Buscar

Língua Portuguesa 8º ano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
Caro Professor,
O Discurso na Língua Portuguesa busca diariamente concepções audaciosas e inovadoras, como a noção de ato de linguagem e os papéis dados aos diferentes sujeitos que dele participam. Buscamos nas salas de aula compreender-nos no acesso a informações e visões de mundo para produzirmos conhecimentos e interações junto a ele. 
Apresentamos neste Banco de Questões um instrumento precioso que permite analisar, com propriedade, as especificidades dos discursos que circulam na sociedade.
Desejo toda eficácia no processo da aprendizagem. 
		
Abraço,
Reinaldo Valentim. 
QUADRO DE CONTEÚDOS E CAPÍTULOS
	CONTEÚDOS/CAPÍTULOS
	QUESTÕES
	A importância social da escrita
	1, 2, 21, 34 e 39. 
	A estrutura do texto escrito 
	11, 24, 36, 37 e 40. 
	O que sou e o que digo que sou 
	15, 20, 26 e 30. 
	A vida (re)escrita 
	3, 5, 9, 23, 35 e 38. 
	Escreveu, não leu... 
	7, 6, 12, 18, 19 e 25.
	Dosando as palavras
	8, 22, 27, 28 e 29.
	O poder da palavra 
	10, 14, 16, 31 e 33.
	Palavras que vendem 
	4, 13, 17 e 32.
I. QUESTÕES OBJETIVAS
A escrita é uma grande invenção do homem. Precisamos da escrita e por isso é importante conhecermos a sua história: onde, quando, e como os homens começaram a usá-la como forma de informação. 
Leia o texto a seguir e responda às questões 1, 2 e 3 propostas. 
A escrita não é recente, ela surgiu há milhões de anos a.C., os povos da pré-história não tinham nenhuma escrita alfabética, mas tinham várias formas de registrar, comunicar e conhecer através de gestos, sinais, marcas e desenho. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas. Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C., os sumérios desenvolveram a escrita em forma de cunha, usando placas de barro, onde cunhavam a escrita. Muito do que sabemos hoje sobre esse período da história devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época. Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios, mas, porém, existiam duas formas de escritas: a demótica, a mais simplificada, e a hieroglífica, mais complexa formadas por desenhos e símbolos com difícil compreensão. As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro (planta ciperácea), que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever. 
Já na Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Portanto, na época em que estas começaram a ser escritas, utilizou-se de hastes de bambu ou penas de pato e outras aves, onde ocorreu uma modificação em sua forma original, pois se criou um novo estilo de escrita denominado uncial, que resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias. 
Na Idade Média, no século VIII, um monge inglês elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao período do imperador Carlos Magno. Contudo, este novo estilo também possuía letras maiúsculas e minúsculas que com o passar do tempo, essa forma de escrita passou por alterações, tornado-se complexa para a leitura. Portanto, no século XV, alguns eruditos italianos incomodados com esse estilo complexo, criaram um novo estilo de escrita. 
No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrghi foi o responsável pela publicação de caligrafia que deu origem ao estilo que hoje nos denominamos de itálico. Com o passar do tempo, todas as civilizações se viram necessitadas a registrar suas ações do cotidiano, como conquistas, festas, rituais, entre outros. 
A escrita foi um dos principais instrumentos para a grande evolução da humanidade, devido ao grande crescimento da população, o que faz surgir essa necessidade da comunicação. No entanto, o que não deveria acontecer é que algumas pessoas que têm mais domínio da escrita acabam desvalorizando outras que não tem um domínio da escrita alfabética, mas que dominam suas próprias falas, sendo desvalorizadas e, às vezes, extintas por determinadas influências da escrita alfabética.
Disponível em: http://pt.shvoong.com/humanities/history/1786707-hist%C3%B3ria-da-escrita/#ixzz1YsBJldxg. Acesso em: 17 out. 2010 (adaptado).
Demótica – adj. Diz-se da escrita simplificada do antigo Egito ou de qualquer escrita que, contra a convencional, busca aproximar-se da pronúncia vulgar.
Hieróglifo – s.m. Tipo de escrita pictórica (da pintura). A palavra geralmente se refere à antiga escrita do Egito, mas é também usada para designar a escrita dos astecas e de outros grupos indígenas primitivos americanos. A palavra grega hieróglifo significa entalhe sagrado ou sacerdotal. 
Mesopotâmia – sf (meso+pótamo+ia1). Região que fica entre dois rios. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizada no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas.
Sumério – adj. Da Suméria. Adj. e s.m. Natural ou habitante dessa antiga região da baixa Mesopotâmia. S.m. Língua falada nessa região, antes da invasão dos semitas.
Unical – adj. Diz-se de letras ou caracteres romanos de grandes dimensões (da altura de uma unha), em que foram escritos os textos medievais até o séc. XI.
QUESTÃO 01 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Interpretação. 
A história da escrita, nas diversas culturas, é caracterizada pela necessidade que o homem possui de
(A) comunicar. 
(B) disputar. 
(C) perseguir. 
(D) vencer. 
Resposta: A.
