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O Japão do Período Edo era governado pelo xogunato Tokugawa

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Universidade Estadual de Maringá
Carlos Gabriel Pires de Oliveira (RA: 107589)
Igor Gustavo Siqueira Fontes (RA: 106336)
Maria Eduarda T. Moura (RA: 108113)
Matheus Tadeu Gimenez Milani (RA: 106927)
Mateus Donato Bastos Rocha (RA: 109254)
Vitória Maria Cardoso da Silva (RA: 107932)
O Japão na era feudal: organização social, política e do direito no Período Edo.
Resumo: Este paper tem como objetivo analisar a organização política e social do Japão no período Edo, quando foi governado pelo xogunato Tokugawa. Também busca apresentar ao leitor como funcionava o direito à época, suas fontes e exemplificar com algumas leis como esse direito funcionava na prática, citando inclusive algumas leis vigentes no período. Por fim, discorreremos sobre como o direito da Era Tokugawa era aplicado.
Palavras chave: Japão; Período Edo; Direito; Organização Sociopolítica
Abstract: The present paper aims to analyze Japan's political and social organization during the Edo period, when it was governed by the Tokugawa shogunate. It also seeks to present to the reader how the law worked during that period, introduce its sources and exemplify with some laws how the legal system actually worked, citing some laws in force at the time. Finally, we'll talk about how the law during the Tokugawa era was applied.
Introdução
A Era Edo foi instalada no Japão de 1603 a 1868. Ao ascender ao poder, o xogunato Tokugawa sabia que possuía uma importante missão: reformular o país a partir de um sistema feudal. O processo de feudalismo ocorrido no Japão durante o período foi bem semelhante ao processo ocidental, possuindo fragmentação de poder, formação de um sistema de castas, poderio militar na mão de senhores (no caso, os shoguns, ou xoguns, chamados de daimyos – “grandes nomes”), imperador sujeito a este poder, dentre outros (SANTOS, 2011)
À época da instauração do Tokugawa Bakufu (Shogunato Tokugawa), os japoneses haviam terminado de passar por um longo período de guerras (Sengoku Jidai). Inclusive, acredita-se que todo japonês que viveu no início da era Tokugawa viu a guerra e a aceitou no seu cotidiano como sendo algo natural, acreditando inclusive na ideologia da “vida através da guerra”. (ALMEIDA; CORBETT; GUTIERREZ, 2009, p. 7)
Organização sociopolítica na Era Tokugawa (1603-1868)
O Japão do Período Edo era governado pelo xogunato Tokugawa. Xogunato é “o estabelecimento e a afirmação do sistema feudal centralizado, com as características próprias de uma política absolutista”. (VERGARA; YAMAMOTO, 1997, p. 2)
 Os xoguns (daimyos) eram as autoridades máximas militares do Japão à época, e até mesmo o imperador estava sob seu comando. Cada feudo possuía, além do xogunato, um sistema composto por três castas. Eram elas: os samurais, os agricultores e os artesãos. O Japão da época, apesar de feudal, possuía também comerciantes que eram extremamente desvalorizados, já que visavam o lucro, algo que era combatido pela visão extremamente comunitária dos japoneses. Seguindo as ideias de George Soros, Vergara e Yamamoto (1997, p. 6), afirmam inclusive que "os japoneses falharam nas finanças devido à incapacidade de aceitar o pensamento individual”. Porém, os mesmos autores apontam que os samurais, que tanto rejeitaram os comerciantes, dependia muito dos que eram privilegiados entre os demais.[2: Investidor de origem húngara, ver mais em Revista Exame, 2015.]
Os samurais viviam em volta dos castelos e trabalhavam como tecnocratas, recebendo como salário arroz ou dinheiro e estando sujeitos a redução salarial em tempos de crise. Segundo Yamaga Soko (apud VERGARA; YAMAMOTO, 1997, p. 5), pensadora japonês, o espírito nobre dos samurais precisava ser exaltado e que, se o senhor mandasse, o samurai “precisava matar-se sem perguntar por quê”, demonstrando com clareza a obediência que a relação senhor-servidor exigia. Eram considerados, segundo Almeida, Corbett e Gutierrez, os “comandantes naturais da nação” (2009, p. 7), por causa de seu poderio bélico.
