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MBA em Gestão de Projetos Gerenciamento de Custo em Projetos MBA em Gestão de Projetos Gerenciamento de Custos em Projetos MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR José Belo Aragão Júnior jraragao@gmail.com Formação: Telemática/Informática – IFCE Mestre em Engenharia de Teleinformática – UFC MBA em Gerenciamento de Projetos – FGV Certificações: Project Management Professional – PMP Cerfied Scrum Master - CSM MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Periodicidade (18h) Disciplina GERENCIAMENTO DE CUSTO • Presencial, quinzenal. Aula 1 Aula 2 Exposição: Conteúdo fundamental Exposição: Conteúdo fundamental Artigo 1 (empresa ou concreto): Discussão Case 1 atualidade: discussão coordenada Fórum distribuído Dúvidas e discussões sobre a disciplina Prévio Nivelamento conhecim. Fundamental Leitura do Conteúdo da Disciplina Artigo 1 Vídeo aulas gravadas (2 x 30 min.) Leitura Case 1 Conteúdo Programático 4 Conteúdo Programático 5 Gerenciamento de Custos em Projetos O gerenciamento de custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, na estimativa, na determinação do orçamento e no controle de custos, de modo que seja possível terminar o projeto dentro do orçamento aprovado, garantindo assim que o capital disponível será suficiente para obter todos os recursos necessários. 6 Terminologia e Classificação de Custo • Custos são medidas monetárias dos sacrifícios que uma organização arca a fim de atingir os objetivos dos projetos. • Os custos são parte relevante do processo decisorial. 7 Terminologia e Classificação de Custo • O Gerente de Projetos deve sempre se preocupar com a coleta e análise das informações de custos. 8 Terminologia e Classificação de Custo • O Custo é o termômetro para avaliar a eficiência e o desempenho dos projetos nas empresas. • O Custo tem que ser Planejado, Gerenciado e Controlado e não somente Contabilizado. 9 Gasto Sacrifício financeiro para obtenção de um bem ou serviço (à vista ou à prazo). Ex: Gasto com compra de matéria-prima. Gasto com mão-de-obra. Gasto com compra de um imobilizado. 10 Tipos de Gastos • Custo: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de bens ou serviços. Ex: Matéria-Prima; Energia Elétrica; Mão-de-obra. 11 Tipos de Gastos • Despesa: Gasto relativo a bens e serviços não correlacionados com o produto do projeto. Podem ser Administrativas, de Vendas ou Comerciais e Financeiras. 12 Tipos de Gastos • Investimento: Gastos com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a períodos futuros. Ex: Gastos com um projeto; Aquisição de móveis, imóveis e equipamentos. 13 Tipos de Gastos • Desembolso Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Ex: Saída de Dinheiro. * Importante informação para o fluxo de caixa do projeto. 14 Tipos de Gastos • Perda Redução do patrimônio sem qualquer valor compensatório. Ex: Projetos fracassados; Perdas com incêndio; Quebras, refugos ou defeitos. 15 Tipos de Custos Custos Incorridos ou Afundados (“Sunk Costs): • Dinheiro já investido em um projeto; • Fora do controle do Gerente do Projeto; • Independente do que seja feito, os custos incorridos afetarão o caixa. 16 Tipos de Custos Custos de Oportunidade: considera-se custo de oportunidade a precificação da desistência de um projeto preterido a outro projeto. 17 Tipos de Custos Custos Unitário: Taxa padrão de cada tipo de recurso utilizado para a execução do trabalho do projeto (atividades). 18 Classificação dos Custos • Custos Diretos: São os custos que podem ser diretamente apropriados aos Projetos ou produtos. Ex: Matéria-Prima; Mão-de-obra Direta. 19 Classificação dos Custos • Custos Indiretos: São os custos que beneficiam toda a produção ou projetos, mas não são identificados com cada produto ou projeto específico. Ex: Depreciação; Aluguéis; Supervisão; Energia Elétrica, etc. 20 Custos e Despesas Fixas: São aqueles que independem do volume de atividade do projeto, produção ou vendas. 