QUESTÃO 02 (Descritor: Perceber o significado do vocábulo no contexto.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Significado da palavra no período. 
Leia o período a seguir.
“Portanto, na época em que estas começaram a ser escritas, utilizou-se de hastes de bambu (...)”
Para manter o mesmo sentido do período no contexto, a palavra destacada pode ser substituída por
(A) incensos. 
(B) ocos. 
(C) roliças. 
(D) varas. 
Resposta: D.
�
QUESTÃO 03 (Descritor: Interpretar instruções de um texto, tendo em vista suas finalidades comunicativas e o seu contexto de circulação.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interação discursiva no campo social. 
No desfecho do texto, o autor argumenta que, mesmo com a grande importância, a escrita pertence a um dos campos de estudo que se debruça sobre a comunicação. E por não ser a única, em virtude da diversidade nos meios de comunicação, devemos primordialmente nos atentar à forma que as pessoas possuem de se comunicar umas com as outras, exprimindo seus pensamentos e sentimentos, por meio de vocábulos, expressões, palavras ou determinados termos. Essa forma primordial de comunicação entre as pessoas é a
(A) alfabetização. 
(B) gramática. 
(C) linguagem. 
(D) propaganda. 
Resposta: C.
�
Analise a tirinha a seguir e responda às questões 04, 05 e 06 propostas. 
Disponível em: http://galeradoportugues.blogspot.com/p/8-ano-c.html. Acesso em: 24 set. 2011 (adaptado). 
QUESTÃO 04 (Descritor: Identificar os conhecimentos prévios necessários à compreensão de charges e tirinhas.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interpretação. 
O humor da tirinha, em que o personagem diz que a onda poderá pegá-los antes do entretenimento, refere-se
(A) à inabilidade que possuem ao “pegar onda”. 
(B) ao problema ambiental que afeta todo o mundo. 
(C) à proibição aos adolescentes como surfistas. 
(D) ao encadeamento da força física com o esporte. 
Resposta: B.
QUESTÃO 05 (Descritor: Reconhecer os termos essenciais da oração, associando-os às flexões verbais de número e pessoa.)
Nível de dificuldade: Difícil. 
Assunto:Termos Essenciais da Oração (Sujeito). 
Leia o trecho a seguir.
“Vamos lá pegar onda, antes que ela venha nos pegar!”
Do ponto de vista sintático, conforme a concordância verbal, identificamos na fala do personagem da tirinha um dos termos essenciais da oração que se classificam, respectivamente, como 
(A) sujeito desinencial e sujeito simples. 
(B) sujeito indeterminado e sujeito desinencial. 
(C) sujeito indeterminado e sujeito simples. 
(D) sujeito simples e sujeito indeterminado. 
Resposta: A.
QUESTÃO 06 (Descritor: Explicitar relações de intertextualidade utilizadas para a compreensão de charges e tirinhas.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
A situação apresentada com os personagens da tirinha do fato de “pegar onda” ou da “onda nos pegar” destaca a dualidade de uma expressão entre os seus interlocutores, cujo nome é: 
(A) ambiguidade. 
(B) formalidade. 
(C) metonímia. 
(D) pleonasmo. 
Resposta: A.
O Orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a conhecer pessoas e manter contatos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkökten, engenheiro turco do Google.
Leia o artigo a seguir e responda às questões 07, 08 e 09 propostas. 
Caiu na rede, virou cidadão do mundo
Muitos “orkutmaníacos” estão desaparecendo da lista de relacionamentos e esse fenômeno é chamado de “orkuticídio”. Isso tem ocorrido por diversos motivos: a chateação causada pelo assédio virtual, a alta exposição, as incansáveis mensagens de “Clica aqui, olha o que tenho para você”, a invasão dos spammers “orkutianos”, pela novidade de poder saber quem visualizou seu perfil, vírus, ou porque cansaram da brincadeira e, em vez de ficarem em casa respondendo em scraps, resolveram simplesmente entrar numa escola de dança, por exemplo.
Seja para simples entretenimento, expandir contatos, negócios ou praticar espionagem virtual, o Orkut é uma vasta fonte de conhecimento. Ter esse conhecimento pode ser bom ou ruim, só depende de como as pessoas utilizarão essas informações.
Portanto, fique atento à forma como você está se apresentando para o mundo. Seja por Orkut, blog, site, ou outros. Estar na rede significa estar exposto, é ser cidadão do mundo.
Disponível em: http://www.apus.com.br/Artigos/OrkutAmizadeEspionagem.htm. Acesso em: 24 set. 2011(adaptado).
Blog – contração do termo inglês Web log, diário da Web – é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos ou posts. 
 Scrap – Pequeno recado, com limite de 1024 caracteres, no site de relacionamentos Orkut.
Spam – abreviação em inglês – spiced had (presunto condimentado) – que significa mensagem eletrônica não solicitada.
�
QUESTÃO 07 (Descritor: Reconhecer elementos da narrativa em notícias)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interpretação, inferência, contexto.
O argumento central do artigo a respeito do acesso via Orkut é o de 
(A) acessarmos pelo mundo todos os contatos na internet. 
(B) fazermos parte da globalização na integração sociocultural. 
(C) refletirmos pelas maneiras de interações sociais na internet. 
(D) usarmos essa rede social que cabe unicamente à diversão. 
Resposta: C.
QUESTÃO 08 (Descritor: Reconhecer elementos da narrativa em notícias.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Efeitos de sentido num enunciado. 
