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Processo Penal II: Casos Concretos

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Processo Penal II – Casos
Concretos Corrigidos
Fonte: Universidade Estácio de Sá
SEMANA 1
Descrição (Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua
inocência, o réu subtraiu uma carta de terceira pessoa,
juntando-a ao processo. O juiz está convencido da veracidade
do que está narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como
deve proceder o magistrado em face da regra do artigo 5, LVI
da Constituição Federal ? Justifique
Resposta: O réu subtraiu a carta para provar a sua inocência,
apesar de consistir em prova ilícita o juiz poderá valorá-la
para absolver o réu utilizando dos fundamentos do principio da
proporcionalidade e o estado de necessidade. O juiz devera
valorar a prova e absolver o acusado, uma vez que a doutrina e
jurispudencia admitem a ultilizaçao da prova ilicita para
absolver o reu, sob os fundamentos de que, o direito à
liberdade é uma garantia da CRFB/88, e todas as normas
constitucionais possuem a mesma hierarquia, razao pela qual em
casos de conflitos entre normas sera necessário se ultilizar
do principío da proporcionalidade, ponderando-se os valores, a
fim de verificar qual norma há de preponderar, assim sendo no
caso em tela a norma do art. 5º LVI da CRFB/88 podera ser
relativizada, para permitir a utilizaçao da prova ilicita e
absolver o reu, objetivando tutelar seu direito à liberdade.
Ademais ao produzir uma prova ilicita o reu atua em estado de
necessidade, razao pela qual a prova tecnicamente não seria
ilicita, já que no estado de necessidade se sacrifica um bem
para salvar outro de igual ou maior valor.
Exercício Suplementar (OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar,
Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões
no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia
contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão
corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que
presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras
duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência
de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro
tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua
vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de
fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério
Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima
defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição
do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No
momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que
remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em
situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa,
assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da
defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da
ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da
acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da
ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
correta ⇒ (C) O ônus de provar a situação de legítima defesa
era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a
ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está
impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar
todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir
dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser
prolatada.
SEMANA 2
Descrição (Exame de Ordem) O juiz criminal responsável pelo
processamento de determinada ação penal instaurada para a
apuração de crime contra o patrimônio, cometido em janeiro de
2010, determinou a realização de importante perícia por apenas
um perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental
para justificar a condenação do réu. Considerando essa
situação hipotética, esclareça, com a devida fundamentação
legal, a viabilidade jurídica de se alegar eventual nulidade
em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por
apenas um perito.
Resposta: O art. 159 CPP sofreu alteração em 2008 não mais
sendo exigível que as perícias sejam realizadas por dois
peritos oficiais bastando um perito não mais aplicando a
súmula 361 STF razão pela qual não há do que se falar de
nulidade. Atualmente por força do artigo 159 caput do CPP, as
pericias podem realizadas por um único perito oficial, razao
pela qual a sumula 361 do STF, não é mais aplicável, portanto
não há qualquer fundamento jurídico viável para se alegar
eventual nulidade em favor do réu, em razão de a perícia ter
sido realizada por apenas um perito.
Exercício Suplementar (Ministério Público – BA/2010) À luz do
Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de
corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios
do crime;
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do
livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das
provas em conjunto;
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e
respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem;
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão,
poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada,
quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão
prestar compromisso legal;
correta ⇒ e) Todas as afirmativas estão incorretas.
SEMANA 3
Descrição Mévio Araújo foi denunciado por crime de apropriação
indébita de um computador de que tinha a precedente posse. No
curso da instrução, restou provado que o computador pertencia
a uma entidade central de direito público e que Mévio
desempenhava função por delegação do poder público. A partir
daí, o magistrado entendeu de sentenciar, com adoção do artigo
383, do CPP, concluindo por condenar Mévio nas penas do artigo
312 c/c art. 327, CP. Inconformada, a defesa interpôs recurso
de apelação sustentando a violação aos princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa (art. 5,
LIV e LV da CF). Com base nisto, responda: O recurso da defesa
deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta.
Resposta: Trata-se de mutatio libeli art. 384 CPP tendo em
vista que ocorreu alteração dos fatos narrados na denúncia.