21 Custos e Despesas Variáveis São aqueles que variam diretamente com o volume de produção e vendas. 22 Custo Total Representa o somatória dos Custos Fixos e Variáveis. 23 Custo de Produção Representa o custo de matéria prima, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação. 24 25 Terminologia e classificação de custo Gerenciamento de Custos em Projetos segundo PMBOK - Processos envolvidos: 26 Plan. de Recursos X Estimativa de Custos 27 Planejar o Gerenciamento dos Custos O plano de gerenciamento de custos: determina o formato e estabelece os critérios para estimar, orçar e controlar os custos do projeto. Deve estabelecer: • Nível de precisão. Arredondamentos. • Unidades de medida: equipe-horas, hora/maq., etc... • Ligações entre procedimentos organizacionais. • As Contas de Controle (CC) do projeto devem ser integradas com o sistema contábil da empresa. • Limites de controle: variação dos custos permitida. • Regras do valor agregado. • Formatos de relatório. 28 Planejar o Gerenciamento dos Custos 29 Estimar os Custos • Os custos das atividades do cronograma são estimados para todos os recursos necessários. • Além de verbas para inflação, contingências, ... • Expressas em R$. (horas, h/máquina, equipe/dia, etc). • Avaliadores de custos – próprios ou terceiros. 30 31 Estimar os Custos 32 Estimar os Custos 33 • Fatores ambientais da empresa; • Ativos de processos organizacionais; • Declaração do escopo do projeto; • EAP; • Planos de gerenciamento do projeto: • Plano de gerenciamento do cronograma. • Plano de gerenciamento de pessoal. • Registro de Riscos. 34 Entradas 35 • Estimativa análoga; • Determinar os valores unitários de custo de recursos; • Estimativa Bottom-up; • EAP; • Estimativa Paramétrica: • Estimativas de 3 pontos; • Análise de proposta de fornecedor; • Análise de reservas; • Custo da qualidade. Ferramentas Custo unitário – Materiais Envolve vários componentes: 36 Custo unitário – Materiais Exemplo - Serviços 37 • Estimativas de custos da atividade; • Detalhes que dão suporte à estimativa de custos da atividade (documentação e premissas); • Mudanças solicitadas; • Plano de gerenciamento de custos – atualizações; 38 Saídas Determinar o Orçamento É a agregação dos custos estimados de atividades ou pacotes de trabalho do cronograma para estabelecer uma linha de base dos custos totais. Servirá para medição do desempenho do projeto. 39 Determinar o Orçamento 40 Determinar o Orçamento 41 • Estimativas de custos das atividades; • Detalhes que dão suporte à estimativa de custos da atividade; • Cronograma do projeto; • Calendário de recursos; 42 Entradas • Agregação de custos; • Análise das reservas; • Estimativa paramétrica; • Reconciliação dos limites de financiamento. 43 Ferramentas Agregação de Custos 44 Agregação de Custos 45 • Linha de base dos custos; • Necessidade de financiamento do projeto; • Plano de gerenciamento de custos (Atualizado); • Atualizações e mudanças solicitadas. 46 Saídas 47 Linha de Base dos Custos Controlar os Custos • Procura as causas das variações positivas e negativas da linha de base. • Inclui: • Controlar fatores de mudanças na linha de base; • Garantir que houve acordo nas mudanças solicitadas; • Monitorardesempenho e variações nos custos; • Registrar todas as mudanças; • Agir para manter os estouros nos custos dentro dos limites aceitáveis. 48 Controlar os Custos 49 Controlar os Custos 50 • Linha de base dos custos; • Informações sobre o desempenho do trabalho; • Solicitação de mudança aprovada; • Plano de gerenciamento do projeto. 51 Entradas • Análise do valor agregado; • Previsão; • Análise do desempenho do projeto; • Custo padrão; • Software de gerenciamento de projetos; • Gerenciamento das variações. 