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ALTAS HABILIDADES /SUPERDOTAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO EDUCACIONAL

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO EDUCACIONAL
ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO
1Altas Habilidades/Superdotação: Um Desafio
Professor (a):
Gostaríamos de fazer a você um convite, para desenvolvermos juntos, 
um novo olhar para as altas habilidades/superdotação. Você será desafiado 
(a) a olhar sob uma perspectiva dialética.
Estudos estatísticos mostram que de 3% a 5% da população 
apresentam potencial acima da média estimada, em diversos contextos 
sociais, assim precisamos identificar os sujeitos com altas 
habilidades/superdotação. O nosso objetivo é subsidiar uma reflexão sobre os 
avanços ocorridos nesta área para juntos consolidarmos uma educação de 
qualidade para estes sujeitos. 
Vamos em primeiro lugar, propor que você, Professor(a) possa 
conhecer alguns mitos, curiosidades que fazem parte da história, do estigma 
da genialidade para o “acolhimento”. Nesse contexto, o estudo acerca dos 
conceitos, concepção de sujeito e políticas educacionais deverá ser visto 
como um instrumento para a compreensão, não apenas do tema das altas 
1 Este texto foi escrito por Liliane Schenfelder Salles, membro da equipe do Departamento de 
Educação Especial e Inclusão Educacional.
 1
habilidades/superdotação, mas também de reflexão da práxis pedagógica.
O tema de Altas Habilidades/Superdotação, precisa ser discutido entre 
os professores para que possamos desenvolver entendimentos sobre o tema 
proposto, que ainda é visto como um fenômeno raro e estamos combatendo 
idéias errôneas a esse respeito. Contextualizando o tema, sabemos que existe 
uma diversidade escolar, onde muitos sujeitos com altas 
habilidades/superdotação podem estar escondidos ou até camuflados em sala 
de aula, pois não existe um olhar diferenciado sobre os mesmos, para que 
sejam identificados e desafiados. 
A instituição escolar precisa desenvolver junto a todos os seus 
profissionais este olhar sobre os sujeitos, que compõem a sala de aula, 
despertando para a maneira diferente com que os sujeitos podem estar se 
desenvolvendo diante da aprendizagem. 
Observamos muitos rótulos ou até preconceitos, referentes a esta área 
na comunidade escolar, onde a idéia de que esses sujeitos são os “sabedores 
de tudo”, são “gênios”, são “experts”, apresentam desempenho extraordinário 
e ainda alega-se que os mesmos não necessitam de apoio e que o seu 
desenvolvimento se faz sem auxílio, podendo muito bem ser autodidata diante 
da aprendizagem.
Primeiramente, apresentaremos alguns mitos que fazem parte da 
história, onde a leitura das altas habilidades/superdotação precisa ser 
aprimorada para atingir êxito e também ser desmitificada. A educação 
inclusiva busca sua identidade, então é errôneo dizer ou entender que o 
sujeito com altas habilidades/superdotação não precisa de apoio, pois esta 
área faz parte da educação especial e o sujeito apresenta necessidade 
educacional especial.
 O perfil do sujeito com altas habilidades/superdotação pode 
apresentar características de curiosidade, de investigação e de grande 
interesse na área de sua preferência, onde às vezes, deixa de lado o que não 
chamou sua atenção, diante disto, aparecem suas dificuldades, necessitando 
ser atendido.
 2
No contexto do senso comum, os sujeitos que 
apresentam uma deficiência intelectual, por 
exemplo, são dignos de dó e os superdotados, que 
mostram “vantagem” diante dos conhecimentos 
despertam a inveja, concordam? Façam uma 
reflexão a respeito!
Queremos então, diante disso, esclarecer um pouco mais, combatendo 
equívocos e contextualizando a área das altas habilidades/superdotação.
A superdotação e seus mitos...
