Buscar

Clinico VI Saude Mental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cuidados de Enfermagem na 
Prevenção de Suicídios 
 
Profa Eysler Brasil 
Aula cedida por Ana Zaiz Carvalho e Helder de 
Pádua 
Objetivos da Aula 
• Apresentar conceitos relacionados com 
ideação suicida, tentativa de suicídio e 
suicídio; 
• Expor fatores de risco e proteção para 
suicídio; 
• Discutir mitos comuns sobre comportamentos 
suicidas 
 
 
Gustavo Monroy 
• Ideação suicida: pensamentos sobre suicídio, 
que podem ser tão detalhados quanto a 
formulação de um plano, sem o ato suicida 
propriamente dito. 
 
• Suicídio: Ato de matar a si mesmo. 
 
• Tentativa de suicídio. 
CONCEITOS 
Francis Bacon 
FATORES DE PROTEÇÃO PARA SUICÍDIO 
• Apoio familiar, de amigos e de outros 
relacionamentos significativos; 
• Crenças religiosas, culturais, e étnicas; 
• Envolvimento na comunidade; 
• Vida social satisfatória; 
• Integração social como, por exemplo, através do 
trabalho e do uso construtivo do tempo de lazer; 
• Acesso a serviços e cuidados de saúde mental. 
Antoine Wiertz 
FATORES DE RISCO PARA SUICÍDIO 
 
• Transtornos mentais; 
• sociodemográficos; 
• psicológicos; 
• condições clínicas incapacitantes. 
TRANSTORNOS MENTAIS 
• Transtornos do humor (ex.: depressão); 
• transtornos mentais e decorrentes do uso de 
substâncias psicoativas (ex.: alcoolismo); 
• transtornos de personalidade (principalmente 
borderline), narcisista e anti-social); 
• esquizofrenia; 
• transtornos de ansiedade; 
• comorbidade (ex.: alcoolismo + depressão). 
SOCIODEMOGRÁFICOS 
• Sexo masculino; 
• faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos; 
• estratos econômicos extremos; 
• residentes em áreas urbanas; 
• desempregados (principalmente perda recente do 
• emprego); 
• aposentados; 
• isolamento social; 
• solteiros ou separados; 
• migrantes. 
CONDIÇÕES CLÍNICAS INCAPACITANTES 
• Doenças orgânicas incapacitantes; 
• dor crônica; 
• lesões desfigurantes; 
• epilepsia; 
• trauma medular; 
• neoplasias malignas; 
• Aids. 
FATORES PSICOLÓGICOS 
• Psicológicos 
• • perdas recentes; 
• • perdas de figuras parentais na infância; 
• • dinâmica familiar conturbada; 
• • datas importantes; 
• • reações de aniversário; 
• • personalidade com traços significativos de 
impulsividade, 
• agressividade, humor lábil; 
 
Outros fatores 
• Trauma, tal como abuso físico e sexual; 
• Perdas pessoais; 
• Sentimentos de baixa auto-estima ou de desesperança; 
• Questões de orientação sexual (tais como 
homossexualidade); 
• Pouco discernimento, falta de controle da 
impulsividade, e comportamentos auto-destrutivos; 
• Exposição ao suicídio de outras pessoas; 
• Acontecimentos destrutivos e violentos (tais como 
guerra ou desastres catastróficos). 
 
John Everett Millais 
Mitos comuns sobre comportamentos suicidas 
 
• Mito 1: Pessoas que falam sobre o suicídio não farão mal a si próprias, pois 
querem apenas chamar a atenção. 
• FALSO. Todas as ameaças de se fazer mal devem ser levadas muito a sério. 
 
• Mito 2: O suicídio é sempre impulsivo e acontece sem aviso. 
• FALSO. Morrer pelas suas próprias mãos pode parecer impulsivo, mas o 
suicídio pode ter sido ponderado durante algum tempo. Muitos indivíduos 
suicidas comunicam algum tipo de mensagem verbal ou comportamental 
sobre as suas ideações suicidas. 
 
• Mito 3: Os indivíduos suicidas querem mesmo morrer ou estão decididos a 
matar-se. 
• FALSO. A maioria das pessoas que se sentem suicidas partilham os seus 
pensamentos com pelo menos uma pessoa, por exemplo. 
Mitos comuns sobre comportamentos suicidas 
 
• Mito 4: Quando um indivíduo mostra sinais de melhoria ou 
sobrevive a uma tentativa de suicídio, está fora de perigo. 
• FALSO. Um dos períodos mais perigosos é imediatamente após a 
crise ou na sequência de uma tentativa pois a pessoa encontra-se 
fragilizada. 
 
