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Controladoria e Tomada de Decisão Empresarial

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CURSO GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
DISCIPLINA: CONTROLADORIA II – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, ORÇAMENTO E CONTROLE.
 AULA 1 
O SISTEMA EMPRESAS E A GERAÇÃO DE VALOR EMPRESARIAL E O PAPEL CONTROLADORIA
O SISTEMA EMPRESA , A GERAÇÃO DE VALOR EMPRESARIAL E O PAPEL CONTROLADORIA
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESA
TEORIA DA DECISÃO
GERAÇÃO DE VALOR EMPRESARIAL: OBJETIVO CENTRAL DA CONTROLADORIA
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
Considerando que as empresas não possuem exatamente os mesmos objetivos, missão, estruturas ou interesses, contudo buscam a criação de valor, o entendimento da visão sistêmica é de grande valor para que a Controladoria cumpra o seu papel no ambiente empresarial. 
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
A empresa é um sistema em que há recursos introduzidos, que são processados, e há a saída de produtos ou serviços. De acordo com Padoveze (2012), uma empresa é considerada um sistema aberto em razão de sua interação com a sociedade. E dinâmico pelo fato de estar em constante mudança. Essa interação provoca influência na economia, nas outras empresas, no país, na vida das pessoas, aumenta os padrões de resultados empresariais, bem como desenvolve a sociedade.
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
A Empresa como um Sistema Aberto
Fonte: Padoveze (2012, p.13)
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
Como a empresa deve procurar o desenvolvimento da sociedade, ela tem de devolver produtos ou serviços (as saídas do sistema) com valor superior aos recursos introjetados para processamento (as entradas do sistema), uma vez que os recursos consumidos exaurem o meio ambiente.
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
Assim, podemos entender a eficiência como uma visão da empresa. Esta questão é importante por que não há mais dúvidas de que a sociedade exige de todos que dela participem, e nisso as empresas não são excluídas, devendo adotar um comportamento compatível com a utilização dos recursos naturais existentes, sob pena de deterioração do ambiente e prejuízo ao futuro da sobrevivência da sociedade.
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
Portanto, podemos fundir essas representações em somente uma, adicionando ao elemento sistêmico processamento à eficiência, ficando assim:
 “Eficácia é o grau de que um predeterminado objetivo ou meta é atingido” (HORNGREN, FOSTER E DATAR,1994, p.237).
Podemos concluir que o conceito de eficiência envolve a utilização adequada de recursos, já a eficácia está ligada ao atingimento de resultados.
CONCEITUAÇÃO ECONÔMICA DO SISTEMA EMPRESAS
A preservação do meio ambiente está se tornando uma preocupação cada vez maior na sociedade devido à redução drástica dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente, com isso, as empresas estão incorporando no seu meio à questão de sustentabilidade e produção mais limpa e eficiente para contribuir com sua imagem, com a preservação do meio ambiente e confiabilidade dos envolvidos nos seus processos, no caso os stakeholders.
TEORIA DA DECISÃO
A Teoria da decisão é entendida como um conjunto de conceitos e técnicas interdisciplinares, que permite estruturar e analisar um problema de maneira lógica e que em face às informações disponíveis permiti a melhor decisão possível.
TEORIA DA DECISÃO
Os passos para uma boa decisão, preconizado pelo consenso dos estudiosos da Teoria da Decisão, descritas por Gomes (2007, p.5-7), aqui em resumo, sem perda do conteúdo original, abrange as etapas (não necessariamente na ordem aqui descrita):
1.	Ter certeza do verdadeiro problema a ser resolvido;
2.	Abordar o problema de forma lógica e estruturada, distanciando-se do envolvimento emocional e das armadilhas psicológicas;
3.	Obter todas as informações relevantes;
TEORIA DA DECISÃO
4.	Identificar claramente o que efetivamente é importante, o núcleo da decisão;
5.	Considerar os aspectos morais e éticos envolvidos na decisão;
6.	Gerar alternativas viáveis quanto possível;
7.	Listar os objetivos da tomada de decisão, tanto quantitativos como qualitativos;
8.	Para cada objetivo, listar os critérios de avaliação;
9.	Listar e explicar as consequências de cada alternativa com relação aos critérios de decisão, atribuindo probabilidades de ocorrência;
TEORIA DA DECISÃO
10. Retroalimentar o sistema de decisão quando um fato novo e relevante surgir;
11. Praticar a empatia tanto em relação a quem tomará a decisão quanto a quem viverá as consequências;
12. Produzir recomendações objetivas e claras para quem tomará a decisão.
Essas doze etapas constituem-se na estruturação do problema, na identificação das alternativas possíveis e viáveis, nas possibilidades de decisão, na análise da decisão tomada e suas consequências e por último na síntese da decisão
