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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DisciplinasNorteadoras:ATIVIDADES COMPLEMENTARES, COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, AVALIAÇÃO E CURRÍCULO, MULTIMEIOS APLICADOS À EDUCAÇÃO.
CESAR MARCHIORI 5327599165
“PROJEO DA EMOÇÃO DE LER A DESCOBERTA DO PRAZER”
Desafio Profissional das disciplinas:Atividades Complementares; Competências Profissionais, Educação Inclusiva, Avaliação e Currículo, Multimeios Aplicados à Educação do Curso de Geografia da Universidade Anhanguera – UNIDERP/ Polo Naviraí. Apresentado como requisito parcial de avaliação sob a orientação do Professor Tutor de Ensino a Distância: Rejiane Platero
NAVIRAI-MS
2018
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir tem como objetivo justificar o uso das tecnologias na educação em espaços escolares a fim de facilitar o aprendizado das crianças na leitura. Vem com intuito de elaborar uma proposta para a implantação de novas tecnologias na educação e capacitação docente. Devido o fato que novas tecnologias aplicadas a área da educação devem ser utilizadas com objetivos específicos criamos um ambiente especifico, uma sala temática, descrevendo suas funções e que materiais tecnológicos fora utilizado neste ambiente. Foi elaborada uma breve síntese de como as tecnologias para a educação contribuem para a formação das crianças e adolescentes, e apresentados recursos tecnológicos em práticas educativas para melhor formação de docentes.
Será apresentados aqui as dificuldades de ensino aprendizagem que as crianças têm principalmente nas áreas de ciências naturais, português e matemática; e as melhorias que a utilização das tecnologias de informação e comunicação voltadas para as práticas educacionais nas instituições de ensino trazem de beneficio aos alunos e professores.
Destacamos a importância da implantação e do uso das tecnologias para a educação dos alunos, de forma inovadora. A indispensável necessidade de docentes bem capacitados, qualificados, atualizados e bem preparados para utilização das ferramentas.
Recursos tecnológicos nas salas temáticas estimula o desenvolvimento geral, como criatividade, raciocínio lógico, interação e outros. 
DESENVOLVIMENTO
PASSO 1: 
	Plano de trabalho docente
	Identificação da escola: Escola Manoel dos Anjos. Período de realização: Turma:  Alunos da Ed. Infantil e 1º ao 5º ano.. Disciplina: Português.
	Objetivo geral: A aula aqui sugerida é um dos caminhos para possibilitar a formação de leitores capacitados a transitar nas práticas de leitura da nossa sociedade. Se quisermos formar alunos-leitores que transcendam a sala de aula e o espaço escolar, devemos mostrar os mecanismos que devem dominar para se tornar leitores efetivos. Esta atividade visa a possibilitar que os alunos levem não só seus livros para casa, mas junto com eles a capacidade de buscar outros livros e, assim, traçar seus próprios caminhos de leitores.
Objetivos específicos: 1. Incentivar a prática da leitura, o desejo e o prazer de ler. 2. Possibilitar o contato direto das crianças com textos reais. 3. Garantir um repertório de textos de boa qualidade. 4. Incentivar as crianças a ler mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente. 5. Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento.
	Conteúdos: Para entender melhor o embasamento da atividade aqui proposta, algumas concepções de leitura devem ser levadas em conta. 
Primeiramente, a noção de que a leitura não é um ato puramente individual; é uma prática social e, assim sendo, não ocorre apenas no instante da leitura propriamente dita. Numa analogia com uma peça de teatro, podemos dizer que esse momento é apenas um dos atos que compõem a peça. 
Assim, além da leitura da história que o livro apresenta, devemos desvendar toda a leitura que o livro nos possibilita: Que editora publicou a história? Pertence a alguma coleção? Qual? Para que tipos de leitores? Que informações se encontram na quarta-capa? O livro tem orelha? Que informações lá se encontram? 
Da mesma forma, os alunos podem descobrir que a história de um livro é escrita por um autor, pode ser ilustrada, revisada e diagramada, antes de chegar às mãos do leitor. Quem é o autor do livro? Quando essa história foi escrita? Para quem? O livro possui gravuras? Quem o ilustrou? Houve revisão? O que é fazer revisão de um livro? 
Além dessas informações, devemos possibilitar que o aluno se enxergue como leitor ativo que interage com o livro, que participa do processo de leitura. O que ele sabe sobre o tema do livro? Conhece alguém que já o leu? Sobre o que ele imagina que seja a história? 
Após a leitura da história, a leitura do livro continua na conversa com os amigos sobre as impressões da história, se gostou, não gostou, se o recomendaria ou não e por quê. 
