) 
 
 
 
 
 
 
Continua 
 
22 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Relatório 7 – Preços e Parcelas (continuação) 
 
 
 
 
 
23 
 
MÓDULO 3 - GESTÃO DA PRODUÇÃO E RECURSOS HUMANOS 
 
 
 
3.1 PRODUÇÃO E FÁBRICA 
 
Conforme mencionado anteriormente, a atual capacidade fabril é de 900 unidades fabris/mês, 
com custo de implantação de R$ 4,5 milhões. Este investimento sofre depreciação contábil à 
taxa de 0,8% ao mês (aproximadamente 10% ao ano). Para o montante investido 
(R$ 4,5 milhões), este valor equivale a R$ 36.000 contabilizados sob o título de Depreciação 
no Demonstrativo de Resultados. 
 
A depreciação contábil ocorre no final de cada mês, independente da autorização da empresa. 
Paralelamente, existe a depreciação física da fábrica, afetando a capacidade fabril do mês 
subsequente – a não ser que o valor equivalente à depreciação seja reinvestido na 
manutenção das máquinas. Tal reinvestimento é uma decisão da empresa e é contabilizado na 
Conta Caixa sob o título de Reinvestimento em Máquinas. 
 
Por outro lado, é possível ampliar a capacidade fabril, ao custo de R$ 5.000 por unidade 
adicional de capacidade mensal. Tal ampliação é disponibilizada apenas no mês seguinte. 
Sendo assim, para a ampliação da capacidade fabril de 900 para 950 unidades, deverão ser 
desembolsados os R$ 36.000 referentes ao reinvestimento, necessário para a cobertura da 
depreciação, adicionados ao valor da ampliação (50 unidades x R$ 5.000), cujo custo será de 
R$ 250.000, totalizando, assim, R$ 286.000 de custo para efetuar este procedimento. 
 
As Despesas Adicionais, que aparecem no Demonstrativo de Resultados, estão associadas à 
compra de capacidade instalada. Tais despesas são de porte mediano para expansões 
moderadas, mas elevam-se mais de R$ 30.000 – para uma expansão de 100 unidades – e nos 
valores acima de R$ 100.000 – para uma expansão de 200 unidades, em qualquer mês. A 
ampliação da fábrica é limitada mensalmente a 25% da capacidade instalada. 
 
A única maneira de reduzir a capacidade instalada da fábrica é deixá-la sem reinvestimento, 
isso implicará numa redução de 0,8% ao mês, correspondente à taxa de depreciação. Não é 
possível a venda da capacidade fabril. 
 
Se necessário, até 20% da capacidade fabril pode ser realizada através do aluguel de 
máquinas, de forma terceirizada, isto é, produção com pessoal próprio em instalações 
externas. Este aluguel tem um custo adicional de R$ 500/UF (Unidade Fabril). Portanto, em 
caso de necessidade, para a capacidade atual de 900 unidades, até 180 unidades fabris 
poderão ser utilizadas em máquinas terceirizadas. 
 
O uso da capacidade fabril varia de acordo com o produto. Para a produção de uma guitarra, 
utiliza-se 1,0 unidade fabril. Para a de um contrabaixo, 2,5 unidades e para um piano digital, 
1,2 unidades. Sendo assim, 900 guitarras poderiam ser produzidos com a capacidade total de 
uma fábrica sem a necessidade de terceirização da capacidade. Em termos de equivalência, 
teríamos 360 contrabaixos ou 750 pianos digitais. 
 
Caso o volume de produção, decidido na Folha de Decisões, não possa ser executado nem 
mesmo com a utilização de máquinas terceirizadas, então a produção de cada item será 
proporcionalmente reduzida. 
 
 
 
 
24 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
3.2 RECURSOS HUMANOS DA FÁBRICA 
 
O contingente humano na produção fabril atual é de 300 pessoas, cada um trabalhando 160 
horas mensais. Portanto, o número de homens horas disponível para a produção é de 48.000 
homens horas (isto é, 300 x 160). 
 
O salário médio é de R$ 800 mensais, entretanto, o custo para a empresa é o dobro deste 
valor, devido aos encargos trabalhistas, que montam a 100% do salário pago a cada 
trabalhador. Em outras palavras, o desembolso médio por hora de trabalho é de R$ 10, ou 
seja, R$ 800 vezes 2 dividido por 160 horas mensais, (800 x 2)/160. 
 
Os salários e benefícios podem ser aumentados livremente, mas nunca podem ser 
reduzidos. Os trabalhadores serão pagos mesmo que não tenham o que produzir. Já a 
participação nos lucros, uma vez concedidos, também não podem ser reduzidos, mas 
somente serão pagos aos trabalhadores se a empresa tiver Lucro Líquido no mês. 
 
Os trabalhadores podem ser contratados e dispensados no começo de cada mês, sem custos 
adicionais de admissão ou dispensa, sob a condição de que o acréscimo ou diminuição não 
ultrapasse 10% da força de trabalho do mês anterior. Os novos trabalhadores serão 
totalmente produtivos de imediato. 
 
A produção de uma guitarra exige 50 horas de trabalho produtivo, enquanto um contrabaixo 
demanda 100 horas e um piano digital demanda 200 horas. Os produtos a serem fabricados 
serão automaticamente distribuídos entre os trabalhadores. Caso sejam necessárias mais 
horas que as disponíveis pela força de trabalho, estes trabalhadores farão horas extras ao 
custo adicional de 30% do salário mais encargos, isto é, de R$ 3 por hora extra. 
 
Entretanto, as horas extras por cada empregado não podem exceder 32 horas/mês, isto é, 
20% do total mensal de um trabalhador, em nenhuma hipótese. Caso não haja trabalhadores 
suficientes para a produção programada, mesmo com a utilização das horas extras, a produção 
de cada item será reduzida proporcionalmente. 
 
 
 
3.3 INSUMOS PARA A PRODUÇÃO 
 
O custo de insumos por equipamento produzido é de R$ 650 para guitarras, R$ 700 para 
contrabaixos e R$ 1.100 para pianos digitais. Não há conhecimento de qualquer dificuldade no 
fornecimento destes insumos até o presente momento. Alternativas viáveis em tempo hábil 
são encontradas a preços condizentes com os praticados no mercado em caso de necessidade. 
Sendo assim, os insumos são considerados disponíveis e são adquiridos normalmente, 
conforme a necessidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
MÓDULO 4 - GESTÃO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO 
 
 
 
4.1 PREÇOS 
 
Os preços praticados para os três produtos no Ano 0 – Mês Dezembro foram: R$ 1.500 para 
guitarras, R$ 2.800 para contrabaixos e R$ 5.000 para pianos digitais. A concorrência também 
manteve seus preços nestes mesmos patamares. Esta tem sido uma das críticas às empresas 
deste mercado: prática de preços idênticos e excessivamente altos. 
 
 
 
4.2 PROPAGANDA E PROMOÇÃO 
 
Investimentos atuais em Propaganda e Promoção são de R$ 100.000 em guitarras, R$ 50.000 
em contrabaixos e R$ 20.000 em pianos digitais. 
 