Leia o trecho a seguir.
“Muitos ‘orkutmaníacos’ estão desaparecendo da lista de relacionamentos e esse fenômeno é chamado de ‘orkuticídio’”.
O sentido apresentado nesse período é:
(A) a depreciação causada com a violação em acesso via Orkut. 
(B) o desconhecimento de um país subdesenvolvido com a rede. 
(C) um elevado índice de acesso ao Orkut na esfera dos jovens. 
(D) uma competição entre os participantes no uso social do Orkut. 
Resposta: A.
QUESTÃO 09 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo do aposto, considerando sua relação semântica com seu referente.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Termos Acessórios da Oração (Aposto). 
Leia o trecho a seguir.
“Ter esse conhecimento pode ser bom ou ruim, só depende de como as pessoas utilizarão essas informações.”
O período destacado, no intuito de explicar a oração anterior e destacá-la após uma vírgula, recebe o nome de
(A) aposto. 
(B) predicado verbal. 
(C) sujeito desinencial. 
(D) vocativo. 
Resposta: A.
Leia a placa a seguir e responda às questões 10, 11 e 12 propostas. 
Disponível em: http://viniunico.blogspot.com/2011_01_01_archive.html. Acesso em: 24 set. 2011 (adaptado).
QUESTÃO 10 (Descritor: Identificar os conhecimentos prévios necessários à compreensão de charges e tirinhas.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Interpretação.
O sentido do conteúdo escrito na placa sugere
(A) horror. 
(B) humor. 
(C) romantismo. 
(D) sentimento.
Resposta: B.
QUESTÃO 11 (Descritor: Explicitar relações de intertextualidade utilizadas para a compreensão de charges e tirinhas.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
A pessoa que o falante da placa diz amar, conforme o seu enunciado na placa é
(A) a mãe de sua esposa.
(B) a própria família. 
(C) a sua própria mãe. 
(D) quem a esposa ama. 
Resposta: C.
�
QUESTÃO 12 (Descritor: Identificar o predicado das orações.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Termos Essenciais da Oração (Predicado).
Leia a oração a seguir.
“Amo a sogra da minha esposa.”
A oração na placa nos mostra algo dito pelo sujeito, o que chamamos de predicado. 
Essa oração da placa, com um verbo de ação, é classificada como 
(A) predicado nominal. 
(B) predicado verbal. 
(C) predicado verbo-nominal. 
(D) predicativo do sujeito. 
Resposta: B.
Leia o poema a seguir, do poeta Paulo Leminski e responda às questões 13, 14 e 15 propostas. 
Meus amigos
Meus amigos
quando me dão a mão
sempre deixam
outra coisa
presença
olhar
lembrança
calor
Meus amigos
quando me dão
deixam na minha
a sua mão.
Disponível em: http://www.almadepoeta.com/pauloleminski.htm. Acesso em 25 set. 2011 (adaptado).
QUESTÃO 13 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Interpretação. 
O assunto central explicado no poema a respeito de uma amizade é
(A) a carência. 
(B) a dificuldade. 
(C) a ilusão. 
(D) a sinceridade. 
Resposta: D.
QUESTÃO 14 (Descritor: Perceber o significado do vocábulo no contexto.)
Nível de dificuldade: Difícil. 
Assunto: Sentido de um vocábulo no contexto.
A presença dos amigos que fica nas mãos do poeta é marcada por uma sensação psicológica, de pensamento. Essa sensação cabe à palavra
(A) calor. 
(B) lembrança. 
(C) olhar. 
(D) presença. 
Resposta: B.
QUESTÃO 15 (Descritor: Identificar o valor lógico-discursivo do aposto, considerando sua relação semântica com seu referente.) 
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
No poema, o poeta omite intencionalmente uma palavra no desfecho, no antepenúltimo verso, e que já ocorreu logo na introdução. A palavra omitida é 
(A) amigos. 
(B) lembrança. 
(C) mão. 
(D) presença. 
Resposta: C.
�
Leia a seguir um dos slogans da linha Pinho Sol, produto cujo objetivo é eliminar bactérias e germes. Em seguida, responda às questões 16, 17 e 18 propostas.
“Se você é uma pessoa sensível, vai gostar de saber que Pinho Sol mata os germes sem dor nem sofrimento”.
QUESTÃO 16 (Descritor: Explicitar conhecimentos socioculturais ativados para a interpretação de anúncios publicitários.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Sentido, classe de palavras (advérbio).
Slogan é uma frase curta e convincente, com o objetivo de conquistar o cliente a adquirir o que é divulgado.No slogan do produto Pinho Sol, o vocábulo SE, logo no início, busca caracterizar a ação circunstancial do sujeito da oração, classificando essa palavra como: 
(A) adjetivo. 
(b) advérbio. 
(c) agente da passiva. 
(d) substantivo. 
Resposta: B. 
QUESTÃO 17 (Descritor: Explicitar conhecimentos socioculturais ativados para a interpretação de anúncios publicitários.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
No slogan, o sujeito da oração pode ser sensível, além de gostar de saber que “o produto mata os germes sem dor nem sofrimento”. Essa contradição na oração demonstra
(A) a ambiguidade que pode mostrar dois sentidos. 
(B) a capacidade do produto, por conquistar a todos. 
(C) o erro da empresa por atingir a biodiversidade. 
(D) um sentido metafórico com palavras diferentes. 
Resposta: B.
�
QUESTÃO 18 (Descritor: Identificar o predicado das orações.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Termos Essenciais da Oração (Predicativo do Sujeito).
Leia o trecho a seguir.
“Se você é uma pessoa sensível (...).” 
