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Dor pélvica aguda · Dor de inicio súbito · Lado da dor- lado direito (pode ser apendicite) · Tempo de evolução (dor a 5 dias que piorou hoje? Dor a 24h) · Correlação da dor com o ciclo menstrual** (se existe atraso ou irregularidade menstrual) Fluxo menstrual normal? · Contraceptivo (dificilmente será gravidez ectópica, ou cisto roto – pois ela não ovula) · Intensidade da dor · Correlação dos sintomas com outros sistemas (urinários e intestinais) · Atividade física: hernia (causa intestinal) · Atividade sexual (cervicite piora a dor durante o ato sexual) · Irradiação – dor pélvica que irradia para as costas. Sintomas associados a dor · Febre · Estado hemodinâmico · Fatores de risco: Drogas, DIU, afastar gestação (beta HCG) · Se o beta for postivo, deve-se ser gravidez ectópica. Casos não ginecológicas: · Sistema urinário – pielonefrite, cálculo · Sistema gastrointestinal-diverticulite Causas gincologicas: · DIPA: causada principalmente pela clamidea · Torção ovariana · Cisto ovariano roto · Violência sexual (dor perineal) *teratoma: tumor ovariano. Caracteristicas que auxiliam no exame físico Pesquisa de Giordano: percussão nas costas – renal Palpação superficial e profunda do abdome Toque vaginal: dor a mobilização, dor anexial *se doer muito a mobilização, pode ser endometrite Exames subsidiários · Ultrassom transvaginal e vias urinarias · Ultrassom pélvico · Hemograma (suspeita de hemorragia), PCR, VHS, urina · BHCG · Tomografia computadorizada Tratamento · Analgesia, hidratação e ATB Quanto fazer a Internação: · Risco de sepse, risco hemodinâmico (risco de sangramento maior) · Sinais de alerta podem ser clínicos (taquicardia, febre, desidratação), exames de imagem, hemograma. Dor pélvica Crônica 6 meses a 1 ano Intensidade: constante ou varia Localização: Ciclica: endometriose (os nódulos de endometriose pioram no ciclo) Aciclicas: Antecedentes cirúrgicos: pode dar aderências, dor neuropatica Antecedentes traumáticos: psicogênica Dor nociceptiva: estimulação nos receptores da dor (lesões no tecido) Dor neuropática: origem na própria fibra nervosa Dor origem psicogênica – Origem extra-talamica Vaginismo: contratura da região perineal – causa dor no ato sexual Causas não oncológicas: Síndrome do intestino irritável: ora constipação, ora diarreia. DIP: a clamidea causa uma sequela, aderência com órgãos adjacentes, fibrose. Então a doença inflamatória pélvica pode ser tanto aguda, quanto pélvica. Neuropatias: Aderências: vem após cirurgias Transtorno de humor: psicológicas Afastar causas oncologicas: Sinais de alerta: · Curta duração e progressão rápida · Idade superior de 50 nos · Perda de peso e massas Afastar causas neuropática · Associação com procedimento cirúrgico: fiz cesaria, fiz apendicute · Dor em choque · Alteraçao da sensibilidade local · Alteração do exame físico - força de elevação do abdome, ponto doloroso, alteração de sensibilidade Avaliação complementar: Ultrassom transvaginal Ressonancia magnética – falso positivo em casos recentes *Dor pélvica crônica leva a varias cirurgias desnecessárias Endometriose: mais causa de dor pélvica crônica. Causas não ginecológicas – quando não tem relação com o ciclo, ato sexual. É em outro aparelho. Síndrome do intestino irritável Sindrome da bexiga dolorosa Dor neuropática: não responde ao uso de antiinflamatorio · O tratamento é antidepressivo tricíclico e anticonvulsivante (alteram a transmissão do estimulo doloroso) DIP Detecta pela historia clinica Acíclica + dispareunia Endometriose · Dismenorreia progressiva: dor durante o período menstrual · Tempo médio para diagnostico: 5 anos · Diagnostico difícil, pois tem que tirar um pedaço da lesão e fazer uma biopsia para ter certeza. · Dispareunia · Retovaginal · Tecido glandular implantado em local ectópico, geralmente próximo ao aprelho genital · É hormônio dependente – menacme · Suspeitar em casos de dor pélvica crônica cíclica Etiologia desconhecida: menstruação retrograda Metaplasica, disseminação hematogênica, iatrogênica (usar o mesmo fio do endométrio no abdômen) Fisiopatologia: · Depende do estimulo hormonal para a proliferação · Fatores ambientais, genéticos, imunológicos · Tuba, ovário, septo retovaginal, bexiga, cicatriz, ureter Dificuldade no diagnostico da endometriose: · Diagnostico anátomo patológico · Uso do marcador – CA 125 (não confirma. So deixa mais ou menos provável) · Teste clinico: bloquear o eixo endorino e ve se há melhora da dor. Mas o diagnostico é anatomopatológico Tratamento: O tratamento cirúrgico ajuda a impedir a progressão da doença, mas a recorrência da endometriose ocorre mesmo após a cirurgia Bloquear as gonadotrofinas Adenomiose: célula glandular na parede uterina Sangramento abundante Idade mais avançada – perimenopausa Leiomiomatose: · Gera dor quando são múltiplos, grandes, pedículo que torce, nível de vascularização *não é todo mioma que dá dor pélvica. Aderencias: · Principalmente as aderências tubarias · Alta recorrência Congestão Pélvica: varizes Tratamento cirúrgico Deve-se fazer clampeamento Causas Psicogênicas: Poliqueixa: ex: dor em vários lugare, sem conseguir relacionar. Tratamento da dor pélvica crônica · Descobrir a causa · Afastar causas neuropáticas – não responde a antiinflamatorios e oncológicas (lembrar sinais de alerta) · Cuidado com procedimentos cirúrgicos · Respeito a paridade (pode prejudicar a paciente a ter filhos) · Endometriose tem tratamento clinico
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