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Fisioterapia na Esclerose Múltipla

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Fisioterapia na Esclerose Múltipla
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Definição
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Esclerose múltipla
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Esclerose múltipla
*
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Esclerose múltipla
Sinais e sintomas e manifestações clínicas variam de acordo com as áreas afetadas – desmielinização pode ocorrer em qualquer área do SNC
*
Esclerose múltipla
Após 10 anos do início dos sintomas, 50% dos pacientes poderão estar inaptos para fazer atividades profissionais e mesmo as domésticas
*
Evolução
*
Epidemiologia
Maioria -70%– diagnóstico entre 20 e 40 anos 
20% podem desenvolver a moléstia após os 40 anos de idade
Afeta predominantemente a população branca norte-européia (maior prevalência)
Desencadeada por fatores ambientais em indivíduos geneticamente predispostos
Relação de 3:2 (mulheres:homens)
*
Etiologia
Produto de fatores ambientais e genéticos
A exposição a alguns agentes externos (vírus) durante a infância resulta em uma resposta auto-imune que se forma contra a mielina
*
Etiologia
Toxinas, traumas, deficiências nutricionais
Destruição da mielina
*
Fisiopatologia
*
Classificação
EM recorrente-remitente
EM primária progressiva
EM secundária progressiva
EM progressiva-exacerbante
*
Classificação
EM recorrente-remitente
curso de recidivas recorrentes, entremeadas por períodos de remissão, quando a recuperação é completa ou parcial
mais comum no adulto jovem
imprevisível o momento e a característica do próximo surto
Observado em 85% dos pacientes
*
Classificação
EM primária progressiva
caracterizada pela progressão da doença desde o início, sem platôs ou remissões ou com platôs ocasionais e melhoras mínimas temporárias
*
Classificação
EM secundária progressiva
- Depois de um período de recidiva e remissão, a doença entra em uma fase em que há deterioração progressiva
*
Classificação
EM progressiva-exacerbante
Déficit neurológico progressivo e cumulativo desde o início
os sintomas e sinais neurológicos instalados se intensificam, sem remissão sendo o quadro neurológico mais sistematizado
geralmente com comprometimento motor (sistema piramidal e/ou cerebelar)
Parestesia, tontura
manifesta-se mais freqüente após os 40 anos
*
Quadro Clínico
Alterações visuais
Fraqueza muscular
Espasticidade
Alterações cerebelares
Fadiga
Alterações sensitivas
*
Quadro Clínico
Disfagia - dificuldade de deglutição
Má coordenação do controle da respiração
Fadiga dos músculos orais
Incontinência ou retenção aguda de urina
Disfunções sexuais em homens e mulheres
Ansiedade, negação, raiva, agressão ou dependência, em resposta ao estresse de uma doença crônica e imprevisível
*
Quadro Clínico
Tríade de Charcot 
- Sintomas cardinais da Esclerose múltipla – tremor intencional, fala escandida e nistagmo
*
Quadro Clínico
Alterações visuais
Diplopia (paralisia II, IV e VI), vista turva, diminuição ou perda da acuidade visual
Neurite óptica – comprometimento precoce da acuidade visual e pode gerar dor
Oftalmoplegia internuclear devido à lesão do fascículo longitudinal medial (FLM)-adução incompleta dos olhos (paralisia do olhar lateral) no lado afetado e nistagmo do olho oposto que faz abdução com o olhar para um lado
Irregularidades no contorno da pupila, constricção parcial e perda parcial do reflexo de luz
*
Quadro Clínico
Fraqueza muscular
Leve paresia até paralisia dos membros envolvidos
Fraqueza secundária à atrofia por desuso e a inatividade prolongada
A paresia dos músculos da metade inferior de um lado da face
PF 
*
Quadro Clínico
Espasticidade
Lesões desmielinizantes nos tratos piramidais  hiperatividade dos motoneurônios gama espinhais 
Sinais de liberação piramidal: 
Reflexos de estiramento hiperativos
Clônus de tornozelo
Sinal de Babinski (+)
Hipertonia 
*
Quadro Clínico
Alterações cerebelares
Incoordenação do tronco e dos membros – dismetria e disdiadococinesia
Tremores intencionais e tremores de ação quando realiza movimento voluntário