O trecho do slogan destacado, indicando uma qualidade ou um estado do sujeito, é classificado como
(A) predicado nominal. 
(b) predicado verbal. 
(c) predicado verbo-nominal. 
(d) predicativo do sujeito. 
Resposta: D.
Leia uma das frases do escritor francês Alexandre Dumas, conhecido por grandes obras, como Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte Cristo, entre outras. Em seguida, resolva às questões 19 e 20. 
“Para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”.
QUESTÃO 19 (Descritor: Identificar o movimento do significado do verbo em sua transitividade.) 
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
“Para todos os males, há dois remédios (...)”.
De acordo ao significado do verbo nesse fragmento da frase do escritor Alexandre Dumas, o termo destacado é classificado como
(A) agente da passiva. 
(B) complemento verbal. 
(C) objeto direto. 
(D) objeto indireto. 
Resposta: C.
�
QUESTÃO 20 (Descritor: Reconhecer os termos essenciais da oração, associando-os às flexões verbais de número e pessoa.)
Nível de dificuldade: Difícil. 
Assunto: Termos Essenciais da Oração (Sujeito). 
“Para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”. 
O termo destacado é formado apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Por isso, ele classifica-se como: 
(A) Oração Sem Sujeito. 
(B) Sujeito Composto. 
(C) Sujeito Desinencial. 
(D) Sujeito Indeterminado. 
Resposta: A.
II. QUESTÕES ABERTAS/DISCURSIVAS
Leia a letra da música “Cheiro de Relva”, criada pelos compositores Dino Franco e José Fortuna, e interpretada pela cantora Paula Fernandes. Em seguida, responda às questões 21, 22 e 23 propostas. 
Cheiro de Relva
(Composição: Dino Franco e José Fortuna)
(Cantora/Intérprete: Paula Fernandes)
Como é bonito estender-se no verão
As cortinas do sertão na varanda das manhãs
Deixar entrar pedaços de madrugada
E sobre a colcha azulada
Dorme calma a lua irmã
Cheiro de relva
Trás do campo a brisa mansa
Que nos faz sentir criança
A embalar milhões de ninhos
A relva esconde flores lindas orvalhadas
Quase sempre abandonadas
Nas encostas dos caminhos
A juriti madrugadeira da floresta
Em seu canto abre a festa
Revoando toda a selva
O rio manso caudaloso se agita
Parecendo achar bonita
A terra cheia de relva
O sol vermelho se esquenta e aparece
O vergel todo agradece
Pelos ninhos que abrigou
Botões de ouro se desprendem dos seus galhos
São as gotas de orvalho
De uma noite que passou
Cheiro de relva
Trás do campo a brisa mansa
Que nos faz sentir criança
A embalar milhões de ninhos
A relva esconde flores lindas orvalhadas
Quase sempre abandonadas
Nas encostas dos caminhos
A juriti madrugadeira da floresta
Em seu canto abre a festa
Revoando toda a selva
O rio manso caudaloso se agita
Parecendo achar bonita
A terra cheia de relva
Disponível em: http://letras.terra.com.br/paula-fernandes/1609508/. Acesso em: 26 set. 2011 (adaptado).
Relva – s.f. Gramado, erva rasteira; conjunto de ervas rasteiras que juncam (alastram, espalham) um terreno. Lugar coberto pos essas ervas. 
Brisa – s.f. Vento suave e fresco.
Juriti – s.f. Nome de uma ave. 
Vergel – s.m. Terreno plantado de árvores frutíferas; pomar.
QUESTÃO 21 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interpretação. 
Explique o sentido cujo contexto apresenta para justificar a razão de seu título: “Cheiro de Relva”. 
RESPOSTA: 
Por tratar-se do gênero sertanejo, a canção apresenta em seu contexto palavras para destacar a felicidade em estar num sertão, como o amanhecer, a varanda de um rancho ou sítio, suas cortinas, relva, brisa, aves como a juriti, terrenos de árvores como o vergel, e o cheiro que, metaforicamente, mostra a tranquilidade, a felicidade, a beleza que a natureza desse espaço nos oferece: “Cheiro de relva, trás do campo a brisa mansa” de um “cheiro de relva”, ou mesmo de um “frescor de estar “. 
�
QUESTÃO 22 (Descritor: Perceber o significado do vocábulo no contexto.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Significado da palavra no contexto.
Leia o verso a seguir.
“O rio manso caudaloso se agita”
Escreva o significado da palavra “caudaloso” e, na sequência, escreva o mesmo verso destacado, substituindo a palavra “caudaloso” por um sinônimo. 
RESPOSTA: 
Adjetivo: Que é abundante em águas (rio). Que tem ou leva muita água. / “O rio manso abundante se agita”.
QUESTÃO 23 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
Leia os versos a seguir. 
Cheiro de relva
Trás do campo a brisa mansa
Que nos faz sentir criança
Explique o sentido que você pode obter, na vida pessoal, com as orações “sentir-se como criança” em virtude do “cheiro de relva” que “trás do campo a brisa mansa”. 
RESPOSTA PESSOAL – Sugestão
O fato de “sentir-se como criança” nos possibilita interpretarmos que o sujeito está feliz, tranquilo, inocente, de algo que é absorvido no dia a dia sem nenhum trauma, luta ou maldade que encontra-se em várias etapas da vida. O cheiro de erva, de um gramado real, traz do campo (ou da vida) um vento suave, fresco, como a natureza que nos alivia.
Leia o poema a seguir, de Mário Quintana e responda às questões 24, 25 e 26 propostas.
ADOLESCENTE
A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela,
estátua súbita,
mas 
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para frente varejando o vento
ao sair, a primeira vez, da gruta.