Assim sendo equivocou-se o magistrado ao aplicar o art. 383
CPP acarretando nulidade por violação do principio do
contraditório. Em razão disso esta correta a tese da defesa
devendo ser dado provimento ao recurso. Sim o recurso da
defesa merece provimento, tendo em vista que no caso em
analise, ocorreu a MUTATIO LIBELLI, com a alteraçao dos fatos
narrados na denuncia, e não a EMENDATIO LIBELLI. Portanto o
juiz deveria ter aberto vista para a acusação fazer o
aditamento, e depois ouvir a defesa conforme art. 384 CPP, e
como tal procedimento não foi observado a sentença é nula,
porque violou os princípios do contraditório e da ampla
defesa.
Exercício Suplementar (Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos
jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta:
a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que
encerram a relação processual sem julgamento do mérito ou,
então, põem termo a uma etapa do procedimento. São exemplos
desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou
rejeita pedido de prisão preventiva;
b) As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as
decisões interlocutórias simples, pois as primeiras servem
para solucionar questões controvertidas e que digam respeito
ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual.
Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a
relação processual sem julgar o meritum causae;
c) A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de
mérito, por isso não pode ser considerada decisão
interlocutória mista;correta ⇒ d) As decisões interlocutórias simples servem para
solucionar questão controvertida e que diz respeito ao modus
procedendi, sem contudo trancar a relação processual; as
interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus em
relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar
o meritum causae.
SEMANA 4
Descrição Proposta ação penal aonde se imputa a prática de
crime de estupro a réu preso em outra unidade da federação, o
juiz natural, analisando a inicial, recebe a mesma e determina
a citação do denunciado para que o mesmo compareça a audiência
de interrogatório designada para 30 dias após. A citação foi
realizada considerando que o réu está em local incerto e não
sabido, aplicando assim a Súmula 351, STF. Na data marcada, o
réu não comparece e o juiz decreta a revelia, nomeando
Defensor Público para defesa. Com base nisto, responda: O
procedimento utilizado pelo juiz encontra-se em compasso com o
ordenamento jurídico? Fundamente a sua resposta.
Resposta: O procedimento não se encontra em compasso com o
ordenamento jurídico porque atualmente o réu não é citado para
o interrogatório e sim para apresentar resposta preliminar
conforme sae observa no art. 396 CPP. Não encontra compasso
com o ordenamento jurídico atual porque o réu não é citado
paro o interrogatório, atualmente a citação e para apresentar
resposta preliminar no prazo de 10 dias conforme artigo 396 do
CPP. E o interrogatório ocorre na AIJ como último ato da
instrução criminal artigo 400 do CPP.
Exercício Suplementar Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a
alternativa incorreta:
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado
poderá ser citado por hora certa, na forma estabelecida no
Código de Processo Civil;
correta ⇒ b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar
sabido, a citação far-se-á por carta ou qualquer meio hábil de
comunicação;
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do
prazo prescricional;
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer
sem motivo justificado;
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do
respectivo serviço, respeitando assim à hierarquia militar bem
como a inviolabilidade do quartel.
SEMANA 5
Descrição Em denúncia pela prática de crime de homicídio
culposo, que teve como base da materialidade o laudo de exame
cadavérico, a acusada é citada e apresenta resposta através de
seu advogado constituído, recebendo o juiz a inicial após esta
fase. Como a acusada residia em outro estado da federação, o
juiz expediu carta precatória para que a mesma fosse
interrogada. Cumprido a precatória, designou audiência de
instrução e julgamento que teve a participação de advogado
dativo, ante a ausência da defesa, apesar de devidamente
intimada e, ao final, o juiz condena a acusada considerando as
provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada
da sentença, a acusada interpõe recurso argüindo nulidade do
procedimento a partir do recebimento da inicial. Com base
nisto responda: O argumento da defesa deve ser julgado
procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais
violações à princípios constitucionais:
Resposta: No caso concreto o juiz determina a realização do
interrogatório antes da realização da AIJ, invertendo a ordem
dos atos do procedimento tal fato gera nulidade porque viola
os princípios do contraditório e o da ampla defesa na medida
em que dificulta que o acusado durante o seu interrogatório
faça sua auto defesa e consequentemente gerando a violação dos
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Sim, o argumento da defesa deve ser julgado procedente, pois
no caso existe nulidade em razao do “error in procedendo”,
tendo em vista que o interrogatorio foi realizado antes da
oitiva das testemunhas, prejudicando dessa forma a auto-
defesa, e consequentemente gerando a violação dos princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Exercício Suplementar (OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito
ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a
absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz,
rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa
audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição
das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao
interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado
requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz
designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal
narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das
testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da
prova de acusação.