 
 
4.3 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 
 
Investimentos atuais em Inovação e Tecnologia são nulos para as guitarras e contrabaixos e 
extremamente baixos, R$ 10.000, para os pianos digitais. 
 
Sabemos que a demanda é estimulada pelos aperfeiçoamentos no produto, principalmente no 
que diz respeito a qualidade e a aparência. Os gastos com inovação, no longo prazo, têmimpactos maiores que a promoção e propaganda. Os esforços dedicados a um produto não 
influenciam a atratividade dos demais produtos. 
 
Assim como em promoção e propaganda, as reduções nos investimentos refletem mais 
rapidamente que os aumentos. Portanto, atitudes oscilantes nesta área são menos eficazes 
que uma política de gastos constantes. 
 
 
4.4 ATRATIVIDADE 
 
A Atratividade de um produto está ligada às decisões de marketing da empresa como, por 
exemplo, preço dos produtos, Investimentos em Promoção e Propaganda e Inovação e 
Tecnologia. Além disso, a atratividade também está associada às decisões de RH como 
salários, benefícios e participação nos lucros da empresa, pois seu empregado irá trabalhar 
mais satisfeito e portanto você terá produtos de melhor qualidade. 
Atratividade é um dos fatores de maior influência no JCE. É importante que os investimentos 
sejam constantes. Caso não sejam, a atratividade irá decair no decorrer do tempo. Sem uma 
boa atratividade a empresa venderá menos que seus concorrentes que estão investindo mais e 
de forma persistente. Você pode decidir ser mais atrativo em um produto e menos em outro. 
Caso haja muita atratividade e não possua um estoque suficiente para suprir essa demanda, é 
provável que os consumidores que queriam comprar o produto dessa empresa comprem o 
produto do concorrente. É preciso equilibrar a oferta e demanda. 
26 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
Cada produto tem certa sensibilidade às variáveis de atratividade. A guitarra é muito sensível 
ao preço e pouco sensível à inovação e propaganda. O contrabaixo é igualmente sensível a 
todas às variáveis. Já o piano digital possui maior sensibilidade em inovação e menos em 
preço e propaganda. O fator RH é muito influente para todos os produtos. 
Fique atento aos relatórios de estatísticas do mês para saber como os seus concorrentes estão 
investindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
MÓDULO 5 - GESTÃO FINANCEIRA 
 
 
 
5.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 
O Custo Unitário Padrão é apresentado na tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Os estoques de produtos acabados produzidos no mês são contabilizados pelos valores dos 
Custos Unitários Padrão, ou seja, R$ 1.100 para guitarras, R$ 1.700 para contrabaixos e R$ 
3.100 para pianos digitais. 
 
Em caso de ociosidade na mão de obra ou custos com horas extras, tais fatores serão 
avaliados e seus custos equivalentes serão devidamente adicionados e levados diretamente a 
Lucros e Perdas, no Demonstrativo de Resultados, na rubrica Mão de Obra Ociosa ou na 
rubrica Custo com Horas Extras, respectivamente. 
 
 
5.2 ESTOQUE DE PRODUTOS 
 
O custo com armazenagem para cada produto acabado é de cerca de R$ 200 por mês em que 
permanece armazenado, independente do produto. 
 
 
5.3 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 
A tabela abaixo demonstra como é calculada a margem de contribuição de um produto 
 
 Guitarra Contrabaixo Piano Digital 
Salário e Encargos: 500 1.000 2.000 
Matéria-Prima: 650 700, 1.100 
Custo Unitário Padrão: 1.150 1.700 3.100 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
5.4 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 
 
Pelo prazo de um mês, uma empresa pode solicitar empréstimos bancários. A sua 
renovação terá de ser realizada a cada novo mês, se for desejado. Através da renovação, o 
empréstimo também poderá ser decrescido ou aumentado entre meses consecutivos. Ou seja, 
os empréstimos possuem prazo de 30 dias e são renováveis à taxa de juros do mês corrente, 
fornecida no Relatório da Empresa. A taxa de juros depende da posição financeira e do 
desempenho da empresa. A taxa de empréstimo é de 3,45% a 4,5% ao mês, dependendo do 
grau de endividamento da empresa em relação ao seu Patrimônio Líquido, cobrados no próprio 
mês do empréstimo. 
 
Em um dado mês, caso um empréstimo venha a ser necessário, o valor deste deve ser 
registrado, mensalmente, na Folha de Decisões. O empréstimo máximo permitido por mês é 
igual a 50% do patrimônio líquido do mês anterior. Se o empréstimo requerido for maior, este 
será recusado na entrada da informação na Folha de Decisões. 
 
Existe outra fonte de recursos automaticamente disponível para a empresa que venha a 
apresentar saldo de caixa negativo: o crédito rotativo. Ao saldo aplica-se uma taxa de juros 
de 6% ao mês. Os juros deste crédito são cobrados no mês seguinte. 
 
O grau de endividamento da empresa é medido pela equação que relaciona as seguintes 
contas do Balanço: empréstimos + crédito rotativo - caixa - aplicações financeiras. Se este 
valor for negativo ou nulo a taxa de empréstimos será de 3,45%. Se, entretanto, for positivo 
a taxa subirá e se aproximará de 4,50% quanto mais próximo o grau de endividamento 
chegar do valor de 50% do patrimônio líquido da empresa. 
 
 
 
5.5 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
 
A empresa pode aplicar os fundos excedentes, caso esta tenha interesse, em fundos de 
investimento, tais como: papéis comerciais, títulos de curto prazo e títulos do Governo. Caso a 
empresa queira fazer uma aplicação, o seu valor deve ser registrado, mensalmente, na Folha 
de Decisões, enquanto a mesma vigorar. A aplicação máxima permitida por mês é igual ao 
valor do patrimônio líquido do mês anterior. Se o valor aplicado for maior, esta será recusada 
na entrada da informação na Folha de Decisões. O rendimento da aplicação varia de acordo 
com a conjuntura econômica. Neste momento, está em 3% ao mês, creditados dentro do 
próprio mês de aplicação. 
 
Tanto para Empréstimos, como para Aplicações, o registro na Folha de Decisões deve ser feito 
pela quantia total que a empresa deseja tomar emprestado ou aplicar no mês corrente. 
Portanto, deixar em branco ou preencher com zero significa ausência de Empréstimos e/ou 
Aplicações no mês corrente. 
 
Caso a empresa comande, na Folha de Decisões, uma aplicação financeira e não tenha saldo 
de caixa suficiente, o simulador do jogo empresta, automaticamente, o montante necessário 
através do crédito rotativo. Ou seja, a empresa irá receber 3% de juros da aplicação, mas 
no período seguinte terá de pagar de juros 6% devido ao crédito rotativo. 
 
 
 
 
29 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
5.6 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS 
 
Em qualquer mês, a empresa pode distribuir dividendos. Na Folha de Decisões deve constar o 
total de dividendos – em R$ – a serem distribuídos. Esses dividendos são pagos em espécie 
no mês declarado. A única condição é que existam lucros acumulados suficientes para o 
volume a ser distribuído. Caso contrário, a distribuição se limitará ao valor dos lucros 
acumulados disponíveis. 
 
