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Atividade de propriedades coligativas Yorrana Marquenis

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO 
CAMPUS MORRINHOS 
Curso: Licenciatura em Química Disciplina: Físico-Química II 
Professora: Bruna Luana Marcial Aluna: Yorrana Marquenis da Silva 
 
PROPRIEDADES COLIGTIVAS: Osmoscopia 
 
As células são os menores e mais simples componentes do corpo humano, as quais 
constituem todo o ser vivo ou parte dele. Essas células são bastante permeáveis, ou seja, são 
capazes de transportar proteínas ou ate mesmo oxigênio e água. Isso só e possível devido ao 
transporte de material através da membrana plasmática, onde certas substâncias se movem 
para o interior da célula para manter as reações metabólicas (TORTORA; DERRICKSON, 
2013, p. 64). As substâncias atravessam as membranas mediante aos processos de 
transportes, sendo eles, processos ativos ou processos passivos. Neste trabalho discutiremos 
um pouco sobre o processo passivo. 
O transporte passivo é aquele que ocorre pela tendência espontânea de uma espécie 
química se mover de uma posição onde a energia armazenada é mais alta para outra mais 
baixa. Nos casos discutidos para moléculas neutras, tal situação fica determinada pelo sentido 
da região de concentração mais alta para a mais baixa, ou a favor do gradiente de potencial 
químico, que, nestes casos, se expressa pelo gradiente de concentração (WEISSMULLER et 
al, 2011, p. 14). 
 De acordo com Tortora e Derrickson (2013) a osmose e um tipo de difusão, na qual 
há um movimento efetivo de um solvente através de uma membrana seletivamente permeável. 
Para Magalhães (2017) osmose é a passagem de água de um meio com menor concentração 
de soluto (hipotônico) para um meio de maior concentração de soluto (hipertônico), através de 
uma membrana semipermeável. 
O processo de osmose tem como finalidade igualar as concentrações entre uma 
solução hipotônica e outra hipertônica, até que se atinja um equilíbrio, considerado como 
isotônico. Porém, se permitirmos que esse processo continue, chegará um dado momento em 
que a altura da solução mais concentrada exercerá uma pressão sobre a membrana 
semipermeável e impedirá que a osmose ocorra, ou seja, é possível impedir que a osmose 
sequer se inicie ao aplicar essa mesma pressão sobre a solução mais concentrada. Essa pressão 
é chamada de pressão osmótica, quanto maior for a concentração da solução, maior será a 
pressão osmótica. Isso mostra que a osmose é uma propriedade coligativa, pois é uma 
propriedade que não depende da natureza das partículas, mas somente da quantidade de 
partículas dissolvidas na solução (BRASIL ESCOLA, s.d). 
Ainda em conformidade com Brasil Escola, uma concentração errada, que pode gerar 
um meio hipertônico ou hipotônico, pode ter consequências adversas. Ou seja, se a solução 
estiver hipertônica, isto é, com a concentração maior que a do sangue, as hemácias perderão 
água por osmose e murcharão. Por outro lado, se o líquido estiver hipotônico, as hemácias 
inchar-se-ão de água, que passará do exterior para dentro delas por meio da osmose, correndo 
o risco de explodirem. 
Para Tortora e Derrickson (2013) se não ocorrer à osmose de maneira esperada, irá 
ocorrer a diálise, onde haverá uma remoção dos produtos metabólicos do sangue por meio de 
difusão através de uma membrana seletivamente permeável. 
Já a osmose reversa consiste na passagem de água no sentido inverso ao da osmose. 
Assim, a água movimenta-se da solução mais concentrada para uma menos concentrada. A 
osmose reversa acontece mediante aplicação de uma pressão maior do que a pressão osmótica 
natural. Como a membrana semipermeável permite apenas a passagem de solvente (água 
pura), ela retém os solutos (MAGALHÃES, 2017). 
Toda essa transferência da osmose, só se torna possível devido ao transporte ativo, 
maior responsável pelo movimento de substâncias, através das membranas celulares, contra 
um gradiente de concentração, exigindo o consumo de energia celular Trifosfato de 
Adenosina (ATP). 
Assim, é possível concluir que através da Físico-Química e da Biologia e possível 
explicar como as células conseguem se manter estáveis mesmo em escalas pequenas no 
interior dos seres vivos. E como as propriedades coligativas estão relacionadas a esse 
acontecimento tão importante para sobrevivência. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL ESCOLA. Pressão osmótica. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pressao-osmotica.htm>. Acesso em 05 de maio de 2018. 
 
MAGALHÃES, L. Osmose. Toda matéria: conteúdos escolares, 2017. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/osmose/>. Acesso em 05 de Maio de 2018. 
 
TORTORA, G.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. 
 
WEISSMULLER, G et al. FISICO-QUÍMICA DE BIOMEMBRANAS: Equilíbrio eletroquímico e 
transporte. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011.

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