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Direito Sucessório (1)

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DIREITO SUCESSÓRIO
Direito das sucessões é o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio(ativo e passivo créditos e débitos) de alguém, depois de sua morte, em virtude de lei ou testamento.
Sucessões: Substituir, no Direito Civil, advém da morte.
Direito Fundamental-Art.5º,XXX, CRFB/1988: É garantido o direito de herança.
A sucessão é considerada direito fundamental constitucionalmente estabelecida e fundamentada no código civil.
Abertura da Sucessão-art.1784,CC: A abertura da sucessão ocorre no exato momento da comprovação da morte do de cujus (expressão latina abreviada da frase de cujus successione agitur-Aquele cuja sucessão se trata, ou seja, a pessoa que faleceu; de cujus também é chamado de autor da herança).
Princípio da Saisine: Os herdeiros são puxados a titularizar os direitos do falecido, pois com a morte ocorre a extinção da Personalidade Jurídica e os herdeiros ocupam o lugar do de cujus pela impossibilidade da existência de direito sem titular.
Indivisibilidade da herança-Art.1791,CC: Considera-se os herdeiros como condôminos do autor da herança.
ART.1791,CC: “A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros”
Parágrafo único: Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança será indivisível.
Liberdade de testar
Art.1789,CC: Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor de metade da herança.
Art.1846,CC: Pertence aos herdeiros necessários de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.
OBS: O autor da herança tem liberdade para testar apenas sobre 50% de seu patrimônio quando possui herdeiros necessários(descendentes, ascendentes, cônjuge)
Espécies de Sucessão
1) Quanto à fonte
a) Sucessão legítima(ab intestato): Decorre da lei, morrendo a pessoa sem testamento transmite-se a herança aos herdeiros legítimos indicados pela lei.
b) Sucessão testamentária: Ocorre por disposição de última vontade(testamento). Havendo herdeiros necessários(cônjuge sobrevivente, ascendentes ou descendentes), o testador só poderá dispor de metade da herança(art.1789,CC). A outra constitui a “legítima”, assegurada aos herdeiros necessários. Não os havendo, terá plena liberdade de testar. 
Mas se for casado sob o regime da comunhão universal de bens(art.1667,CC) o patrimônio do casal será divido em duas meações e a pessoa só poderá dispor da sua meação.
c) Sucessão mista: Sucessão simultaneamente legítima e testamentária – quando o testamento não compreender todos os bens do de cujus; os bens não incluídos passarão aos herdeiros legítimos do falecido. 
2) Quanto aos efeitos:
a) Sucessão a título Universal: Os herdeiros vão ser condôminos da totalidade do bem.
b) Sucessão a título singular: O testador deixa ao beneficiário um bem certo e determinado(legado). O herdeiro não responde pelas dívidas da herança.
Espécies de Sucessores
a) Herdeiros legítimos: Os herdeiros legítimos são estipulados através de lei, sem a necessidade de testamento. Estão elencados nos arts.1829 e 1791, CC.
a.1) Herdeiros necessários- “São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge”. Ou seja, herdeiro necessário é todo parente em linha reta, ou cônjuge sucessível. A lei confere a estes a legítima, que não pode ser subtraída por vontade do de cujus. 
a.2) Herdeiros facultativos: Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio sem os contemplar.
Testamentário: São chamados de herdeiros testamentários aqueles que têm seu quinhão definido e deferido através de testamento feito pelo testador. 
Legatário: São aqueles que recebem um legado, que consiste em uma coisa certa, um corpus certo e determinado, deixado a alguém, ou seja, uma transmissão mortis causa a título singular.
Princípios norteadores do Direito sucessório
Princípio do respeito à vontade do testador: É a ele a quem compete traçar a sucessão, respeitadas as limitações legais.
Princípio do caráter supletivo da sucessão legítima: As normas sucessórias só se operam na falta de disposição de última vontade(cunho complementar ou substitutivo).
Princípio da transmissão de direitos e obrigações a rígido esquema formal: Procede-se ao inventário de bens com extensa formalidade.