TEORIA DA DECISÃO
Os modelos de decisão podem e devem atender as necessidades gerenciais sobre todos os eventos econômicos, para qualquer nível hierárquico dentro das empresas. Assim, é possível a construção de modelos de decisão bastante específicos para decisões operacionais (que tendem a ser mais detalhadas) e de caráter mais genérico as decisões tidas como estratégicas. 
Geração de Valor Empresarial: Objetivo central da Controladoria
A gestão das empresas vem revelando importantes avanços em sua forma de atuação, saindo de uma postura convencional de busca do lucro e rentabilidade para um enfoque preferencialmente voltado à criação de valor no mercado.
Geração de Valor Empresarial: Objetivo central da Controladoria
As empresas criam valor pela obtenção de lucro na realização de suas transações de produção e vendas de bens e serviços. Tendo em vista que todo empreendimento é financiado, esse lucro tem de ser superior ao custo financeiro dos financiamentos para obtenção do lucro líquido final. Este é o processo empresarial clássico para criação de valor, resumido em duas vertentes: 
Criação de valor por meio de produtos e serviços produzidos e vendidos;
Criação de valor cobrindo o custo do financiamento do capital empregado no empreendimento.
Geração de Valor Empresarial: Objetivo central da Controladoria
Custo de Oportunidade 
Todas as atividades devem ser avaliadas pelo mercado, que representa o custo de oportunidade de manter determinada atividade. Existem dois conceitos de custo de oportunidade:
Preço de mercado e preço de transferência baseado no preço de mercado, para avaliação dos estoques, dos produtos e serviços produzidos pelas atividades internas.
Custo de oportunidade financeiro, para mensurar e avaliar o aspecto financeiro das atividades e do custo de oportunidade dos acionistas, fornecedores de capital à empresa e às atividades.
Geração de Valor Empresarial: Objetivo central da Controladoria
Modelo de Gestão Econômica para Criação de Valor 
Os conceitos apresentados podem ser incorporados e resumidos dentro do Balanço Patrimonial. O conceito de valor agregado pela empresa, decorrente da venda dos produtos e serviços aos seus clientes, é ligado ao ativo. Em outras palavras, o ativo representa a aplicação dos recursos necessários para gerar valor agregado pela empresa mediante compra, produção e venda de seus produtos e serviços.
Geração de Valor Empresarial: Objetivo central da Controladoria
Modelo de Gestão Econômica para Criação de Valor 
 A criação de valor pela empresa, por meio de seus produtos, é operacionalizada pelo ativo. A criação de valor para os acionistas é parametrizada pelo custo de oportunidade de capital desses acionistas e fica evidenciada na figura do passivo.
 AULA 2
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS GERALMENTE ACEITOS E AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS NOVAS ORGANIZAÇÕES NA ERA DO CONHECIMENTO: OATIVO INTANGÍVEL E O CAPITAL INTELECTUAL.
Critérios de Avaliação de Empresas de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos
Sociedade do conhecimento
A inovação como aspecto preponderante da era do conhecimento.
Principais características das novas organizações na era do conhecimento
Critérios de Avaliação de Empresas de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos
Os principais critérios de avaliação citados por Padoveze (2012) são:
Valor Contábil;
Valor de Mercado;
Cotação da Ação ou Cota;
Valor Econômico – Potencial de Rentabilidade Futura.
Sociedade do conhecimento
 A globalização culminou com o aparecimento de um mundo sem fronteiras de mercado em que o conhecimento passou a ser o ativo de maior valor, sendo assim, a sociedade do conhecimento pode ser entendida como uma sociedade em meio aos avanços tecnológicos e aos meios de comunicação e gestão atuais. Hoje se torna difícil imaginar a vida sem a tecnologia e informação, mas há tempos isso era perfeitamente comum, pois a sociedade era mais simples e localista.
Sociedade do conhecimento
 Nonaka e Takeuchi (1997) entendem a Sociedade do Conhecimento como sendo aquela, onde tem como primazia o poder do cérebro, a informação como recurso econômico maior e o conhecimento como maior gerador de riqueza.
Drucker (2002) conceitua a sociedade do conhecimento como a que tem o saber como recurso-chave. 
Sociedade do conhecimento
 A Sociedade Agrícola tinha a sua economia baseada na terra e na agricultura, em detrimento a Sociedade Industrial que tinha as máquinas e as fontes energéticas não renováveis como base da sua sustentação. No cenário atual, demonstrado pela Sociedade do Conhecimento temos uma forte influencia mental e intelectual culminando para as bases de sua sustentação a informação e o conhecimento. 
. 
A inovação como aspecto preponderante da era do conhecimento.
 