Assim, o professor pode e deve promover a familiarização do aluno com o mundo das práticas de leitura, começando, antes de tudo, com o próprio objeto livro.
	Cronograma de atividades: 1. Manuseio dos livros; 2. Leitura inicial; 3. Imaginar a história; 4. Descobrir informações sobre o livro; 5. A importância da leitura do livro.
	Percurso metodológico: 1. Peça aos alunos que manuseiem os livros recebidos e descubram informações sobre os mesmos:
a) Quem é o autor? (brasileiro, estrangeiro)
b) Qual é o título do livro?
c) Que tipo de livro é este? (de contos, poemas, lendas, romance). Por quê? (Pelo título? Figura da capa? Conhecimento do autor?)
d) Qual é a editora do livro? Onde se encontra essa informação?
2. Após essa leitura inicial, peça aos alunos que escolham o livro que mais chamou a atenção deles – entre todos os que receberam – e que gostariam de ler primeiro. Peça que justifiquem para o grupo a escolha (pelo título, tema, autor conhecido - já leu livros dele antes -, gravura)
3. Peça à turma que imagine como são as histórias dos livros escolhidos, com base na imagem, no título, no conhecimento que cada um já possui sobre o assunto ou no interesse pelo tema. Peça que exponham suas idéias para o grupo. 
4. Peça aos alunos para folhear o livro e descobrir se há alguma informação sobre o autor. Onde se encontra essa informação? O autor ainda vive? Escreveu outros livros? Onde nasceu?
5. Pergunte aos alunos por que eles acham que é importante fazer essa leitura do livro antes de ler á história. Esclareça que é assim que geralmente as pessoas escolhem livros para ler: baseando-se no autor de que gostam e cujos livros querem conhecer mais, ou que desconhecem, mas cujo tema ou título lhes chamou a atenção; na editora que costuma publicar livros interessantes; na indicação que receberam de alguém que conhece o livro, o autor ou a editora; entre outras coisas. Os alunos estão se formando leitores e precisam ter claro os mecanismos para escolher um livro, que podem guiá-los em suas próprias escolhas. 
	Recursos: Apresente os recursos materiais e didáticos necessários (datashow, cartolina, tesoura, revistas, textos, vídeos, recursos tecnológicos entre outros). Se optar pela utilização de textos, vídeos ou imagens, esses deverão ser colocados, na íntegra, em anexo, ou por meio de links para acesso.
	Avaliação: Ocorrerá ao longo de todo o ano letivo. Será processual e continuada. A cada etapa do projeto haverá a observação do envolvimento e interesse dos alunos e professores nas atividades propostas que serão registradas nos arquivos da sala de leitura sendo discutidos coletivamente os avanços e as dificuldades leitura sendo discutidos coletivamente os avanços e as dificuldades durante o processo ensino-aprendizagem.
	Bibliografia: Cristovão, V.L.L. (2001) Gêneros e ensino de leitura em LE: os modelos didáticos de gêneros na construção e avaliação de material didático. Tese de Doutoramento não publicada. PUC-SP.
Privat, J.-M (1995) Socio-logiques des didactiques de la lecture. IN: Jean-Louis Chiss; Jacques David & Yves Reuter (direction). Didactique du Français: état d’une discipline. Paris: Nathan, 1995 (Pédagogie).: 133-145.PASSO 2:
O reconhecimento de uma sociedade cada vez mais tecnológica deve ser acompanhado da conscientização da necessidade de incluir nos currículos escolares as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias. No contexto de uma sociedade do conhecimento, a educação exige uma abordagem diferente em que o componente tecnológico não pode ser ignorado. As novas tecnologias e o aumento exponencial da informação levam a uma nova organização de trabalho, em que se faz necessário: a imprescindível especialização dos saberes; a colaboração transdisciplinar e interdisciplinar; o fácil acesso à informação e a consideração do conhecimento como um valor precioso, de utilidade na vida econômica. Diante disso, um novo paradigma está surgindo na educação e o papel do professor, frente às novas tecnologias, será diferente. Com as novas tecnologias pode-se desenvolver um conjunto de atividades com interesse didático-pedagógico, como: intercâmbios de dados científicos e culturais de diversa natureza; produção de texto em língua estrangeira; elaboração de jornais interescolas, permitindo desenvolvimento de ambientes de aprendizagem centrados na atividade dos alunos, na importância da interação social e no desenvolvimento de um espírito de colaboração e de autonomia nos alunos.