Cada xogunato possuía uma escola. Para Soko (apud VERGARA; YAMAMOTO, 1997, p. 5), os samurais precisavam receber nestas escolas ensinamentos sobre “estudos, na técnica, nas artes marciais e na ética”, e que esses estudos tentavam “justificar o domínio dessa classe sobre as outras, embora ela nada produzisse”. Os samurais tinham uma relação muito forte também com a vingança de seus senhores, solicitando por escrito a vingança em nome da família de seu superior, para que assim o nome da família fosse preservado. Com o tempo, essa ética passou a ser tão valorizada que estes não poderiam retornar sem ter cumprido sua missão.
Os agricultores que viviam em um regime de quase escravidão eram nomeados como mantenedores da ordem e do domínio do xogunato, eram registrados num cadastro geral do vilarejo e não poderiam se mudar para outro.(VERGARA; YAMAMOTO, 1997). Como o cultivo de arroz era extremamente importante (inclusive porque muitos impostos importantes para o governo eram pagos em arroz) existia uma política muito forte de fixação dos agricultores no campo. (VERGARA; YAMAMOTO, 1997). Eles deveriam “viver, sob normas bastante rígidas, de modo a que se possam arrecadar os maiores impostos possíveis”. (WAKITA apud VERGARA; YAMAMOTO, 1971).[3: Eles viviam num regime solidário de cinco famílias, ou seja, se uma das famílias não conseguisse pagar impostos, as outras quatro deveriam assumir sua dívida.]
Os artesãos, por sua vez, eram formados por mestres e aprendizes. Esses últimos ficavam submetidos aos primeiros por um tempo bastante longo, e lhes deviam obediência. Quando se tornavam novos artesãos de fato, podiam escolher livremente seu local de trabalho. Cada vilarejo estabelecia seu próprio código comunitário. Eles se transformaram em comunidades fechadas, cuja principal atividade era o cultivo de arroz por irrigação. Ainda segundo Silvia Vergara e Isao Yamamoto (1997, p. 5), “a cooperação e a harmonia tornaram-se as duas qualidades mais importantes na comunidade”, e que no Japão a base para a união da sociedade era uma espécie de acordo, onde a opinião da maioria absoluta valia mais do que a opinião individual. Essa relação, se por um lado criava mais coesão interna, segundo Yoshino (1968), por outro fazia com que os grupos externos (que não estavam dentro dos vilarejos), fossem vistos com desconfiança. 
Segundo Elisa Massae Sasaki (2011, p. 14), o confucionismo (filosofia adotada pelas escolas do período) não era tratado como uma religião, mas como “uma forma de pensamento político e ensinamento ético”.
Visando uma manutenção da ordem e aprofundado em templos budistas, o confucionismo buscava a criação de um pensamento japonês como nação. A filosofia de Confúcio buscava também criar um pensamento de dever como atividade espiritual, o cumprimento de dever cotidiano como uma virtude. SANTOS, A. F., 2011). 
O direito na sociedade feudal
O direito consuetudinário era dominante e o sistema jurídico não era unificado. Cada território dominado por um dos daimyo tinha autonomia político-jurídica e tinha um direito próprio. O direito do Bakufu (xogunato) aplicava-se apenas nos domínios governados diretamente pelo Shogun. Havia, também, na sociedade forte influência do Confucionismo (sistema filosófico chinês criado por Confúcio). Entretanto, segundo Nishitani (2000) diferentemente do que ocorria no sistema de ritsuryô (sistema histórico de leis baseadas no Confucionismo e no legalismo chinês no Japão), que visava educar as pessoas, no Bakufu de Tokugawa as pessoas eram simplesmente obrigadas a obedecer, sem a contrapartida do conhecimento. A tortura era oficialmente admitida. Em tais circunstâncias, não houve desenvolvimento de nenhuma doutrina jurídica, a função judiciária não se distinguia das demais funções públicas. Não havia nem advogado nem promotor.
