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Este material é parte integrante do curso online "Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no 
Puerpério" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É 
proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem 
autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
40 horas Doenças Psiquiátricas na 
Gravidez e no Puerpério 
Samara Calixto Gomes 
 
 
 
 
 
 
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Puerpério" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É 
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Doenças Psiquiátricas na 
Gravidez e no Puerpério 
Samara Calixto Gomes 
40 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 
ALTERAÇÕES EMOCIONAIS DURANTE A GRAVIDEZ ......................................... 5 
2.1 DEPRESSÃO MAIOR ................................................................................................ 6 
2.2 DISTÚRBIO BIPOLAR .............................................................................................. 7 
2.3 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA - TAG ................................ 7 
2.4 ESQUIZOFRENIA ...................................................................................................... 9 
TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS DURANTE A 
GESTAÇÃO ....................................................................................................................... 11 
ALTERAÇÕES EMOCIONAIS NO PÓS-PARTO ....................................................... 12 
4.1 BLUES PUERPERAL OU BABY BLUES .............................................................. 13 
4.2 DEPRESSÃO PÓS-PARTO ..................................................................................... 13 
4.3 PSICOSE PUERPERAL ........................................................................................... 14 
4.4 DISTÚRBIOS DO HUMOR, TOC E SÍNDROME DO PÂNICO NO PUERPÉRIO
 15 
IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ................................................................................ 16 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 17 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 20 
 
 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
4 
Este material é parte integrante do curso online "Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério" do EAD 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
A gestação é um período de transição que faz parte do processo normal do 
desenvolvimento da mulher. São transformações físicas e emocionais, vividas pelas 
mulheres nesse período que acabam por contribuir para alterações no seu psiquismo. 
Além disso, é um momento gerador de ansiedade. A mulher grávida por muitas 
vezes torna-se vulnerável ao desenvolvimento de perturbações emocionais. 
Tem-se dado importância cada vez maior ao tema, e estudos atuais têm visado 
delinear os fatores de risco para os transtornos psiquiátricos nessas fases da vida, a fim de 
se realizarem diagnóstico e tratamento o mais precocemente possível. 
Alterações emocionais relacionadas com a gravidez e com o puerpério têm sido 
descritas há séculos. A gravidez e o parto podem exercer efeitos psicológicos e fisiológicos 
no corpo e na mente das mulheres, assim como as alterações hormonais desta fase 
favorecem repostas emocionais que vão desde uma sensibilidade muito acentuada a uma 
grande tristeza, chegando até aos sintomas depressivos. 
Embora mais de 80% das mães possam sentir flutuações de humor a qualquer 
momento, na gravidez e até seis meses após o parto, apenas poucas delas irão desenvolver 
alguma doença depressiva mais persistente: aquelas que tiverem maior vulnerabilidade 
genética. 
Sabe-se ainda que a presença de ansiedade ou depressão na gestação está associada 
a sintomas depressivos no puerpério. Alguns fatores podem influenciar na intensidade 
dessas alterações psicológicas, tais como os fatores familiares; conjugais; sociais; culturais 
e até mesmo a própria personalidade da gestante. 
 
Unidade 2 – Alterações Emocionais Durante a Gravidez 
 
 
5 
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02 
ALTERAÇÕES EMOCIONAIS DURANTE A 
GRAVIDEZ 
 
 
 
 
Apesar de a gestação ser tipicamente considerada um período de bem-estar emocional e de 
se esperar que a chegada da maternidade seja um momento jubiloso na vida da mulher, o 
período perinatal não a protege dos transtornos do humor. 
Estima-se uma prevalência de depressão na gravidez da ordem de 7,4% no 
primeiro, 12,8% no segundo e 12% no terceiro trimestre. 
Nas adolescentes, foi verificada prevalência quase duas vezes mais elevada que nas 
gestantes adultas, o que pode estar relacionado à falta de maturidade afetiva e de 
relacionamentos dessas pacientes, bem como ao fato de grande parte delas terem que 
abandonar seus estudos em razão da maternidade. 
Os transtornos psiquiátricos durante a gravidez incluem desde quadros transitórios 
benignos até situações graves, que podem culminar em prejuízos irreparáveis para a 
gestante e o recém-nascido, podendo alterar a relação mãe-feto e, possivelmente, causar 
danos futuros a criança. Essa disfunção no relacionamento pode ser reconhecida através de 
choro e irritabilidade, podendo provocar distúrbios afetivos na fase adulta. 
Apesar de serem comuns, esses casos são subdiagnosticados e subtratados durante a 
assistência pré-natal. 
Durante a gestação, os principais tipos de transtornos que ocorrem são: 
 
