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* Amebíase * Generalidades Agente etiológico: Entamoeba histolytica Parasito do homem Promove colite aguda * Se evoluir para infecção crônica, pode provocar infecção extra-intestinal fatal Existem amebas de vida livre que causam infecção fatal e amebas intestinais não patogênicas * Morfologia Cisto Metacisto Trofozoíto Pré-cisto * Cisto * * Presente nas fezes Esféricos 4 núcleos Corpos cromatóides em forma de bastão * Metacisto * Multinucleado (emerge do cisto no ID ) Sofre divisões originando trofozoitos * Trofozoíto * Encontrado no ceco e no reto-sigmóide Apresenta movimentos amebóides (pseudopódes) Não tem forma definida * Citoplasma: Ectoplasma (claro e uniforme) Endoplasma ( granuloso e vacuolizado) Hemácias Núcleo Cromatina delicada Cariosoma central * Pré-cisto * Fase intermediária entre o trofozoíto e o cisto 1 núcleo 1 vacúolo de glicogênio Corpos cromatóides (bastões) * Biologia Habitat: Trofozoítos: intestino grosso, ceco, reto-sigmóide Cistos: fezes * Ciclo biológico Monoxênico * Ciclo biológico Monoxênico * Transmissão Ingestão de cistos maduros * * Nutrição e reprodução Trofozoítos comensais alimentam-se do conteúdo presente no intestino (ceco e cólon), reproduzem-se por divisão binária simples Trofozoítos patogênicos alimentam-se de hemácias e células da mucosa; reproduzem-se por divisão binária mas não formam cistos! * Patogenia Amebíase intestinal Amebíase extra-intestinal * Amebíase intestinal Quadro clínico Disenteria aguda Cólicas, náuseas, diarréia mucosanguinolenta, febre, calafrios flatulência Colite não disentérica -cólicas, evacuações moles ou pastosas, * * * Amebíase extra-intestinal as formas trofozoíticas se disseminam através da corrente sangüínea, provocando abcesso no fígado (com maior freqüência), nos pulmões ou no cérebro. * Epidemiologia Cosmopolita, atinge 10% popul. mundial, Principal protozoose após a malária (480 milhões de casos), Transmissão oral, + freqüente em adultos, algumas profissões são + atingidas, * Cistos viáveis 20 dias Maior prevalência nas regiões tropicais, Portadores assintomáticos disseminadores de cistos * Diagnóstico Clínico: quadro clínico compatível com a infecção * Laboratorial: Demonstração do parasita -Fezes diarreicas: A presença de trofozoítos de ameba com hemácias fagocitadas (exame a fresco) * - Fezes pastosas ou formadas A presença de cistos através de métodos de concentração (flutuação/ sedimentação); * Métodos imunoenzimáticos * Posso Evitar Como * Gerais: impedir a contaminação fecal da água e alimentos através de medidas de saneamento básico e do controle dos indivíduos que manipulam alimentos. 1º * Pessoas infectadas devem ser afastadas de atividades de manipulação dos alimentos. 2º * Eliminação sanitária das fezes. 3º * Específicas: lavar as mãos após uso do sanitário * lavagem cuidadosa dos vegetais com água potável e deixá-los em imersão em ácido acético ou vinagre, durante 15 minutos para eliminar os cistos. * Investigação dos contatos e da fonte de infecção, ou seja, exame coproscópico dos membros do grupo familiar e de outros contatos. Evitar práticas sexuais que favoreçam o contato anal-oral. * O diagnóstico de um caso em quartéis, creches, orfanatos e outras instituições indica a realização de inquérito coproscópico para tratamento dos portadores de cistos. * Fiscalização dos prestadores de serviços na área de alimentos, pela vigilância sanitária. * Amebas não patogênicas Endolimax nana Entamoeba coli Iodamoeba butschlii * * * * * * * O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano.”
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