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Caso dor pelvica cronica e aguda round

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Páginas 4 a 9 e 28 a 29
Caso 1 –
Paciente 30 anos apresenta quadro de dor pélvica e lombar intensa que piora durante o período menstrual há 3 anos. Mas atualmente a dor ocorre quase diariamente.
Queixa-se também de dispareunia de profundidade.
Seu fluxo menstrual está regular , dura 4 dias e o volume é normal.
Refere que também apresenta dor durante a evacuação , mas sempre teve muita dificuldade para ir ao banheiro. 
Ela deseja ser encaminhada para um gastro pois já procurou vários ginecologistas e ninguém descobre o que ela tem.
Nuligesta.
Faz uso irregular de preservativos e nunca usou pílula contraceptiva porque tem medo de engordar.
Os exames de ultrassom apresentados eram todos normais.
Durante o exame físico especular o colo e a vagina estavam normais.
Toque vaginal – útero de volume normal, com mobilidade diminuída e dor à manobra de mobilização do colo uterino.
Sobre o caso acima responda:
1- Quais as principais hipóteses diagnósticas para esse caso?
Endometriose: pode ser pelo fato de ser uma dor lombar, não altera ciclo menstual, diminuição da mobilidade, dor durante a relação.
*Pode ser mais endometriose por ser dor cíclica. A endometriose gera um processo inflamatório (gera aderências) e pode deixar de ser cíclico. Ou seja, começa com dor cíclica e passa a ser diária, como consequência do processo de evolução da endometriose.
*A endometriose pode ter implantes no aparelho digestivo ou aderências, dando dor. Ligamento útero-sacro.
**Geralmente a endometriose não tem alteração do fluxo menstrual; Adenomiose: endometriose que da no musculo do útero e da alteração do fluxo.
Se fosse acíclica, poderia ser DIP
*outras dores pélvicas pode ser do sistema gastrointestinal e urinário, mas como é cíclico, então deve ser ginecológico.
DIP crônica (clamídia e gonococos pode dar) – de origem infecciosa: Para ter certeza, poderia coletar um PCR de clamidea.
2- Você acha que a causa é ginecológica ou não? Justifique sua resposta.
Sim é ciclico
3- Você gostaria de solicitar a avaliação de algum especialista antes de propor o tratamento?
Não precisa, pois sou capaz de fazer o diagnostico clinico
4- Qual seria sua conduta neste caso? Solicitaria novos exames subsidiários antes de iniciar um tratamento , ou já tem dados suficientes para iniciar alguma terapia medicamentosa?
USG transvaginal normal
Não fazemos a ressonância pois a endometriose da microimplantes por todo peritônio, bexiga e não da pra enxergar
Diagnostico é anatomopatológico por laparoscopia. 
*CA 125: serve para endometriose e câncer de ovário. Serve para acompanhar o tratamento;
Trata com anticoncepcional e depois de 3 meses realiza novamente esse marcador.
**Fazer tratamento empírico e esta baseado em sinais e sintomas da doença. Para fazer o diagnostico de certeza é invasivo(biopsia) e deve-se fazer caso queira engravidar (por exemplo). Fora isso é desnecessário.
Remedio: contraceptivo para bloquear o eixo endócrino (pode ser só progesterona, mas é melhor o combinado)
Caso 2
Paciente 16 anos admitida no pronto socorro com dor de forte intensidade em fossa ilíaca direita há 2 dias, seguida de náuseas e vômitos.
Nega febre.
Nega alteração do hábito intestinal.
Nega uso de método contraceptivos.
Fluxo menstrual irregular desde a menarca, que ocorreu aos 13 anos.
Coitarca há 6 meses.
Ao exame físico:
FC – 80, PA – 110x70 mmHg
Corada, hidratada.
Abdome ligeiramente distendido, RHA presentes, Dor à palpação superficial e profunda em fossa ilíaca direita com sinal de DB (descompressão brusca) positivo.
Sobre o caso responda:
1- Quais as hipóteses diagnósticas?
Gravidez ectópica: não uso contraceptivos, não em febre
Apendicite: não é sempre que dá febre. A descompressão brusca não é sempre de apendicite e sim PERITONITE (Pode ser inflamatório, infecciosa, pus, sangue, urina)
Torção ovariana por cisto
DIPA geralmente associada por abcesso
Calculo renal (litialise): dá esses sintomas
2- Quais exames laboratoriais você solicitaria neste caso?
Beta HCG (negativo), hemograma (normal, diminuindo a chance de ser apendicite), FC normal (infecção da taquicardia)
Resultados:
3- É necessária alguma avaliação através de exames de imagem?
USG transvaginal: ovário direito com imagem hipoecogenita com 2 cm (cisto ovulatorio roto)
Liquido no fundo do saco vaginal – explica o sinal da descompressão brusca – sangue na cavidade. 
Diagnostico: Cisto D hemorrágico.
4- Considerando os resultados apresentados, qual seria sua conduta no caso descrito acima?
Geralmente a dor para em 5 dias (tempo do organismo absorver o sangue)
Toma anti-inflamatorio e depois de 72h já teve melhora
Contraceptivo, bloqueio ovariano

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