Em Dezembro, a Diretoria anterior fez aplicações de apenas R$ 400.000 (era R$ 1.000.000 em 
Novembro), já que foi necessário que se fizesse caixa no montante de R$ 500.000, para 
efetuar o pagamento dos dividendos. Não houve problemas neste sentido, tendo em vista que 
o lucro acumulado até dezembro foi de R$ 837.553,50. 
 
É importante mencionar que os lucros acumulados no final do ano – que não foram distribuídos 
como Participação nos Lucros ou como Dividendos, no montante de R$ 337.553,50 – 
serão automaticamente incorporados ao capital da empresa. Assim, a partir de Janeiro deste 
ano, a Nossa Empresa contará com um capital de R$ 5.337.553,50. 
 
 
5.7 VALOR DA AÇÃO 
 
A Nossa Empresa possui, em poder do público, 500.000 ações. O preço de mercado destas 
ações em Dezembro do ano anterior era de R$ 18,76. 
 
O preço de mercado das ações de uma empresa resulta da magnitude e estabilidade dos lucros 
auferidos pela mesma, pela distribuição de seus dividendos e por suatendência de 
crescimento. 
 
Em geral, o valor da ação de uma empresa é um reflexo maior da visão do mercado em 
relação ao futuro desta empresa, do que de seu desempenho em um passado recente. O 
mercado tende à valorização maior dos lucros e dividendos estáveis e previsíveis em 
detrimento dos oscilantes e imprevisíveis. Os crescimentos em dividendos são apreciados, 
desde que o mercado perceba que eles não prejudicam o crescimento futuro da empresa. 
 
 
5.8 DESEMPENHO FINANCEIRO 
 
O ano que se encerra foi satisfatório para a Nossa Empresa, cujo faturamento de 
R$ 16,1 milhões trouxe um lucro de cerca de R$ 837.553,50, dos quais R$ 500.000 foram 
revertidos em dividendos aos acionistas. O retorno sobre o capital inicial, de R$ 5 milhões, foi 
de 16,7%. Em termos de capacidade de investimento, temos uma sobra de caixa de 
R$ 747.603,50 (incluindo os R$ 600.000 que estavam em aplicações financeiras durante o mês 
de Dezembro). 
 
 
5.9 INSOLVÊNCIA DA EMPRESA 
 
Qualquer empresa deste mercado terá sérios problemas caso o seu patrimônio líquido esteja 
zerado ou mesmo negativo. Nessa hipótese, a empresa será declarada insolvente pelo Árbitro 
do Jogo, que interromperá a atuação da empresa. A partir deste momento, a equipe não 
atuará mais no Grupo Industrial.
30 
 
MÓDULO 6 – AVALIAÇÕES 
 
 
 
6.1 AVALIAÇÃO DA EMPRESA 
 
Para que se possa determinar o desempenho em relação às metas desejadas, é necessário que 
os objetivos da empresa sejam estabelecidos pelo aluno. Tais objetivos dividem-se em: 
 
Preço da Ação – Valor de cada ação da empresa no fim do último mês de simulação. O 
preço é definido pelo patrimônio líquido, crescimento e estabilidade do lucro, assim como 
pela política de dividendos da empresa. 
 
Capital Circulante Líquido – Diferença entre o Ativo Circulante (Caixa + Aplicações 
Financeiras + Estoque dos Produtos) e o Passivo Circulante (Empréstimos Financeiros + 
Crédito Rotativo). 
 
Receita de Vendas – Somatório da receita advinda de todas as vendas de todos os 
produtos oferecidos pela fábrica. A receita dos produtos é feita pela multiplicação entre a 
quantidade de produtos vendidos pelo valor unitário de venda do produto. 
 
Lucro Total – Somatório de todo o lucro obtido durante toda a simulação. Soma-se o lucro 
líquido acumulado pela diretoria durante a simulação, obtendo-se então o lucro total. 
 
Dez pontos, que funcionarão como pesos, serão atribuídos aos objetivos acima. Cada um dos 
objetivos deve ter entre o mínimo de 1 ponto e o máximo de 5 pontos atribuídos. Quanto mais 
pontos forem atribuídos a um objetivo, mais importante este será considerado pela empresa e 
maior peso este terá no somatório final dos pontos no ranking. 
 
A cada período, as oito empresas (alunos) de um mesmo Grupo Industrial serão ordenadas de 
acordo com a pontuação adquirida. A empresa de maior pontuação receberá Número de 
Ordem 8 e a de menor pontuação receberá Número de Ordem 1, enquanto os demais 
receberão ordens dentro desta escala, proporcionais ao valor obtido dentre estes extremos. 
 
Como exemplo da forma que se chega ao número de ordem de cada aluno, em determinado 
objetivo, digamos que as empresas tenham tido a seguinte colocação no fator Preço da Ação: 
 
 
 
Aluno 
Preço da 
Ação (R$) 
Número 
de Ordem 
Computer & Co. 15,4 4,4 
DNW 13,6 1,8 
Cia.Instrumentos Musicais 18,0 8,0 
Technologic 17,5 7,3 
Nossa Empresa 14,3 2,8 
Compuland 16,7 6,2 
InfoComp 14,5 3,1 
Sr Guitarrista 13,0 1,0 
 
Para chegarmos ao número de ordem, na terceira coluna, inicialmente selecionamos o primeiro 
e último colocado no Objetivo. Note que a empresa Cia. Instrumentos Musicais obteve a 
melhor colocação, com valor de ação igual a R$ 18,0. Então, ela deve levar o número de 
31 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
ordem máximo, igual a 8,0. Já o Sr Guitarrista obteve a pior colocação, com valor de ação 
igual a R$ 13,0. Ela fica, portanto, com o número de ordem mínimo, igual a 1,0. O número de 
ordem dos demais competidores é calculado proporcionalmente a esses dois valores extremos 
(regra de três). Chegamos, neste caso, à fórmula de cálculo abaixo, onde N é o número de 
ordem e X é o valor da ação do aluno: 
 
N = 1 + [(X-13) * (8-1) / (18-13)] 
 
Após o término da simulação, cada um dos objetivos sofrerá a avaliação demonstrada acima e 
será feito um somatório dos pontos totais obtidos pela empresa. O número de ordem de cada 
objetivo é multiplicado pelo peso atribuído ao mesmo. Os valores obtidos em cada objetivo 
serão somados, gerando um somatório total, que será o resultado final da empresa, conforme 
demonstrado na tabela abaixo: 
 
Objetivo 
Pesos 
atribuídos 
Número de 
Ordem 
Pontos 
Preço da Ação 3 8 24 
Capital Circulante Líquido 1 1 1 
Receita de Vendas 1 8 8 
Lucro Total 5 7 35 
 
Pontos Totais 68 
 
Para se chegar ao resultado do período, multiplicaremos o número de ordem pelo peso 
atribuído ao objetivo. Esses valores serão somados para todas as metas. Quanto melhor e 
mais coerentemente forem alcançadas as metas, maior o resultado final da empresa. A soma 
de todos esses valores dá os pontos totais no período. No exemplo acima, obteve o total de 
68. 
 
