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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES aula 5

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1.
		Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
	
	
	
	 
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	
	
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
	 
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		2.
		Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
	
	
	
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	 
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		3.
		Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
	
	
	
	 
	apenas I e II estão corretas.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas II está correta.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		4.
		(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o):
	
	
	
	 
	D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas;
	
	
	A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra;
	
	 
	C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes;
	
	
	E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
	
	
	B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial;
	
	
	
		
	
		5.
		No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
	 
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		6.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente o nome de um dos principais líderes abolicionistas.
	
	
	
	
	Silvio Romero.
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Gilberto Freyre.
	
	 
	José do Patrocínio.
	
	
	Manoel Bonfim.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		7.
		A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	 
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	
	
		
	
		8.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
	
	
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
	
	Revolta Haitiana.
	
	 
	Revolta dos Malês.
	
	
	Revolução Pernambucana.
	 1a Questão
	
	
	
	Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
		
	
	A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	 
	A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viverfora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	 
	Ref.: 201303286438
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão.
		
	 
	Confederação dos Tamoios.
	
	Quilombo de Palmares.
	
	Guerra de Canudos.
	
	Revolta de Vila Rica.
	
	Inconfidência Mineira.
	
Explicação:
A história brasileira está repleta de outras tentativas de resistência indígena. Ainda no século XVI é possível destacar a Guerra dos Aimorés (1555-1673) e a Guerra dos Potiguares (1586-1599). Na centúria seguinte ocorreram o Levante dos Tupinambás (1617-1621) e a Confederação dos Cariris (1686-1692). Esses são apenas alguns exemplos de que os grupos indígenas não caram passivos ao processo de escravização dos colonos portugueses e que, em muitos casos, zeram da luta coletiva sua principal arma de resistência
	
	 
	Ref.: 201303643385
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente o nome de um dos principais líderes abolicionistas.
		
	 
	José do Patrocínio.
	
	Gilberto Freyre.
	
	José de Alencar.
	
	Manoel Bonfim.
	
	Silvio Romero.
	
	 
	Ref.: 201303250850
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar:
		
	
	Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos.
	
	Fugas, quilombos e os casamentos mistos;
	
	As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades;
	
	Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos;
	 
	As Irmandades, as fugas e os quilombos.
	
Explicação:
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos.
 
	
	 
	Ref.: 201303640622
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Como sabemos, a história da escravidão foi marcada pela resistência dos escravos à condição de submissão. Marque entre as opções abaixo, aquela que melhor define as organizações comunitárias formadas pelos escravos rebeldes.
		
	
	Kizombas.
	
	Senzalas.
	 
	Quilombos.
	
	Sobrados.
	
	Favelas.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. Apesar de ser uma organização que foi duramente combatida pelos senhores e pelas autoridades governamentais, os quilombos não eram comunidades isoladas. Os documentos de época mostram que muitos quilombolas faziam trocas comerciais clandestinas com os engenhos, fazendas e cidades próximas. Em alguns casos, os quilombolas aproveitaram o cair da noite para visitar familiares e amigos que viviam sob o cativeiro. Em outras situações era o inverso que ocorreria: os escravos realizavam pequenas fugas e passavam algumas horas, ou até mesmo dias, nas festas que aconteciam no mocambo. Grande parte dos quilombos que foram identicados estava localizada próxima a regiões com grande concentração de escravos. Palmares, o mais conhecido quilombo da história brasileira, se formou durante o século XVII nas adjacências da zona da mata pernambucana, local de intensa produção de açúcar e, consequentemente, signicativa concentração de cativos. A região das minas, que possuía a maior concentração de escravos no século XVIII, também foi palco da formação de muitos quilombos. Além do controle da tributação sobre todo ouro e diamante que era extraído da província, as autoridades coloniais ainda se viram obrigadas a combater a criação dessas comunidades que, na maior parte dos casos, estavam muito próximas.
Os quilombos mineiros não só expunham a fragilidade do controle de escravos na região, mas também causavam grandes transtornos para as vilas e cidades. As autoridades de Vila Rica (que mais tarde seria a cidade de Outro Preto) recebiam constantes queixas de que quilombolas haviam roubado propriedades ou então estavam impedindo a passagem em alguma estrada que ligava o perímetro urbano às fazendas produtoras de gêneros alimentícios. Esses mesmos quilombolas também faziam incursões às fazendas e pequenas propriedades para resgatar familiares e amigos, e nesse vai e vem construíram redes de comércio com pequenos negociantes e produtores.
	
