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2021.2 – MED UNIFTC Melissa Cristina Turma A | TUT 03 | 5º Semestre Introdução • Quadro Clínico: o 300.000 internações nos EUA (extremamente alto); o Índice de mortalidade: 5% ® Comorbidades e idosos; o Manifestações clínicas variáveis: história clínica + exame físico com toque retal. Observação: O exame de toque retal é importante porque ele vai trazer a informação do “dedo sujo / dedo limpo”. O dedo sujo vai evidenciar um sangramento digestivo baixo enquanto o dedo limpo vai falar sobre uma hemorragia digestiva alta. • Anatomia do ângulo de Treitz: o O ângulo de Treitz é formado pela flexura duodeno jejunal, feita pelo ligamento de peritônio chamado ligamento suspensório de Treitz; o Sangramentos digestivos acima do ângulo de Treitz são causa de hemorragia digestiva alta, enquanto os sangramentos abaixo do ângulo são causa das hemorragias digestivas baixas. o A Hemorragia digestiva alta é chamada de Hematêmese Melena e a Hemorragia digestiva baixa de Enterorragia ou Hematoquezia; Observação: há exceções! Por exemplo, quando um paciente tem trânsito intestinal acelerado e apresenta sangramento digestivo alto, mas a apresentação clínica é na forma de enterorragia é exceção, pois isso acontece apenas na minoria dos pacientes. O contrário também acontece, quando um paciente tem trânsito intestinal lento ou que tenha alguma obstrução para esse trânsito, ele pode ter algum sangramento na região do cólon e esse sangramento se apresentar não na forma de enterorragia mas na forma de melena (com sangramento de cor escura). Classificação: • Hemorragia Digestiva Alta (HDA): o Varicosa; o Não varicosa. o Localização: esôfago, estômago e duodeno. • Hemorragia Digestiva Baixa (HDB): o Aguda: hematoquezia (< 3 dias) ou enterorragia; o Crônica: PSOF positivo; o Localização: cólon, reto e ânus. • Hemorragia Digestiva Média (HDM): o Após o surgimento de um exame chamado “enteroscopia” foi possível uma nova classificação da hemorragia digestiva, surgindo também a Hemorragia Digestiva Média. A enteroscopia é um exame, uma espécie de endoscopia do intestino delgado; o Localização: entre a papila do duodenal e a válvula íleo cecal. • Quadro Clínico: o História clínica e diagnósticos mais prováveis: ® Uso de AINH ou warfarina (anticoagulante): úlcera gastroduodenal; ® Enxerto aortofemural ou aneurisma: fístula aortoentérica, íleoentérica...; ® Hepatopatia crônica: varizes esofagogástricas; ® Polipectomia prévia: HDB; ® Púrpuras e petéquias: vasculites, leucemia e plaquetopenias; ® Ausência de dor abdominal: angiodisplasias; ® SIDA: KAPOSI, CMV, herpes, fungos e micoabacterioses; ® Vômitos ou soluços intensos: Síndrome de Mallory Weiss. Hemorragia Digestiva Alta • Etiologia: o Incidência: 50-100 por 100.000hab/ano; o Mortalidade: 13,2% ® Maior número de casos em idosos e pessoas com comorbidades. o Autolimitada em 80% das vezes; o Não varicosa (85%): ® Doença ulcerosa péptica (55%); ® Má formação arteriovenosa (6%); ® Mallory-Weiss (5%); ® Tumores (4%); ® Erosões (4%); ® Outras (11%); Gastroenterologia Gastroenterologia Hemorragia Digestiva o Varicosa (15%): ® Varizes de esôfago; ® Varizes gástricas; ® Varizes duodenais. o Etiologia: causas raras. Septicemia; Leucemia; Uremia; Púrpura; Hemofilia; Terapia Anticoagulante; CA de pâncreas; Corpo estranho; Queimaduras extensas; Lesões neurológicas; 8% causa desconhecida. • Atendimento inicial: o Medidas específicas: ® Reanimação cardio-circulatória; ® Estratificação à emergência médica. ® “O famoso ABC”: 1- Proteção de vias aéreas graves: prevenção de broncoaspiração (idosos, instabilidade hemodinâmica, Hb < 10, DAC); 2- Acesso a v. periférica e/ou v. profunda (choque): solução salina imediatamente e hemoconcentrados; 3- Monitoração dos sinais vitais; 4- Coleta de exames laboratoriais; 5- Coleta de história clínica e exame físico. o Hemorragia autolimitada: 80% das vezes à EDA dentro de 24h; o Hemorragia persistente: 20% das vezes à EDA de urgência, em até 12h. • Critérios de Alto risco: o Idade acima de 60 anos; o Uso de AINEs, antiagregantes e anticoagulantes; o Comorbidades (cardíaca, hepática e renal); o Creatinina > 1,7mg/dl; o Hospitalizações; o Hematêmese ou enterorragia de vulto; o Melena persistente; o Hipotensão ortostática; ✓ Hemotransfusões: Meta: HB > 7mg/dl Se DAC: HB > 9mg/dl ✓ PAS < 100mmHg FC > 100bpm Ressangramento HTx > 4UI nas 24h e > 8UI após ressangramento. • Varizes esofágicas e gástricas: o Hipertensão Portal: ® Esquistossomose; ® Trombose venosa esplênica e venosa porta; ® Cirrose; ® Sind Budd Chiari; ® Trombose da veia cava inferior. • Suspeita de HDA Varicosa: Observação: Terlipressina, octreotide e somatostatina são vasoconstrictores esplâncnicos que diminuem o volume de sangue que está indo para o trato digestivo. Podem ajudar o paciente durante alguns dias e podem ser associados à reposição volêmica e antibiótico profilático. o Balão hemostático de Sengstaken Blackmore: Para pacientes graves (medida salvativa temporária). ® Sangramento refratário ou severo por até 24h; ® Hemostasia em 60-90% de HDA por VE; ® Ponte até o tratamento específico; ® Realizar o tratamento definitivo após a desinflação. o Derivação Portossistêmica transjugular intra-hepática – TIPS: ® Descompressão do sistema porta sem cirurgia; ® Procedimento radiológico percutâneo que consiste em estabelecer uma comunicação intra-hepática entre um ramo da veia porta e da veia cava inferior; ® Indicações: tratamentos farmacológicos e endoscopias falharam à ressangramento; 1- Child C < 14 2- Child B com sangramento 3- Ascite refratária • Tratamento clínico da HDA varicosa: o Profilaxia primária: Baveno VI. ® Sem varizes: não há indicação formal de betabloqueadores; ® Varizes de fino calibre: indicação de betabloqueadores não seletivos (BBNS) se houver sinais da cor vermelha ou Child C; ® Varizes de médio ou grosso calibre: betabloqueadores não seletivos ou ligadura elástica das VE; ® Betabloqueadores: pronanolol, nadolol ou carvedilol (todos os três são anti-hipertensivos). o Profilaxia Secundária: Baveno VI. ® Ligadura elástica da VE e betabloqueadores não seletivos; ® Falha na combinação de LE + BBNS à TIPS; Observação: Cirrose descompensada à CI BBNS. Ascite refratária à cautela com BBNS. • Úlcera Gástrica Duodenal: o Grande causa de hemorragia digestiva alta (HDA) não varicosa; o Causas de úlceras peptídicas: ® Causas comuns: 1- Infecção por HP; 2- Uso de AINEs; ® Causas raras: 1- Síndrome de Zollinger- Ellison; 2- Hiperpatireoidismo; 3- Doenças granulomatosas (Doença de Crohn e sarcoidose); 4- Neoplasias (carcinoma, linfoma, leiomioma, leiomiosarcoma); 5- Infecções (tuberculose, sífilis, herpes simples, citomegalovírus); 6- Tecido pancreático ectópico. o UD > UG; o Diagnóstico endoscópico: diferenciar lesões benignas de malignas (formato irregular, fundo do nicho é necrótico, bordos endurecidos); o Baixa incidência; o Complicações: ® Sangramentos (15-20%) e perfurações (5%) são mais comuns na pequena curvatura e parede anterior do bulbo; o A maioria cessa espontaneamente; Observação: Se houver algum tipo de sangramento após a lavagem da úlcera gástrica, faz-se o tratamento endoscópico com hemostasia utilizando: - Álcool absoluto; - Etanolamina; - Polidocanol; - Adrenalina. Analise o esquema a seguir: • Síndrome de Mallory-Weiss: o 5-10% das HDAs; o 80-90% cessa espontaneamente; o definida como uma ou mais