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Wuchereria bancrofti Filariose-Elefantíase Ana Brandão Bianca Maia Bruneilda Andrade Caroline Moreira Isabela Lima juliana Mendes Leandro Longo Vanessa Jende Disciplina: parasitologia Orientador: Eduardo Reis Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase SISTEMÁTICA Filo: Nemathelminthes Classe: Nematoda Superfamília: Filarioidea –parasitas do sistema linfático e circulatório Família: Filariidae: Fêmeas 3 a 4 vezes maiores que os machos Subfamília: Filariinae: Cutícula lisa ou finamente estriada Gênero: Wuchereria Espécie: Wuchereria bancrofti hospedeiro intermediário (mosquito) TIPOS DE FILARIOSE Existem três tipos de Filariose: Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase Os vasos linfáticos são os canais que transportam a linfa no corpo dos animais que possuem um sistema linfático, rede de vasos linfáticos que fazem parte do sistema imunológico do corpo humano. Ele transporta células que lutam contra infecções, os linfócitos, e também retira as células mortas dos tecidos Mosquito transmissor: Culex quiquefasciatus (Muriçoca) Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase MORFOLOGIA VERME ADULTO( vasos linfáticos do ser humano) macho – 3 a 4 cm Fêmea – 7 a 10 cm Microfilária( forma infectantes) possuem de 0,2 a 0,3 mm. Bainha cuticular lisa, células subcuticulares,(origina o sistema muscular) células de núcleos somáticos, (origina tubo digestivo) espaço cefálico e caudal Larvas são encontradas no inseto vetor. L1; L2 e L3; L3. CICLO EVOLUTIVO Heteroxeno- Mosquito Heteroxeno: Mais de um hospedeiro CICLO EVOLUTIVO – HOMEM PERÍODO PRÉ-PATENTE Compreende o período em que o parasita penetra no hospedeiro até a demonstração das suas formas parasitárias em exames laboratoriais. TRANSMISSÃO Deposição das Larvas Filarióides infestantes pelo Culex quiquefasciatus, e posterior penetração ativa na pele do Homem PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Fenômenos inflamatórios Linfangite – inflamação dos vasos linfáticos Linfadenite – inflamação dos gânglios linfáticos Fenômenos obstrutivos Linfagiectasia-circulação lenta da linfa, resultante do processo inflamatório Linforragia- derramamento persistente da linfa Quilorragia - hemorragia pelos lábios. Elefantíase – doença parasitária que torna a pele rugosa como a do elefante Fenômenos alérgicos: Alergias Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Febre; Dor de cabeça; Calafrio; Náusea; Sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático; Lesões genitais; Inchaço do membro; Fotofobia (sensibilidade ou aversão à luz); Linfadenite (infecção nos linfonodos); Microfilaremia (microfilárias no sangue). Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase DIAGNÓSTICO: Clínico Biópsia Laboratorial Ultrassom Método da gota espessa Sorologia por ELISA Pesquisa de DNA reação em cadeia da polimerase (PCR). Pesquisa do verme adulto – ultra-sonografia Diagnóstico do inseto vetor Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase EPIDEMIOLOGIA Distribuição geográfica:Em 2004 afetava 120 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS. A bancrofitiana só afeta o ser humano (outras espécies afetam animais) África, Ásia tropical, Caraíbas e na América do Sul incluindo Brasil. A região Norte e Nordeste são as mais afetadas Temperatura: O parasita só se desenvolve em condições úmidas com temperaturas altas, portanto os casos na Europa e EUA são importados de indivíduos provenientes de regiões tropicais. Umidade Pluviosidade mínima de 1.300 mm3 Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase TRATAMENTO A Filariose tem cura e seu tratamento é feito basicamente com a ministração de medicamentos como o Dietilcarbamazina e a Ivermectina, substâncias utilizadas especificamente no tratamento da doença. O tratamento visa, principalmente, prevenir a evolução do quadro do paciente e corrigir as alterações e deformações causadas pela Filariose TRATAMENTO Em casos muito graves, onde a deformação foge do controle e o membro sofre modificação brusca, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para a correção. Também há cirurgias indicadas para a retirada dos parasitas da corrente sanguínea do paciente. É importante seguir tratamento até o fim, que em alguns casos pode durar até 10 anos com ingestão de medicamentos, pois, para a cura, o parasita precisa ser completamente eliminado do organismo. Wuchereria bancrofti- Filariose-Elefantíase PROFILAXIA Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. Da mesma forma que para a prevenção da dengue. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos, evitar deixar fontes de água parada e instalar telas nas janelas e portas das casas. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Fracione ao máximo as refeições Ingira pelo menos cinco porções de frutas e vegetais diariamente (na proporção de 2/3). Aumente o consumo de alimentos integrais (pão, massas e cereais) e faça um esforço para reduzir o consumo de hidratos de carbono simples. Evitar o consumo de gorduras Aumente ainda o aporte de fibra para uma média de 25-30g/dia e por último mas não menos importante limite o consumo de sal (<5g sal ou 2g de sódio), optando pela saudável substituição: ervas aromáticas, salicórnia, alho, cebola, cominho. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Tenha especial atenção a alimentos com depurativas (Depurativos: Que ou o que tem a propriedade de depurar o sangue ). COMO: A alcachofra, o limão, a beterraba, o aipo, o gengibre, o abacaxi, o pepino, os brócolos, os mirtilos, a couve, os espinafres e as cenouras. As propriedades anti-inflamatórias: Alho, no gengibre, no açafrão e alecrim. Encontra-se também presente nos alimentos ricos em ómega 3, vegetais de folha verde- escuros, frutos secos como as nozes, a beterraba, a cebola, o azeite e por último mas não menos importante nas bagas e frutos vermelhos. ‘ Referências bibliográficas Center for Disease Control and Prevention. «Lymphatic Filariasis» ROCHA, Eliana M. M. and FONTES, Gilberto. Filariose bancroftiana no Brasil. Rev. Saúde Pública [online]. 1998, vol.32, n.1 [cited 2012-10-02], pp. 98-105 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89101998000100015&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0034-8910. http://dx.doi.org/10.1590/S0034- 89101998000100015. World Health Organization - Preparing and Implementing a National Plan to Eliminate Lymphatic Filariasis: A guideline for Programme Managers. Technical reports series WHO/CDS/CPE/CEE/2000.15. Geneva, 2000 http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=106&sid=8 Revista Scientific American, nº 93, pgs. 64—65. Editora Duetto. (2010)
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