 A trajetória da área das altas habilidades/superdotação, foi composta 
por muitos mitos e aqui começaremos com a própria nomenclatura “altas 
habilidades/superdotação”, que no senso comum representa “superioridade”, 
levando ao entendimento de que os sujeitos são os “sabedores de tudo”, 
onde isto não é real. Na verdade, o referido sujeito necessita ser desafiado, 
para que utilize seu potencial cognitivo e desenvolva estratégias para 
encontrar as respostas diante das diversas situações e nem por isso detem 
todo o conhecimento. Outro termo utilizado é a “genialidade” ou seja o termo 
Gênio, o qual precisamos entender como sugerido por Alencar, 2001, deve 
ser aplicado apenas àquelas pessoas que contribuíram, com grande valor, à 
humanidade e até hoje nos parecem incrivelmente excepcionais e únicas. 
Existe também uma grande confusão que se articula dentro da área, 
onde crianças precoces e ou prodígio, são sempre superdotadas, mas isso é 
falso, vejam a diferença: 
A- Criança Precoce: chamamos de precoce a que apresenta alguma 
habilidade específica prematuramente e não necessariamente é superdotada.
B- Criança Prodígio: é precoce e apresenta alto desempenho, em relação 
ao nível de um profissional adulto, em algum campo cognitivo específico.
Fechando este momento, lembramos que, todo gênio é superdotado, 
mas nem todo superdotado é gênio. Gênio implica na transformação de um 
 3
campo com consequências fundamentais e irreversíveis. O gênio seria aquele 
que, além de deixar sua marca pessoal no campo de atuação, leva as 
pessoas a pensarem de forma criativa e diferente.
Dentro do contexto das altas habilidades/superdotação, os rótulos mais 
comuns são: sabichão, sabe tudo, gênio, tudo é fácil para ele, ele é “10” em 
tudo, “nerd” entre outros. Assim, observem que as idéias errôneas sobre a 
superdotação acontecem por falta de acesso às informações à respeito da 
área, para tanto é nosso objetivo esclarecer esses fatos. Neste contexto, 
podemos até destacar um sujeito com desempenho extraordinário, mas 
diante disso considerá-lo com altas habilidades/superdotação é 
desnecessário.
Muito utilizado para a descoberta das altas habilidades/superdotação é 
o teste de QI (coeficiente de inteligência), onde entende-se que este não é 
indicador absoluto, pois um instrumento que quantifica o coeficiente de 
inteligência, é discutível.
Concordam? Também existe o mito que diz “uma vez superdotado 
sempre superdotado”, mas Renzulli e Reis (1997) contextualizam assim: a 
superdotação é uma condição ou um comportamento que pode ser 
desenvolvido em algumas pessoas (naquelas que apresentam alguma 
habilidade superior à média da população), em certas ocasiões (por exemplo, 
somente na infância, ou apenas em alguma série escolar ou em um momento 
da vida) e sob certas circunstâncias ( não em todas as circunstâncias da vida 
de uma pessoa).
Informamos que o Departamento de Educação Especial e Inclusão 
Educacional (DEEIN) tem conhecimento, dentro de suas políticas públicas, 
que a identificação dos sujeitos com altas habilidades/superdotação deve ser 
realizada através da avaliação no contexto escolar, onde toda a equipe da 
escola (professores, pedagogos, equipe técnica pedagógica, familiares...) 
deve estar envolvida. Ressaltamos que, não podemos descrever um sujeito 
como superdotado, por uma característica apenas ou seja, só pela 
criatividade, pela habilidade acima da média ou somente pelo envolvimento 
com a tarefa, para melhor explicar a superdotação, deve-se entender a Teoria 
dos Três Anéis (*), criada e desenvolvida por Joseph Renzulli, pesquisador 
 4
norte-americano. 
Segundo Perez (2006) a: 
“Teoria da Superdotação dos Três Anéis, que a considera 
como um comportamento relacionado a três grupos de traços: 
habilidade superior à média, criatividade e compromisso com a 
tarefa, fortemente afetados por fatores de personalidadee 
fatores ambientais, é a que melhor expressa este conceito por 
diversas razões”. (in Freitas, 2006). 