 
 
6.2 PONTOS DA EMPRESA NO JCE 
 
Ao final do jogo, para a identificação do aluno vencedor do Grupo Industrial, os resultados de 
todos os períodos avaliados serão levados em consideração, através de uma média ponderada 
dos resultados obtidos, onde os pesos equivalem ao mês avaliado. 
 
Sendo assim, o resultado da empresa no primeiro mês será multiplicado por 1, o do segundo 
período será multiplicado por 2 e assim sucessivamente, até o último período de simulação. A 
soma obtida será dividida pelo somatório de todos os pesos. O aluno de maior média após este 
cálculo será declarada o aluno vencedor do JCE. 
 
Os objetivos terão de ser apresentados no primeiro mês de operação (Ano 1 - Mês Janeiro) e 
poderão ser redefinidos em Maio, após quatro meses de simulação. 
 
 
32 
 
MÓDULO 7 – DECISÕES 
 
 
 
7.1 INICIANDO A TOMADA DE DECISÃO 
 
Cada aluno ficará responsável pela administração de uma empresa semelhante à Nossa 
Empresa. Cada período simulado equivalerá a um mês de atividade da empresa. A cada mês 
simulado, as decisões a seguir estarão sob a responsabilidade do competidor que assumir a 
empresa: 
 
Preço de Venda (por Produto) – qualquer valor maior ou igual a zero. Não deixe de levar 
em conta os custos de produção e de outras operações da empresa. 
 
Propaganda e Promoção (por Produto) – entre R$ 0 e 500.000. 
 
Inovação e Tecnologia (por Produto) – entre R$ 0 e 500.000. 
 
Unidades a Produzir (por Produto) – a Folha de Decisões aceita valores maiores ou 
iguais a zero, mas internamente o Jogo verifica os limites da Mão de Obra e da Capacidade 
Fabril. 
 
Número de Trabalhadores – aumentos ou diminuições não podem ser maiores que 10% 
em relação ao mês anterior. 
 
Salário Médio Mensal – não pode sofrer decréscimo em relação ao mês anterior e não 
pode ultrapassar R$ 1.600. 
 
Benefícios aos Trabalhadores (total por trabalhador) – em R$, não pode sofrer 
decréscimo em relação ao mês anterior e não pode ultrapassar o Salário Médio Mensal do 
mês anterior. 
 
Participação (%) dos Trabalhadores nos Lucros – não pode sofrer decréscimo em 
relação ao mês anterior e não pode ultrapassar 50% do Lucro Líquido. 
 
Capacidade Fabril – pode decrescer em até no máximo 0,8% (através da depreciação) em 
relação ao mês anterior. Ampliações da capacidade não podem ultrapassar 25% ao mês e 
serão efetivadas somente no mês seguinte. 
 
Empréstimos – não podem ultrapassar 50% doPatrimônio Líquido. 
 
Aplicações – não podem ultrapassar o valor do Patrimônio Líquido. 
 
Dividendos – podem ser zero ou qualquer valor positivo em R$, mas somente será 
efetivado se houver Lucro Acumulado positivo e estará limitado a este montante. 
 
No início da simulação, o aluno deve considerar-se como participante da nova gerência da 
empresa, pela qual passará a responder pelas operações a partir de Ano 1 – Mês Janeiro na 
Nossa Empresa, dando continuidade às atividades descritas anteriormente. A empresa tem 
sido lucrativa, mas não tem sido necessariamente bem administrada. Os dados de Ano 0 – Mês 
Dezembro estão disponíveis para consulta (ver Item 2.1.3 ANEXO 3 – Relatórios da Nossa 
Empresa). 
 
 
 
33 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
7.2 INFORMAÇÕES DE MERCADO E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA 
 
Nos dois primeiros meses da simulação (Janeiro e Fevereiro) todas as informações serão 
gratuitamente fornecidas. Entretanto, já em Março, as seguintes informações somente 
constarão em relatórios caso a empresa decida pagar pelas mesmas. Os preços seguem 
abaixo, entre parênteses, ao lado de cada item apresentado: 
 
 
1. Vendas Perdidas de cada Produto (R$ 1.000 por produto) 
2. Lançamentos da Conta Caixa (R$ 20.000) 
3. Preços Praticados pela Concorrência (R$ 2.000 por produto) 
4. Parcela de Mercado de Todas as Empresas (R$ 10.000 por produto) 
5. Estatísticas Mensais com Valores Mínimos, Médios e Máximos da Concorrência: 
 Promoção e Propaganda (R$ 500 por item) 
 Inovação e Tecnologia (R$ 500 por item) 
 Capacidade Fabril (R$ 500 por item) 
 Número de Trabalhadores (R$ 500 por item) 
 Salário Médio Mensal (R$ 500 por item) 
 Benefícios aos Trabalhadores (R$ 500 por item) 
 Receita Bruta de Vendas (R$ 500 por item) 
 Lucro Líquido (R$ 500 por item) 
 Dividendos (R$ 500 por item) 
 Valor da Ação (R$ 500 por item) 
 
 
O aluno simulará, inicialmente, dois períodos de teste (Janeiro e Fevereiro do Ano 1), onde 
poderá experimentar o simulador, inserir decisões de testes, analisar os resultados e aprender 
com os erros e acertos. 
 
Após este teste, os alunos terão um prazo para visualizar e analisar os relatórios da empresa. 
Após este prazo, que será divulgado, o simulador será zerado, descartando as decisões e 
resultados desses dois períodos, e voltando o simulador para o estado inicial a fim de receber 
as decisões para o período 1 (Janeiro Ano 1). É adequado que os alunos guardem as 
informações (decisões tomadas, relatórios disponíveis, etc.) para efeitos de histórico e análise 
futura, uma vez que, após o simulador ser zerado, todas as informações da Fase de Testes 
serão apagadas. 
 
Após a fase de testes, e após o simulador ser zerado, o jogador simulará 8 períodos oficiais da 
competição (de Janeiro à Agosto do Ano 1). 
 
A primeira tarefa do aluno é conhecer detalhadamente as decisões a serem tomadas, os 
problemas enfrentados pela empresa e a conjuntura econômica que atravessa. O aluno terá 
que organizar-se para realizar, com eficácia e eficiência, os trabalhos necessários. 
 
 
 
 
 
34 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
MÓDULO 8 – PANORAMA RECENTE DA NOSSA EMPRESA 
 
 
 
A seguir apresentamos observações e comentários da antiga diretoria sobre a Nossa Empresa. 
Os próximos parágrafos fazem referência aos dados dos relatórios da Nossa Empresa do Ano 0 
– Mês Dezembro que estão relacionados no Módulo 2 – Anexo 3. 
 
Produção – O mix de produção do mês foi: 430 guitarras, 190 contrabaixos e 40 pianos 
digitais que implicaram no uso de 953, ou seja, (1,0 x 430) + (2,5 x 190) + (1,2 x 40) 
unidades fabris. 
 
Como a fábrica tem uma capacidade de 900 unidades fabris, as 53 adicionais tiveram de ser 
produzidas com máquinas alugadas ao preço de R$ 500 para cada unidade fabril. Assim 
R$ 26.500, ou seja, (53 x 500), aparece na rubrica Aluguel de Máquinas nos relatórios Fluxo 
de Caixa e Demonstrativo de Resultados de Exercício. 
 