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da
audiência una causa nulidade absoluta.
correta ⇒ (C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas
de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação
da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da
oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na
instrução.
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do
rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento
correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve
indeferir diligências requeridas pela defesa
SEMANA 6
Descrição Daniele Duarte, fazendeira de vultosas posses, em
virtude de uma viagem de longa data que fará para o exterior,
resolve deixar, no terreno de seu vizinho Sandro Santos , sem
o conhecimento deste, 2 (dois) cavalos da raça Mangalarga para
que o vizinho os cuidasse. Todavia, Sandro Santos percebeu que
os referidos animais acabaram danificando toda sua coleção de
orquídeas raras, gerando assim evidente prejuízo econômico.
Ante o exposto, Sandro comunicou o fato à autoridade policial
circunscricional e uma vez lavrado o termo respectivo, foi
encaminhado ao Juizado Criminal competente. Durante a primeira
audiência, e presentes ambas as partes, não foi possível a
conciliação entre as mesmas. Com base nos fatos apresentados,
responda, de forma justificada: No caso em tela, é possível o
oferecimento de transação penal ?
Resposta: A questão não é pacifica, e a discussão deriva do
entendimento da transação penal, ser ou não um direito
subjetivo do réu. Nesse sentido uma parte da doutrina entende
que mesmo nos crimes de ação penal privada, como é o caso ,
por força do art.167 do CP, a transação penal poderia ser
oferecida pelo querelante. Porem predomina o entendimento de
que a transação penal é um ato privativo do MP, e que somente
caberia nas ações penais publicas, conforme art. 76 da lei
9099/95.
Exercício Suplementar Sobre o procedimento dos Juizados
Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas:
correta ⇒ I. A transação penal poderá ser ofertada em relação
aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois)
anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima
for igual ou inferior a 1 (um) ano.
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal,
admite-se a suspensão condicional do processo por crime
continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave
com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no
9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas
hipóteses em que a pena máxima privativa de liberdade não
ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão
do processo não lhes são aplicáveis. Quais estão corretas?
correta ⇒ a) I; b) I e II; c) III; d) I e III; e) II e III
SEMANA 7
Descrição Gisela Mocarsel está sendo processada por crime de
calúnia praticado na presença de várias pessoas (artigo 138
c/c 141 III, ambosdo CP). O ofendido / querelante,
regularmente intimado para audiência de conciliação (artigo
519 CPP), não comparece de forma injustificada. Pergunta-se:
a) Qual a consequência da referida ausência injustificada do
querelante?
Resposta: Parte da doutrina defende que a ausência
injustificada do querelante, não gera maiores consequencias
juridicas, tendo em vista que se trata de uma audiencia de
conciliaçao, portanto se o querelante faltar é por que ele não
quer se conciliar.
Entretanto predomina o entendimento que, por força do art. 60,
III do CPP, a ausência injustificada do querelante, gera a
perempção da açao penal, e consequentemente a extinçao da
punibilidade do agente, nos termos do art. 107 IV do CP.
B) E se a ausência fosse da querelada ?
Resposta: Neste caso o juiz recebe a queixa e prossegue com o
rito sumario, uma vez que a ausencia injustificada foi do
querelado, que é maior interessado na audiencia de
conciliaçao, tendo em vista que ela ocorre antes do
recebimento da queixa, portanto se ele faltou é porque não
pretende conciliar.
Exercício Suplementar Sobre os crimes contra a propriedade
intelectual, assinale a opção INCORRETA:
A) Nos crimes contra a propriedade imaterial de ação penal de
iniciativa privada, o exercício do direito de queixa será
precedido da medida cautelar de busca, apreensão e perícia dos
objetos que constituem o corpo de delito;
B) O exame de corpo de delito constitui verdadeira condição de
procedibilidade;
correta ⇒ C) Nos crimes de ação privativa do ofendido, não
será admitida a queixa com fundamento em apreensão e em
perícia, se decorrido o prazo de 15 dias, após a homologação
do laudo;
D) Quando encerradas todas as diligências pertinentes, os
autos deverão ser conclusos ao juiz para homologação do laudo.