CURIOSIDADES...
 Agora vamos apresentar algumas curiosidades que sempre estiveram 
presentes na caminhada histórica das altas habilidades/superdotação, pois 
quando lembramos dos grandes gênios da humanidade associamos à 
superdotação, aqui, a nomenclatura “gênio” se aplica, pois foram pessoas que 
contribuíram com grande valor à humanidade e, até hoje suas obras nos 
parecem incrivelmente excepcionais e únicas. Vejam:
1- John Kennedy – famoso Presidente dos EUA; recebia em seus boletins 
constantes observações de “baixo rendimento” e dificuldades em soletrar;
2- Walt Disney – cineasta, produtor, criador de personagens de desenhos 
animados; fundador do Parque Temático Disneylândia, foi despedido pelo 
editor de um jornal porque não tinha boas idéias e rabiscava demais;
(*) Mais detalhes sobre a Teoria dos Três Anéis, logo adiante.
3- Albert Einstein – criador da teoria da relatividade e tinha dificuldades de ler 
e soletrar. Foi reprovado em matemática;
4- Isaac Newton – descobriu o cálculo e desenvolveu a teoria da gravitação 
universal; originou as três leis do movimento; e tirava notas baixas na escola;
5- Beethoven – famoso pianista e compositor, foi considerado por seu 
professor de música “sem esperança como compositor”;
6- Thomas Edison – inventor da lâmpada elétrica, locomotiva elétrica, 
fonógrafo (hoje gravador), telégrafo e o projetor de cinema; considerado 
assíduo mas desinteressado, os professores diziam que era confuso de 
cabeça e que não conseguiria aprender. Saiu da escola e foi alfabetizado por 
 5
sua mãe.
7- Dr. Robert Jarvick – foi rejeitado por 15 escolas americanas de medicina. 
Ele inventou o coração artificial.
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre o sujeito com altas 
habilidades/superdotação...
Na perspectiva da educação inclusiva, na educação especial, o 
Ministério da Educação define seu público alvo assim: alunos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação. 
Nos documentos oficiais do MEC, a pessoa com altas 
habilidades/superdotação é aquela que:
“apresenta notável desempenho e elevadas potencialidades em 
qualquer dos seguintes aspectos isolados ou combinados: 
capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, 
pensamento criativo ou produtivo, capacidade de liderança, 
talento especial para artes e capacidade psicomotora”. (Brasil, 
MEC/SEESP, 1994).
Nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação 
Básica, a definição colocada é:
“altas habilidades/superdotação: grande facilidade de 
aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, 
os procedimentos e as atitudes e que, por terem condições de 
aprofundar e enriquecer esses conteúdos, devem receber 
desafios suplementares em classe comum, em sala de recursos 
ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, 
inclusive para concluir, em menor tempo, a série ou etapa 
escolar”. (MEC/SEESP, 2001, p.39).
Completando, vamos novamente citar que para Renzulli e Reis (1997), 
o sujeito para ser considerado superdotado, precisa envolver três conjuntos 
de características, não necessitando ter a distribuição por igual nos conjuntos, 
podendo ter um traço maior que o outro: habilidade acima da média (altos 
níveis de pensamento abstrato, raciocínio verbal e numérico, relações 
 6
espaciais, memória e fluência verbal e capacidade de se adaptar a novas 
situações); envolvimento com a tarefa (níveis elevados de interesse, 
entusiasmo, fascinação e perseverança) e criatividade (fluência, 
sensibilidade, flexibilidade, originalidade do pensamento, coragem para correr 
riscos e esta característica, também mostra o sujeito aberto ao novo e 
diferente). Destacamos que a habilidade acima da média, se divide em duas 
categorias: gerais (capacidade de processar informações integrando 
experiências e elaborando respostas adequadas às novas situações); e 
específicas (desenvolve práticas e habilidades para atuar em uma ou mais 
áreas).
