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ENGC24 – SINAIS E SISTEMAS I Introdução Prof. Bernardo Ordoñez Curso de Engenharia Elétrica / Curso de Engenharia de Computação DEE – Departamento de Engenharia Elétrica Escola Politécnica - UFBA 1 Sinais e Sistemas I Módulo 1: Sinais de tempo contínuo e tempo discreto. Operações com a variável independente. Sinais senoidais e exponenciais. Função Impulso e Degrau unitário. Introdução à Sistemas e propriedades básicas. Material de consulta: Capítulo 1 - OPPENHEIN, A.V., WILLSKY, A. S. e NAWAB, S.H. (2010) Sinais e Sistemas. 2ª edição. Editora Pearson. Capítulo 1 - LATHI, B.P. (2006) Sinais e Sistemas Lineares. 2ª edição. Editora Artmed. 2 Sinais e Sistemas I Módulo 1: Sinais de tempo contínuo e tempo discreto. Operações com a variável independente. Sinais senoidais e exponenciais. Função Impulso e Degrau unitário. Introdução à Sistemas e propriedades básicas. Material de consulta: Capítulo 1 - OPPENHEIN, A.V., WILLSKY, A. S. e NAWAB, S.H. (2010) Sinais e Sistemas. 2ª edição. Editora Pearson. Capítulo 1 - LATHI, B.P. (2006) Sinais e Sistemas Lineares. 2ª edição. Editora Artmed. Revisão matemática 3 Sinais e Sistemas I Um sinal é... O que é um sinal? 4 Sinais e Sistemas I Um sinal é um conjunto de dados ou informação, e podem descrever um grande variedade de fenômenos físicos. A informação do sinal está contida em algum tipo de variação 5 Sinais e Sistemas I Um sinal é um conjunto de dados ou informação, e podem descrever um grande variedade de fenômenos físicos. A informação do sinal está contida em algum tipo de variação Variações ao longo do tempo nas tensões da fonte (Vs) e do capacitor (Vc) Variações ao longo do tempo da força (f) aplicada e da velocidade (v) resultante 6 Sinais e Sistemas I Exemplo de uma gravação de fala. 7 Sinais e Sistemas I Matematicamente sinais são representados como funções de uma ou mais variáveis independentes. Nos exemplos anteriores: TEMPO 8 Sinais e Sistemas I Matematicamente sinais são representados como funções de uma ou mais variáveis independentes. Na disciplina, voltaremos a atenção para os sinais envolvendo uma única variável independente. Por conveniência, geralmente vamos nos referir à variável independente como tempo. Dimensão 1 Dimensão 2 ??? 9 Sinais e Sistemas I Matematicamente sinais são representados como funções de uma ou mais variáveis independentes. Na disciplina, voltaremos a atenção para os sinais envolvendo uma única variável independente. Por conveniência, geralmente vamos nos referir à variável independente como tempo. Isso é um sinal! Em que o brilho é função dos eixos x e y 10 Sinais e Sistemas I Matematicamente sinais são representados como funções de uma ou mais variáveis independentes. Na disciplina, voltaremos a atenção para os sinais envolvendo uma única variável independente. Por conveniência, geralmente vamos nos referir à variável independente como tempo. A discussão, entretanto, se aplica de maneira equivalente para outros tipos de variáveis independentes: Geofísica: densidade e porosidade em função da profundidade Meteorologia: pressão do ar e temperatura em função da altitude 11 Sinais e Sistemas I Existem dois tipos básicos de sinais: Sinais de tempo contínuo Sinais de tempo discreto 12 Sinais e Sistemas I Variável independente contínua (conjunto contínuo de valores). Variável independente em instantes discretos (conjunto discreto de valores). 