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HEMORRAGIAS DIGESTIVAS HDA alta 1,5x > HDA baixa; incidência e mortalidade têm reduzido HD evidente: hematêmese, melena e/ou hematoquezia. HD oculta: sintomas de perda sanguínea (tontura, síncope, angina ou dispneia), anemia ou teste de sangue oculto fecal positivo. FONTES DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA (HDA) UP (principal causa), Mallory Weiss, gastropatia erosiva, esofagite erosiva etc. FONTES DE HEMORRAGIA NO INTESTINO DELGADO (+HD obscura) Ectasias vasculares, tumores (estromal, carcinoide, adenocarcinoma), erosões, úlceras por AINE etc. Crianças (Divertículo de Merckel), Adultos <40-50 anos (tumores de intestino delgado), Adultos >40-50anos (ectasias vasculares e lesões por AINES). FONTES DE HEMORRAGIA NO CÓLON (+HDB) Hemorroidas, fissuras anais, divertículos, ectasias vasculares, neoplasias, colite e hemorragia pós-polipectomia. HD significativa em crianças: doença inflamatória intestinal e pólipos juvenis. ABORDAGEM AO PACIENTE Avaliação Inicial Determinar FC e PA para avaliação: ocorrência de taquicardia e hipotensão. Hb inicialmente normal ou levemente diminuída Pode cair até 72hrs Transfusão recomendada Hb abaixo de 7g/dL. HD crônica: Hb muito baixa mas com PA e FC normais. Distinção entre HDA e HDB Hematêmese, melena, hematoquezia (instabilidade hemodinâmica): HDA Hematoquezia (+ comum) e/ou melena: HDB Avaliação e tratamento da HDA Infusão IBP (bolus 80mg e infusão 8mg/h): reduz os estigmas da úlcera de alto risco e a necessidade de endoscopia. Eritromicina 250mg IV: para melhorar a visualização endoscópica. Antibióticos (quinolona, ceftriaxiona) + vasoativo (octreotida, vapreotida): cirróticos. Endoscopia alta em até 24 hrs (instáveis: até 12hrs)! Terapia hemostática endoscópica: hemorragia e achado de alto risco. Avaliação e tratamento da HDB Hematoquezia com instabilidade hemodinâmica: fazer EDA para exclusão. Colonoscopia após lavagem oral: procedimento de escolha na HDB. Angiografia/Arteriografia: caso o sangramento seja maciço; pode localizar o local do sangramento e permite o tratamento com embolização; Avaliação e tratamento da HD obscura Sangramento persistente ou recorrente não identificado origem pela endoscopia e radiografia com contrastes rotineiros. Pode ser: clara (hematoquezia e melena) ou obscura (anemia ferropriva). Angiografia: teste inicial para hemorragia obscura grave. Cápsula endoscópica com vídeo: se negativa, realizar testes posteriores. Enteroscopia “profunda” de balão duplo/balão simples/espiral: examinar, obter espécimes e fornecer tratamento. Teste de sangue oculto nas fezes Rastreamento de câncer colorretal: >50 anos (risco médio) e > 40 anos (risco alto: parente de 1 grau com CA colorrental e idade >60anos, dois parentes de 2 grau com CA colorretal). Positivo realiar colonoscopia Negativo não precisa de colonoscopia, exceto se tiver anemia ferropriva e sintomas gastrointestinais.
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