 Diante disso, o povo japonês, conformado com a situação político-social, perdeu o espírito de iniciativa e passou a cuidar somente de seus interesses pessoais, deixando os assuntos públicos exclusivamente nas mãos do governo.Na era do Edo desenvolviam-se também as causas privadas, principalmente sobre os mútuos, ou seja, empréstimos de bens individuais. O governo era a favor de que as controvérsias pecuniárias deviam ser resolvidas entre os particulares sem disturbar os tribunais, que foram nessa época os órgãos administrativos do governo. Isso pode ser constatado, a partir da promulgação, feita onze vezes em duzentos anos pelo governo, de uma medida que não concedia aos cidadãos, no âmbito privado, ajuizar causa. Desse modo, desenvolveram-se meios alternativos, como a conciliação ou a arbitragem, para resolver os conflitos entre os particulares. (KOROKU, 1999)
As fontes do direito
A primeira fonte do direito que podemos citar, e também a mais importante durante toda a era feudal, apesar de ter perdido parte desta importância na era Tokugawa, foram os costumes (gilde), que, segundo Yuko Nishitani (2000, p. 3), “faziam frente às exigências do sistema feudal e derrogavam o regulamento do ritsuryô emanado do imperador e sustentado pela aristocracia”. 
O ritsuryô (1615) continha 51 artigos, que envolviam os costumes dos samurais e os precedentes judiciários, a segunda grande fonte do direito feudal japonês. (NISHITANI, 2000, p. 3) Apesar deste código, ele era usado geralmente para litígios penais, com assuntos particulares eram resolvidos por meio da arbitragem e da conciliação, e que “os gilde tinham certas regras próprias”. (NISHITANI, 2000, p. 3). Outro código usado como fonte do Direito na era Edo foi o kujikata-osadamegaki, redigido bem mais tarde do que o ritsuryô (em 1742), e se baseando “em atenta análise das leis e dos precedentes judiciais, mormente em matéria penal”. (NISHITANI, 2000, p. 3).
Como viviam em um regime feudal, cada daimyo “legisla e aplica suas regras administrativas aos seus subordinados, com a observância dos costumes locais que regulam a vida cotidiana.”(DIREITO, 2015, p. 6). Estas regras não eram de conhecimento público, sendo de consulta restrita aos magistrados das três Cortes da Justiça. (DIREITO, 2015, p.6).
Já em 1742, segundo Nishitani (2000), mesmo ano do kujikata-osadamegaki, surge também o bushido, que é o código de conduta dos samurais. A giri, por sua vez, é o fardo da obrigação moral, um dever de gratidão em relações pessoais, de acordo com Namiko Abe (2018).
Três leis que representam a sociedade japonesa no Período Edo
Outorgado por diversos xóguns entre 1615 e 1710, o Buke shohatto consiste em uma coletânea de leis que visam regular a atividade dos daimyos e de toda a aristocracia feudal militar japonesa. O documento fundamentou o sistema bakuhan que perdurou no Japão por mais de duzentos anos. (SANSOM, 1963). Destacamos as três leis mais conhecidas: 
“Daimyos não devem engajar em atividades sociais com a população de domínios que não sejam o seu”. (1615).
Esta lei auxilia na explicação do bakuhan, o sistema que tentou fazer confluir a autoridade nacional do xogum e a regional dos daimyos, resultando em hans (domínios) com certa independência administrativa. Para que isso fosse possível, o daimyo jurava lealdade ao xogum, depositando neste sua confiança para cuidar de assuntos internacionais e garantir a segurança do reino. (SANSOM, 2011)
“Samurais de todos os domínios devem praticar a frugalidade, pois quando os ricos demonstram orgulhosamente sua riqueza, os pobres se sentem envergonhados por não conseguirem se equiparar. Isso pode corromper severamente a moralidade pública, logo, deve ser restringido.” (1615).
Esta é uma das leis em que a influência da ética confucionista pode ser sentida. Muito importante na formação do caráter social japonês, o confucionismo teve uma ressurgência no Período Edo sob a forma de neoconfucionismo, se tornando a filosofia dominante no país. (KLAUTAU, 2011)
“A prática do cristianismo é proibida”.(1635).
Esta lei mostra a visão do xogunato em relação ao cristianismo e, de maneira mais ampla, exemplifica sua posição em relação a influências externas. O repúdio ao cristianismo fez com que a religião fosse praticamente erradicada do país em 1650, dando espaço a outras religiões que ganhavam força naquele período, como o budismo e o xintoísmo.