O professor, neste contexto de mudança, precisa saber orientar os educandos sobre onde colher informação, como tratá-la e como utilizá-la. Esse educador será o encaminhador da autopromoção e o conselheiro da aprendizagem dos alunos, ora estimulando o trabalho individual, ora apoiando o trabalho de grupos reunidos por área de interesses.
A qualidade da educação, geralmente centradas nas inovações curriculares e didáticas, não pode se colocar à margem dos recursos disponíveis para levar adiante as reformas e inovações em matéria educativa, nem das formas de gestão que possibilitam sua implantação. A incorporação das novas tecnologias como conteúdos básicos comuns é um elemento que pode contribuir para uma maior vinculação entre os contextos de ensino e as culturas que se desenvolvem fora do âmbito escolar. Frente a esta situação, as instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de incorporar as novas tecnologias como conteúdos do ensino, mas também reconhecer e partir das concepções que as crianças têm sobre estas tecnologias para elaborar, desenvolver e avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e os usos tecnológicos. A sociedade atual passa por profundas mudanças caracterizadas por uma profunda valorização da informação. Na chamada Sociedade da Informação, processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque e passam a exigir um profissional crítico, criativo, com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. Cabe a educação formar esse profissional e para isso, esta não se sustenta apenas na instrução que o professor passa ao aluno, mas na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento de novas competências, como: capacidade de inovar, criar o novo a partir do conhecido, adaptabilidade ao novo, criatividade, autonomia, comunicação. É função da escola, hoje, preparar os alunos para pensar, resolver problemas e responder rapidamente às mudanças Contínuas. Para as aulas se tornarem um ambiente significativo para o processo de ensino-aprendizagem, precisamos utilizar recursos tecnológicos, trabalhar com documentos históricos em sala de aula e possuir uma sala temática de História. Analisando essas conclusões, chegamos ao seguinte entendimento: é possível colocar em prática essas propostas de ensino de História, porém seria necessário um maior financiamento para a educação pública, e, em relação às instituições particulares, mais incentivos para melhorar as estruturas físicas e materiais das escolas.
Alguns pontos positivos: ao ter acesso as tecnologias da informação e sua transformação em conhecimento durante todo o período escolar, os alunos serão posteriormente agentes de mudança no setor produtivo e de serviços ao influir naturalmente no uso destas. O uso adequado destas tecnologias estimula a capacidade de desenvolver estratégias de buscas; critérios de seleção e habilidades de processamento de informação, não só a programação de atividades. Em relação a comunicação, estimula o desenvolvimento de habilidades sociais, a capacidade de comunicar efetiva e coerentemente, a qualidade da apresentação escrita das ideias, permitindo a autonomia e a criatividade. No sistema de ensino a tecnologia assume um papel importante em termos de apoio pedagógico, onde se faz necessário uma análise, dessa nova ferramenta de ensino. Descobrindo todo o potencial técnico que a sociedade tecnológica oferece. A tecnologia educacional só funciona se for cuidadosamente planejada e controlada, para se evitar desperdícios de tempo e recursos financeiros.
Em meio a complexidade do aprender faz se necessário a busca de novas metodologias de ensino, e o advento da internet traz possibilidades que geram maneiras diferentes de se ensinar, nesse sentido é necessário reavaliar a conduta dos profissionais da educação diante tantas ferramentas tecnológicas que estão sendo inseridas no meio educacional. Observou-se que as tecnologias educacionais, são ferramentas positivas para se auxiliar o processo de ensino aprendizagem, e que a formação continuada do professor é fundamental para que ele seja preparado para esse novo cenário.