Vendas – Os preços de vendas no mês foram: 1.500, 2.800 e 5.000, respectivamente, das 
guitarras, contrabaixos e pianos digitais. As vendas do mês foram de 420 guitarras, 193 
contrabaixos e 40 pianos digitais, levando a uma Receita de Vendas de R$ $ 1.370.400, ou 
seja, (420 x 1.500) + (193 x 2.800) + (40 x 5.000). 
 
Interessante reparar que em dezembro não houve Vendas Perdidas para nenhum dos três 
produtos. Isto significa que conseguimos atender todos os compradores que nos procuraram. 
A demanda não atendida não fica acumulada para o próximo mês porque, muito 
provavelmente, foi atendida por algum dos concorrentes ou mesmo pela importação de 
produtos do exterior. 
 
Estoque de Produtos – Ao final do mês de Dezembro sobraram estoques de 805 guitarras e 
nada mais. Para cada unidade, sejam guitarras, contrabaixos ou pianos digitais, o custo de 
armazenagem de uma unidade de produto, de um mês para o outro, é R$ 200. Daí o valor de 
R$ 14.200, ou seja, (71 x 200) lançado na rubrica Custo de Estocagem. 
 
Fábrica – A Depreciação de 0,8% do Imobilizado no montante de R$ 36.000, isto é, (08 x 
4.500.000) é uma determinação fiscal que independe do desejo da Diretoria. O que é decisão 
da Diretoria é o volume de reinvestimento na fábrica e isto é comunicado através da Folha de 
Decisões no campo Capacidade Fabril. Se o valor de 900 for digitado neste campo, o Jogo 
entenderá que a Diretoria quer manter a capacidade das máquinas no mesmo nível do mês 
anterior e, para tanto, ela estará aplicando em Reinvestimento em máquinas os mesmos 
0,8% do valor da depreciação. Repare que este valor, embora apareça no Fluxo de Caixa, não 
entra no Demonstrativo de Resultados do Exercício. Isto porque este investimento será 
incorporado ao Imobilizado e, a partir do próximo mês, também serão depreciados à taxa de 
0,8%. 
 
Caso se deseje aumentar a capacidade da fábrica, deve ser lançado na Folha de Decisões, no 
campo Capacidade Fabril o novo tamanho desejado. Por exemplo, se quiséssemos ampliar a 
fábrica para 1.000 unidades, o jogo cobraria os 0,8% da depreciação, R$ 36.000, mais os R$ 
500.000, isto é, 100 unidades de ampliação ao preço de R$ 5.000 por unidade adquirida, tudo 
incorporado ao Imobilizado. 
 
Não podemos esquecer que para agilizar o processo de implantação das novas máquinas 
teríamos de desembolsar – apenas no mês da aquisição, à título de Despesas Adicionais – 
cerca de R$ 30.000, neste caso de ampliação de 100 unidades. Este montante não vai para o 
Imobilizado, mas consta como despesa do mês. 
35 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Recursos Humanos - No que diz respeito ao uso da mão de obra, o que havia eram 300 
trabalhadores disponíveis por 160 horas/mês cada, ou seja, um total de 48.000 horas 
(300 x 160). 
 
O mix de produção em Dezembro, 430 guitarras, 190 contrabaixos e 40 pianos digitais, teve 
um uso da mão de obra de 48.500 homens horas, isto é (430 x 50) + (190 x 100) + (40 x 
200). Desta forma, 48.500 x R$ 10 foram pagos como salários mais encargos, que serão 
imputados aos custos dos produtos e contabilizados na Conta Estoque. Já as 500 horas extras 
levam a um adicional por hora extra de 30% do salário mais encargos do trabalhador, ou seja, 
R$ 3 por hora extra. Assim, foram contabilizadas R$ 1.500 (isto é, 500 x R$ 3), como despesa 
do exercício, na rubrica Custo com Hora Extra. 
 
Repare que caso o número de homens hora fosse inferior a 48.000, teríamos mão de obra 
ociosa, que teria de ser paga ao custo de R$ 10 (encargos mais salários) e reconhecida na 
rubrica Mão de Obra Ociosa, o que não foi o caso neste mês. 
 
Propaganda e Promoção – A demanda efetuada pela clientela volúvelé muito influenciada 
por este tipo de gasto, que incluem propaganda, anúncios em pontos de venda, esforços de 
venda, dentre outros. Os gastos com promoção possuem impacto imediato e seus efeitos 
permanecem por alguns meses. A promoção de um produto não influencia as vendas em um 
produto distinto. 
 
Os gastos com Promoção e Propaganda foram definidos no início do último ano e sofreram com 
o excesso de investimentos nas instalações da fábrica, que levaram a uma drástica redução no 
capital de giro. Com isto, decidiu-se por investimentos mensais de R$ 100.000 em guitarras, 
R$ 50.000 em contrabaixos e R$ 20.000 em pianos digitais. 
 
Inovação e Tecnologia– Os gastos em Inovação e Tecnologia se limitaram a R$ 10.000 em 
pianos digitais, o que a Diretoria reconhece ser muito pouco. 
 
A demanda é estimulada pelos aperfeiçoamentos no produto, de acordo com cada segmento 
de cliente e público alvo, principalmente no que tange a qualidade e a aparência. Os gastos 
com inovação, no longo prazo, têm impactos maiores que a promoção e propaganda. 
 
Os esforços em um produto não influenciam nos demais, no caso de Inovação. 
 
Assim como em promoção e propaganda, as reduções nos investimentos refletem mais 
rapidamente que os aumentos. Portanto, atitudes oscilantes nesta área são menos eficazes 
que uma política de gastos constantes. 
 
Aplicações Financeiras – No mês de Novembro a Nossa Empresa manteve uma aplicação de 
R$ 1.000.000, mas, em Dezembro, esta foi reduzida para R$ 600.000 que rendeu 3% de 
Receita Financeira, aumentando nossa receita em R$ 18.000. 
 
Distribuição de Dividendos – É importante mencionar que os lucros acumulados no final do 
ano – que não tenham sido distribuídos como Participação nos Lucros ou como dividendos – 
serão automaticamente incorporados ao capital da empresa. Assim, a partir de Janeiro deste 
ano, a Nossa Empresa contará com um capital de R$ 5.337.553,50. 
 
Chegamos a Dezembro com um volume de aplicações menor, de R$ 600.000 – já que foi 
necessário que se fizesse caixa no montante de R$ 500.000, para efetuar o pagamento dos 
dividendos. Não houve problemas neste sentido, tendo em vista que o lucro acumulado até 
Dezembro, inclusive, foi de R$ 837.553,50. 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Desempenho Financeiro – O ano que se encerra foi satisfatório para a Nossa Empresa, cujo 
faturamento de R$ 16,1 milhões trouxe um retorno de cerca 16,7% sobre o capital investido, 
dos quais R$ 500.000 foram revertidos em dividendos aos acionistas. 
 
Em termos de liquidez, temos uma sobra de caixa de R$ 747.603,50 (incluindo os R$ 600.000 
que estão em aplicações financeiras durante o mês de Dezembro). 
 