Podemos considerar que o sujeito que apresenta altas 
habilidades/superdotação é o que, quando comparado a população geral, 
apresenta uma habilidade significativamente superior em uma área do 
conhecimento, podendo se destacar em uma ou várias áreas, assim 
dispostas: 
 Acadêmica: tira notas boas em algumas matérias na escola (não 
necessariamente em todas); tem facilidade em memorizar; 
Criativa: é curioso, imaginativo, gosta de brincar com as idéias e apresenta 
respostas bem humoradas e diferentes do usual; 
Liderança: é cooperativo, gosta dos que estão ao seu redor, é sociável e 
prefere não estar só; 
Artística: habilidade em expressar sentimentos, pensamentos e humores 
através da arte, dança, teatro ou música;
Psicomotora: habilidade em esportes e atividades que requeiram o uso do 
corpo ou parte dele; boa coordenação psicomotora.
Uma atividade para descontrair...
Você pode imaginar quais seriam as próximas letras das seqüências abaixo?
1- U, D, T, Q, C, S, S............................................;
2- J, F, M, A, M, J, J, A..........................................;
3- D, S, T, Q, Q.....................................................;
4- A, T, G, C, L, V, L, E.........................................;
(Respostas na página 15)
Após a descoberta, invente uma nova seqüência e compartilhe com os 
colegas do grupo de estudos. 
R: 
_____________________________________________________________.
 7
Mais alguns esclarecimentos...
 Diante das habilidades que o sujeito pode apresentar, as altas 
habilidades/superdotação, se caracterizam em duas categorias amplas e 
distintas, sendo: a superdotação escolar e a criativo-produtiva. 
 O superdotado do tipo escolar tem necessidade de saber sempre mais 
e busca ativamente por novas aprendizagens, podendo sofrer por medo de 
não atingir suas metas, apresenta grande intensidade emocional e tem paixão 
por aprender sendo até perfeccionista. A ênfase na superdotação escolar recai 
sobre os processos de aprendizagem dedutiva, treinamento estruturado nos 
processos de pensamento, e aquisição, estoque e recuperação da 
informação. Os sujeitos com esta superdotação, apresentam como 
características: grande vocabulário; necessita de pouca repetição do conteúdo 
escolar; têm longos períodos de concentração; são perseverantes; são 
consumidores de conhecimento; tendem a agradar aos professores e gostar 
do ambiente escolar. 
 A superdotação produtivo-criativa implica no desenvolvimento de 
materiais e produtos originais, com ênfase no uso e na aplicação da 
informação – conteúdo – e processos de pensamento de forma integrada, 
indutiva, e orientada para os problemas reais. Aqui, o sujeito é considerado 
um “aprendiz em primeira mão”, onde trabalha nos problemas que tem 
relevância e que são desafiadores. As características são: pensamento por 
analogias; uso do humor; gosto por fantasiar; desconhecimento às 
convenções; sensibilidade à detalhes; produz conhecimento; encontra ordem 
no caos. No grupo das características afetivas e emocionais apresentam-se 
com grande sensibilidade e empatia, têm senso agudo de justiça, precisam de 
apoio dos adultos para persistir nas tarefas ou para canalizar suas energias 
de forma mais eficiente e também apresentam preocupação moral em idades 
precoces.
 8
Como a escola pode estar realizando a identificação do sujeito?
 Observar não é tarefa fácil, pois demanda entendimentode diversos 
fatores intrínsecos e ou extrínsecos. Para que o instrumento de observação 
seja eficiente e responda aos fatos das altas habilidades/superdotação, 
precisamos então definir o que observar no sujeito, quais seriam as questões 
importantes? 
 PONTOS IMPORTANTES, NA ESCOLA, PARA IDENTIFICAÇÃO DOS 
SUJEITOS:
01- Apresenta uma aprendizagem fácil e rápida.
02- Não tem padrão convencional, é original, imaginativo e muito criativo.
03- Consegue apreender informações de diversas áreas.