13 Sinais e Sistemas I Índice semanal da bolsa de valores Produto interno bruto Vendas mensais de uma coorporação Sinal de fala em função de tempo Pressão atmosférica em função da altitude ..... 14 Sinais e Sistemas I Note que o sinal de tempo discreto x[n] é definido apenas para valores inteiros da variável independente. Um sinal de tempo discreto x[n] pode representar um fenômeno para o qual a variável é inerentemente discreta. Sinais demográficos, não faz sentido referir-se à renda média de uma família com 2,5 membros. 15 Sinais e Sistemas I Note que o sinal de tempo discreto x[n] é definido apenas para valores inteiros da variável independente. Um sinal de tempo discreto x[n] pode representar um fenômeno para o qual a variável é inerentemente discreta. Sinais demográficos, não faz sentido referir-se à renda média de uma família com 2,5 membros. Uma classe bastante importante de sinais de tempo discreto decorre da amostragem de sinais de tempo contínuo. 16 Sinais e Sistemas I ANALÓGICO DISCRETO CONTÍNUO DIGITAL 17 Sinais e Sistemas I ANALÓGICO DISCRETO CONTÍNUO DIGITAL 18 Sinais e Sistemas I ANALÓGICO DISCRETO CONTÍNUO DIGITAL A amplitude de um sinal analógico pode assumir infinitos valores. Um sinal digital, por outro lado, é aquele cuja amplitude pode assumir apenas alguns números finitos de valores. Os termos contínuos no tempo e discreto no tempo qualificam a natureza do sinal ao longo do eixo da variável independente. Os termos analógico e digital, por outro lado, qualificam a natureza da amplitude do sinal. 19 Sinais e Sistemas I ANALÓGICO DISCRETO CONTÍNUO DIGITAL A amplitude de um sinal analógico pode assumir infinitos valores. Um sinal digital, por outro lado, é aquele cuja amplitude pode assumir apenas alguns números finitos de valores. Os termos contínuos no tempo e discreto no tempo qualificam a natureza do sinal ao longo do eixo da variável independente. Os termos analógico e digital, por outro lado, qualificam a natureza da amplitude do sinal. Um sinal analógico não é necessariamente um sinal contínuo no tempo Um sinal digital não é necessariamente um discreto no tempo 20 Sinais e Sistemas I Energia e Potência de um Sinal 21 Sinais e Sistemas I O tamanho de qualquer entidade é um número que indica a largura ou comprimento da entidade. De forma genérica, a amplitude do sinal varia com o tempo. Como um sinal de existe em um certo intervalo de tempo com amplitude variante pode ser medido por um número que irá indicar o tamanho ou a força do sinal? Tal medida deve considerar não apenas a amplitude do sinal, com também sua duração. 22 Sinais e Sistemas I Podemos considerar a área abaixo do sinal x(t) como uma possível medida de seu tamanho, pois a área irá considerar tanto a AMPLITUDE como a DURAÇÃO. Alguma restrição??? 23 Sinais e Sistemas I Podemos considerar a área abaixo do sinal x(t) como uma possível medida de seu tamanho, pois a área irá considerar tanto a AMPLITUDE como a DURAÇÃO. A medida pode ser defeituosa, já que para um sinal x(t) (que pode ser grande!), suas áreas negativas e positivas podem se cancelar, indicando um sinal de tamanho pequeno. 24 Sinais e Sistemas I A Energia do sinal (E) pode ser definida como: que pode ser generalizada para um sinal complexo x(t), dada por: Existem outras medidas possíveis do tamanho de um sinal, tal como a área sob |x(t)|. A medida de energia tem mais sentido ao trabalhar com sinais. 