lacerações longitudinais agudas da mucosa na região da transição esofagogástrica,lesando plexos venosos e arteriais. o Tratamento: endoscópico – cirurgia; • Lesão Aguda de Mucosa Gastro-duodenal: o 5-25% dos pacientes no CTI; o Profilaxia: método não farmacológico mais eficaz é a nutrição entera; o IBP se torna a droga escolhida; o Fisiopatologia: quebra da barreira da mucosa à concentração crítica de H+ na submucosa à alteração do fluxo sanguíneo à isquemia da mucosa; o Múltiplas lesões hemorrágicas, puntiformes, erosões superficiais. o Uma combinação de drogas também pode ser responsável por essa lesão aguda da mucosa. Por exemplo: anti-inflamatórios + álcool + AAS. Hemorragia Digestiva Média o Introdução: É a hemorragia no intestino delgado (um órgão com extensão de aproximadamente 4-6 metros). Antigamente, era denominado de sangramento gastrointestinal de origem obscura (SGOO). A HDID corresponde a 5% dos sangramentos do TGI e o íleo é a região mais acometida. o Etiologia: ® Angiodisplasias: 20-30% dos casos. ® Tumores de intestino delgado: 1- Adenocarcinomas (35-50%); 2- Tumores neuroendócrinos (20%); 3- Linfomas (15%); 4- Sarcomas (13%); ® Tumores estromais (GISTs)– tumores nas células de Cajal. ® Outros: AINES, doença de Crohn, divertículo de Meckel e fístulas aortoentéricas. o Quadro clínico: Choque hipovolêmico – por conta de um sangramento; tratamento hospitalar. Sangramento culto: anemia, ferropenia e sintomas astênicos; o Diagnóstico: 1- EDA e uma colonoscopia; fácil acesso e afastar outras causas de hemorragias. Nas situações de sangramento oculto. 2- Cápsula endoscópica; nas situações de sangramento oculto. 3- Enteroscopia com duplo balão (DBE), balão único (SBE) ou em espiral; é um procedimento endoscópico de difícil acesso. 4- Enterotomografia: doença de Crohn; onde se há complicações. Hemorragia Digestiva Baixa o Conceito: ® A hemorragia digestiva baixa (HDB) era historicamente definida por conter o ponto de sangramento localizado distalmente ao ângulo de Treitz. Com a chegada dos métodos endoscópicos de investigação do intestino delgado, uma nova definição tem sido proposta, caracterizando a HDB como um sangramento que ocorre distal à papila ileocecal. ® O sangramento tende a ser autolimitado e cessa espontaneamente em cerca de 80% dos casos, com mortalidade de 2 a 4% nos principais estudos. ® 95-97% tem origem no cólon; Cólon esquerdo: vermelho rutilante. Cólon direito: sangue escuro ou marrom. o Fatores de risco: ® História familiar de câncer e Síndromes polipoides; ® HDB prévia e Radioterapia pélvica; ® Uso crônico de (AINES, salicilatos e anticoagulantes); ® Coagulopatias, colonoscopia recente e dieta pobre em fibra. o Etiologia: As duas principais etiologias são a doença diverticular e as angiectasias; verificaram como causas de sangramento: doença diverticular (30% - mais comum): cólon direito com menos frequência que o esquerdo. Porém, é onde mais tem sangramento, pois é uma parede mais fina e está associada a angiodisplasia; câncer de cólon e pólipos (18%); colites (17%); sem diagnóstico (16%); angiectasias (7% - principalmente >60 anos); pós-polipectomia (6%); causas anorretais (4%); outras causas (8%). o Classificação: A HDB pode ser classificada em aguda e crônica. A aguda é definida como de início recente (arbitrariamente com menos de três dias de duração) e pode resultar em instabilidade clínica, hematoquezia (colón esquerdo, reto e ânus), anemia e/ou necessidade de hemotransfusão. Na HDB crônica o sangramento acontece por um período mais prolongado, de forma mais lenta ou intermitente e episódios de melena no cólon proximal ou delgado. Pesquisa de sangue oculto em fezes positivo. o Quadro clínico: As principais manifestações clínicas são: 1- a pesquisa de sangue oculto positivo nas fezes (PSOF); 2- episódios de melena ou pequenos sangramentos visíveis pelo reto. 3- Aproximadamente 60% das HDB têm como causa lesões orificiais (hemorroidas e fissuras), seguidas pelo câncer colorretal em 11%, colites, pólipos e doença diverticular. o Abordagem: Irá depender se o paciente será instável ou não. ® Assim como na hemorragia digestiva alta, a principal conduta antes da realização de qualquer método diagnóstico é a reposição volêmica e estabilização do paciente. 