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Memórias de si

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Memórias de si, ou...
Renato Janine Ribeiro.
	
	O presente texto trata de questões relacionadas a memórias de coleções, como objetos, selos, cartas ou o simples fato de colecionar memórias. Todavia, se atendo nas memórias vinculadas a coleção de si.
	Colecionar a si mesmo, com o intuito de se perpetuar, fazendo um marco na história, ao longo do texto é exemplificado vários contextos, como o presidente Nixon, que passou a gravar todas as suas conversar, com aquilo que representava a nova tecnologia, o gravador. 
	Acabou por revelar que o republicano exagerava nos palavrões, desmoralizando, toda a compostura que eles possuíam, só pela necessidade e desejo de se preservar, acabou se expondo de uma maneira não agradável, para o porte de presidente. Entretanto, estamos falando de alguém que não precisa do entesouramento de suas memórias, de alguns simples registros para ficar na história, pois se tratava do presidente, consequentemente ficaria marcado no emaranhado que se faz a história, se trata da vontade desesperada de se manter como um ser histórico reconhecido por todos, assim como Tomas Jefferson ou Lincoln.
	O entesouramento das memórias, para a recordação dos indivíduos, podemos dessa forma vincular, com acontecimentos brasileiros, Sarney e Fernando Henrique, guardaram seus registros para ir para a biblioteca nacional, mostrando o anseio e vontade de ser lembrado.
	Nesse contexto fazemos referencia não somente a atividade de colecionar somente a si, mas juntamente objetos. Há pouco tempo se estabeleceu a exposição no museu de paulista, objetos de coleção da vida cotidiana que permeavam a história, guardados por décadas, tratando-se de selos, moedas, cartão telefônico e objetos simplórios nesse sentido.
	Bem como, objetos da vida cotidiana, quando somos deslocados em uma viajem, sentimos diferenças, mas raramente sabemos dar nomes, e quando regressamos que notamos a falta que faz tal cheiro, tampa da garrafa, mas não saberíamos reconstruir facilmente, se fossemos interrogados. Somos surpreendidos por essas memórias de algo que esquecemos, logo, uma memória recuperada, que volta a mente como quando perdemos algo.
Findando, na atualidade não concebemos o ato de colecionar assim como era em épocas anteriores, objetos passam despercebidos em nosso cotidiano, como canetas e papéis, tudo é descartado. Em uma sociedade onde tudo é expresso em uma grande rapidez, na mesma velocidade que é feito é desfeito, ao segundo que é banal logo ele se torna raro.

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