25 Sinais e Sistemas I Potência do sinal: A energia do sinal deve ser finita para que seja uma medida significativa do tamanho do sinal. Uma condição necessária para que a energia do sinal seja finita é que a amplitude do sinal quan- do . 26 Sinais e Sistemas I Quando a amplitude do sinal x(t) não quando ,a energia do sinal é infinita. Uma medida mais significativa do tamanho do sinal neste caso é a Energia média, se ela existir. 27 Sinais e Sistemas I Esta media é chamada de Potência do Sinal. Para um sinal x(t), definimos sua potência Px por: podemos generalizar para um sinal complexo x(t): A potência do sinal Px é uma média temporal do quadradoda amplitude do sinal, ou seja, o valor médio quadrático de x(t). 28 Sinais e Sistemas I Transformação da variável independente 29 Sinais e Sistemas I Um exemplo bastante simples e importante de transformação da variável independente de um sinal é o deslocamento no tempo. 30 Sinais e Sistemas I Um exemplo bastante simples e importante de transformação da variável independente de um sinal é o deslocamento no tempo. x(t-t0) está adiantado em relação a x(t) (se t0 positivo estaria atrasado) Aplicações como radar, sonar e sinais sísmicos, em que receptores obervam um sinal transmitido por um meio (água, rocha, ar,...) 31 Sinais e Sistemas I Outra transformação básica no eixo do tempo é a reflexão no tempo. 32 Sinais e Sistemas I Outra transformação básica no eixo do tempo é a reflexão no tempo. O sinal x(-t) é obtido pela reflexão em relação a t=0. Logo, se x(t) representa uma gravação de aúdio em fita... 33 Sinais e Sistemas I E por fim, tem-se uma transformação sobre a mudança na escala de tempo. x(2t) – dobro da velocidade x(t/2) – metade da velocidade 34 Sinais e Sistemas I Deslocamento no tempo, reflexão no tempo e mudança de escala. Seja o sinal na forma: Linearmente estendido, ou comprimido, e ainda, refletido no tempo Deslocado no tempo 35 Sinais e Sistemas I Uma classe fundamental de sinais que encontraremos ao longo do curso é a classe dos sinais periódicos. Um sinal periódico de tempo contínuo x(t) tem a propriedade de que existe um valor positivo T para o qual: para todos os valores de t. Ou seja, o sinal não se modifica pelo deslocamento no tempo de T. 36 Sinais e Sistemas I Sinais periódicos 37 Sinais e Sistemas I Sinal é periódico com período T ,, para todo t e qualquer número inteiro m. Assim, x(t) também é periódico com período 2T, 3T,... O período fundamental T0 de x(t) é o menor valor positivo de T para o qual satifaz-se: 38 Sinais e Sistemas I E se deslocarmos o sinal no tempo por T ? 39 Sinais e Sistemas I Outro grupo de propriedades úteis dos sinais relaciona-se a sua simetria com relação a reflexão no tempo. Define-se um sinal x(t) como sinal com simetria par se ele é idêntico ao seu equivalente espelhado no tempo, isto é, ao seu reflexo em relação à origem. 40 Sinais e Sistemas I Um sinal é tido como de simetria ímpar se: Note que um sinal ímpar deve ser necessariamente 0 em t=0, já que a eq. determina que x(0) = - x(0). 41 Sinais e Sistemas I Todo sinal x(t) pode ser descrito como a soma de componentes pares e ímpares pois: A partir das definições anteriores, podemos perceber que a primeira componente do lado direito é uma função par, enquanto que a segunda é ímpar. Note que substituindo t por –t na primeira componente resulta na mesma função. O mesmo artifício na segunda componente resulta no negativo da componente. 