PASSO 3:
As tecnologias são tão antigas quanto o homem. Na verdade foi a necessidade do homem aliado à sua engenhosidade que fizeram surgir as mais diferenciadas tecnologias, ou seja, a evolução social do homem foi fazendo com que as tecnologias gradativamente fossem desenvolvidas em cada época. Na atualidade, de acordo com Kenski (2007), surgi um novo tipo de sociedade tecnológica que é determinada principalmente pelos avanços das tecnologias digitais de comunicação e informação e pela microeletrônica. Essas novas tecnologias assim consideradas em relação às tecnologias anteriormente existentes -, quando disseminadas socialmente, alteram as qualificações profissionais e a maneira como as pessoas vivem cotidianamente, trabalham, informam-se e se comunicam com outras pessoas e com todo o mundo. Dessa forma, emerge então, uma nova organização social conhecida pela expressão “Sociedade da Informação”, que traz em um de seus aspectos: a presença dessas novas tecnologias, que se acentuam cada vez mais. Enfim, esta sociedade atual, 
Vivencia uma realidade em que as crianças nascem e crescem manuseando as tecnologias que estão ao seu alcance. (...) A era da informação é fruto do avanço das novas tecnologias que estocam, de forma prática, o conhecimento e gigantescos volumes de informações. (...) Estas novas tecnologias permitem-nos acessar não apenas conhecimentos transmitidos por palavras, mas também por imagens, sons, vídeos, dentre outros. (VIANA, 2004, p. 11, 12)
 Diante disto, os professores necessitam de formação para interagir com uma geração mais atualizada e mais informada, pois a sociedade tem avançado dia após dia em suas vastas áreas/dimensões e com o advento da tecnologia não poderia ser 4 diferente. A área tecnológica tem tomado uma proporção grandiosíssima ao longo dos anos. As escolas, no entanto, por serem parte indissociável desta sociedade crescente (tecnologicamente falando) sentiu a necessidade de apropriar-se também do uso das tecnologias como um instrumento de difusão e propagação da educação. Surge então, o termo tecnologia educacional, que é, portanto, a adequação das tecnologias (ou recursos tecnológicos) como meio facilitador do processo de ensino aprendizagem e veiculação das informações, tendo como principal alvo o desenvolvimento educacional. A tecnologia Educacional busca criar um ambiente no qual haja possibilidades favoráveis à aprendizagem. Nesse contexto cabe então questionar, o que são essas novastecnologias? Segundo Kenski (2007) “ao se falar em novas tecnologias, na atualidade, estamos nos referindo principalmente, aos processos e produtos relacionados com os conhecimentos provenientes da eletrônica, da microeletrônica e das telecomunicações. Estas tecnologias caracterizam-se por serem evolutivas, ou seja, estão em permanente transformação. [...] Seu principal espaço de ação é o virtual e sua principal matéria prima é a informação.” Com a rapidez do desenvolvimento tecnológico atual, ficou difícil estabelecer o limite de tempo que devemos considerar para a designação do termo “novas tecnologias”, tendo em vista o caráter evolutivo e de permanente transformação destas tecnologias. Além disto, é necessário, refletir sobre o meio social, econômico e cultural que estas tecnologias estão inseridas, pois sabemos que sua distribuição ainda é desigual entre os países. O que é novo no Brasil pode não ser novo no Japão, por exemplo. Ao que se refere ao objeto de estudo deste trabalho, iremos nos deter às novas tecnologias, relacionadas com os conhecimentos provenientes da microeletrônica e das telecomunicações, onde iremos abordar mais especificamente o uso das tecnologias áudio-visuais, multimídia e a internet.
A tecnologia permite uma nova linguagem para enfrentar a dinâmica dos processos de ensinar e aprender, contemplando com maior ênfase, a capacidade de aprender novas habilidades, de assimilar novos conceitos, de avaliar novas situações, de lidar com o inesperado, exercitando a criatividade e a criticidade.
Diante disto, é possível perceber a importância da formação e da mediação do professor no uso destes recursos tecnológicos. Pois, segundo Faria (2004), o papel do educador está em orientar e mediar as situações de aprendizagem para que ocorra a comunidade de alunos e idéias, o compartilhamento e a aprendizagem colaborativa para 10 que aconteça a apropriação que vai do social ao individual, como preconiza o ideário vygotskyano. O professor, pesquisando junto com os educandos, problematiza e desafia-os, pelo uso da tecnologia, à qual os jovens modernos estão mais habituados, surgindo mais facilmente a interatividade. Portanto, o professor deve estar aberto a essas novas mudanças, principalmente no que se refere à sua nova postura: o de facilitador e coordenador do processo de ensino-aprendizagem, ele deve entender que a sua função apenas aumentou em nível de importância, pois seu novo papel é o de mentor e desafiador ativo de uma nova dinâmica no contexto da ação docente.