	 
	Ref.: 201303248205
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Entre 1554 e 1567, ocorreu uma revolta dos tupinambás contra a escravização. Estamos falando de qual movimento?
		
	
	Revolta dos Tupis
	
	Quilombo dos Palmares
	
	Santidade
	 
	Confederação dos Tamoios
	
	Revolta da Armada
	
Explicação:
Tupis e tupinambás são nomenclaturas criadas pelos portugueses para diferenciar os indígenas "colaborativos" ou não. Aqueles enquadrados como não colaborativos, reuniram-se em um movimento de insubordinação conhecido como Confederação dos Tamoios.
 
	
	 
	Ref.: 201303206500
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
		
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	 
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
Explicação:
A mão-de-obra base para o funcionamento dos engenhos era a escrava. Os indivíduos reduzidos à escravidão, contudo, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
	
	 
	Ref.: 201303930267
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é corretoafirmar que a(o):
		
	 
	E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
	
	A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra;
	 
	D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas;
	
	C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes;
	
	B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial;
	
Explicação:
O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse destruídos pelas forças opressoras do exército. 
	 1a Questão
	
	
	
	Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
		
	 
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201303872864
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
		
	 
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
Explicação:
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade.
	
	 
	Ref.: 201303114543
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
		
	
	apenas III está correta.
	
	apenas II está correta.
	
	apenas I está correta.
	
	apenas I e III estão corretas.
	 
	apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos.
	
	 
	Ref.: 201303149223
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Sobre as fugas da escravidão podemos identificar tipos específicos como:
		
	
	Fugas para tentar retornar a África, com barcos e que todas fracassaram.
	
	Fugas de negros para as florestas, passando a viver em comunidades indígenas.
	 
	Fugas que tinham por objetivo a reivindicação escrava por melhores condições.
	
	Fugas de índios para as cidades e denunciarem a escravidão ilegal.
	
	Fugas para as Igrejas, considerados territórios sagrados e quem lá estivesse não podia ser resgatado.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	 
	Ref.: 201303114540
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
		
	
	degeneracionismo
	 
	resistência adaptativa
	
	assimilacionismo
	
	contaminatio
	
	hibridismo
	
Explicação:
A resistência adaptativa era umatática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	 
	Ref.: 201303206509
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
		
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	 
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
	
	 
	Ref.: 201303611641
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
		
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	 
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	 
	Ref.: 201303286435
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
		
	 
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
	
	Ref.: 201303206500
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
		
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	 
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
Explicação:
A mão-de-obra base para o funcionamento dos engenhos era a escrava. Os indivíduos reduzidos à escravidão, contudo, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
	
	 
	Ref.: 201303286438
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão.
		
	 
	Confederação dos Tamoios.
	
	Quilombo de Palmares.
	
	Revolta de Vila Rica.
	
	Guerra de Canudos.
	
	Inconfidência Mineira.
	
Explicação:
A história brasileira está repleta de outras tentativas de resistência indígena. Ainda no século XVI é possível destacar a Guerra dos Aimorés (1555-1673) e a Guerra dos Potiguares (1586-1599). Na centúria seguinte ocorreram o Levante dos Tupinambás (1617-1621) e a Confederação dos Cariris (1686-1692). Esses são apenas alguns exemplos de que os grupos indígenas não caram passivos ao processo de escravização dos colonos portugueses e que, em muitos casos, zeram da luta coletiva sua principal arma de resistência
	
