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Cardiotocografia fetal: exame para avaliar a saúde do bebê

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Cardiotocografia fetal
É um exame realizado durante a gravidez, após as 37 semanas ou em períodos próximos ou durante o parto para verificar a frequência cardíaca fetal, contratilidade uterina e movimentos fetais, feito com sensores ligados à barriga da gestante que coletam estas informações.
A gestante apresenta-se sentada ou deitada, são colocados dois cintos elásticos com sensores na barriga: um para captar os batimentos cardíacos de bebê e outro para captar a frequência e a intensidade das contrações uterinas. 
As informações obtidas pelos sensores são transmitidas para um papel ou a um monitor de computador, que registram a informação captada em forma de gráfico. O exame pode ser realizado durante 10 a 20 minutos quando se quer uma avaliação ambulatorial do bebê, ou ser utilizado durante o trabalho de parto sempre que necessário para avaliar se a criança não está apresentando sinais de sofrimento fetal e se está recebendo oxigênio suficiente.
A cardiotocografia pode ser realizada de três formas:
Basal: é feita com a mulher em repouso, sem estímulos, apenas observando os padrões de movimentos e batimentos cardíacos;
Estimulada: pode ser feita nos casos em que é necessário avaliar se o bebê irá reagir melhor após algum estímulo, que pode ser um som, como de uma buzina, uma vibração de uma aparelho, ou toque do médico;
Com sobrecarga: neste caso, o estímulo é feito com medicamentos que podem intensificar a contração do útero da mãe, podendo-se avaliar o efeito desta contrações no bebê.
A avaliação dos batimentos cardíacos com procedimentos mais simples são realizados ao longo da gravidez nas consultas do pré-natal. No entanto, este exame é realizado em várias situações: 
Quando, no último trimestre da gravidez, a gestante acreditar que a frequência dos movimentos fetais diminuiu ou está ausente;
Durante o trabalho de parto, para averiguar a frequência e a intensidade das contrações e ao mesmo tempo avaliar as condições do bebê;
Quando a gestação passa de 40 semanas, para ter certeza de que o bebê continua bem enquanto se espera o início natural do trabalho de parto;
Quando a mulher tem alguma doença ou complicação (hipertensão, diabetes gestacional, anemias, cardiopatias, doenças reumatológicas, trombofilias);
Quando a bolsa amniótica rompe antes da 37ª semana de gestação;
Quando há suspeita de infecção dentro do saco gestacional;
A frequência com que este tipo de exame deve ser feito varia de acordo com o motivo pelo qual ele está sendo pedido, e é comum que ele seja realizado várias vezes:
Para avaliar a movimentação do bebê, em caso de ter diminuído – só até o exame detectar que está tudo bem; 
Depois das 40 semanas – a cada 48 horas;
Doenças maternas – semanalmente ou a cada três dias, dependendo da doença, a partir de 36 semanas de gestação ou antes, se determinado pelo obstetra;
Sofrimento Fetal
Os sinais que a CTG pode detectar e que significam sofrimento do bebê são: 
Taquicardia fetal: FCF (Frequência Cardíaca Fetal) acima de 160 batimentos por minuto, e que assim permanece;
Bradicardia fetal: FCF do bebê que permanece abaixo de 110.
Variabilidade diminuída na frequência cardíaca: O saudável é que a FCF varie. Por exemplo, os batimentos aumentam cada vez que o bebê se mexe ou que há um barulho forte, e caem cada vez que acontece uma contração. Se a FCF fica constante, aparecendo uma reta no gráfico, isso é sinal de sofrimento fetal;
Desacelerações na frequência cardíaca: São quedas significativas na FCF. Se a frequência se mantiver abaixo de 100 batimentos por minuto por mais de 15 minutos, passa-se a observar novas repetições. Desacelerações seguidas de frequência após o fim das contrações, por exemplo indicam que o oxigênio do bebê está diminuindo. Outro tipo de desaceleração existente, porém mais curta, pode sinalizar que o cordão umbilical está enrolado no pescoço do bebê.
Caso detectado o sofrimento fetal, seu médico obstetra tomará as corretas providências para realizar o parto o mais rápido possível, porque o bebê terá melhores condições fora do útero.
As verificações feitas durante a cardiotocografia faz parte de um conjunto de avaliações da vitalidade fetal, assim como outros realizados durante o pré-natal, como ecografia, ultrassom com doppler e o perfil biofísico fetal.

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