PASSO 4:
Tecnologia x Metodologia
O uso de novas tecnologias como ferramentas educacionais podem proporcionar o enriquecimento no aprendizado dos alunos, não só pelos recursos que apresentam, mas também pelo hábito e facilidade que esses apresentam no seu uso. Em contrapartida, muito embora os recursos tecnológicos estejam disponíveis, a metodologia adequada para usufruir desse recurso ainda é limitada. Desta forma, gera-se um impasse, já que serão limitados os efeitos e ganhos no uso desses recursos, posto que em nada adianta provocar a transferência de uma aula com recursos limitados para uma aula com recursos tecnológicos, se a metodologia utilizada for a mesma, sem nenhuma percepção na mudança de cenário. Diante isso gera uma discussão sobre as metodologias e recursos pedagógicos disponíveis, bem como sua adaptação as aulas tradicionais. E algumas metodologias pedagógicas não são usadas, por falta de conhecimento. No entanto, a melhoria no aprendizado com a inserção de novas tecnologias é evidente. Hoje em dia as escolas estão e continuam a ser equipadas com materiais tecnológicos: computadores, quadros interativos, projetores multimídia, etc.  O que realmente importa é questionar em que medida a introdução destes equipamentos nas escolas está modificando a nossa "forma" de dar as aulas, ou seja, em que medida foram alteradas as metodologias. Não chega "despejar" recursos tecnológicos nas escolas e esperar que os problemas sejam resolvidos. É necessário e muito importante dotar os docentes de competências que lhes permitam utilizar as novas tecnologias em contexto educativo alterando progressivamente as metodologias até então adotadas. O Plano Tecnológico deve preocupar-se e muito com a formação dos docentes dotando-os de competências que lhes permitam também mudar as metodologias adoptadas na sala de aula, no entanto, é necessário que os docentes façam um esforço acrescido e se adaptem a este mundo tecnológico que está em constante mudança. Sabemos que a tecnologia na educação deve se integrar ao currículo na forma de uma ferramenta multidisciplinar, constituindo-se em mais uma possibilidade que o professor pode contar para a realização do seu trabalho; desenvolvendo atividades que propiciem uma reflexão por parte do aluno e realizando a interação entre as diversas disciplinas e os recursos que esta oferece. Utilizando a tecnologia a serviço de atividades educacionais, propiciamos aos alunos as condições de trabalhar a partir de temas ou atividades sugeridos em sala de aula e com os recursos tecnológicos há possibilidades de se ampliar o conhecimento e melhorar o aprendizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi desenvolvido de forma simplificada para melhor compreensão de seus leitores, mostrando o que é o desafio profissional e seus objetivos são de favorecer a aprendizagem, auxiliar no desenvolvimento, direcionar o estudante para a busca do raciocínio critico etc. Conclui-se então que, os recursos tecnológicos trazem para o processo de ensino aprendizagem uma mudança significativa da função do educando, pois o torna partícipe do processo educativo, bem como impulsiona o professor a buscar novos conhecimentos e se adequar às constantes mudanças que a sociedade tem passado e que a escola não pode ficar indiferente. Portanto, é importante elencar que nesta perspectiva de ensino mediatizada pelos recursos tecnológicos, o professor passa da escola centrada nos conhecimentos, onde o mestre tem domínio absoluto do que está propondo para uma visão de professor que, ao construir o conhecimento junto com seus alunos, questiona, duvida, enfrenta conflitos, contradições e divergências, enriquecendo tais ações pelo apoio na tecnologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. DiretrizesCurriculares para os Cursos de Graduação. Parecer CNE/CES nº 492 de 3 de abril de2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf>.Acesso em: 05/05/2018.
CARVALHO, C. J. B.; ALMEIDA, E. A. B. Biogeografia da América do Sul: padrõeseprocessos. São Paulo: Roca, 2010.
BERBET, T. C. Desafio profissional de geografia. Valinhos: AnhangueraEducacional, p. 1-10, nov. 2016. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>.
Acesso em: 05/05/2018.
	VIANA, M. A. P. Internet na Educação: Novas formas de aprender, necessidades e competências no fazer pedagógico. In: MERCADO, L. P. L. (Org.) Tendências na utilização das tecnologias da informação e comunicação na educação. Maceió: EDUFAL, 2004. 228p.
TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas na atualidade. São Paulo: Érica, 2007. 182p.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007.
FARIA, E. T. O professor e as novas tecnologias. In: ENRICONE, D. (Org.) Ser Professor. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. p. 57-72.
https://www.bhbit.com.br/educacao/ferramentas-tecnologicas-que-todos-os-professores-deveriam-conhecer/acessado em 07/05/2018.
ROMAN, Ângelo Edval. Os Desafios para o Professor na Era Digital. Cadernos da Escola de Educação e Humanidades. Número 03. 2006
NAKASHIMA, Rosália Helena Ruiz. AMARAL, Sérgio Ferreira do. A Linguagem Audiovisual da Lousa Digital Interativa no Contexto Educacional. Educação Temática Digital, Campinas, v.8, n.1, p. 33-50, dez. 2006
CARITÁ, Edilson Carlos. PADOVAN, Victor de Toni. SANCHES, Leandro Manuel Pereira.Uso de Redes Sociais no Processo de Ensino-Aprendizagem: Avaliação de Suas Características. 17° Congresso Internacional de Educação a Distância, 2011.