Medo que ofusca: luz!
Cumplicemente,
as folhas contam-te um segredo
velho como o mundo:
Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida é nova e anda nua
- Vestida apenas com o teu desejo!
Disponível em: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=1341&cat=Artigos&vinda=S. Acesso em: 01 out. 2011 (adaptado).
Cumplicemente – Adv. De modo cúmplice, conivente, de acordo.
Fremente – adj. Agitado; trêmulo.
Súbito – adj. Subitâneo, repentino, inesperado. 
QUESTÃO 24 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Difícil. 
Assunto: Interpretação, inferência.
“Medo que ofusca: luz!”
Explique, de forma sucinta, o significado da terceira estrofe do poema conforme todo o contexto. 
RESPOSTA: 
A fascinação, o deslumbre, o encanto que surge de repente numa nova etapa da vida: a adolescência. 
QUESTÃO 25 (Descritor: Identificar o movimento do significado do verbo em sua transitividade.) 
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Transitividade Verbal. 
Leia os versos a seguir.
“(...) esse medo fascinantee fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para frente varejando o vento”
O verso destacado do poema fragmentado é um Objeto Direto ou um Objeto Indireto no contexto? Justifique. 
RESPOSTA: 
Objeto Direto, por constituir o verso de continuação do verso anterior com o verbo Transitivo Direto “Fazer”, segundo o contexto. 
�
QUESTÃO 26 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interpretação, inferência. 
De acordo com o contexto e com o título do poema, explique o modo geral apresentado a respeito do viver de um adolescente. 
RESPOSTA PESSOAL – Sugestão
O mais antigo segredo da vida é que ela se renova em cada momento, em cada foco. Provoca certo medo, mas a própria curiosidade, o conhecimento. 
Analise o quadrinho a seguir e responda às questões 27, 28 e 29. 
Disponível em: http://www.supletivo.com.br/materias/portugues/topico_27/index_2.htm. Acesso em: 02 out. 2011 (adaptado). 
QUESTÃO 27 (Descritor: Identificar a estrutura da voz ativa e da voz passiva em enunciados diversos.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Sintaxe, Voz Passiva do Sujeito. 
Explique se, de acordo com seus agentes, as orações nos dois balõezinhos encontram-se na Voz Ativa ou na Voz Passiva. 
RESPOSTA: 
“Feriu-se o pássaro!” e “O pássaro foi ferido!” são orações que se encontram na Voz Passiva, porque, o sujeito gramatical não é o agente da ação, em estruturas que “O pássaro” não pratica a ação, tornando-se um Agente da Passiva, por ser agente e paciente. 
�
QUESTÃO 28 (Descritor: Identificar a estrutura da voz ativa e da voz passiva em enunciados diversos.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Sintaxe, Agente da Passiva, Objeto Direto. 
Leia as orações a seguir.
Feriu-se o pássaro. (Agente da Passiva). 
O pássaro foi ferido. (Agente da Passiva). 
Crie uma única oração que manterá o mesmo sentido das orações apresentadas, transformando-a em uma Voz Ativa, identificando o Sujeito e o Objeto Direto originado do seu Agente da Passiva. 
RESPOSTA: “Um rapaz feriu o pássaro”. / “Alguém feriu o pássaro”. – “Uma moça feriu o pássaro”. 
(Vozes Ativas) – (Sujeito) (O.D). 		(Sujeito) (O.D).		(Sujeito) (O.D).
QUESTÃO 29 (Descritor: Identificar a estrutura da voz ativa e da voz passiva em enunciados diversos.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Sintaxe, Voz Passiva Analítica e Voz Passiva Sintética. 
Cada frase, de cada balãozinho, é feita por duas estruturas distintas, sendo uma classificada sintaticamente como “analítica”, e a outra classificada como “sintética”. Explique o motivo de tal classificação em cada uma. 
RESPOSTA: 
Feriu-se o pássaro! – “voz passiva sintética ou pronominal”, por construir-se com o verbo “ferir” na 3ª. pessoa, seguido do pronome apassivador “se”. 
O pássaro foi ferido! – “voz passiva analítica”, por construir-se com o verbo “ser” + “particípio do verbo principal: “ferir”. 
Leia o texto a seguir e responda às questões 30, 31 e 32 propostas. 
Assaltos insólitos
Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota.
Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. 
Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia: 
— É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. 
Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta: 
— Cadê o patrão? 
Num rasgo de criatividade, respondeu:
— Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta. 
— Então vamos lá dentro, mostre tudo.
Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer: 
— Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom.
Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados.
Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. 
Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo. 
SANT’ANNA, Affonso Romano. Porta de colégio e outras crônicas. São Paulo: Ática 1995. Coleção Para Gostar de Ler (fragmento). 
Disponível em: http://reocities.com/Pipeline/ramp/5062/cro11.htm. Acesso em: 02 out. 2011 (adaptado).
Insólito – adj. Desacostumado, incrível, que não acontece habitualmente. 
QUESTÃO 30 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Difícil. 
Assunto: Interpretação. 
Analisando o título da crônica “Assaltos insólitos”, explique o tema central desse texto ao observar o desfecho: “Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo”. 
 