	 
	Ref.: 201303286429
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
		
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	 
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	
Explicação:
Anúncio de fuga escrava no jornalDe forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	 
	Ref.: 201303660603
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
		
	
	extinguir o casamento religioso
	
	permitir legalmente a eutanásia
	
	implantar o divórcio em substituição ao desquite
	
	regularizar a prática do aborto
	 
	extinguir o tráfico negreiro
	
Explicação:
Para além da aprovação da lei, a pressão inglesa foi importante para que ela fosse de fato seguida. Os proprietários – de terras e de escravos – dependiam do tráfico, pois, segundo Boris Fausto, pouco se preocupavam com a sua reprodução. O mercado interno de escravos era sustentado muito mais pelo tráfico que pela sua reprodução em terras brasileiras. Desta forma em poucos anos o número de cativos seria insuficiente para o trabalho nas fazendas – especialmente as de café.
	
	 
	Ref.: 201303114540
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
		
	 
	resistência adaptativa
	
	assimilacionismo
	
	degeneracionismo
	
	contaminatio
	
	hibridismo
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	 
	Ref.: 201303611641
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
		
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	 
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	 
	Ref.: 201303064654
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
		
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	 
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201303206509
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
		
	 
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
	 1a Questão
	
	
	
	Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
		
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	 
	A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	
	Aescravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	 
	Ref.: 201303660603
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
		
	
	regularizar a prática do aborto
	 
	extinguir o tráfico negreiro
	
	implantar o divórcio em substituição ao desquite
	
	extinguir o casamento religioso
	
	permitir legalmente a eutanásia
	
Explicação:
Para além da aprovação da lei, a pressão inglesa foi importante para que ela fosse de fato seguida. Os proprietários – de terras e de escravos – dependiam do tráfico, pois, segundo Boris Fausto, pouco se preocupavam com a sua reprodução. O mercado interno de escravos era sustentado muito mais pelo tráfico que pela sua reprodução em terras brasileiras. Desta forma em poucos anos o número de cativos seria insuficiente para o trabalho nas fazendas – especialmente as de café.
	
	 
	Ref.: 201303206500
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
		
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	 
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
Explicação:
A mão-de-obra base para o funcionamento dos engenhos era a escrava. Os indivíduos reduzidos à escravidão, contudo, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
	
	 
	Ref.: 201303640448
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada pelos escravos para resistirem à escravidão.
		
	
	Sincretismo religioso.
	
	Fugas.
	 
	Incapacidade de organização social
	
	Culinária.
	
	Quilombos.
	
Explicação:
Todas as alterantivas vistas como forma de resistência em nossas aulas não fala sobre a falta de organização social dos africanos, pois eles eram organizados. Possuíam organizações de Reinos e Impérios ou mesmo a organização de tribos. Poderiam ser distintas do português, entretanto era uma forma de organização social.
	
	 
	Ref.: 201303114540
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
		
	
	contaminatio
	
	degeneracionismo
	
	assimilacionismo
	
	hibridismo
	 
	resistência adaptativa
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	 
	Ref.: 201303286438
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão.
		
	
	Inconfidência Mineira.
	
	Revolta de Vila Rica.
	
	Guerra de Canudos.
	 
	Confederação dos Tamoios.
	
	Quilombo de Palmares.
	
Explicação:
A história brasileira está repleta de outras tentativas de resistência indígena. Ainda no século XVI é possível destacar a Guerra dos Aimorés (1555-1673) e a Guerra dos Potiguares (1586-1599). Na centúria seguinte ocorreram o Levante dos Tupinambás (1617-1621) e a Confederação dos Cariris (1686-1692). Esses são apenas alguns exemplos de que os grupos indígenas não caram passivos ao processo de escravização dos colonos portugueses e que, em muitos casos, zeram da luta coletiva sua principal arma de resistência
	
	 
	Ref.: 201303064654
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
		
	 
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravose libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201303250850
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar:
		
	
	Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos;
	
	Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos.
	
	As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades;
	 
	As Irmandades, as fugas e os quilombos.
	
	Fugas, quilombos e os casamentos mistos;
	
Explicação:
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos.

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