Marcha – ataxia com padrão titubeante e base ampla, mau posicionamento dos pés, e progressão lenta e descoordenada do movimento recíproco dos MMII
Disartria e fala escandida  incoordenação dos músculos palatais e labiais
*
Quadro Clínico
Fadiga
Excessiva atividade física
Fraqueza
Tensão muscular
Depressão
Privação do sono
Aumento da temperatura corporal
*
Quadro Clínico
Alterações sensitivas
Parestesias com formigamento ou dormência podem estar presentes em qualquer área do corpo
Distúrbios no sentido vibratório/ posicional
Distúrbios da dor, temperatura ou tato
Rara perda completa de qualquer sensação isolada
Dor tida como um sintoma freqüente e incapacitante
*
*
Fatores exacerbadores
Fatores têm sido identificados com a piora dos sintomas na EM e/ou surtos
Evitar os fatores agravantes – assegurar a melhor função possível do paciente
*
Fatores exacerbadores
Infecções virais ou bacterianas (resfriado, gripe, infecção urinária)
Doenças dos grandes orgãos sistêmicos ( hepatite, pancreatite, crises de asma)
Estresse – grandes (divórcio, morte, etc) ou pequenos
*
Fatores exacerbadores
Calor 
– Apresentam reação adversa a este fator
- Sintoma de Uthoff – calor externo condições climáticas ou banho quente – causam piora temporária dos sintomas 
- Efeito geralmente imediato e dramático – redução da função e aumento da fadiga
Elevações internas da temperatura (febre, aumento da T após exercício prolongado)- efeitos similares
Calor parece interferir na transmissão dos nervos afetados que já se encontra comprometida
*
Fatores exacerbadores
Exaustão
Desidratação
Má nutrição
Privação do sono
Efeitos reversíveis com a resolução dos fatores precipitantes
*
Diagnóstico
Anamnese e achados clínicos
Evidências clínicas de pelo menos duas lesões distintas
Exame neurológico
Imagem por Ressonância Nuclear Magnética (RNM)
*
*
Diagnóstico
Punção lombar – níveis elevados de proteína de mielina ou fragmentos proteolíticos de mielina no LCR 
Testes eletrofisiológicos – velocidade de transmissão normal
Sangue – alterações nos linfócitos – linfócitos T e B durante as exacerbações agudas
*
Objetivos a Atingir
Promover informação sobre a doença
Reeducar o controle voluntário, o mecanismo postural adequando o tônusaumentar e manter ADM
Propiciar meios auxiliares apropriados à mobilidade e equipamento adaptativo
Orientar quanto ao gasto energético
Estimular experiência perceptual e sensorial melhorando o feedback sensitivo
Diminuir a dor quando presente
Ajudar no ajuste psicológico do paciente e da família em relação à lesão
*
Tratamento Fisioterapêutico
Terapias de manutenção e prevenção
Abordagem hospitalar, ambulatorial e domiciliar
Positivismo para aumentar a eficácia do tratamento
*
Tratamento Fisioterapêutico
Tratamento deve ser baseado nos principais sintomas:
Espasticidade
Fraqueza
Disfunção cerebelar
Perda sensorial
Comprometimento da ADM
Dor
Problemas da deglutição e fala
*
Tratamento Fisioterapêutico
Manejo da Espasticidade
Evitar posições e atividades que aumentem o tônus
Ortostatismo e marcha se possível
Alongamentos
*
Tratamento Fisioterapêutico
Treino de padrões motores funcionais
*
Tratamento Fisioterapêutico
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)
*
Tratamento Fisioterapêutico
Exercícios de Frenkel
Tratamento da incoordenação
Pontos essenciais: concentração da atenção, precisão e repetição
Realizar de olhos abertos, evoluindo para fechados
Sustentados ou não
Apoio uni ou bilateral
Movimentos contínuos e sincronizados
Ritmo
Realizar: deitado, sentado, em pé e andando
*
Tratamento Fisioterapêutico
Exercícios de Frenkel
- Objetivo: estabelecer o controle voluntário do movimento – uso de mecanismo sensorial intacto (visão, audição e tato)– compensar a perda da sensação cinestésica
*
*
*
*
*
*
Tratamento Fisioterapêutico
Treinamento funcional
Ortostatismo
Deambulação
Condicionamento cardiorrespiratório
*
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Tratamento Fisioterapêutico
Estimulação Sensório-motora
Uso de pistas
Comandos verbais
Visualização dos movimentos
Demais condutas
Encaminhar para a Fonoaudiologia para facilitar comunicação, deglutição e demais problemas desta linha
Prescrição de órteses, adaptações e CR
Prevenção de ulcerações – cuidados com a pele

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