42 Sinais e Sistemas I Considere a função: Escrevendo como a soma de componentes pares e ímpares xe(t) e xo(t), obtemos: 43 Sinais e Sistemas I De tem-se: 44 Sinais e Sistemas I Sinais senoidais e exponenciais 45 Sinais e Sistemas I Um sinal exponencial complexo de tempo contínuo tem a forma: em que C e a são, em geral, números complexos. Dependendo dos valores desses parâmetros, a exponencial complexa pode assumir várias características diferentes. 46 Sinais e Sistemas I Se C e a são reais: Sinais Exponenciais Reais Se a é positivo , então, enquanto t aumenta, x(t) é uma exponencial crescente. Se a é negativo, então x(t) é uma exponencial decrescente. 47 Sinais e Sistemas I Se a é puramente imaginário: Sinais senoidais e Exponenciais Complexas Periódicas Particularmente, considera-se: Uma propriedade importante é que se trata de um sinal periódico, em que x(t) será periódico com período T se ou como segue-que para a periodicidade, devemos ter 48 Sinais e Sistemas I Um sinal diretamente relacionado à exponencial complexa periódica é o sinal senoidal 49 Sinais e Sistemas I Usando a relação de Euler, a exponencial complexa pode ser escrita em termos de sinais senoidais com o mesmo período fundamental: do mesmo modo, o sinal senoidal pode ser escrito em termos de exponenciais complexas periódicas: 50 Sinais e Sistemas I O período fundamental T0 de um sinal senoidal de tempo contínuo, ou de uma exponencial periódica complexa é inversamente proporcional a , à qual nos referimos como frequência fundamental. 51 Sinais e Sistemas I Sinais periódicos, particularmente o sinal exponencial complexo, são exemplos de sinais com energia infinita, mas com potência média finita. Seja o sinal exponencial periódico complexo A energia total e a potência média nesse sinal durante um período: 52 Sinais e Sistemas I Como há um número infinito de períodos, pois t varia de , a energia total integrada durante todo o tempo é infinita. No entanto, em cada período o sinal tem exatamente a mesma forma. Uma vez que a potência média do sinal é igual a 1 em cada período, a média retirada durante múltiplos períodos sempre resulta em uma potência média igual a 1. Ou seja, o sinal exponencial periódico complexo tem potência média finita igual a 53 Sinais e Sistemas I Sinais Exponenciais Complexos Gerais O caso mais geral de um sinal exponencial complexo pode ser expresso e interpretado em termos dos dois casos que examinamos até agora. Especificamente, considere uma exponencial complexa , na qual C é expresso na forma polar e a, na forma retangular. Assim, 54 Sinais e Sistemas I Então: Usando a relação de Euler, podemos expandir para: Portanto, para r=0, as partes real e imaginária de uma exponencial complexa são senoidais. Para r>0, elas correspondem a sinais senoidais multiplicados por uma exponencial crescente, e para r<0 elas correspondem a sinais senoidais multiplicados por uma exponencial decrescente. 55 Sinais e Sistemas I As linhas pontilhadas correspondem às funções As curvas pontilhadas agem como uma envoltória das oscilações. Desta forma, a envoltória proporciona um modo prático para visualizarmos a tendência geral das oscilações. 56 Sinais e Sistemas I Funções Impulso e Degrau 57 Sinais e Sistemas I A função degrau unitário é definida como: OBS: O degrau é descontínuo em t=0. 