OBS: Os herdeiros legítimos são estipulados através de lei, sem a necessidade de testamento. Estão elencados nos arts.1829 e 1791,CC. Os herdeiros necessários são os herdeiros legítimos que não podem ser afastados por testamento. Será garantido a eles 50% do patrimônio do falecido, o que recebe o nome de legítimo. Os herdeiros facultativos são os herdeiros legítimos que podem ser afastados por testamento.
LUGAR DA ABERTURA DA SUCESSÃO- ART.48,CPC
É competente o foro do domicílio do autor da herança para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I- O foro de situação dos bens imóveis
II- Havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes.
III- Não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
OBS: A lei material a ser aplicada é a lei vigente no momento da abertura da sucessão, enquanto que a lei processual é a que está em vigor durante o procedimento do inventário.
INÉDITO
Indivisibilidade da herança: Considera-se os herdeiros como condôminos do autor da herança.
Não ultrapassa os limites da herança
Responsabilidade do herdeiro-art.1792,CC: O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.
CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS (Art. 1793 a 1795, CC)
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em consequência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente.
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade.
Art. 1.794. O coerdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro coerdeiro a quiser, tanto por tanto.
Art. 1.795. O coerdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.
Parágrafo único. Sendo vários os coerdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias.
Inventário- Art.1796,CC: Instaurar-se-á inventário do patrimônio hereditário, no prazo de 30 dias, a contar da abertura da sucessão, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de liquidação, e, quando for o caso, de partilha da herança.
Foro(art.611,CPC): O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento da parte.
Administração provisória- art.1797,CC: Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá , sucessivamente:
I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão;
II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas condições, ao mais velho;
III- ao testamenteiro;
IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.
Vocação hereditária: Capacidade de se tornar herdeiro.
Art.1798,CC: Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da sucessão. (Sucessão legítima)
Art.1799: Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I- Os filhos ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão;
II- As pessoas Jurídicas;
III- As pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação.
ACEITAÇÃO-Art.1804,CC: Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. É ato unilateral que consolida o direito do herdeiro adquirido no momento da abertura da sucessão.
Espécies: 
Expressa: Faz-se por declaração escrita
Tácita(art.1805): Passa a agir em relação a aqueles bens como se estivesse aceito.
Presumida(art.1807): Quando é dado prazo para saber se ele aceita ou não a herança, se ele não nega, presume-se que ele aceitou.
Quanto ao titular:
Direta: Quando for o próprio herdeiro.
Indireta: Quando alguém representa a aceitação.
CARACTERÍSTICAS:
a) Independe de anuência: O herdeiro pode aceitar a herança sem a anuência dos demais coerdeiros e do cônjuge, mas para renunciar, como se trata de bem imóvel, casado sob algum regime que comunique o patrimônio, necessita da venda conjugal.
b) Efeito “Ex Tunc”: produz efeitos desde então, seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados.
c) ato personalíssimo (em regra): Direitos intransmissíveis para outra pessoa, não pode ser exercido por outro exceto o titular.
d) ato indivisível(art.1808,CC): Não se pode aceitar ou renunciar a herança em partes ou a termo, resumindo, ou você aceita a herança de forma integral ou não aceita, o mesmo vale para a renúncia.
e) ato incondicional: Não se pode condicionar a aceitação da herança.
f) ato irrevogável: aceitou, não pode se arrepender posteriormente.
RENÚNCIA (art.1812,CC): São irrevogáveis os atos de aceitação ou renúncia. É unilateral, mas depende de anuência das partes, sempre tem que ser expressa.
Espécies: 
Abdicativa: É quando um herdeiro renuncia em favor do monte hereditário.
Translativa: Dois atos: primeiro ele aceita a herança e depois ele doa.
Restrições- art.1813,CC: 
“Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.”
§1º. A habilitação dos credores se fará no prazo de 30 dias seguintes ao conhecimento do fato.
§2º. Paga as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros.
Efeitos
Tratamento do herdeiro- art.1811
Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio e por cabeça.
Efeito “Ex Tunc”: produz efeitos desde então, seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados.
Quinhão do renunciante
Usufruto e administração dos bens dos filhos menores
Na sucessão testamentária
Art. 1.943. Se um dos coerdeiros ou colegatários, nas condições do artigo antecedente, morrer antes do testador; se renunciar a herança ou legado, ou destes for excluído, e, se a condição sob a qual foi instituído não se verificar, acrescerá o seu quinhão, salvo o direito do substituto, à parte dos coerdeiros ou colegatários conjuntos.