Existem dois tipos de inovação: a radical e a incremental, de acordo com os mesmos a inovação radical seria o desenvolvimento e introdução de um novo produto, processo ou forma da produção inteiramente nova, causando uma ruptura no processo anterior originando novas indústrias setores e mercado. Já o incremental seria um aperfeiçoamento da tecnologia ou do processo já existente.
Dessa forma considera-se como inovação a descoberta, a pesquisa, a busca por novas técnicas e processos que possam modificar as estruturas e os parâmetros quer sejam da produção, da tecnologia ou da sociedade.
Principais características das novas organizações na era do conhecimento
 
A globalização trouxe consigo a Economia do Conhecimento e com essa nova ferramenta, inúmeras transformações de cunho científico, intelectual e tecnológico nas empresas. A microeletrônica e a Tecnologia da Informação culminaram para o aparecimento de novas organizações e novos modelos de gestão, novas técnicas foram sendo implantadas e outras aperfeiçoadas, dando origem a novos paradigmas agora não mais em escala local, mas mundial.
Principais características das novas organizações na era do conhecimento
 
De acordo com Lastres e Albagli (1999) há algumas características em comum nas novas organizações, são elas:
O desenvolvimento de um conjunto de inovações tecnológicas de largo espectro;
Formas de gestão inovadoras vem sendo implementadas de modo a superar a antiga organização por postos de trabalho fixos (Taylorizados);
Uma revolução nos processos produtivos designada como automação flexível vai superando a antiga automação rígida das cadeias fordistas de produção.
Uma profunda modificação nos processos organizacionais, nas estratégias e cultura das organizações empresariais.
Ativo
 
O Ativo é considerado o valor dos investimentos que resultaram da aplicação do capital dos sócios ou de outras empresas. São recursos que estão em controle da entidade resultando de eventos passados, onde se presume gerar futuros benefícios.
Martins (1972) explica que “ativo é o futuro resultado econômico que se espera de um agente”
A Lei 6.404/76 define que ativo compreende os bens os direitos, e as demais aplicações, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. 
Padoveze (2007) ainda nos informa que ativo é “o conjunto de bens e direitos a disposição da empresa” .
Ativo Intangível
 
Iudícibus e Marion (1999) definem de forma bem simples e objetiva o intangível segundo eles “são bens que não podem ser tocados, porque não tem corpo”. 
O “International Accounting Standard Board” (IASB), organismo internacional que emite padrões contábeis estabelece que Ativos Intangíveis são aqueles que não têm substância física, ou têm um valor que não é convertido para aquelas substâncias físicas que ele possuem.
A lei 11.638/07 define que Ativo Intangível são direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive fundo de comércio adquirido.
Capital intelectual
 
O Capital Intelectual pode ser visto sobre três aspectos a seguir, conforme Stewart (1998): 
O primeiro seria o Capital Humano: toda a capacidade, o conhecimento, toda a habilidade e experiência dos colaboradores. seriam a criatividade, e a inovação. Em resumo seria aquilo que as pessoas levam pra casa no final do expediente. O segundo seria o Capital Estrutural: os equipamentos, softwares, a capacidade organizacional, investimento em sistemas que agilizam o fluxo de conhecimento. O terceiro e último seria o Capital do Cliente: diz respeito à carteira de clientes, a satisfação dos mesmos com os produtos e serviços.