58 Sinais e Sistemas I Útil para especificar uma função com diferentes descrições matemáticas em diferentes intervalos 59 Sinais e Sistemas I Útil para especificar uma função com diferentes descrições matemáticas em diferentes intervalos 60 Sinais e Sistemas I A função impulso unitário guarda relação com o degrau unitário integral cumulativa do impulso unitário: ou então, o impulso unitário pode ser obtido como a primeira derivada do degrau unitário: u(t) é descontínuo em t=0 Formalmente não diferenciável 61 Sinais e Sistemas I Seja a aproximação do degrau unitário: Idealização de para extremamente curto. For- malmente, u(t) é o limite de quando . 62 Sinais e Sistemas I Pulso curto com duração e área unitá- ria para qualquer valor de . Quando , o pulso torna-se mais estreito e mais alto. Seja a forma limite do pulso de curta duração: Como não tem duração, mas área unitária, adota- se a notação conforme figura abaixo: 63 Sinais e Sistemas I Ao multiplicar o impulso unitário por uma função , contínua para t=0, como o impulso possui valor não nulo apenas para t=0, e o valor de para t=0 é obtemos: A multiplicação de uma função contínua no tempo pelo impulso unitário localizado em t=0 resulta em um impulso, o qual é localizado em t=0 e possuiforça . 64 Sinais e Sistemas I É possível generalizar o resultado, afirmando que dada contínua em t=T, multiplicado por um impul- so resulta em um impulso localizado em t=T e com força . 65 Sinais e Sistemas I A partir de: obtém-se desde que seja contínua em t=0. A área sob o produto de uma função com o impulso fi(t) é igual ao valor da função no instante no qual o impulso é localizado Propriedade de amostragem do impulso unitário 66 Sinais e Sistemas I De: obtém-se que é outra forma da propriedade da amostragem. Neste caso, o impulso está localizado em t=T. Portanto, a área sob é , o valor de no instante em que o impulso está localizado (t=T). 67 Sinais e Sistemas I Introdução a Sistemas LIT – Lineares Invariantes no tempo Valores de R e C são constantes no decorrer do tempo, ou seja, um ensaio amanhã deveria fornecer os mesmos resultados do que um ensaio hoje. m Linearidade e Superposição: Aditividade: Homogeneidade: 68 Sinais e Sistemas I Interconexão de Sistemas Sistemas reais são construídos como interconexões de diversos subsistemas. Sistemas mais complexos elementos básicos. 69 Sinais e Sistemas I Sistemas com ou sem memória; Sistemas causais (físico ou antecipativo) 70 Sinais e Sistemas I Estabilidade: Se a entrada para um sistema estável é limitada (isto é, seu módulo não cresce sem limites), então a saída também deve ser limitada, e portanto, não pode divergir. Descrições dos sistemas: interna vs externa. 71 Sinais e Sistemas I Resposta de um Sistema Linear A saída de um sistema para t>0 é o resultado de duas causas independentes: Condição inicial do sistema para t=0. Entrada x(t) para t>0. A saída deve ser a soma das duas componentes: resposta a entrada nula e resposta de estado nulo. Resposta Total = resposta entrada nula + resposta estado nulo Propriedades de decomposição e superposição. 72 Sinais e Sistemas I Seja a entrada x(t) descrita pela soma de funções mais simples: x(t) = a1x1(t) + a2x2(t) + ... + amxm(t) então pela linearidade a resposta y(t) é: y(t) = a1y1(t) + a2y2(t) + ... + amym(t) . 73 Sinais e Sistemas I Aproximar x(t) pela soma de pulsos retangulares uma entrada arbitrária substituída pela soma ponderada de impulsos unitários. Com a resposta do sistema a um impulso unitário, pode-se determinar a resposta do sistema a uma entrada x(t) qualquer através da soma das respostas do sistema a cada componente de impulso de x(t). 