SEMANA 8 Descrição (OAB) Caio, professor do curso de segurança
no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu
automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona.
Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o
que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao
automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para
Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não
seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto,
respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e
refutando qualquer possibilidade de perder o controle do
carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da
velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a
atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as
fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o
excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que
relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o
casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela
prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual,
três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de
Instrução e Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público
pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial.
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais,
responda aos itens a seguir, empregando os argumentos
jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao
caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em
favor de seu constituinte?
Resposta:
b) Qual pedido deveria ser realizado?
Resposta:
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser
interposto e a quem a peça de interposição deveria ser
dirigida?
Resposta:
Exercício Suplementar (OAB) Assinale a alternativa CORRETA à
luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude
de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e
a competência exclusiva para julgamento dos crimes dolosos
contra a vida;
b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se
convence da existência material do fato criminoso e de
indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória
mista não terminativa;
c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se
desenvolve em duas fases: judicium causae e judicium
accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a
intimação das partes para indicação das provas que pretendem
produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do
Tribunal do Júri;
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz
poderá exarar quatro espécies de decisão, a saber: pronúncia,
impronúncia, absolvição sumária e condenação.
SEMANA 9 Descrição Antônio foi submetido a julgamento pelo
Tribunal do Júri e condenado por 4X3. Após o julgamento,
descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado
Marcelo, que havia participado do julgamento de Pedro, co-réu
no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao
delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a
defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em
eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta:
Resposta:
Exercício Suplementar (Magistratura/RS/2009) Acerca de
processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida,
assinale a assertiva CORRETA:
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o
acusado por homicídio doloso qualificado. Ao proferir a
sentença condenatória e fixar a pena, o magistrado não poderá
reconhecer as agravantes que não foram objeto dos quesitos;
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em
convicção religiosa, filosófica ou política;
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às
testemunhas, sem a intermediação do Juiz Presidente do
Tribunal do Júri;
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio
consumado e tráfico de entorpecentes, após terem os jurados
afastado o dolo direto e o dolo eventual, na votação dos
quesitos acerca do homicídio consumado, serão questionados
sobre o delito conexo de tráfico de entorpecentes;
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos
jurados é vedado, mesmo por intermédio do juiz-presidente,
pedir ao promotor de justiça que indique a folha do processo
onde se encontra o depoimento da testemunha a que está fazendo
referência em seu pedido de condenação.
SEMANA 10 Descrição (Ministério Público – PR / 2008) Tício foi
condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de
reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e
II do Código Penal. Da sentença condenatória, Tício foi
intimado em 09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em que
manifestou o interesse de não recorrer da decisão
condenatória. O advogado de Tício, defensor devidamente
constituído, fora intimado da decisão condenatória em
08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de
Tício interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou
não? Justifique a sua resposta.
Resposta:
Exercício Suplementar Quantos aos recursos em geral, dispõe o
Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, que
a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso
interposto por um dos réus, se fundado em motivo de caráter
exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros;
b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar
habeas corpus, hipótese em que deverá ser interposto, de
ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários;
c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada
pela interposição de um recurso por outro e se o juiz, desde
logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela
parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso
cabível;
d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de
recurso que haja interposto;
e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de
suspensão por 05 a 60 dias, faráconclusos os autos ao juiz,
até o quinto dia seguinte ao último do prazo.
SEMANA 11 Descrição (OAB) Pedro, almejando a morte de José,
contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na
região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão
do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia
ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a
agressão, o que foi comprovado durante instrução processual.
Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no
artigo 121, caput, do Código Penal. Na condição de Advogado de
Pedro:
I. indique o recurso cabível;
Resposta:
II. o prazo de interposição;
Resposta:
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do
defendido. Indique, ainda, para todas as respostas, os
respectivos dispositivos legais.
Resposta:
Exercício Suplementar (Magistratura PR – 2010) Caberá recurso,
no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
I. Que pronunciar ou impronunciar o réu;
II. Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
III. Que absolver sumariamente o réu;
IV. Da decisão que, admitindo embora o recurso, obstar à sua
expedição e seguimento para o juízo ad quem.
Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA:
a) Apenas a assertiva I está correta;
b) Apenas a assertiva II está correta;
c) Apenas as assertivas I e IV estão corretas;
d) Todas as assertivas estão corretas
SEMANA 12 Descrição Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante
pela prática do crime previsto no artigo 213, CP. Regularmente
processado, foi condenado a uma pena de 6 anos de reclusão, em
regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da
decisão e, logo após a interposição do recurso, Celso fugiu da
prisão. Considerando essa situação hipotética, mencione
a) qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar também
dispositivo legal pertinente)
Resposta:
e b) qual a possibilidade de conhecimento e julgamento do
recurso interposto em face da fuga de Celso.
Resposta:
Exercício Suplementar (Magistratura DF/2007) Técio, submetido
a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi condenado,
por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal
(homicídio qualificado por motivo fútil), à pena privativa de
liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusão.
Com fundamento no artigo 593, III, “d”, do Código de Processo
Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas
Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal,
limitando-se a sustentar que a decisão dos jurados, no que
concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova
dos autos. A posição prevalente é a de que, reconhecendo que,
efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária
à prova dos autos, que não ampara o motivo fútil, a Turma
Criminal: a) deve dar provimento ao recurso para anular o
julgamento, determinando a submissão de Técio a novo
julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em
que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri
por homicídio qualificado por motivo fútil, não se admitirá,
pelo mesmo motivo, segunda apelação;
b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento,
determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo
Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio
ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio
qualificado por motivo fútil, se admitirá, pelo mesmo motivo,
segunda apelação;
c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentença
condenatória do juiz presidente do Tribunal do Júri,
determinando que ele profira nova, excluído o motivo fútil; d)
deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil,
desde logo condenando Técio por incursão no artigo 121, caput,
do Código Penal, homicídio, fixando a pena mínima privativa de
liberdade de 6 (seis) anos de reclusão.
SEMANA 13
Descrição Mefistóteles foi condenado a 20 anos de reclusão
pela prática de latrocínio. Na sentença condenatória, o juiz
demonstra clara contradição entre as razões de sua
fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os
depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem como ao
considerar boa a tese de desclassificação apresentada em
alegações finais orais sob o argumento de violação de
princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito).
Sabendo que a decisão foi prolatada em AIJ (audiência de
instrução e julgamento), dia 03/06/2011 (sexta-feira),
pergunta-se:
a) Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o
esclarecimento da contradição?
Resposta:
b) Qual o último dia para interposição do instrumento citado
na questão anterior?
Resposta:
c) Sendo uma decisão condenatória, qual a data máxima para
interposição de recurso de apelação, considerando a
interposição do instrumento citado no item a acima?
Resposta:
Exercício Suplementar (Juiz – TO/Cespe) Com relação aos
embargos infringentes, assinale a opção CORRETA:
a) Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime
proferida em habeas corpus.;
b) Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser
interpostos pela defesa ou pela acusação, no prazo de 10 dias;
c) A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em
relação à conclusão do voto quanto em relação à sua
fundamentação;
d) O relator e o revisor de tais embargos não podem ter
participado do primeiro julgamento do réu.
SEMANA 14 Descrição Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos
de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo 213,
caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença
condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza
pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora
desfavorável, sustentando vício processual insanável
consistente na ausência da intimação de seu então patrono para
a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396,
CPP). O Tribunal de Justiça competente acolhe o pleito de
revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta
hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível que, após
a anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro
julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo
julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória
com imposição de sanção penal mais gravosa do que aquela que
lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta:
Resposta:
Exercício Suplementar (CESPE) Assinale a opção correta em
relação ao instituto da revisão criminal.
a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera
reiteração de recurso de apelação anteriormente interposto
pelo condenado;
b) Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida
contra pessoa que, em momento posterior, se sabe não ter
cometido o crime objeto da condenação. É parte ilegítima para
ajuizá-la a pessoa que tem seu nome lançado como réu na
sentença condenatória proferida com erro na identificação do
agente do delito;
c) Aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas
corpus e a revisão criminal, é possível desconstituir decisão
transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada
a existência de flagrante ilegalidade;
d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da
sentença condenatória transitada em julgado, tendo em vista
que o pedido revisional possui efeito suspensivo.