04- Resolve problemas, chegando aos resultados de forma incomum.
05- Não necessita ser mandado, pois é sempre persistente e independente.
06- Persuasivo e capaz de influenciar os outros.
07- Mostra senso comum e dispensa atitudes tolas.
08- Sempre curioso sobre como e por que das coisas, inquisitivo.
09- Tem boa adaptação à variadas situações e à novos ambientes.
10- Esperto ao fazer coisas com materiais comuns.
11- Mostra habilidades nas artes (música, dança, desenho etc).
12- Entende a importância da natureza (tempo, lua, sol, estrelas, solo, etc).
13- Vocabulário além do contexto, com excelente fluência verbal..
14- Aprende facilmente novas línguas.
15- Mostra iniciativa.
16- Bom julgamento, lógico.
17- Flexível, aberto.
18- Versátil, muitos interesses.
19- Empatia com relação aos outros.
20- Excelente senso de humor.
21- Resiste à rotina e repetição.
 9
22- Expressa idéias e reações, freqüentemente de forma argumentativa.
23- Sensível à verdade e à honra.
 A avaliação para identificar os sujeitos com altas habilidades/superdotação 
é realizada por meio de observações no contexto escolar, onde existe o 
envolvimento de todos os profissionais da escola, por meio de alguns 
instrumentos para que possamos localizar os potenciais que não estão sendo 
desenvolvidos suficientemente ou até mesmo que necessitam ser desafiados 
pelo ensino regular. A identificação dos sujeitos deve iniciar incluindo tantos 
alunos quantos forem possíveis, garantindo assim o direito dos que se 
qualificam para o serviço de apoio especializado ou até para possíveis 
encaminhamentos, dentro da própria comunidade, onde tenham atividades 
variadas como pintura, música, dança, entre outras. Você encontra mais 
detalhes sobre o serviço de apoio especializado, Sala de Recursos, na página 
14 (quatorze).
 Esta avaliação, que busca a identificação, deve ser um processo 
constante, permitindo o ingresso de outros sujeitos à medida que suas 
habilidades emergem e se desenvolvem, não medindo esforços para propiciar 
o atendimento aos sujeitos com altas habilidades/superdotação, enriquecendo 
o currículo flexível. Para identificação inicial, sugerimos a utilização da 
seguinte ficha:
 10
Ficha de itens para observação em sala de aula (*)
Data:_________________ 
Estabelecimento de Ensino:__________________ Município:_____________
Professor(a):____________________________________________________
Disciplina:_______________________________________( )5ª a 8ª ( )EM
Telefone:________________E-mail:_________________________________
 Indique, em cada item, dois alunos de sua turma, um menino e uma 
menina que, na sua opinião, apresentam as seguintes características:
1-Os melhores da 
turma nas áreas 
da linguagem, 
comunicação e 
expressão.
1_________
2_________
14-Mais sensíveis aos 
outros e bondosos 
para com os colegas.
1_________
2_________
2-Os melhores 
nas áreas de 
matemática e 
ciência.
1_________
2_________
15-Preocupados com 
o bem estar dos 
outros.
1_________
2_________
3-Os melhores 
nas áreas de arte 
e educação 
artística.
1_________
2_________
16-Mais seguros e 
confiantes em si 
mesmos.
1_________
2_________
4-Os melhores em 
atividades 
extracurriculares.
1_________
2_________
17-Mais ativos, 
perspicazes, 
observadores.
1_________
2_________
5-Mais verbais, 
falantes e 
conversadores.
1_________
2_________
18-Mais capazes de 
pensar e tirar 
conclusões.
1_________
2_________
6-Mais curiosos, 
interessados, 
perguntadores.
1_________
2_________
19-Mais simpáticos e 
queridos pelos 
colegas.
1_________
2_________
7-Mais 
participantes e 
presentes em 
tudo, dentro e fora 
da sala de aula.
1_________
2_________
20-Mais solidários e 
ignorados.
