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Princípios da Celeridade e Conciliação nos Juizados by Dylan

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Princípios da Celeridade e Conciliação nos Juizados Especiais (Lei 9099/95)
Os Princípios
 Princípios são regras estruturantes, responsáveis por fornecer caráter, perfil e mecânica a determinado sistema
Da Celeridade
 Neutralizar expedientes protelatórios;
 Evitar abuso do direito de defesa do demandado visando ao retardamento da prestação jurisdicional (art. 273, II – Antigo CPC);
Poupar o demandante de danos irreparáveis ou de difícil reparação (art.273, II). 
Buscar um processo civil de resultados
 
Da Celeridade - Alguns exemplos práticos:
Quando o Requerente busca informações sobre como proceder e já está munido de determinados documentos e o nome e endereço do Requerido a Petição Inicial já pode ser confeccionada ali mesmo pelo atendente do juizado;
Se contestação não está juntada (nos autos) ou processo eletrônico – o Juiz Leigo concede tempo para leitura da Inicial e o advogado pode fazer a contestação oral;
Quando o Requerente não está acompanhado de advogado o Juiz chama o advogado dativo que lê a contestação e, também, faz a Réplica da Contestação via oral. 
Se não há acordo o Conciliador ou Juiz Leigo pode remeter IMEDIATAMENTE para o Juiz Togado, aplicando PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO. Esse princípio sugere que ao máximo os atos processuais devem estar concentrados em uma única audiência.
Outro exemplo que achei importante e demonstra a celeridade unido à oralidade é a renúncia do excedente do JEC. 
Da Celeridade - Jurisprudência
1. OS JUIZADOS ESPECIAIS NORTEIAM-SE PELOS PRINCÍPIOS DA INFORMALIDADE
 E CELERIDADE. CONTENTA-SE COM A DESCRIÇÃO DO FATO E DO FUNDAMENTO, 
NÃO SENDO NECESSÁRIO, À PARTE, A CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA DE TAIS ELEMENTOS 
DA INICIAL.
2. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM INÉPCIA DA INICIAL SE A PARTE, DESASSISTIDA
 POR ADVOGADO, EXPÕE A FORMA COMO O CONTRATO FOI VIOLADO E OS DANOS 
MATERIAIS E MORAIS POR ELA EXPERIMENTADOS.
Processo ACJ 19990110836455 DF
Orgão Julgador Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F.
Publicação DJU: 18/03/2002 Pág. : 62
Julgamento: 25 de Setembro de 2001
Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS
Da Celeridade - Jurisprudência
3. NÃO HÁ FALTA DE INTERESSE DE AGIR SE O AUTOR DEMONSTRA QUE OS FATOS NARRADOS REPERCUTIRAM NO SEU PATRIMÔNIO MATERIAL E MORAL. 3. QUANTO À ALEGADA ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM, MELHOR SORTE NÃO ASSISTE À APELANTE. A RESPONSABILIDADE PELO ATO DO VENDEDOR É DA EMPRESA-RÉ, VEZ QUE AQUELE ATUAVA COM SEU REPRESENTANTE AUTÔNOMO, FUNDANDO-SE A SUA RESPONSABILIDADE NA CULPA IN ELIGENDO.
4. SE O VENDEDOR AUTÔNOMO, CONTRATADO PELA EDITORA-RÉ, RECEBE CHEQUE DADO EM PAGAMENTO NA COMPRA DE REVISTAS DAQUELA E O DEPOSITA EM CONTA PARTICULAR, SUBSTITUINDO-O POR CHEQUE ROUBADO, DANDO CAUSA À RESCISÃO CONTRATUAL E AO PROTESTO EM DESFAVOR DO COMPRADOR, CARACTERIZADOS ESTÃO O DANO E A RESPONSABILIDADE CIVIL.
5. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA
Da Conciliação
Os JECs se especializaram em audiências de conciliação 
e eles têm promovidos bastantes acordos.
É melhor ter uma Reparação Parcial mais rápida do que se esperar por uma
justiça lenta e que poderá não trazer o mínimo de satisfação devido a corrosão 
causada pelo tempo e desgastes do embate do litígio;
O conciliador não pode impor sua sugestão ou vontade, como se lhe permite 
ao juiz togado e ao árbitro;
Busca que as partes aceitem suas ponderações e alternativas; 
Da Conciliação
 Cabe exclusivamente às partes e de modo espontâneo a decisão ou não de aceitação
 das medidas apontadas pelo Conciliador e/ou Advogados (se houver). 
Nada impede que ele, o Conciliador, sugira ou proponha fórmulas que solucionem o conflito.
O Conciliador deve buscar assim uma composição de um acordo pelas partes. 
São as partes quem estabelecem os critérios e a melhor solução, firmando-a em um acordo. 
Da Conciliação
 O Conciliador dos JECs, segundo o Art. 7°, deve ser recrutados, preferencialmente 
entre os Bacharéis de Direito.
O Juiz Leigo, segundo o mesmo artigo, deve ser recrutado, preferencialmente, 
entre os advogados. 
Hoje os Juízes Leigos fazem o papel do Conciliador. É o que se vê no VI JEC do TJRJ (Gávea). 
Os acordos celebrados são homologados e se tornam passíveis de execução judicial.

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