SEMANA 15
Descrição (OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de
uma conhecida empresa de fornecimento de material de
informática, se apropriou das contribuições previdenciárias
devidas dos empregados da empresa e por esta descontadas,
utilizando o dinheiro para financiar um automóvel de luxo. A
partir de comunicação feita por Adolfo, empregado da referida
empresa, tal fato chegou ao conhecimento daPolícia Federal,
dando ensejo à instauração de inquérito para apurar o crime
previsto no artigo 168-A do Código Penal. No curso do aludido
procedimento investigatório, a autoridade policial apurou que
Caio também havia praticado o crime de sonegação fiscal, uma
vez que deixara de recolher ICMS relativamente às operações da
mesma empresa. Ao final do inquérito policial, os fatos
ficaram comprovados, também pela confissão de Caio em sede
policial. Nessa ocasião, ele afirmou estar arrependido e
apresentou comprovante de pagamento exclusivamente das
contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento
realizado após a instauração da investigação, ficando não paga
a dívida relativa ao ICMS. Assim, o delegado encaminhou os
autos ao Ministério Público Federal, que denunciou Caio pelos
crimes previstos nos artigos 168-A do Código Penal e 1º, I, da
Lei 8.137/90, tendo a inicial acusatória sido recebida pelo
juiz da vara federal da localidade. Após analisar a resposta à
acusação apresentada pelo advogado de Caio, o aludido
magistrado entendeu não ser o caso de absolvição sumária,
tendo designado audiência de instrução e julgamento. Com base
nos fatos narrados no enunciado, responda aos itens a seguir,
empregando os argumentos jurídicos apropriados e a
fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado
que não o absolvera sumariamente?
Resposta:
b) A quem a impugnação deve ser endereçada? c) Quais
fundamentos devem ser utilizados?
Resposta:
Exercício Suplementar (MP-PR) Sobre habeas corpus, analise as
assertivas abaixo e responda
I. O habeas corpus destina-se apenas a proteger a liberdade de
locomoção, o direito de ir e vir, não se presta à tutela de
outros direitos.
II. Não cabe habeas corpus para trancamento de inquérito
policial, pois não se trata de direito de locomoção
SEMANA 16 Descrição (OAB) Em 22 de julho de 2008, Caio foi
condenado à pena de 10 (dez) anos de reclusão, a ser cumprida
em regime inicialmente fechado, pela prática, no dia 10 de
novembro de 2006, do crime de tráfico de drogas, previsto no
artigo 33 da Lei 11.343/2006. Iniciada a execução da sua pena
em 7 de janeiro de 2009, a Defensoria Pública, em 10 de
fevereiro de 2011, requereu a progressão do cumprimento da sua
pena para o regime semiaberto, tendo o pedido sido indeferido
pelo juízo de execuções penais ao argumento de que, para
tanto, seria necessário o cumprimento de 2/5 da pena.
Considerando ter sido procurado pela família de Caio para
advogar em sua defesa, responda aos itens a seguir, empregando
os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal
pertinente ao caso.
a) Qual(is) o(s) meio(s) de impugnação da decisão que
indeferiu o pedido da Defensoria Pública?
Resposta:
b) Qual(is) argumento(s) jurídico(s) poderia(m) ser usado(s)
em defesa da progressão de regime de Caio?
Resposta:
Exercício Suplementar (Defensor Público – SP) De acordo com a
redação dada ao art. 112 da Lei de Execução Penal pela Lei nº
10.792, de 1º de dezembro de 2003:
a) a pena privativa de liberdade não será mais executada de
forma progressiva;
b) para progredir de regime de cumprimento de pena é
necessário, se primário, cumprir 1/3 e se reincidente, cumprir
1/2 da pena no regime anterior;
c) para progredir de regime de cumprimento de pena é
necessário cumprir 1/6 da pena no regime anterior e ter bom
comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do
estabelecimento prisional;
d) para progredir de regime de cumprimento de pena, é
necessário cumprir 1/3 da pena no regime anterior e ter mérito
que indique a progressão;
e) as regras para obtenção de livramento condicional,
inclusive os prazos, são as mesmas que para a obtenção de
progressão de regime de cumprimento de pena.

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