RESPOSTA: 
O texto consiste em uma crônica, por relatar um fato cotidiano, algo que comumente é divulgado nos jornais diários. Além disso, aborda um assalto inusitado: no início, o autor afirma que “assalto não tem graça”. Na hora do assalto, não há nada de engraçado, mas, depois, algo que é contado num bar, entre amigos, torna-se engraçado. Outro fator hilário é a transfiguração do personagem – de dono da casa em um empregado –, começando a falar mal de sua família: de si, da “patroa” (sua esposa), indicar o roubo do som, dos bombons, da batedeira, entre outros. E o humor demonstra que a família tinha ido ao shopping, provavelmente comprar objetos supérfluos, semelhantes aos que ele indicou na hora do assalto. 
�
QUESTÃO 31 (Descritor: Perceber o significado do vocábulo no contexto.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Linguagem Coloquial, Linguagem Culta, Conjugação do verbo “haver”.
Leia o trecho a seguir.
“Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa”.
O trecho é apresentado numa fala popular, ou linguagem coloquial (informal). Escreva o termo destacado substituindo-o por uma oração na linguagem formal, iniciando o período com o verbo “haver”. 
RESPOSTA: 
“Há pessoas que são assaltadas na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa”.
QUESTÃO 32 (Descritor: Perceber verbos que ligam o sujeito a uma característica dele.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Concordância do verbo “Ser”. 
Leia o trecho a seguir.
“É igual a certos incidentes de viagem (...)”.
Explique a situação cujo verbo “SER” é conjugado, conforme o termo em destaque. 
RESPOSTA: 
Verbo “SER” na 3ª pessoa do Presente do Indicativo. Situação atual, comum nas conversas e nos cotidianos apresentados na sociedade. 
Leia a tirinha a seguir, com os personagens Calvin e Haroldo e responda às questões 33, 34 e 35. 
Disponível em: http://kessypacheco.blogspot.com/2010/12/calvin-haroldo-feliz-natal.html. Acessoem: 02 out. 2011 (adaptado).
QUESTÃO 33 (Descritor: Perceber verbos que ligam o sujeito a uma característica dele.)
Nível de dificuldade: Difícil. 
Assunto: Concordância verbal. 
Observe o emprego do verbo “esquecer” na fala do personagem Calvin, no primeiro e no segundo quadrinho. Explique a particularidade observada nas concordâncias e em relação à transitividade desse verbo. 
RESPOSTA: 
1º quadrinho: Eu esqueci de comprar seu presente. – 1ª. Pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo. / Verbo Transitivo Indireto, no sentido de sair da memória, deixar de lembrar. 
2º quadrinho: Eu não queria ter esquecido. – 1ª. Pessoa do Pretérito Imperfeito do Indicativo dos verbos auxiliares – “querer” e “ter”. / Verbo Transitivo Direto, esquecer algo. 
QUESTÃO 34 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interpretação. 
Leia o trecho a seguir. 
“Mas aqui vai um abraço de tigre (...)” / “(...) você está espremendo minhas lágrimas pra fora (...)”.
Explique como podemos entender, no contexto, as expressões anteriores destacadas. 
RESPOSTA: 
Tais expressões apontam a amizade como algo primordial de um verdadeiro companheirismo entre duas pessoas. A afeição apresentada, mesmo na falta de um presente, emociona os personagens. 
QUESTÃO 35 (Descritor: Reconhecer os termos essenciais da oração, associando-os às flexões verbais de número e pessoa.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Termos Essenciais da Oração (Sujeito). 
Leia a oração a seguir.
“Mas aqui vai um abraço de tigre (...)”
Do ponto de vista sintático, conforme a concordância verbal, escreva o sujeito da oração e a sua classificação. 
RESPOSTA: 
Sujeito Simples: Um abraço de tigre. 
Leia o texto a seguir e responda às questões 36, 37 e 38 . 
Girafa (Giraffa camelopardalis)
As girafas com certeza se destacam na multidão. Seja no zoológico ou no seu habitat natural na África central, elas são mais altas que os outros animais e são o segundo maior animal terrestre que existe hoje em dia (o elefante africano é o maior). O tamanho do pescoço da girafa intriga os observadores há anos. “Como foi que a girafa ficou com este pescoço tão longo?”, alguns perguntam.
Ao presenciar uma girafa de 3 metros de altura levantar seu pescoço de 2,5 metros até o limite e, então, somar outros 30 centímetros com sua língua comprida e gulosa, para pegar aquilo que parecia ser um galho fora do alcance no alto de uma árvore acácia, alguns podem acreditar que o processo de se esticar tenha levado ao processo de crescimento do pescoço da girafa. Mas, de fato, será que uma girafa é capaz de aumentar sua própria estatura?