1- O manejo dos pacientes com HDB aguda deve iniciar com uma anamnese adequada (verificar uso prévio de anti-inflamatórios, anticoagulantes, antiagregantes plaquetários, polipectomia recente, radioterapia pélvica prévia e outros), exames laboratoriais (índices hematimétricos, coagulograma) e exame clínico completo, incluindo a realização de anuscopia e toque retal, que auxiliam no diagnóstico de afecções anorretais (neoplásicas ou orificiais), além de confirmarem o aspecto do sangramento relatado pelo paciente. ® Colonoscopia: primeiras 24h (após a estabilização e preparo do cólon). É o exame de maior importância. Contraindicado em suspeita ou confirmação de perfuração gastro-intestinal. 2- Sangramento volumoso: EDA antes da colonoscopia, pois o paciente tende a instabilidade hemodinâmica, sendo um exame mais fácil para fazer no paciente. 3- Na crônica: colonoscopia e EDA eletivas. ® PSOF positivas; melena sem repercussão hemodinâmica. o Diagnóstico: 1- Cintilografia com hemácias marcadas: ® Pouco invasivo; são indicadas antes de submeter a arteriografia. Consegue perceber baixos sangramentos 0,1 – 0,5 ml. ® Desvantagem: localização imprecisa do foco de sangramento. Impossibilidade terapêutica. 2- Arteriografia mesentérica: ® Invasiva; possui localização precisa e possibilidade terapêutica; Padrão ouro. Consegue observar sangramentos >0,5 ml. 3- Cápsula endoscópica: ® Não invasivo; indicada quando o sangramento digestivo tem origem indeterminada. ® Desvantagem: não permite biópsias ou terapêutica. • Doença diverticular dos cólons: Divertículos surgem pela herniação da mucosa e submucosa através do defeito na camada muscular da parede intestinal e são mais frequentes no intestino grosso. Causa mais comum em HDB. ® Estima-se que 30% da população acima de 60 anos – e talvez 60% acima de 80 anos – apresentam a doença diverticular do cólon (DDC). ® Os divertículos se desenvolvem em áreas de fraquezas; ® causada pela diminuição do consumo de fibras, que ocasiona diminuição do volume fecal, aumento da pressão intraluminal e tensão da parede colônia. Assim, tendo uma hipertrofia muscular e divertículo de pulsão. ® A apresentação clínica mais frequente é a hematoquezia, sem dor abdominal associada. ® O diagnóstico definitivo é feito em aproximadamente 22% dos pacientes e, nesses casos, o divertículo sangrante visualizado à colonoscopia está localizado mais comumente no cólon esquerdo, de 50 a 60%. o Tratamento da doença diverticular: 1- Tratamento endoscópico: quando existe estigmas de sangramento – vaso visível. 2- Colonoscopia de urgência: ® Injeção de solução de adrenalina: apresenta taxa de sucesso imediato superior a 90%. Entretanto, em razão do risco de ressangramento, recomenda-se a combinação com outro método térmico ou mecânico. A injeção de adrenalina associada à colocação de clipes metálicos consegue interromper o sangramento em até 100% dos casos. ® Eletrocoagulação capilar; ® Plasma de argônio; ® Clipes metálicos; 3- Indicação cirúrgica: se persistência de sagramento; impossibilidade de tratamento endoscópico e impossibilidade de arteriografia. ® Faz-se colectomia segmentar com anastomose primária. • Doenças orificiais: fissuras e hemorroidas o Fissura anal: dor e sangramento, espasmo anal e dificuldade evacuatória. Localizada na região posterior do canal anal. Pode ser aguda ou crônica. ® Causas: traumática (esforço evacuatório da obstipação e objetos corto contusos no canal anal). Quanto mais profunda a lesão maior a hipertonia do esfíncter anal interno e espasmo anal. ® Complicações: infecção secundária 30%.