1_________
2_________
8-Mais críticos 
com os outros e 
consigo mesmo.
1_________
2_________
21-Mais levados, 
engraçados e 
“arteiros”.
1_________
2_________
 11
9-De melhor 
memória, 
aprendem e fixam 
com atividade.
1_________
2_________
22-Que você 
considera mais 
inteligentes.
1_________
2_________
10-Mais 
persistentes, 
compromissados, 
chegam ao fim do 
que fazem.
1_________
2_________
23-Com melhor 
desempenho em 
esportes e exercícios 
físicos.
1_________
2_________
11-Mais 
independentes, 
que iniciam o 
próprio trabalho e 
fazem sozinhos.
1_________
2_________
24-Que sobressaem 
em habilidades 
manuais e motoras.
1_________
2_________
12-Mais 
entediados, 
desinteressados, 
mas não 
necessariamente 
atrasados.
1_________
2_________
25-Que produzem 
respostas inesperadas 
e pertinentes.
1_________
2_________
13-Mais originais 
e criativos.
1_________
2_________
26-Capazes de liderar 
e passar energia 
própria para animar o 
grupo.
1_________
2_________
27-Existe em sua 
turma criança com 
outros talentos 
especiais? Quais?
1_________
2_________
Como manifestam seu talento estes últimos dois alunos? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
______________________________________________________________.
Comentários e ou Observações: 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
______________________________________________________________. 
 
 12
 Interpretação da Ficha dos Itens para Observação em Sala de Aula
Capacidade e inteligência geral (o nome do sujeito deve estar citado pelo 
menos 6 vezes nos itens 4, 6, 9, 10, 11, 12, 17, 18, 21, 22, 25 ou 4 vezes nos 
itens 9, 11, 13, 17, 18, 22, 25);
Talento Verbal (o nome do sujeito deve estar citado pelo menos 3 vezes nos 
itens 1, 5, 7, 18, 22);
Capacidade de pensamento abstrato/talento científico-matemático (o 
nome do sujeito deve estar citado pelo menos 3 vezes nos itens 2, 9, 11, 18, 
22);
Criatividade acentuada e/ou talento artístico (o nome do sujeito deve estar 
citado pelo menos 4 vezes nos itens 3, 8, 10, 13, 17, 25 ou 3 vezes nos 
itens 3, 13);
Talento Psicomotor (o nome do sujeito deve estar citado itens 4, 23 e 24).
Sugestão: Prezado(a) Professor(a), escolha uma ou duas turmas de sua 
escola e faça a aplicação deste instrumento, com o objetivo de iniciar o 
trabalho de identificação de possíveis alunos que estejam no caminho 
das altas habilidades/superdotação. 
 Então, o sujeito identificado necessita de apoio especializado?
 Os sujeitos com altas habilidades/superdotação não enfrentam tantos 
desafios quanto outros que apresentam deficiência intelectual e os transtornos 
globais do desenvolvimento, que envolvem as psicoses, mas de qualquer 
forma, todos são sujeitos que possuem dificuldades no contexto. Porém, os 
que apresentam altas habilidades/superdotação, devido a grande criatividade, 
habilidades acima da média e envolvimento com a tarefa, são, na maioria das 
vezes, sufocados pelos sistemas educacionais, onde não são desafiados e 
com isso seus potenciais deixam de ser desenvolvidos. 
(*) A ficha dos itens de observaçãoem sala de aula em questão, foi adaptada por PEREZ, S.G.P. 
B.(2006) da ficha utilizada pelo Centro de Desenvolvimento de Talentos (CEDET) de Lavras (MG) 
e extraída do livro “desenvolver capacidades e talentos: um conceito de inclusão” (GUENTHER, 
200, p.175-177)).
 13
 Por esta razão, no mínimo, os envolvidos no processo educacional 
acreditam que esses sujeitos precisam de apoio e dos serviços especiais. Após 
a identificação, devemos entender que da mesma forma que os sujeitos 
necessitam de apoio para sanar suas dificuldades no processo do ensinar e 
aprender, outros precisam do enriquecimento de seus potenciais, para gerar o 
avanço no processo. 
