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Dolo Penal

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Direito Penal- caracteristicas do Dolo!
Tipo Penal nos Crimes Dolosos
Conduta é um dos elementos do fato típico, logo dolo é um dos elementos do fato típico.
Conceito de Dolo: é a vontade e a consciência de realizar os elementos constantes do tipo legal.
9. Elementos do Dolo:
Vontade( elemento volitivo de realizar esse fato);
Consciência(conhecimento do fato que constitui ação típica);
10. Teoria do Dolo
Da Vontade: dolo é a vontade de realizar a conduta e produzir o resultado;
Do assentimento ou consentimento: dolo é o assentimento do resultado, isto é a previsão do resultado com aceitação do risco de produzi-lo. Não basta representar, é preciso aceitar com indiferença a produção do resultado.
Da Representação: dolo é a vontade de realizar a conduta, prevendo a possibilidade do resultado ocorrer, sem contudo desejá-lo.
Teoria adotada pelo Código Penal: Art. 18 \u2013 I ( Vontade e Assentimento)
Espécies de Dolo: Dolo Natural, Dolo Normativo, Dolo direito ou determinado, Dolo Indireto ou Indeterminado, Dolo de Dano, Dolo de Perigo, Dolo Genérico, Dolo Específico, Dolo Geral, Dolo de primeiro Grau e de segundo grau.
Espécies de Dolo:
Dolo Natural: Trata-se de um simples querer, independente da vontade ser lícita ou ilícita. ( Finalistas). Fenômeno puramente psicológico. ( Finalistas ).
Dolo Normativo: Um querer algo errado, ilícito. ), passar ser um fenômeno normativo, que exige uma valoração jurídica (Naturalistas ou causalistas).
Dolo direito ou determinado: é a vontade de realizar a conduta e produzir diretamente o resultado ( teoria da vontade). No dolo direto o agente diz, eu quero.
Dolo Indireto ou Indeterminado: o agente não quer diretamente o resultado, mas aceita a possibilidade de produzi-lo ( dolo eventual \u2013 o agente diz não quero, mas se acontecer tanto faz), ou não se importa em produzir este ou aquele resultado (dolo alternativo \u2013 o agente quer produzir qualquer um resultado).
Nélson Hungria lembra a fórmula de Frank para explicar o dolo eventual: seja como for, dê no que der, em qualquer caso não deixo de agir.
Dolo de Dano: vontade de produzir uma lesão efetiva a um bem jurídico. (ex. 121, 155... )
Dolo de Perigo: mera vontade de expor o bem jurídico a perigo de lesão. (ex. art. 132, 133 ...)
Dolo Genérico: é a vontade de realizar conduta sem um fim especial, ou seja, a mera vontade de praticar o núcleo da ação típica ( o verbo do tipo), sem qualquer finalidade específica.
Dolo Específico: vontade de realizar uma conduta visando um fim especial previsto no tipo.
Art. 159: vontade de sequestrar alguém + finalidade especial de exigir vantagem.
Dolo Geral (erro sucessivo ou aberratio causea): quando o agente, após realizar a conduta, supondo já ter produzido o resultado, pratica o que entende por exaurimento e nesse momento atinge a consumação. Ex. A golpeia B na cabeça e acreditando que este esteja morto, o enterra, porém descobre que A morreu de asfixia.
Dolo de primeiro Grau consiste na vontade de produzir as conseqüências primárias do delito, ou seja o resultado típico inicialmente visado, ao passo que o de segundo grau abrange os efeitos colaterais da pratica delituosa, ou seja as conseqüências secundárias.
Ex. O agente querendo fraudulentamente obter o prêmio seguro ( dolo de 1º grau) o sujeito dinamita um barco em alto mar, porém acaba por tirar a vida de todos os tripulantes ( dolo de 2º grau). Em regra esta modalidade consiste em dolo eventual.
Culpa é o elemento normativo da conduta
Os tipos penais que definem os crimes culposos são em geral abertos ( não se descrevem um comportamento culposo) O tipo se limita a dizer: se o crime é culposo a pena é de ...
Para saber se houve culpa ou não será sempre necessário proceder-se a um juízo de valor, comparando a conduta do agente no caso concreto com aquela que uma pessoa medianamente prudente teria na mesma situação. Isso faz com que a culpa seja qualificada como elemento normativo da conduta.
Dever objetivo de cuidado: É o dever que todas as pessoas devem ter; o dever normal de cuidado, imposto às pessoas de razoável diligência.
Tipo aberto: O tipo culposo é chamado tipo aberto, porque a conduta culposa não é descrita.

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