 Depressão maior; 
 Distúrbio Bipolar; 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
6 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 Transtorno de Ansiedade Generalizada; 
 Esquizofrenia. 
 
 
2.1 DEPRESSÃO MAIOR 
A partir da menarca, até após a menopausa, mulheres sofrem de transtornos de humor e de 
ansiedade associados à infertilidade e abortamentos. Esses transtornos incluem disforia 
pré-menstrual, depressão puerperal e perimenopáusica. 
As mulheres, quando comparadas aos homens, também estão mais propensas a 
sofrerem de tais transtornos, também são mais influenciadas pela sazonalidade e por 
trabalhos em turnos alterados e estão mais expostas a fatores geradores de estresse, 
psicológicos e físicos. 
Quando a depressão se instala, a mulher apresenta oscilações de apetite e sono. A 
libido diminui a energia também. Perde o prazer pelas atividades cotidianas, de que 
normalmente gostava. Pode ter sentimento de culpa ou pânico, e até mesmo pensamentos 
suicidas. 
Curiosamente, as mulheres que ficam deprimidas durante a gravidez pensam em 
suicídio como em outros períodos da vida, mas o índice de tentativas é bem menor que em 
qualquer outra época. Nesse caso, a gravidez funciona, sim, como uma espécie de 
proteção. 
Ela se sente culpada, claro. Todos esperam que esteja imensamente feliz, em êxtase. 
Por isso, muitas gestantessilenciam, e não contam aos médicos ou familiares que estão se 
sentindo tristes, infelizes. Isso leva a um subdiagnóstico nessa fase. O risco de não se tratar 
a doença é enorme. Gestantes com depressão tendem a não seguir corretamente as 
orientações do pré-natal. 
Afora os riscos causados pelos sintomas, a depressão por si só pode alterar o 
desenvolvimento do bebê. Ele tem mais chances de nascer prematuro e com baixo peso. 
Além disso, gestantes com ansiedade ou depressão têm mais chances de ter bebês 
que terão problemas de sono por volta dos 18 meses, pesquisas realizadas com animais 
sugerem que pode haver danos na formação de estruturas do sistema nervoso central e até 
morte de neurônios. 
 
 
Unidade 2 – Alterações Emocionais Durante a Gravidez 
 
 
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2.2 DISTÚRBIO BIPOLAR 
A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença 
psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de 
depressão e mania. 
Geralmente alternados com depressão e a normalidade. Também podem incluir: 
 Irritabilidade; 
 Agressividade; 
 Incapacidade de controlar adequadamente os impulsos; 
 Aceleração do pensamento 
As mudanças de humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas 
sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda 
importante da saúde e da autonomia da personalidade. A ocorrência de episódios de mania, 
que incluem: 
 Exaltação do humor; 
 Euforia; 
 Hiperatividade; 
 Diminuição do sono; 
 Exacerbação da sexualidade. 
Grande parte dos casos iniciam-se na adolescência. Os casos mais tardios podem 
surgir na faixa etária de 45 a 49 anos. Apresentam início súbito, com rápida progressão de 
sintomas. 
 