 Independentemente da oferta do serviço de apoio especializado, sala de 
recursos, devemos observar se existem na comunidade escolar, atividades 
enriquecedoras, extra classe, que possam estar sendo desenvolvidas com os 
sujeitos com altas habilidades/superdotação. Em relação aos superdotados, 
sabemos que apresentam grande curiosidade e buscam além das informações 
que o ensino regular oferece e o seu interesse é em uma ou mais áreas do 
conhecimento, com isso eles podem “se perder” ou até “se atrapalhar” dentro 
do processo educacional regular, deixando de cumprir com algumas atividades 
obrigatórias, postas pelo ensino regular tradicional. Assim querem mais, 
solicitam mais de seus professores, do contexto escolar no desenvolvimento 
diante dos conteúdos propostos e para atendê-los podemos possibilitar a 
frequência no serviço de apoio especializado, Sala de Recursos para Altas 
Habilidades/Superdotação ou até buscando atividades diferenciadas dentro da 
comunidade, no contraturno, objetivando o seu enriquecimento curricular. 
Sala de Recursos de AH/SD
 Hoje, em nossas estatísticas atuais, no Estado do Paraná, possuímos 13 
(treze) Salas de Recursos, sendo 05 (cinco) de 1ª a 4ª série, 07 (sete) de 5ª a 
8ª séries e uma de Ensino Médio, perfazendo um total de 210 (duzentos e dez) 
alunos atendidos na área. 
 O referido serviço de apoio especializado, e as salas de recursos para 
esta área, atendem a toda Educação Básica, do 1º ano ao Ensino Médio, 
sendo ofertado nos estabelecimentos de ensino da rede pública, que solicitam 
a abertura desse serviço, via processo, encaminhado à SEED/DEEIN. Isto 
ocorre, após a identificação dos alunos com avaliação realizada no contexto 
escolar, considerando ainda que a escola tenha local apropriado, professor 
 14
especializado em Educação Especial e iniciativa para desenvolver, com 
criatividade e compromisso, propostas que priorizem o enriquecimento das 
áreas do conhecimento e de interesse. 
 O documento norteador para a abertura, cessação e renovação do 
serviço de apoio especializado, Sala de Recursos Altas 
Habilidades/Superdotação, é o Manual de Estrutura e Funcionamento da 
Modalidade da Educação Especial e a Instrução nº 016/08, que está 
disponível no Portal, cujo endereço é www.diaadiaeducacao.pr.gov.br . 
 O trabalho pedagógico desenvolvido na Sala de Recursos deve 
constituir-se em um conjunto de procedimentos específicos, que tem por 
objetivo enriquecer a aprendizagem, oportunizando a intervenção na área das 
habilidades e interesses dos alunos, com parcerias pré-estabelecidas pela 
escola, com a comunidade e ou outras instituições/organizações afins. O 
trabalho a ser desenvolvido deve ser realizado de forma a suplementar o 
atendimento educacional nas classes comuns da educação básica.
 Completando o apoio aos sujeitos com altas habilidades/superdotação, 
temos que pontuar mais um avanço na área, que são os Núcleos de 
Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS), composto por três 
unidades de atendimento: Aluno, Professor e Família. O Estado do Paraná 
possui o primeiro NAAHS, em funcionamento no município de Londrina, com 
isso, temos mais um suporte para o atendimento destes sujeitos que se 
encontram dentro da estatística dos 3% a 5% da população com altas 
habilidades/superdotação.
Como enriquecer a aprendizagem?
 Dentro da Teoria dos Três Anéis, destacamos o Modelo de 
Enriquecimento Escolar, proposto por Renzulli e Reis (1997a;2000), que 
estimula os alunos a desenvolverem habilidades, permitindo que sejam 
produtores de conhecimento, além de simplesmente consumidores deste 
mesmo conhecimento. 