® Tratamento: clínico (dieta laxativa; pomadas tópicas; anestésicas, óxido nítrico e bloqueio de canais de cálcio para causar relaxamento anal temporário); cirúrgico (Esfincetrotomia anal intensa). o Hemorroida: é uma doença vascular; o paciente apresenta dor em pontada, em ardência ou latejante, além de sangramento terminal (gotejamento anal de sangramento vivo), sensação de evacuação incompleta, prolapso hemorroidário/trombose. ® Tratamento: clínico (higieno-ditéticas; pomadas tópicas e anestésicas); Cirúrgico (hemorroidectomia). • Ectasias vasculares ou angiodisplasias: São más formações arterio-venosas com dilatações submucosas ou erosões, apresentando sangramento auto-limitante. Podem ser congênitas ou adquiridas; múltiplas e raras até os 60 anos. ® As angiectasias são responsáveis por 3 a 15% das HDB e podem ocorrer em qualquer ponto do trato gastrointestinal, porém, predominam no ceco e cólon direito. Apresentam-se como pequenas lesões avermelhadas, planas, com vasos ectasiados, variando de 2 a 10 mm de diâmetro. ® Causa mais comum em maiores de 60 anos. ® Síndromes relacionadas: síndrome de Heyde, IRC, doença de von Willebrandt e Rendu Osler Weber. ® Quadro clínico: anemia ferropriva, PSOF positiva, melena e hematoquezia recorrentes. o Diagnóstico: Colonoscopia e arteriografia. ® Colonoscopia com ablação de plasma argônico: por hipertemia (emissão de calor) que faz o tratamento, o que causa desvitalização do tecido. A colonoscopia pode trazer um achado incidental de blush hemorrágico. ® Embolização via arteriografia com vasopressina. • Outras manifestações da hemorragia digestiva baixa: ® Neoplasias: O sangramento secundário às neoplasias é, em sua maioria, de pequena quantidade, traduzido por anemia e sangue oculto nas fezes. Geralmente é resultado de ulcerações na superfície de lesões tumorais avançadas. O tratamento endoscópico justifica- se nos casos raros de hemorragia significativa, na tentativa de parar o sangramento para estabilização clínica do paciente, para posterior cirurgia definitiva nos casos de tumores ressecáveis. ® Colite isquêmica: A colite isquêmica é a segunda causa mais frequente de HDB aguda, acometendo de 6 a 22% dos pacientes. É o resultado de uma redução abrupta, temporária do fluxo sanguíneo mesentérico secundária à hipoperfusão, vasoespasmo ou oclusão dos vasos mesentéricos. As regiões tipicamente afetadas são: o ângulo esplênico, o cólon descendente e o retossigmoide. O quadro clínico é de dor abdominal moderada associada a hematoquezia ou diarreia sanguinolenta. ! Condições especiais na HDB: 1- Uso de aspirina: não deve interromper quando o paciente teve um evento cardiovascular prévio. ® Profilaxia secundária: não dever ser interrompida em pacientes com HDB – minimiza o risco de eventos cardiovasculares. ® Profilaxia primária: deve ser evitada em pessoas com HDB – oferece uma redução limitada no risco absoluto de eventos cardiovasculares sérios e morte. 2- Uso crônico de stent ou SCA: descontinuação do segundo agente antiplaquetário é recomendada de 1 a 7 dias, e manter aspirina. 3- Alto risco para IAM e morte: angioplastia com senst nos últimos 30 dias; SCA nos últimos 90 dias -> mantém o uso das medicações dupla antiagregação.
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