 
2.3 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA - TAG 
A principal característica do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é a 
preocupação excessiva. É comum nos preocuparmos de alguma forma em algum ponto 
sobre algo das nossas vidas. 
No entanto, a preocupação sentida pelas pessoas que sofrem de TAG, 
está claramente fora de proporção em relação à probabilidade real ou impacto do evento 
temido. 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Os motivos podem incluir a sua saúde, finanças, responsabilidades do trabalho, 
segurança dos filhos ou até mesmo estar atrasado para os compromissos. Esse transtorno é 
considerado um dos mais prevalentes na população mundial. Geralmente, compreende: 
 Ansiedade Generalizada; 
 Transtorno do Pânico; 
 Agorafobia; 
 Fobia social 
 Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC); 
 Fobias; 
 Estresse pós-traumático 
Para a realização do diagnóstico, recomenda-se o reconhecimento de pelo menos 
seis dos seguintes sintomas: 
 Tremores ou sensação de fraqueza; 
 Tensão ou dor muscular; 
 Inquietação; 
 Fadiga fácil; 
 Falta de ar ou fôlego curto; 
 Palpitações; 
 Sudorese; 
 Mãos frias e úmidas; 
 Boca seca; 
 Vertigens; 
 Náuseas e diarreia; 
 Rubor ou calafrios; 
 Polaciúria; 
 Impaciência; 
 Resposta exagerada a surpresas; 
Unidade 2 – Alterações Emocionais Durante a Gravidez 
 
 
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 Dificuldade de concentração; 
 Déficit de memória; 
 Alterações do sono; 
 Irritabilidade. 
Durante o diagnóstico, descartar depressão ou avaliar se os sintomas acima estão 
sendo provocados por alguns motivos emocionais. 
Em mulheres com transtornos ansiosos, deve-se planejar o melhor momento para a 
gravidez e a gestação deve ser evitada até que ocorra o controle do quadro clínico. 
 
 
2.4 ESQUIZOFRENIA 
É uma síndrome clínica complexa que compreende manifestações psicopatológicas 
variadas, tanto de pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. 
Talvez seja a psicopatologia de maior comprometimento ao longo da vida, 
caracteriza-se essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de 
pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências 
internas e externas. Pode ser classificada por sintomas positivos e negativos. 
São exemplos de sintomas positivos: 
 Alucinações, sendo as auditivas mais comuns; 
 Delírios; 
 Catatonia, que se caracteriza como um comportamento motor que pode ter tanto 
uma causa psicológica ou neurológica. 
Os sintomas negativos se apresentam como: 
 Falta de motivação e apatia; 
 Embotamento afetivo. As emoções não são sentidas como antes; 
 Alogia; 
 Avolição; 
 Isolamento social; 
Atentar para que os sintomas negativos não sejam confundidos com depressão. 
Durante a consulta de enfermagem, deverá acontecer a exclusão de outros fatores. 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Quanto à origem, não existe uma causa única para desencadeá-lo deste transtorno. 
Entretanto, existem alguns fatores que podem influenciar no surgimento da esquizofrenia. 
São eles: 
 O ambiente; 
 Histórico familiar da doença e de outros transtornos mentais; 
 Uso de substâncias psicoativas poderem ser responsáveis pelo desencadeamento de 
surtos e afloração de quadros psicóticos. 
As complicações obstétricas e perinatais mais relacionadas em gestantes com 
esquizofrenia são: 
 Baixo peso ao nascer; 
 Prematuridade; 
 Trabalho de parto prolongado; 
 Maior incidência de apresentações anômalas; 
 Pré-eclâmpsia; 
 Amniorrexe prematura; 
 Sofrimento fetal. 
A relação da doença psiquiátrica com a ocorrência dessas complicações ainda não 
está perfeitamente estabelecida, uma vez que a maioria dos estudos se baseia apenas na 
lembrança materna das complicações obstétricas, sem registro médico adequado. 
Unidade 3 – Tratamento dos Transtornos Psiquiátricos Durante a Gestação 
 
 
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03 
TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS 
PSIQUIÁTRICOS DURANTE A GESTAÇÃO 
 
 
 