O direito do Período Edo e sua aplicabilidade
Diante da supremacia do poder dos Shoguns, a eles estavam incumbidas as deliberações da sociedade, tendo em vista que possuíam poder de persuasão militar absoluto. Tal fato é exemplificado com o direito a destituição e transferência de cargos daqueles submissos a eles (daimyos). Neste momento, os imperadores sendo apenas figura ilustrativa, detinham o direito de escolha do Shogun. (KOROKU, 2011)
Os subordinados aos shoguns, denominados daimyos, tinham obrigações legais , como por exemplo: restrição a certo tipo de armas e número de tropas permitidas, estipuladas no bakufu (lei nacional).Além disso, eram subordinados ao pagamento de taxas para apoio logístico e militar, e para obras públicas como: castelos, pontes, estrada entre outros. Embora submissos aos shoguns, detinham autonomia para administrar suas terras e seus serventes, inclusive com a cobrança de impostos. (KOROKU, 2011)
Os samurais, por sua vez, segundo Yuko Nishitani (2000), tinham a função de proteção dos daimyos, e em troca detinham o direito a privilégios como: terras e/ou pagamentos em arroz. Além disso, possuíam o direito ao sobrenome e a carregar consigo um par de armas denominado daishô. Obedeciam ao código de honra denominado bushido (caminho do guerreiro) o qual determinava que não poderiam demonstrar medo ou covardia em qualquer situação e prezavam a honra e o nome dos seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida. 
Conclusão
Podemos concluir a partir da análise do presente trabalho que o Japão do Período Edo era hierarquicamente organizado em um sistema de castas, onde o objetivo principal do xogunato Tokugawa era garantir a ordem e o afastamento do colonialismo europeu. Dentre as castas, a de maior destaque era a dos samurais, que detinham o poderio bélico e o conhecimento, além de possuírem o dever de proteger seus senhores, devendo-lhe total obediência. As demais castas possuíam um código comunitário, e os comerciantes (que não eram considerados como casta), eram condenados pois visavam ganho pessoal. Os líderes da sociedade eram os daimyos, que eram os senhores feudais japoneses. Estes tinham poder até mesmo sob o imperador. Toda a sociedade funciona a partir da ética confucionista, desenvolvida nas escolas dos samurais.
O direito feudal japonês era predominantemente consuetudinário e não possuía sistema jurídico unificado, possuindo o ritsuryô como código de leis mais importante, embora posteriormente outros códigos também aparecerão. Precedentes jurídicos também eram levados em consideração, especialmente na hora de elaborar esses códigos, e a tortura era legalmente admitida como punição. As leis eram sempre penais, deixando a esfera civil para resolução através de conciliação. Os próprios daimyos constituíam também uma fonte do direito , impondo leis específicas para suas unidades feudais, que não eram divulgadas publicamente.
Referências bibliográficas
SASAKI, Elisa Massae. Valores culturais e sociais nipônicos. IV Encontro sobre Língua, Literatura e Cultura Japonesa, 2011.
VERGARA, Sylvia; YAMAMOTO, Isao. A formação do pensamento empresarial no Japão – o resgate da era Edo. Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1997
ALMEIDA, Marco Antonio Bettine; CORBETT, Claus Augusto; GUTIERREZ, Gustavo Luis. O Processo Civilizatório da Marcialidade e a Figura Feminina. Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 10, n. 14, Jan./jun. 2009. 
SANTOS, Alexandre Foutora dos. A contribuição do confucionismo para as interrelações doutrinárias presentes no pensamento japonês durante a formação do Período Edo (Séc. XVII). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011, 
NISHITANI, Yuko. Introdução à História do Direito Japonês. Univcrsità Statale di Milano, 2000.
DIREITO, Carlos Gustavo. A recepção do direitoromano no Japão. Revista Juris Poiesis ano 18, n° 18, 2015. 
ABE, Namiko. Giri - Moral Obligation. ToughtCo, 2015.
HALL, John Carey. The Tokugawa Legislation. Yokohama, 1910.
KLAUTAU, Orion. A Literatura Budista do Período Edo. 2011. 7f. Dissertação – Universidade de Tōhoku, Tōhoku, 2011. 
SANSOM, George. A History of Japan: 1615–1867. Stanford, California: Stanford University Press, 1963.
The Edicts of The Tokugawa Shogunate: Excerpts From Laws OF Military Households (Buke Shohat To) , 1615. Columbia University. 
NUNES, Gabriel Pinto. A Ética Samurai e a construção de uma Nação: apresentação da Ética Oriental Moderna na obra de Inazo Nitobe. São Paulo, 2011. 
KOROKU, Tonia Yuxa. Os direitos Humanos no Japão, 1999.

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