Vale ainda destacar que, nos anos anteriores, o Crescimento Anual do PIB variou entre -2% e 
7%. No ano que termina, Ano 0, o Crescimento do PIB foi de 4,3% e a previsão para o Ano 1, 
próximo ano, é de 5%. 
 
A Coordenação do JCE deseja a todos um ótimo desempenho. 
 
Sucesso a todos! 
 
 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
 
 
 
 
Módulo 9 – Banco de Perguntas Mais Frequentes 
 
1. Condições Iniciais 
 
a. O que devemos ler antes antes do Jogo de Competências Empresariais 
começar? 
Os participantes do JCE recebem uma Apostila intitulada Apostila Jogo de Competências 
Empresariais - JCE. Este material deve ser lido antes do início do Jogo. Nada necessita ser 
memorizado, pois este poderá ser consultado livremente pelos participantes. Os videos 
também devem ser vistos antes da primeira decisão. 
 
b. Qual a situação inicial da empresa no Jogo de Competências Empresariais? 
 
A Apostila do JCE descreve o mês anterior da empresa que será assumida pelo aluno, mês este 
convencionalmente chamado de Mês 0. Todas as empresas concorrentes possuem um passado 
idêntico e começam o Jogo de um mesmo ponto de partida. A primeira decisão será referente 
ao período Ano 1 – Mês Janeiro (Mês 1) e cada período subsequente equivale a um mês. 
 
c. A empresa a ser simulada é a mesma descrita anteriormente no Apostila? 
 
Sim. Todas as empresas são, inicialmente, idênticas àquela descrita na Apostila. Caberá à sua 
equipe tomar as decisões referentes ao Ano 1 da empresa, de forma a torná-la mais produtiva 
que as demais concorrentes. 
 
d. O primeiro período a ser simulado corresponde a que mês e ano? 
 
No JCE, cada período equivale a um mês. O primeiro período equivale ao primeiro mês de 
tomada de decisões da equipe no Ano 1 - Mês Janeiro (Mês 1). 
e. Quantas empresas estão concorrendo no Jogo de Competências Empresariais ? 
 
A Apostila do JCE prevê e descreve a existência de cerca de oito a dez empresas competidoras 
(Grupo Industrial). Em caso de impossibilidade de seguir tal recomendação, o Coordenador do 
JCE pode decidir pela eliminação de uma ou mais empresas. 
 
f. O que acontecerá com o mercado que estava sendo atendido por empresas 
eliminadas da competição? 
 
As empresas eliminadas desaparecem do Jogo, assim como seus respectivos mercados. 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
g. O que deve ser feito e quais as decisões a serem tomadas para o Ano – 1 Mês 
Janeiro? 
 
Para a primeira tomada de decisões, os seguintes pontos devem ser levados em 
consideração: 
 
 Determinar a estratégia da empresa. Recomenda-se que sejam determinados os pesos 
atribuídos aos objetivos da empresa, e que esta decisão seja a base para a estratégia a 
ser seguida pela empresa. 
 Tomar as decisões, de acordo com a estratégia adotada. Avaliar cada tópico da Folha 
de Decisões e então avaliar a postura tomada em relação a cada um dos tópicos 
decididos. 
 Durante os dois primeiros meses, não há necessidade de preocupação com compra de 
informações, tendo em vista que durante este período as mesmas serão fornecidas em 
sua totalidade sem nenhum custo adicional. 
 Utilizar a Folha de Decisões do mês anterior como um guia para a tomada de decisões 
futuras, de modo a melhor avaliar os pontos a serem modificados e aqueles a serem 
mantidos. 
 
h. As decisões que outras empresas tomam, exercem impacto nos resultados de 
nossa empresa? 
 
Sim, certamente. As decisões a serem tomadas são o diferencial entre uma empresa e outra. 
O JCE capta esta diferença e traduz em parcelas de mercado, tentando “simular” as reações de 
um mercado real. 
 
2. Fábrica 
 
a. Podemos aumentar a capacidade fabril livremente? 
 
Sim, porém sujeito a uma limitação de . Não existem restrições em relação ao aumento da 
capacidade fabril. 
 
 
 
 
b. Como podemos vender nossa capacidade fabril? 
 
No Jogo de Competências Empresariais, não existe a possibilidade de desfazer-se da 
capacidade fabril. O máximo que se consegue é a queda da capacidade em 0,8% ao mês, 
através da depreciação. 
 
c. O aumento da capacidade fabril vigora no mesmo mês? 
 
Não. O aumento demandado é cobrado no mês vigente, mas é efetuado apenas no mês 
subsequente. 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
d. O que são as despesas adicionais relacionadas à aquisição de capacidade 
fabril? 
 
Como descrito na Apostila, as Despesas Adicionais estão associadas à compra de capacidade 
fabril. Estas são pequenas para expansões moderadas, mas elevam-se a valores acima de 
R$ 30.000 para uma expansão de 100 unidades e acima de R$ 100.000 para expansões de 200 
unidades, em qualquer mês. 
 
e. Qual o custo da utilização da capacidade de terceiros? 
 
Cada unidade de capacidade de máquinas de terceiros usada corresponderá a um custo de 
R$ 500,00. 
 
f. Como ordenar a utilizaçãode terceirização na produção? 
 
Basta apenas que a ordem de produção faça um uso maior de capacidade do que o suportado 
pela fábrica. Neste caso, o próprio JCE entende que a empresa esteja querendo fazer uso de 
capacidade terceirizada. Tal capacidade será devidamente utilizada dentro dos limites 
permitidos e cobrada normalmente. 
 
g. Qual a alíquota do Imposto de Renda? 
 
Será de 30% sobre o lucro do mês, desde que não haja prejuízos acumulados dos meses 
anteriores. 
 
3. Matéria-Prima 
 
a. O custo da matéria-prima pode ser alterado no decorrer do Jogo? 
 
Sim, a critério do Coordenador do JCE. 
 
b. Pode haver falta de matéria-prima? 
 
Conforme mencionado na Apostila, essa nunca foi uma preocupação nesta indústria. 
Entretanto, a critério do Coordenador do JCE, pode haver escassez de matéria-prima. 
 
4. Produtos Acabados – Produção 
 
a. No caso da solicitação de uma produção acima da capacidade da fábrica, o que 
será acionado primeiro: Aluguel de Máquinas ou Hora Extra? 
 
No caso de solicitação de produção acima da capacidade da fábrica o Aluguel de Máquinas é 
automaticamente acionado até o limite de 20% da capacidade da fábrica. 
 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
b. Ambas poderão ser acionadas simultaneamente até os seus respectivos 
limites? 
 
São coisas diferentes. O Aluguel de Máquinas ocorre quando a produção está acima da 
capacidade fabril, enquanto a Hora Extra ocorre quando a produção necessita de mais mão de 
obra que a disponível. As duas podem ocorrer simultaneamente, caso existam gargalos em 
ambas. 
 
c. Em que situações uma ordem de produção não poderá ser executada? 
 