 O modelo em questão possibilita avanços, sendo apresentados em três 
tipos, que são os enriquecimentos do tipo I, II e III:
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Enriquecimento do Tipo I – é desenvolvido na própria sala de aula onde 
todos participam e seus objetivos são: enriquecer a vida dos alunos através 
de experiências, usualmente não fazem parte do currículo da escola regular 
(palestras, excursões, demonstrações, centros de interesse e variados 
materiais audiovisuais...); estimular novos interesses nos alunos, levando-os a 
aprofundá-los em atividades criativas e produtivas posteriores...
Enriquecimento do Tipo II – seus objetivos são: desenvolver pensamento 
criativo e resoluções de problemas; desenvolver os processos afetivos, sociais 
e morais, tais como sentir, apreciar, valorizar e respeitar; oportunizar uma 
grande variedade de aprendizagens específicas de “como fazer”, tais como: 
entrevistar, classificar, analisar dados e tirar conclusões; desenvolver 
habilidades para a aprendizagem de materiais de referências, ou seja, resumo, 
catálogos, registros, guias, programas de computador, internet...
Enriquecimento do Tipo III – centram-se atividades com mais 
aprofundamento teórico, onde os alunos podem dedicar grande parte do seu 
tempo para aquisição de um conteúdo mais avançado, oportunizando: 
aplicação de interesses, conhecimentos, idéias criativas e motivação em um 
problema ou área de estudo de sua escolha; desenvolvimento das habilidades 
de planejamento, organização, utilização de recursos, gerenciamento de 
tempo, tomada de decisões e auto-avaliação; despertar a habilidade de 
interagir, efetivamente com outros alunos, professores e pessoas com níveis 
avançados de interesse e conhecimento em uma área comum de 
envolvimento.
Finalizando...
 Os sujeitos com altas habilidades/superdotação necessitam de serviço 
de apoio especializado, onde promover-se-à o desenvolvimento acadêmico, 
artístico, psicomotor e social, assim abrindo as portas às modernas evidências 
de pesquisa sobre o sujeito com altas habilidades/superdotação, 
considerando seu potencial como a válvula de desenvolvimento tecnológico, 
cultural e educacional do Estado.
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Sugestão:
Assistam ao filme “Encontrando Forrester”, o qual permite uma reflexão 
sobre os comportamentos e indicadores de superdotação, através da relação 
do sujeito protagonista com suas habilidades especiais, demonstradas de 
forma interessante. 
Mais opções de Filmes: Mente Brilhante; Mentes que Brilham; Lances 
Inocentes; Gênio Indomável; Shine: o brilhante; O Som do Coração; Apanhe-
me se for capaz; Amadeus; Sociedade dos Poetas Mortos; Hackers: Pirata de 
computador. 
Atividade: Observamos no contexto das altas habilidades/superdotação, que 
muitos sujeitos não se interessam pelos conteúdos tradicionalmente aplicados 
na escola, mas apresentam sede de aprender e produzir. Como atender a esta 
demanda, onde o ensino regular não está sendo suficiente para o seu 
desenvolvimento? Vocês acreditam na busca desses potenciais, que podem 
estar na sua escola?
 Façam uma discussão em seu grupo e elaborem alternativas com 
justificativas, para o atendimento dos sujeitos com altas 
habilidades/superdotação.Bom trabalho!
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Respostas da Atividade(Página 6):
1- Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete... (letras iniciais dos 
números);
2- Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho... (letras iniciais meses do 
ano);
3- Domingo, Segunda, Terça, Quarta... ( letras iniciais dos dias da 
semana);
4- Aries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão... ( letras iniciais dos signos do 
zodíaco).
Referências:
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idéias
e técnicas criativas. São Paulo: MAKRON Books, 2000.
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liberação da
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REVISTA GALILEU ESPECIAL. Coleção Tudo Sobre n.2 – Supercérebro – 
mais de 200 exercícios para turbinar sua cabeça. Editora Globo, 2005.
 
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