Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESENHA LAHIRI, Jhumpa. O Xará. Local: São Paulo, Editora: Biblioteca Azul, 2017. 344 p. O livro retrata a história de um jovem casal indiano “Ashima” e “Ashoke”, eles vivem conflitos socioculturais, quando mudam para o Estados Unidos buscando uma vida melhor. No início do livro nasce o primeiro filho do casal e as diferenças culturais começam a aparecer quando eles não escolher o nome da criança, pois na tradição bengali, os bebês recebem dois nomes um apelido e um nome verdadeiro, o apelido é usado apenas por amigos e familiares, com isso as crianças ficavam sem nome por vários anos até que os pais escolhessem um bom nome. Mas o problema foi que nos Estados Unidos as crianças já saem da maternidade com um nome registrado e como foi a avó de “Ashima” que tinha ficado responsável por escolher o nome e a carta com o nome estava atrasado os pais decidiram colocar o nome de “Gógol” no filho, em homenagem ao escritor favorito do pai “Ashoke”. O livro retrata toda a infância de “Gógol” até aproximadamente trinta e poucos anos. Ele nunca se sentiu confortável com seu nome, pois se tratava de um norte- americano, com nome russo e descendente de indianos. “Gógol” as vezes era egoísta tanto em relações pessoais quanto profissionais, muitas vezes rejeita a cultura de seus pais. Este livro transcende todas as fronteiras socioculturais, pois encontramos muitos imigrantes que retratam uma vida semelhante à de “Gógol”, A personagem revela ser muito interessante, quando o livro começa a relatar passagens de sua vida adulta, pois fatos nostálgicos vividos pelo “Gógol”, traz para o leitor a mesma sensação. Ele não compreendia a foto de seus pais serem indianos e estarem nos Estados Unidos quando ele nasceu, e isso era um precursor que lhe causava um conflito de identidade, sendo uma coisa comum que ocorre na atualidade. Palavras-chave: criança, Ashima, Ashoke, Gógol, nostálgicos, socioculturais.
Compartilhar