 
A decisão do tipo de tratamento às gestantes é um processo decisório complexo que 
envolve uma interação constante entre paciente, família, enfermeiro, obstetra e psiquiatra. 
Estabelecer uma aliança terapêutica é fundamental. 
Diante de uma história clínica a mais completa possível, as opções de tratamento 
são oferecidas, incluindo-se a de não tratar. 
Entre as opções estão os tratamentos biológicos, onde os medicamentos são 
escolhidos levando-se em consideração a sua eficácia e os riscos particulares para mãe e 
feto. Os possíveis riscos envolvem toxicidade fetal, considerando-se a morte intrauterina, 
malformaçõesfísicas, prejuízo de crescimento, teratogenicidade comportamental e 
toxicidade neonatal. 
Durante o primeiro trimestre não se recomenda o uso de psicoterápicos, 
principalmente pelo risco de malformação. Depois dessa fase, de acordo com o estado da 
mulher, eles poderão ser indicados, mas com precaução pela exposição que o bebê pode 
sofrer pelos efeitos das medicações. 
Outras opções para o tratamento é a psicoterapia, que nessa fase pode ajudar muito 
a mulher, funcionando como um isolamento num momento de estresse, pois alguns 
pacientes às vezes necessitam evitar a exposição às situações que possam deixá-las 
ansiosas. Uma rotina organizada também pode ajudar, pois a pessoa sabe de seus limites, e 
pode planejar suas tarefas, tendo mais controle da situação. 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
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04 
ALTERAÇÕES EMOCIONAIS NO PÓS-
PARTO 
 
 
 
 
O puerpério é o período que vai desde o nascimento do bebê, até seis semanas após o 
parto, onde a mulher atravessa uma série de transformações de várias naturezas. Seu corpo 
vai se recuperar do parto e das modificações ocorridas durante a gestação acontece à 
adaptação à nova rotina do bebê; a amamentação; enfim, um mundo de novas sensações e 
necessidades. 
Entretanto, podem ocorrer alterações emocionais em decorrência aos motivos 
supracitados, sem que necessariamente haja uma história psiquiátrica prévia. 
As alterações no pós-parto incluem sintomas depressivos leves e pode ser 
identificada em 50% a 85% das puérperas, dependendo dos critérios diagnósticos 
utilizados. A psicose puerperal é um quadro mais raro, e a incidência encontrada foi entre 
1,1 e 4 para cada 1.000 nascimentos. 
Os principais tipos incluem: 
 Blues Puerperal; 
 Depressão Puerperal; 
 Psicose Puerperal; 
 Distúrbios de humor, TOC e Síndrome do Pânico. 
 
 
Unidade 4 – Alterações Emocionais no Pós-Parto 
 
 
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4.1 BLUES PUERPERAL OU BABY BLUES 
Desordem psiquiátrica mais comum no puerpério, afetando entre 50 e 80% das mães. 
Trata-se de um conjunto de sintomas que aparecem geralmente entre as duas 
primeiras semanas e consiste em alterações de humor, com tristeza ou irritabilidade, e 
insegurança perante a nova responsabilidade de cuidar do bebê. 
É comum que as novas mamães não consigam captar direito o que está acontecendo 
em suas vidas, principalmente em um momento em que parecem ter realizado um sonho. 
Essa melancolia pós-parto está geralmente ligada a mudanças hormonais que acontecem 
três ou quatro dias depois do parto, quando os hormônios da gestação desaparecem e a 
produção de leite se inicia. Além disso, há certo "anticlímax" físico e emocional que se 
segue ao parto, acompanhado da volta para a casa e de uma possível sensação de incerteza 
sobre o que vem pela frente. 
Nessa situação, muitas delas se sentem exauridas, incapazes de dormir, ansiosas e 
com uma impressão de estarem "reféns" da situação. Pode haver também oscilações no 
apetite, irritabilidade, preocupação excessiva quanto ao papel de mãe e até uma sensação 
de que a maternidade nunca será prazerosa. Ou às vezes os motivos da tristeza são 
aparentemente "bobos", mas a consciência de que eles não são tão importantes assim não 
adianta nada para eliminar a vontade de chorar. A causa do Blues ainda não é conhecida. 
Por ser uma síndrome autolimitada e de prognóstico favorável, acabam evoluindo 
sem deixar sequelas em menos de duas semanas. Nesse período, a puérpera necessita 
apenas de esclarecimento e apoio. 
 