Se uma característica tivesse mudado, isso não iria afetar o todo? Vamos considerar o caso da girafa.
A girafa é um mamífero; portanto, a maior parte de sua anatomia é semelhante a de outros mamíferos. Como a maioria dos outros mamíferos, a girafa tem sete ossos no pescoço. Mas, e se ela não tivesse sete ossos entre o corpo e a base do crânio? Bem, o pescoço curto do ser humano dá suporte para balancear perfeitamente a cabeça na postura ereta com muito pouco esforço. Já a cabeça grande da girafa precisa ser mantida no alto o tempo todo. Quando a girafa está em pé, metade dos seus músculos do pescoço (que pesam em torno de 225 kg) está tencionada. A quantidade de músculos necessária é diretamente ligada ao número de juntas que têm que ser suportadas. Se fossem reduzidas para apenas duas juntas, no crânio e no peito, seu peso iria reduzir consideravelmente e menos energia iria ser necessária para sobreviver. Se a diminuição dos alimentos disponíveis levou o pescoço a se transformar, a quantidade de ossos no pescoço e juntas não seria mutável também por esse processo de evolução? Claro que o problema com este design seria uma perda de flexibilidade e isso iria aumentar grandemente as chances de o pescoço se quebrar caso a girafa recebesse uma pancada na cabeça ou no pescoço.
Por outro lado, um pescoço com muitas juntas necessitaria exatamente do oposto: maior utilização de energia e maior massa muscular a ser suportada. Isto faria o centro de gravidade da girafa deslocar-se para frente das patas dianteiras quando a cabeça estivesse estendida totalmente para frente, fazendo com que as patas traseiras saíssem do chão, supondo que as pernas da frente fossem fortes o suficiente. Sete ossos no pescoço é um design excelente.
Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/girafa-4.php. 25 set. 2011 (adaptado).
Árvore acácia – é uma árvore leguminosa, de madeira dura, e muitas espécies produzem goma-arábica e outras fornecem caucho, guaxe (fruto comestível), tanino e madeiras valiosas. Existe praticamente no mundo todo: América do Norte, Ásia, Índia, Egito, Norte da África, China, Austrália, Brasil onde a espécie acácia negra constitui uma das riquezas de Rio Grande do Sul, entre outros. 
QUESTÃO 36 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Interpretação, Paragrafação. 
Observando o 1º parágrafo do texto, explique o tipo de informação que esse trecho apresenta aos leitores. 
RESPOSTA: 	
Introdução, apresentação das girafas no conhecimento e no mundo.
QUESTÃO 37 (Descritor: Identificar a tese de um texto e os argumentos utilizados para sustentá-la.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Interpretação, Paragrafação.
Qual é o tema principal do texto, presente em todos os parágrafos, no início, meio e no desfecho? 
RESPOSTA: 
A razão ou explicação a respeito do tamanho do pescoço das girafas. 
QUESTÃO 38 (Descritor: Reconhecer os termos essenciais da oração, associando-os às flexões verbais de número e pessoa.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Termos Essenciais da Oração (Sujeito). 
Leia a oração a seguir.
“As girafas com certeza se destacam na multidão.”
Do ponto de vista sintático, classifique o sujeito da oração. 
RESPOSTA: 
Sujeito Simples: As girafas. 
�
Leia a tirinha a seguir, da Turma da Mônica. 
Disponível em: http://blog.educacional.com.br/alfabeticando/tag/tirinhas-da-turma-da-monica/. Acesso em: 08 jan. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 39 (Descritor: Explicitar relações de intertextualidade utilizadas para a compreensão de charges e tirinhas.)
Nível de dificuldade: Fácil. 
Assunto: Interpretação, inferência. 
“- Cebolinha! Posso usar o seu sapato? 
- Clalo, Cascão!”
Explique o que o personagem Cebolinha inferiu para responder à pergunta realizada por seu colega Cascão. 
RESPOSTA: Cebolinha entendeu algo que já faz parte do costume social, que o personagem Cascão pedia o seu sapato emprestado, para poder usá-lo. 
QUESTÃO 40 (Descritor: Explicitar relações de intertextualidade utilizadas para a compreensão de charges e tirinhas.)
Nível de dificuldade: Médio. 
Assunto: Inferência.
Explique o humor presente na tirinha, de acordo com as imagens e o contexto. 
RESPOSTA: o humor da tirinha é destacado pelas imagens presentes. A primeira é identificada com o barulho causado pelo personagem Cebolinha tocando violão. A segunda, com o personagem Cascão pedindo o sapato dele emprestado e, com a permissão, atirando o sapato nele, para ver se Cebolinha parava de tocar violão com o barulho, pelo visto, irritante. 
�
GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS
	QUESTÃO 01
	A
	