• Mito 5: O suicídio é sempre hereditário. 
• FALSO. Vários são os fatores de risco para suicídio, conforme 
apresentado anteriormente. 
 
• Mito 6: Os indivíduos que tentam ou cometem suicídio têm sempre 
alguma perturbação mental. 
• FALSO. Vários são os fatores de risco para suicídio, conforme 
apresentado anteriormente. 
 
Mitos comuns sobre comportamentos suicidas 
 
• Mito 7: Se um conselheiro falar sobre tema, induzirá o suicídio. 
• FALSO. Reconhecer que o estado emocional do indivíduo é real, e 
tentar normalizar a situação induzida pelo stress são componentes 
necessários para a redução da ideação suicida. 
 
• Mito 8: Após uma tentativa de suicídio, a pessoa nunca voltará a 
tentar novamente. 
• FALSO. As tentativas de suicídio são um preditor crucial do suicídio. 
 
• Mito 9: Crianças não cometem suicídio dado que não entendem 
que a morte é final e são cognitivamente incapazes de se empenhar 
num ato suicida. 
• FALSO. Embora seja raro, as crianças cometem suicídio e, qualquer 
gesto, em qualquer idade, deve ser levado muito seriamente. 
Francis Bacon 
Como ajudar a pessoa sob risco de suicídio? 
Como ajudar a pessoa sob risco de 
suicídio? 
• Preparar um ambiente terapêutico, manter 
uma conversa tranquila com privacidade; 
 
• Reservar o tempo necessário para lhes dar 
atenção e ouvi-las efetivamente. 
 
• A abordagem calma, aberta, de aceitação e de 
não-julgamento facilitam a comunicação. 
Como abordar o paciente? 
• Perguntas abertas: “Como você se sente 
ultimamente?” “Existem muitos problemas na 
sua vida?” “O que tem tentado fazer para 
resolvê-los?” 
 
• Quando há suspeita-se de comportamento 
suicida: avaliar estado mental atual, investigar 
existência de plano suicida atual, identificar o 
sistema de apoio social da pessoa. 
Como lidar com o paciente? 
Guido Cagnacci 
Como lidar com o paciente 
• Pessoas de baixo risco: pensamentos suicidas, como 
“eu não consigo continuar”, “eu gostaria de estar 
morto”, mas não fez nenhum plano. 
 
• Ação necessária: 
• Oferecer apoio emocional; 
• Trabalhar sobre os sentimentos suicidas; 
• Favoreça expressão da pessoa e focalize nos aspectos 
positivos da pessoa; 
• Encaminhar se necessário e marcar encontros 
frequentes. 
Como lidar com o paciente 
• Pessoas de médio risco: pensamentos e planos, mas 
não tem planos de cometer suicídio imediatamente. 
 
• Ação necessária: 
• Ofereça apoio emocional, trabalhe com os sentimentos 
suicidas e focalize nos aspectos positivos; 
• Explore alternativas ao suicídio; 
• Faça um contrato; 
• Encaminhe a pessoa ao psiquiatra; 
• Entre em contato com a família, os amigos e 
oriente-os sobre medidas de prevenção. 
Como lidar com o paciente 
• Pessoas de alto risco: plano definido, meios para fazê-lo e 
planeja fazê-lo prontamente. Muitas vezes já tomou 
algumas providências prévias e parece estar se despedindo. 
 
• Ação necessária: 
• Estar junto da pessoa; 
• Evitar meios; 
• Fazer um contrato; 
• Informar a família e reafirmar seu apoio;. 
• Providencie uma ambulância e encaminhe a pessoa ao 
pronto socorro psiquiátrico, de preferência. 
• Internação involuntária, caso necessária. 
Considerações finais 
 
• Conceitos; 
• Fatores de proteção e de risco; 
• Mitos sobre o tema; 
• Como abordar; 
• Como lidar com o paciente. 
 
Referências 
• ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Prevenção 
de suicídio: um recurso para conselheiros. 
Genebra: Organização Mundial da Saúde, 2006. 
 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia Nacional 
de Prevenção do Suicídio. Prevenção do Suicídio: 
manual dirigido a profissionais das equipes de 
saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde,2006.

Continue navegando