 
4.2 DEPRESSÃO PÓS-PARTO 
É um episódio depressivo maior que se inicia nos primeiros seis meses após o parto. Sua 
manifestação clínica é igual a das depressões, ou seja, é prolongada e incapacitante 
requerendo o uso de antidepressivos. 
Os principais fatores de risco psicossociais relacionados à depressão maior no 
puerpério são: 
 Idade inferior a 16 anos; 
 História de transtorno psiquiátrico prévio; 
 Eventos estressantes experimentados no último ano; 
 Conflitos conjugais, ser solteira ou divorciada; 
 Esperar um bebê do sexo oposto ao desejado; 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
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 Baixo suporte social; 
 Desemprego; 
 Depressão diagnosticada durante o pré-natal; 
 Ansiedade pré-natal; 
 Tristeza pós-parto; 
 Baixa autoestima; 
 Gestação não planejada; 
 Tentativa de interromper a gestação; 
 Sentimentos negativos em relação à criança. 
A etiologia da depressão puerperal ainda não é completamente conhecida, mas 
acredita-se que, além dos fatores de risco anteriormente mencionados, fatores hormonais e 
hereditários também estejam envolvidos. 
Na gestação, os níveis de estrógeno e progesterona são superiores àqueles vistos 
nas mulheres fora do período gestacional e esse fator pode estar envolvido nas alterações 
do humor que ocorrem nessa fase. A queda brusca desses hormônios no pós-parto também 
estaria envolvida na etiologia da depressão puerperal. 
Para que o diagnóstico da depressão pós-parto seja estabelecido, é necessária a 
apresentação dos sintomas na maior parte do dia, todos os dias, durante pelo menos duas 
semanas. 
 
 
4.3 PSICOSE PUERPERAL 
Desordem psiquiátrica mais grave, porém, menos frequente. Incidem de 1 a 2:1.000 
gestações e se manifestam nas primeiras duas semanas pós-parto. 
A psicose puerperal tem características de um desajuste bipolar ou depressão maior 
com traços psicóticos em até 70% dos casos. 
Frequentemente exibem sinais de confusão mental e desorientação, intercaladas 
com momentos de lucidez, alucinações, distorções da realidade, insônia e pensamentos 
anormais em relação aos filhos. 
Nesse caso, há necessidade de internação e tratamento farmacológico. 
 
Unidade 4 – Alterações Emocionais no Pós-Parto 
 
 
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4.4 DISTÚRBIOS DO HUMOR, TOC E SÍNDROME DO PÂNICO NO 
PUERPÉRIO 
No puerpério, existe um risco aproximadamente 7 vezes maior de internação por primeiro 
episódio e duas vezes maior para recorrência de um desses transtornos. 
Assim como durante a gestação, no puerpério o tratamento deve ser 
cuidadosamente escolhido de acordo com a realidade de cada caso. 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
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05 
IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL 
 
 
 
 
Sabemos que a função da enfermagem vai além de prestar unicamente assistência curativa. 
Nos últimos tempos, passou-se a dar, cada vez mais, importância à assistência preventiva 
voltadapara a comunidade. 
O atendimento pré-natal é o momento para o rastreamento das gestantes para 
possíveis distúrbios psiquiátricos, onde o enfermeiro tem a oportunidade de aplicar um 
processo educativo para essas gestantes, sempre investigando os sintomas e a história de 
cada paciente e assim, realizando avaliação dos fatores de risco. 
A presença de doença mental sem adequado tratamento pode ter impacto negativo 
tanto na evolução obstétrica quanto no desenvolvimento neuropsicomotor e social da 
criança. 
Durante esse período de gestação e puerpério, há uma necessidade de uma atenção 
maior do enfermeiro em relação à gestante em busca da manutenção ou recuperação do 
bem-estar materno e assim, prevenir dificuldades futuras ao recém-nascido. 
 
 
Avaliação 
 
17 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site 
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual 
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. O Transtorno de Ansiedade Generalizada compreende os seguintes tipos, exceto: 
a. Ansiedade Generalizada; 
b. Blues puerperal; 
c. Estresse pós-traumático; 
d. Agorafobia. 
 
2. A Esquizofrenia é uma síndrome clínica complexa que compreende manifestações 
psicopatológicas variadas. Seus sintomas podem ser positivos e negativos. Qual desses 
é um sintoma negativo? 
a. Alucinações; 
b. Catatonia; 
c. Embotamento afetivo; 
d. Delírios. 
 