	QUESTÃO 11
	C
	QUESTÃO 02
	D
	
	QUESTÃO 12
	B
	QUESTÃO 03
	C
	
	QUESTÃO 13
	D
	QUESTÃO 04
	B
	
	QUESTÃO 14
	B
	QUESTÃO 05
	A
	
	QUESTÃO 15
	C
	QUESTÃO 06
	A
	
	QUESTÃO 16
	B
	QUESTÃO 07
	C
	
	QUESTÃO 17
	B
	QUESTÃO 08
	A
	
	QUESTÃO 18
	D
	QUESTÃO 09
	A
	
	QUESTÃO 19
	C
	QUESTÃO 10
	B
	
	QUESTÃO 20 
	ARESPOSTAS DAS QUESTÕES ABERTAS/DISCURSIVAS
QUESTÃO 21
Por tratar-se do gênero Sertanejo, a canção apresenta em seu contexto palavras para destacar a felicidade em estar em num sertão, como o amanhecer, a varanda de um rancho ou sítio, suas cortinas, relva, brisa, aves como a juriti, terrenos de árvores como o vergel, e o cheiro que, metaforicamente, mostra a tranquilidade, a felicidade, a beleza que a natureza desse espaço nos oferece: ‘Cheiro de relva, trás do campo a brisa mansa’ de um ‘cheiro de relva’, ou mesmo de um ‘frescor de estar ’. 
QUESTÃO 22
Adjetivo: Que é abundante em águas (rio).  Que tem ou leva muita água. / “O rio manso abundante se agita”.
QUESTÃO 23
Resposta pessoal.
O fato de ‘sentir-se como criança’ quer dizer algo que nos possibilite estarmos felizes, tranquilos, inocentes, de algo que é absorvido no dia a dia sem nenhum trauma, luta ou maldade que encontramos em várias etapas da vida. O cheiro de erva, de um gramado real, traz do campo (ou da vida) um vento suave, fresco, como a natureza que nos alivia.
QUESTÃO 24
A fascinação, o deslumbre, o encanto que surge de repente numa nova etapa da vida: a adolescência. 
QUESTÃO 25
Objeto Direto, por constituir o verso de continuação do verso anterior com o verbo Transitivo Direto ‘Fazer’, segundo o contexto. 
QUESTÃO 26
Resposta pessoal.
O mais antigo segredo da vida é que ela se renova em cada momento, em cada foco. Essa beleza provoca certo medo, mas uma vontade de conhecer na própria curiosidade, o conhecimento. 
QUESTÃO 27
‘Feriu-se o pássaro!’ e ‘O pássaro foi ferido!’ são orações que se encontram na Voz Passiva, porque, o sujeito gramatical não é o agente da ação, em estruturas que ‘O pássaro’ não pratica a ação, tornando-se um Agente da Passiva, por ser agente e paciente. 
QUESTÃO 28
Vozes ativas: 
“Um rapaz feriu o pássaro”. / “Alguém feriu o pássaro”. – “Uma moça feriu o pássaro”. 
 (Sujeito) (O.D). 		(Sujeito) (O.D).		(Sujeito) (O.D).
QUESTÃO 29
Feriu-se o pássaro! – ‘Voz Passiva Sintética ou Pronominal’, por construir-se com o verbo ‘Ferir’ na 3ª. Pessoa, seguido do Pronome Apassivador ‘SE’. 
O pássaro foi ferido! – ‘Voz Passiva Analítica’, por construir-se com o verbo ‘Ser’ + ‘particípio do verbo principal: ‘Ferir’. 
QUESTÃO 30
O texto consiste em uma crônica, por relatar um fato cotidiano, algo que comumente é divulgado nos jornais diários. Além disso, aborda um assalto inusitado: no início, o autor afirma que ‘assalto não tem graça’. Na hora do assalto, não há nada de engraçado, mas, depois, algo que é contado num bar, entre amigos, torna-se engraçado. Outro fator hilário é a transfiguração do personagem – de dono da casa em um empregado –, começando a falar mal de sua família: de si, da “patroa” (sua esposa), indicar o roubo do som, dos bombons, da batedeira, entre outros. E o humor demonstra que a família tinha ido ao shopping, provavelmente comprar objetos supérfluos, semelhantes aos que ele indicou na hora do assalto.
QUESTÃO 31
‘Há pessoas que são assaltadas na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa’.
QUESTÃO 32
Verbo ‘SER’ na 3ª pessoa do Presente do Indicativo. Situação atual, comum nas conversas e nos cotidianos apresentados na sociedade. 
QUESTÃO 33
1º quadrinho: Eu esqueci de comprar seu presente. – 1ª. Pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo. / Verbo Transitivo Indireto, no sentido de sair da memória, deixar de lembrar. 
2º quadrinho: Eu não queria ter esquecido. – 1ª. Pessoa do Pretérito Imperfeito do Indicativo dos verbos auxiliares – ‘querer’ e ‘ter’. / Verbo Transitivo Direto, esquecer algo. 
QUESTÃO 34
Tais expressões apontam a amizade como algo primordial de um verdadeiro companheirismo entre duas pessoas. A afeição apresentada, mesmo na falta de um presente, emociona os personagens. 
QUESTÃO 35
Sujeito Simples: Um abraço de tigre. 
QUESTÃO 36
Introdução, apresentação das girafas no conhecimento e no mundo.
QUESTÃO 37
O porquê, razão ou explicação a respeito do tamanho do pescoço das girafas. 
QUESTÃO 38
Sujeito Simples: As girafas. 
QUESTÃO 39
Cebolinha entendeu algo que já faz parte do costume social, que o personagem Cascão pedia o seu sapato emprestado, para poder usá-lo. 
QUESTÃO 40
O humor da tirinha é destacado pelas imagens presentes. A primeira, já no primeiro quadrinho, é identificada com o barulho causado pelo personagem Cebolinha tocando violão. A segunda, com o personagem Cascão pedindo o sapato dele emprestado e, com a permissão, ‘tacando’ o sapato nele, para ver se para de tocar violão e causar esse barulho pelo visto irritante. 
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 8o Ano
Segmento: E.F. Anos Finais
Semestre: 1º/2012
Elaborador: Reinaldo Valentim
 
BANCO DE QUESTÕES
�PAGE �
� PAGE \* MERGEFORMAT �27�

Continue navegando