Eis algumas das possíveis situações: 
 
 Aluguel de máquinas terceirizadas acima do limite de 20% da capacidade fabril. 
 Utilização de horas extras acima do limite de 20% das horas normais. 
 Necessidade de utilização de mais matéria-prima que a disponível. 
 Ocorrência de greves trabalhistas ou operação “tartaruga” no mês vigente. 
 Digitação do mix de produção na Folha de Decisões ter sido feita de forma incorreta. 
 
d. No caso de ampliações de capacidade, existe uma tabela de unidades 
ampliadas x despesas adicionais? 
 
Não existe tal tabela. Entretanto, segundo a Apostila, estas são pequenas para expansões 
moderadas, mas elevam-se a valores acima de R$ 30.000 para uma expansão de 100 
unidades e acima de R$ 100.000 para expansões de 200 unidades, em qualquer mês. 
 
e. A produção de um produto ou mesmo de uma fábrica pode ser paralisada? 
 
Sim, zerando os campos referentes ao número de unidades a serem produzidas de cada um 
dos três produtos. Contudo, o custo com Mão de Obra Ociosa será cobrado normalmente. 
 
5. Produtos Acabados – Venda 
 
a. Existem gráficos e/ou tabelas que mostrem a sazonalidade da demanda dos 
produtos? 
 
O Módulo 2 – Anexo 1 da Apostila inclui tabelas com as demandas mensais ao longo dos 
últimos quatro anos. 
 
 
 
 
b. Os produtos podem ser vendidos abaixo do preço de custo? 
 
Não existem restrições quanto aos preços. Também não existe uma regra impedindo que a 
empresa opte pela venda de produtos abaixo do preço de custo. Entretanto, deve-se salientar 
41 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
que esta ação implica na perda de Patrimônio Líquido e uma vez que este chegue à zero, a 
empresa é declarada insolvente e eliminada. 
 
c. Como é possível que, mesmo tendo o melhor preço e os maiores investimentos em um 
produto, o aluno não possua a maior parcela de mercado? 
 
Geralmente, quando isto ocorre, é porque a capacidade fabril e, consequentemente, o estoque, 
não estão dando conta do volume de vendas. Ou seja, a empresa atrai mais clientes do que a 
sua disponibilidade de produtos, que acabam comprando na concorrência ao não achar tais 
produtos em estoque. Desta forma, a empresa possuirá muitas vendas perdidas. São clientes 
que acabam mudando de empresa pela impossibilidade de atendimento. 
 
d. Como o Jogo de Competências Empresariais aloca as parcelas de mercado de 
cada produto para cada uma das empresas concorrentes? 
 
Em um determinado mês, as empresas que possuírem estoque de um determinado produto 
são candidatas a alguma parcela do mercado deste mesmo produto. Os preços e investimentos 
em um produto irão diferenciar as empresas umas das outras. O modelo de simulação do Jogo 
de Competências Empresariais capta essas diferenças e tenta “simular” as reações de um 
mercado real, traduzindo o esforço de uma empresa no que tange a questão da “atratividade”. 
Esta “atratividade” estará diretamente relacionada com a parcela de mercado da empresa. 
Esta base será ajustada em função da disponibilidade de produtos em estoque, gerando uma 
parcela final. 
 
e. Como erros de digitação na Folha de Decisões podem ser consertados? 
 
Enquanto a Folha de Decisões não tiver sido processada na hora marcada pela Coordenador do 
JCE, os dados poderão ser editados e reenviados livremente. Após a realização deste 
processamento, ficará impossibilitado qualquer tipo de correção. 
 
6. Recursos Humanos 
 
a. Qual a relação entre Mão de Obra Ociosa, Custo com Horas Extras e Aluguel 
de Máquinas de Terceiros? 
 
A Mão de Obra Ociosa, conforme informa o próprio termo, só ocorre em caso de ociosidade na 
mão de obra. O Custo com Horas Extras ocorre exatamente na situação oposta, quando for 
necessária mais mão de obra que a disponível “em horas normais” no mês vigente. Sendo 
assim, ambas não podem ocorrer de forma concomitante. 
 
O Aluguel de Máquinas de Terceiros significa a utilização da própria mão de obra em 
instalações externas (seja em hora normal ou extra). Esta pode ocorrer concomitante a 
qualquer uma das mencionadas anteriormente, pois deriva da capacidade fabril e não da mão 
de obra. 
b. Que influência os aumentos de salário e os benefícios têm na empresa? 
 
Os gastos com Recursos Humanos impactam na atratividade dos produtos da empresa. O Jogo 
de Competências Empresariais parte do pressuposto de que empregados melhor remunerados 
42 
 
Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
produzem itens de qualidade superior, gerando então uma maior demanda pelos mesmos. 
Proatividade com o RH ajuda também em negociações com o sindicato. 
 
c. Quando se preenche a coluna “benefício aos trabalhadores” o valor é total ou 
por trabalhador? 
 
Por trabalhador. 
 
d. Admissões e demissões podem ser feitas livremente? 
 
Não. A admissão ou demissão não pode exceder 10% da força de trabalho do mês vigente. 
 
e. Qual o custo de uma demissão? 
 
Não existe custo associado à demissão. 
 
f. Os trabalhadores já entram com produtividade total? 
 
Sim, os novos trabalhadores são, de imediato, totalmente produtivos. 
 
g. Como podemos ordenar trabalho em Hora Extra? 
 
Basta dar uma ordem de produção cuja quantidade de horas de trabalho seja superior ao 
disponível em “horas normais”. Neste caso, o próprio JCE entenderá que a empresa está 
querendo fazer uso destas, permitindo o processo automaticamente, até o limite de 20% das 
“horas normais” de trabalho. 
 
h. Para que serve, no Jogo de Competências Empresariais, pagar melhores 
salários e benefícios aos trabalhadores? 
 
O JCE parte do pressuposto de que empresas que possuem maiores investimentos em 
Recursos Humanos possuem trabalhadores mais satisfeitos e uma melhor imagem junto ao 
mercado. A maior satisfação dos empregados gera produtos de melhor qualidade e uma 
melhor imagem gera uma maior demanda por estes produtos. Tais ocorrências, aliadas a uma 
maior atratividade advindadeste investimento, geram uma maior parcela de mercado. 
 
i. Como podem ser fixados os valores para os Benefícios aos Trabalhadores? 
 
Na Apostila do JCE não existem parâmetros estabelecidos para tais decisões, a não ser o limite 
máximo permitido que é igual ao salário médio do mês anterior. Ao longo do Jogo, por meio da 
análise do relatório da empresa, pode-se ter uma ideia do valor concedido até então. 
 
 
j. Podemos dar férias coletivas? 
 
Não podemos dar férias coletivas. 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
7. Bancos 
 
a. Qual a moeda do Jogo de Competências Empresariais? 
 
O Jogo de Competências Empresariais trabalha com um modelo de R$ (Real) estável e em 
paridade com o Dólar Americano. 
 
b. Precisamos decidir quanto a Empréstimos e Aplicações? 
 
Sim, a equipe deve levantar um Fluxo de Caixa, de forma a determinar a necessidade ou 
disponibilidade de dinheiro para o mês que está sendo analisado. 
 
c. O que é o Crédito Rotativo? 
 