3. O atendimento pré-natal é o momento para o rastreamento das gestantes para possíveis 
distúrbios psiquiátricos. O que pode não ser feito pelo enfermeiro? 
a. Aplicar um processo educativo para essas gestantes 
b. Investigar os sintomas e a história de cada paciente; 
Doenças Psiquiátricas na Gravidez e no Puerpério 
 
 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
c. Realizar avaliação dos fatores de risco; 
d. Prescrever medicamentos psicotrópicos. 
 
4. São fatores de risco psicossociais relacionados à depressão maior no puerpério: 
a. Gestação não planejada; 
b. Tentativa de interromper a gestação; 
c. Sentimentos negativos em relação à criança; 
d. Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
5. Em relação ao tratamento dos transtornos psiquiátricos durante a gestação, responda a 
alternativa correta: 
a. Deve haver a avaliação dos possíveis riscos que envolvem toxicidade fetal; 
b. A decisão do tipo de tratamento às gestantes é um processo decisório que envolve 
uma interação constante entre paciente, família e farmacêutico; 
c. Entre as opções estão os tratamentos químicos, onde os medicamentos são 
escolhidos levando-se em consideração a sua eficácia e os riscos particulares para 
mãe e feto; 
d. Durante o primeiro trimestre recomenda-se o uso de psicoterápicos. 
 
6. Os principais tipos de transtornos psiquiátricos do pós parto, incluem: 
a. Blues Puerperal; 
b. Depressão Puerperal; 
c. Disforia pré-menstrual; 
d. Psicose Puerperal. 
 
7. Grande parte dos casos de distúrbio bipolar iniciam-se na adolescência. Os casos mais 
tardios podem surgir na faixa etária de: 
a. 15 a 19 anos; 
b. 25 a 29 anos; 
Avaliação 
 
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c. 35 a 39 anos; 
d. 45 a 49 anos. 
 
8. O blues puerperal é uma síndrome autolimitada e de prognóstico favorável, evoluindo 
sem deixar sequelas em menos de duas semanas. Qual a melhor conduta para esse 
caso? 
a. Apenas esclarecimento e apoio psicológico; 
b. Alternar entre medicação e terapia psicotrópica; 
c. Medicação psicotrópica por três meses; 
d. Nenhuma das alternativas acima. 
 
9. Durante o período de gestação e puerpério, há uma necessidade de uma atenção maior 
do enfermeiro em relação à gestante em busca de que? 
a. Prevenção da saúde mental do bebê; 
b. Manutenção do humor durante a nova fase materna; 
c. Evitar danos físico aos filhos, em virtude da oscilação de humor da mãe; 
d. Manutenção ou recuperação do bem-estar materno e assim, prevenir dificuldades 
futuras ao recém-nascido. 
 
10. Uma puérpera apresenta um quadro em que frequentemente exibe sinais de confusão 
mental e desorientação, intercalados com momentos de lucidez, alucinações, distorções 
da realidade, insônia e pensamentos anormais em relação aos filhos. Estamos falando 
sobre: 
a. Depressão maior; 
b. Psicose puerperal; 
c. Blues puerperal; 
d. Depressão pós parto. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e puerpério. 
Brasília: Ministérios da Saúde, 2006. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 
2013. Disponível em: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab32 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da 
Mulher. Gestação de alto risco: Manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 
2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf 
FREITAS F, MARTINS-COSTA S.H, RAMOS J.G. L, MAGALHÃES J.A. Rotinas em 
Obstetrícia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
LOWDERMILK, D.L.; PERRY, S.E.; BOBAK, I.M. O Cuidado em Enfermagem 
Materna. 5ª ed. São Paulo: Artmed, 2002. 
MONTENEGRO, C.A.B.; REZENDE FILHO, J. Rezende obstetrícia. 13. ed. - Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
NEME, B. Obstetrícia Básica. 3ª ed. São Paulo: Sarvier, 2004. 
REZENDE, J. Obstetrícia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2014. 
ZUGAIB, M. Obstetrícia. 2ª ed. Barueri – SP: Manole, 2012. 
 
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