Parágrafo único. Os coerdeiros ou colegatários, aos quais acresceu o quinhão daquele que não quis ou não pôde suceder, ficam sujeitos às obrigações ou encargos que o oneravam.
Art. 1.947. O testador pode substituir outra pessoa ao herdeiro ou ao legatário nomeado, para o caso de um ou outro não querer ou não poder aceitar a herança ou o legado, presumindo-se que a substituição foi determinada para as duas alternativas, ainda que o testador só a uma se refira. 
Irretratável e Irrevogável- art.1812
Art. 1.812. São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.
Ilegitimidade Passiva- Art.1801 e 1802: Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários a pessoa, que a rogo, escreveu o testamento nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos, as testemunhas do testamento, o concubino do testador casado , salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de 5 anos , o tabelião , civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.
Excluídos da Sucessão
Indignidade-art.1814 e 1815
A indignidade é próprio da sucessão legítima para excluir os herdeiros necessários e os legítimos
Art.1814-São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I-que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
II-que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;
III- que, por violência, ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.
Art.1815-A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença.
Parágrafo único: O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão.
Reabilitação do indigno-art.1818: Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico.
Parágrafo único: Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da sucessão testamentária.
Efeitos-art.1816 e 1817:
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens.
Art. 1.817. São válidas as alienações onerosas de bens hereditários a terceiros de boa-fé, e os atos de administração legalmente praticados pelo herdeiro, antes da sentença de exclusão; mas aos herdeiros subsiste, quando prejudicados, o direito de demandar-lhe perdas e danos.
Parágrafo único. O excluído da sucessão é obrigado a restituir os frutos e rendimentos que dos bens da herança houver percebido, mas tem direito a ser indenizado das despesas com a conservação deles.
P+
 F1+
F2r
F3i
N1
N2
N3
N4
N5
1/5
1/5
1/5
1/5
1/5
Deserdação: É necessário que o autor da herança faça um testamento.
Art. 1.961. Os herdeiros necessários podem ser privados de sua legítima, ou deserdados, em todos os casos em que podem ser excluídos da sucessão.
Art. 1.962. Além das causas mencionadas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes:
I – ofensa física;
II – injúria grave;
III – relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto;
IV – desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade.
Art. 1.963. Além das causas enumeradas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes:
I – ofensa física;
II – injúria grave;
III – relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta;
IV– desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.
Art. 1.964. Somente com expressa declaração de causa pode a deserdação ser ordenada em testamento.
Art. 1.965. Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador.
Parágrafo único. O direito de provar a causa da deserdação extingue-se no prazo de quatro anos, a contar da data da abertura do testamento.
Ordem de Vocação Hereditária
Art.1829,CC
I-Descendentes
II-AscendentesClasse Sucessória
Classe mais próxima exclui a mais remota
III-Cônjuge(casado)
IV-Colateral
* Grau mais próximo exclui o mais remoto.
Ex: Se uma pessoa morre e possui filhos, os filhos são chamados a suceder.
 P+F1
F2
N1
N2
N3
OBS: A ordem de vocação hereditária estabelecida no artigo 1829 é uma ordem de chamamento dos herdeiros na sucessão legítima. Cada inciso representa uma classe sucessória e a classe mais próxima exclui a mais remota, da mesma forma o grau de parentesco mais próximo exclui o mais remoto.
Na classe dos descendentes
Art.1829,I-D.Próprio-partilha por cabeça
D. representação-partilha por estirpe.
 P+F2
F1
F3
1/3 1/3 1/3
 D. PRÓPRIO(partilha por cabeça)
P+
F1+
F2r
F3
N1
N2
N3
N4
N5
50%
25%
25%
Classe dos ascendentes- Herdam somente por direito próprio
 partilha é por linha.
Descendência em concorrência com o cônjuge 
Comunhão universal de bens 
Separação Obrigatória de bens
Separação absoluta de bens
JM
F
F
M
herdeira
Comunhão parcial
J
M
F
herança
meeira
 J
 M
 F
herança
meeira
F
M
Ambos são herdeiros

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