52 Ferramentas • Linha de base dos custos – Atualizadas; • Medições de desempenho; • Previsão de término; • Mudanças solicitadas; • Ações corretivas recomendadas; • Ativos de processos organizacionais – atualizados; 53 Saídas Análise do Valor Agregado em Projetos • Valor agregado: • Medida de quanto do trabalho planejado foi alcançado até um determinado momento. • Método para medir progresso, prever prazos e custos finais e indicar variações em relação ao que foi planejado. 54 A Análise de Valor Agregado está fundamentada em 3 elementos básicos: 55 PV -Planned Value (VP - Valor Planejado) Valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser gasta, considerando o custo da baseline da atividade, até o momento. 56 EV - Earned Value (VA - Valor Agregado) Valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser gasta, considerando-se o trabalho realizado até o momento e o custo da baseline para a atividade. É o valor agregado propriamente dito! 57 AC - Actual Cost (CR - Custo Real) Mostra os custos reais decorrentes do trabalho já realizado por um recurso ou atividade, até a data da medição do projeto. É quanto você já gastou! 58 Variações Fornecem outras informações a respeito do desempenho do projeto a partir dos elementos básicos. São derivados a partir de 4 índices: CV - Cost Variance (VC - Variação de Custo) SV - Scheduled Variance (VCR - Variação do Cronograma) CPI - Cost Performance Index (IDC -Índice de Desempenho do Custo) SPI - Schedule Performance Index (IDP - Índice de Desempenho do Prazo) 59 CV - Cost Variance (VC - Variação de Custo) Diferença entre o custo previsto para atingir o valor atual (EV ou VA) e o custo real (AC ou CR), até a data de medição. 60 SV - Scheduled Variance (VCR - Variação do Cronograma) Diferença em termos de custo, entre o Valor Agregado (EV ou VA) e o valor orçado (PV ou VP). 61 SPI - Schedule Performance Index (IDC – Índice de Desempenho do Custo) 62 Mostra a conversão entre os valores reais do projeto e os valores agregados no mesmo período. Divisão entre Valor Agregado (EV ou VA) e Custo Real (AC ou CR). 63 SPI - Schedule Performance Index (IDC – Índice de Desempenho do Custo) SPI - Schedule Performance Index (IDP - Índice de Desempenho do Prazo) 64 SPI - Schedule Performance Index (IDP - Índice de Desempenho do Prazo) Mostra a taxa de conversão do valor previsto em valor agregado. Divisão entre o Valor Agregado (EV ou VA) e o Valor Planejado (PV ou VP). 65 O CPI (IDC) e o SPI (IDP) obedecem o gráfico abaixo: Qual será o custo final do projeto? Quando o projeto terminará? É possível projetar os custos e prazos finais para o projeto a partir da performance obtida pelo projeto até o momento! 66 Forecasting com EVM A previsibilidade ou forecasting de projetos é baseada em mais 7 índices: ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) EAC - Estimated at Completion (ENT - Estimativa no término) VAC - Variation at Completion (VNT - Variação no término) PAC - Plan at Completion (Duração Planejada) TAC – Time to Completion (ETT - Estimativa de Término no Tempo) DAC – Delay at Completion (Variação de Tempo no Término) TCPI – To Complete Performance Index (IDPT –Índice de Desempenho para Término) *BAC - Budget at Completion (ONT - Orçamento no Término) 67 ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) 68 Valor financeiro necessário para se completar o projeto. Fórmula Genérica: Onde BAC é o orçamento final do projeto e Índice é o índice de desempenho do projeto. ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) 69 Através do índice de desempenho constante: • Assume que o trabalho restante será em conformidade com o plano original. • Um desvio ocorrido não representa uma tendência de degeneração ou recuperação do orçamento previsto (estimativa otimista) - Índice = 1 ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) 70 ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) 71 Através do índice de desempenho de custos: • Assume que o trabalho restante a ser executado pelo projeto seguirá o mesmo desempenho financeiro obtido até o momento através do índice de desempenho de custos (CPI ou IDC) • Estimativa realista. ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) - CPI ≠ 1 72 ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) 73 Através do índice de desempenho de prazo: • Assume que o trabalho restante seguirá o mesmo desempenho de prazos obtido até o momento através do índice de desempenho de prazos (SPI ou IDP) ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) - SPI ≠ 1 74 ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) 75 Através do índice futuro de prazo e custo • Assume que o restante do projeto seguirá tanto a projeção financeira determinada pelo CPI quanto a projeção de prazos determinada pelo SPI, compondo o SCI - Scheduled Cost Index. • Visa captar uma tendência humana natural de recuperar o atraso através de um maior consumo de recursos para realizar o mesmo trabalho anteriormente planejado (Estimativa Pessimista). ETC - Estimated to Complete (EPT - Estimativa para terminar) pelo SCI 76 EAC - Estimated at Completion (ENT - Estimativa no término) Valor financeiro do custo final do projeto quando concluído. Custos reais incorridos (AC ou CR) e os valores restantes estimados (ETC ou EPT). 77 EAC - Estimated at Completion (ENT - Estimativa no término) 78 VAC - Variation at Completion (VNT - Variação no término) Diferença entre o custo orçado (BAC ou ONT) e o custo projetado final (EAC ou ENT). 79 PAC - Plan at Completion (Duração Planejada) Diferença entre o custo orçado (BAC ou ONT) e o custo projetado final (EAC ou ENT). 80 TAC – Time to Completion (ETT - Estimativa de Término no Tempo) • Duração projetada para o projeto. • Calculada como a razão entre a data prevista (PAC) e o SPI ou IDP. 81 TAC – Time to Completion (ETT - Estimativa de Término no Tempo) 82 DAC – Delay at Completion (Variação de Tempo no Término) 83 • Diferença entre a duração prevista (PAC) e a duração projetada (TAC) para o projeto DAC – Delay at Completion (Variação de Tempo no Término) 84 85 • Conclusão • O GP deve monitorar a baseline de custos para identificar variações do planejamento original. • É importante entender as causas das variações de custo e tomar as medidas corretivas. • O GP nunca deve esquecer de incluir as informações de variação de custo nas lições aprendidas do projeto. 86 • Sistema de custeamento – filosofia de controle das operações; • Essencial na elaboração de orçamentos em projetos; • Custo estabelecido como meta; • Instrumento psicológico para a melhoria de desempenho do pessoal “é uma previsão do que os custos reais devem ser dentro de condições projetadas, servindo como base para o controle de custos.” (LEONE, 2005).87 Custo Padrão Custo Padrão • Custo-Padrão ideal: custo de laboratório. • Custo-Padrão estimado ou orçado: é a média obtida nos ativos de processos organizacionais (com toda ociosidade, ineficiência e perdas). • Custo-Padrão Corrente: custo para o próximo período. Consideram as condições de imperfeições ambientais, empresariais e de mercado. 88 Custo Real • O Custo Real representa o custo realizado. • Características para controle de projeto: • Serve para análise de suas variações em relação ao custo-padrão; • Identificar as causas do porque das variações permite corrigir os rumos atuais. 89 Variações entre o padrão e o real • Variações de preços: Desvio entre o preço estabelecido e o preço realizado. • Variações de quantidade: É a relação entre a quantidade de recursos estabelecida e aquela efetivamente incorrida. • Variação mista: Neste caso ocorre o efeito das variações de preço na variação de quantidades e seu isolamento deve ser realizado, dado sua importância nas análises. 90 Variação de preço e quantidade 91 Variação de preço e quantidade 92 Dúvidas?
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