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12 Amebiase

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Amebíase
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Generalidades
Agente etiológico: Entamoeba histolytica
Parasito do homem
Promove colite aguda
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Se evoluir para infecção crônica, pode provocar infecção extra-intestinal fatal
Existem amebas de vida livre que causam infecção fatal e amebas intestinais não patogênicas
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Morfologia 
Cisto
Metacisto
Trofozoíto 
Pré-cisto 
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Cisto 
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Presente nas fezes
Esféricos
4 núcleos
Corpos cromatóides em forma de bastão
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Metacisto 
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Multinucleado (emerge do cisto no ID )
Sofre divisões originando trofozoitos
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Trofozoíto 
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Encontrado no ceco e no reto-sigmóide
Apresenta movimentos amebóides
(pseudopódes)
Não tem forma definida
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Citoplasma:
Ectoplasma (claro e uniforme)
Endoplasma ( granuloso e vacuolizado)
Hemácias
Núcleo
Cromatina delicada
Cariosoma central 
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Pré-cisto 
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Fase intermediária entre o trofozoíto e o cisto
1 núcleo
1 vacúolo de glicogênio 
Corpos cromatóides (bastões)
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Biologia 
Habitat:
Trofozoítos: intestino grosso, ceco, reto-sigmóide
Cistos: fezes
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Ciclo biológico
Monoxênico 
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Ciclo biológico
Monoxênico 
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Transmissão 
Ingestão de cistos maduros
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Nutrição e reprodução
Trofozoítos comensais 
 alimentam-se do conteúdo presente no intestino (ceco e cólon), reproduzem-se por divisão binária simples
Trofozoítos patogênicos
 alimentam-se de hemácias e células da mucosa; reproduzem-se por divisão binária mas não formam cistos!
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Patogenia 
Amebíase intestinal
Amebíase extra-intestinal
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Amebíase intestinal
Quadro clínico
Disenteria aguda
Cólicas, náuseas, diarréia mucosanguinolenta, febre, calafrios
flatulência
Colite não disentérica
-cólicas, evacuações moles ou pastosas, 
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Amebíase extra-intestinal 
as formas trofozoíticas se disseminam através da corrente sangüínea, provocando abcesso no fígado (com maior freqüência), nos pulmões ou no cérebro. 
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Epidemiologia 
Cosmopolita, atinge  10% popul. mundial,
 Principal protozoose após a malária (480 milhões de casos),
 Transmissão oral, 
 + freqüente em adultos, algumas profissões são + atingidas,
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Cistos viáveis  20 dias
Maior prevalência nas regiões tropicais,
 Portadores assintomáticos  disseminadores de cistos
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Diagnóstico 
Clínico:
 quadro clínico compatível com a infecção
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Laboratorial:
Demonstração do parasita
-Fezes diarreicas:
A presença de trofozoítos de ameba com
 hemácias fagocitadas (exame a fresco)
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- Fezes pastosas ou formadas
A presença de cistos através de métodos de
 concentração (flutuação/ sedimentação);
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Métodos imunoenzimáticos
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Posso
Evitar
Como
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Gerais: impedir a contaminação fecal da água e alimentos através de medidas de saneamento básico e do controle dos indivíduos que manipulam alimentos. 
1º
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 Pessoas infectadas devem ser afastadas de atividades de manipulação dos alimentos.
2º
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Eliminação 
sanitária das fezes. 
3º
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Específicas: lavar as mãos após uso do sanitário 
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lavagem cuidadosa dos vegetais com água potável e deixá-los em imersão em ácido acético ou vinagre, durante 15 minutos para eliminar os cistos. 
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Investigação dos contatos e da fonte de infecção, ou seja, exame coproscópico dos membros do grupo familiar e de outros contatos. 
Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato anal-oral.
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O diagnóstico de um caso em quartéis, creches, orfanatos e outras instituições indica a realização de inquérito coproscópico para tratamento dos portadores de cistos.
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Fiscalização dos prestadores de serviços na área de alimentos, pela vigilância sanitária. 
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Amebas não patogênicas
Endolimax nana
Entamoeba coli
Iodamoeba butschlii
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O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano.”

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