74 Sinais e Sistemas I Utilizando a propriedade de superposição para determinar a resposta y(t) do sistema a uma entrada arbitrária x(t), considerando as condições iniciais nulas. Seja um pulso p(t) de altura unitária e largura ∆𝜏𝜏, começando em t=0. E também um entrada qualquer x(t) como a soma de pulsos. O pulso começando em 𝑡𝑡 = 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 possui altura 𝑥𝑥(𝑛𝑛∆𝜏𝜏) e pode expresso por 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 𝑝𝑝(𝑡𝑡 − 𝑛𝑛∆𝜏𝜏). 75 Sinais e Sistemas I Como x(t) é a soma de todos os pulsos, tem-se: 𝑥𝑥 𝑡𝑡 = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 ∆𝑡𝑡→0 � 𝜏𝜏 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 𝑝𝑝(𝑡𝑡 − 𝑛𝑛∆𝜏𝜏) = 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 ∆𝑡𝑡→0 � 𝜏𝜏 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 ∆𝜏𝜏 𝑝𝑝(𝑡𝑡 − 𝑛𝑛∆𝜏𝜏)∆𝜏𝜏 O termo 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 ∆𝜏𝜏 𝑝𝑝(𝑡𝑡 − 𝑛𝑛∆𝜏𝜏)representa um pulso 𝑝𝑝(𝑡𝑡 − 𝑛𝑛∆𝜏𝜏) com altura 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 ∆𝜏𝜏 . Quando∆𝜏𝜏 → 0, a altura desta faixa → ∞ mas sua área permanece 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 . Logo, esta faixa se aproxima do impulso 𝑥𝑥 𝑛𝑛∆𝜏𝜏 𝛿𝛿(𝑡𝑡 − 𝑛𝑛∆𝜏𝜏) para∆𝜏𝜏 →0. Portanto. 𝒙𝒙 𝒕𝒕 = 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 ∆𝒕𝒕→𝟎𝟎 � 𝝉𝝉 𝒙𝒙 𝒏𝒏∆𝝉𝝉 𝜹𝜹(𝒕𝒕 − 𝒏𝒏∆𝝉𝝉) 76 Sinais e Sistemas I Para determinar a resposta para esse impulso x(t), considera-se a entrada e os pares de saída correspondentes. 77 Sinais e Sistemas I Para determinar a resposta para esse impulso x(t), considera-se a entrada e os pares de saída correspondentes. 78 Sinais e Sistemas I Portanto, Assim, y(t) é a resposta do sistema a uma entrada arbitrária x(t) em termos da resposta ao impulso unitário. Conhecendo h(t) pode-se determinar a resposta y(t) a qualquer entrada. A integral de convolução de duas funções x1(t) e x2(t) é representada simbolicamente por x1(t)*x2(t), e definida por: 𝒚𝒚 𝒕𝒕 = 𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍𝒍 ∆𝒕𝒕→𝟎𝟎 � 𝝉𝝉 𝒙𝒙 𝒏𝒏∆𝝉𝝉 𝒉𝒉(𝒕𝒕 − 𝒏𝒏∆𝝉𝝉) 𝒚𝒚 𝒕𝒕 = � −∞ ∞ 𝒙𝒙 𝝉𝝉 𝒉𝒉 𝒕𝒕 − 𝝉𝝉 𝒅𝒅𝝉𝝉 79 Sinais e Sistemas I Algumas Propriedades da Convolução: Comutativa: Distributiva: Associativa: Deslocamento: Convolução com um Impulso: 80 Sinais e Sistemas I A convolução: Método gráfico A integração é em relação a , não t! 81 Sinais e Sistemas I Para discutir sobre , primeiro analisa-se , em que aplica-se a propriedade de reflexão para ter : Se , então deslocando t segundos tem-se: 82 Sinais e Sistemas I A discussão anterior fornece uma interpretação gráfica das funções. A convolução c(t) é a área debaixo do produto das duas funções. 83 Sinais e Sistemas I 84 Sinais e Sistemas I Alguns exercícios OPPENHEIN, A.V., WILLSKY, A. S. e NAWAB, S.H. (2010) Sinais e Sistemas. 2ª edição. Editora Pearson - Capítulo 1 Potência e Energia do Sinal: 1.3 Sinais periódicos: 1.6, 1.9, 1.10, 1.25, 1.32 Identidades de Euler: 1.8, 1.48. 1.50, 1.51 Funções ímpar e par: 1.23 Funções Degrau e Impulso: 1.38, 1.39, 1.40 85 Sinais e Sistemas I Módulo 2: Representação de sinais periódicos em Séries de Fourier. Determinação dos coeficientes de Fourier. Teorema de Parseval e Convergência. Propriedades de Série de Fourier. Aplicação e exercícios. Material de consulta: Capítulo 3 - OPPENHEIN, A.V., WILLSKY, A. S. e NAWAB, S.H. (2010) Sinais e Sistemas. 2ª edição. Editora Pearson. Capítulo 6 - LATHI, B.P. (2006) Sinais e Sistemas Lineares. 2ª edição. Editora Artmed. Fim de Aula. Sinais e Sistemas I Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87
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