O Jogo de Competências Empresariais não permite que uma empresa fique sem caixa e “entre 
no vermelho”. Neste caso, o Banco JCE socorre a empresa, através do Crédito Rotativo, 
fornecendo o montante necessário para zerar a quantia devida. 
 
Este empréstimo só é acionado quando o caixa é negativo e em casos de empréstimos acima 
de 50% do Patrimônio Líquido, mas tem o ônus de cobrar juros mais altos. 
 
d. Quais as taxas de juros aplicadas no Jogo de Competências Empresariais? 
 
Conforme estabelecido na Apostila, as taxas são de: 
 
 Aplicações: 3% ao mês, creditados no próprio mês. 
 Empréstimos: 3,45% a 4,5% ao mês, dependendo do grau de endividamento da 
empresa em relação ao seu Patrimônio Líquido, cobrados no próprio mês. 
 Crédito Rotativo: 6% ao mês, cobrados no mês seguinte. 
 
e. O que acontece caso seja aplicado mais dinheiro que o disponível? 
 
O Banco JCE aceitará a aplicação, mas emprestará o montante que falta (com os juros 
embutidos) através de uma operação casada de Crédito Rotativo. 
 
 
 
 
 
 
f. Como podemos necessitar de Empréstimos e/ou entrar no Crédito Rotativo se 
estamos tendo Lucro no Período? 
 
A conta Caixa e a conta Lucro/Prejuízo são dois campos distintos. Você pode estar bem em 
uma e com problemas na outra, ou vice-versa. 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Por exemplo, uma empresa que venda seus produtos por um preço bem acima do custo, mas 
que tenha feito um grande acréscimo na capacidade fabril e para isso teve que recorrer a 
empréstimos, tal empresa pode ter apresentado bons lucros e um caixa baixo, 
simultaneamente, nesta hipótese. 
 
g. Como podemos estar com Prejuízo, se temos dinheiro sobrando em Caixa? 
 
A conta Lucro/Prejuízo e a conta Caixa são dois campos distintos. Você pode estar bem em 
uma e com problemas na outra, ou vice-versa. 
 
Por exemplo, uma empresa que venda seus produtos por um preço bem abaixo do custo terá 
uma parcela de mercado ampla e um grande acréscimo na conta Caixa. Entretanto, esta 
mesma empresa pode passar por um prejuízo em sua parte contábil, mesmo com estas 
vendas, devido a esta conta não suprir as despesas, mesmo com este crescimento. 
 
h. Como sair do Crédito Rotativo? 
 
No Jogo de Competências Empresariais, uma empresa recorre ao Crédito Rotativo apenas nas 
seguintes situações: 
 
 Não estiver solicitando Empréstimos em volume suficiente para suprir as despesas. 
 O volume de empréstimos já estiver ultrapassando o limite de 50% do Patrimônio 
Líquido da empresa. 
 
Na primeira hipótese, a elaboração e análise do Fluxo de Caixa a priori podem ajudar no 
levantamento da informação, para então efetuar uma eventual correção no valor necessário; 
na segunda hipótese, somente um aumento de receita ou uma redução de despesas (se 
possível, ambos) podem resolver. 
 
i. Como se livrar do volume de Empréstimos? 
 
Não existem fórmulas mágicas, mas as sugestões a seguir podem ser úteis neste tipo de 
situação: 
 
 Redução de estoque. 
 Diminuição de despesas. 
 Reengenharia completa da empresa. 
 
 
 
 
j. Podemos ir à falência? 
 
Sim, o Capital Inicial da empresa é de, aproximadamente, R$ 5 milhões, além do lucro 
acumulado de R$ 337.553,50. deixados pela diretoria anterior e que serão incorporados ao 
Capital, com o término do ano, ao início de Janeiro. 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
 
Ao longo do Jogo, caso o Patrimônio Líquido (Capital Inicial + Lucros/Prejuízos Acumulados) de 
uma empresa fique zerado ou negativo, o Coordenador do JCE pode declarar a empresa como 
“insolvente” e então impedir a empresa de produzir e/ou comercializar no JCE. 
 
A “massa falida”, entretanto, terá de ser gerenciada pelo jogador: leilão do imobilizado e de 
produtos; atendimento aos Bancos credores; dentre outras operações. 
 
8. Ações 
 
a. É permitido o lançamento de ações? 
 
Inicialmente, não. Caso seja permitido, será comunicado com antecedência pelo Coordenador 
do JCE. 
 
b. É possível a compra e venda de ações? 
 
A compra/venda de ações é proibida. 
 
c. Qual a influência, na empresa, da distribuição de dividendos? 
 
A distribuição de dividendos implica em maior valor das ações da empresa. 
 
d. Qual o valor a ser pago na forma de Dividendos? 
 
Não existe uma resposta para esta pergunta. 
 
Para os acionistas, quanto maior, melhor. Contudo, nenhum acionista gostaria de ver o futuro 
da empresa comprometido, devido a excesso de distribuição de dividendos. 
 
Um dividendo de 25% do lucro anual é o mínimo esperado de uma empresa saudável, mas tal 
percentual pode variar de acordo com o setor de atividade econômica e a conjuntura vigente. 
 
No caso do Jogo de Competências Empresariais, um acompanhamento no Relatório da 
Empresa e nas Estatísticas do Mês pode informar o valor que as empresas estão distribuindo 
de dividendos a seus acionistas. 
 
 
 
 
 
9. Avaliação 
 
a. Quando se inicia a avaliação das empresas? 
 
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Jogo de Competências Empresariais – JCE -v201702-1 
 
A partir do primeiro period, Ano 1 – Mês Janeiro (Mês 1). Para tanto, é necessário o 
preenchimento dos Objetivos na Folha de Decisões. 
 
b. Podemos pontuar todos os objetivos com 2 ou 3? 
 
Sim, pois tal atitude está dentro das regras de pontuação: entre 1 e 5 pontos, desde que o 
somatório de todos os objetivos seja igual a 10 pontos. 
 
O inconveniente neste caso é o fato da empresa não possuir um foco claro com este tipo de 
pontuação, fazendo com que a escolha de um posicionamento ao aumentar o acirramento com 
um concorrente direto, se torne mais difícil de ser feita. 
 
c. Como é feita a avaliação das empresas? 
 
A avaliação é baseada em quatro objetivos: 
 Preço da Ação; 
 Capital Circulante Líquido; 
 Parcela de Mercado; 
 Lucro Total. 
 
Dez pontos, que funcionarão como pesos, serão atribuídos aos objetivos acima. Cada um dos 
objetivos deve ter entre o mínimo de 1 ponto e o máximo de 5 pontos atribuídos. Quanto mais 
pontos forem atribuídos a um objetivo, mais importante este será considerado para empresa e 
maior peso este terá no somatório final dos pontos no ranking. 
 
A cada período, as empresas de um mesmo Grupo Industrial serão ordenadas de acordo com a 
pontuação adquirida. A empresa de maior pontuação receberá Ordem 8 e a de menor 
pontuação receberá Ordem 1, enquanto as demais receberão ordens dentro desta escala, 
proporcionais ao valor obtido dentre estes extremos. 
 
Ao

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