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Toxicidade do Oxigênio e Danos por Radicais Livres Cap 24 O O2 E GERAÇÃO DE ROS A geração de espécies reativas de oxigênio, partir do O2 nas células é uma ocorrência diária natural. Um radical livre é aquele que pode existir de modo independente; são altamente reativos e iniciam reações em cadeia por extrair um elétron de uma molécula das proximidades para completar seus próprios orbitais. O O2 tem a capacidade de receber um total de quatro elétrons. Quando ele recebe um elétron, o superóxido é formado. Essa reação não é termodinamicamente favorável e requer um agente redutor moderadamente forte que possa doar elétrons isolados. Quando o superóxido recebe um elétron, ele é reduzido a peróxido de hidrogênio, que não é um radical. O radical hidroxil é formado no próximo passo de redução de um elétron na sequência de reduções. Finalmente, a aceitação do último elétron reduz o radical hidroxil à água. Características das Espécies Reativas de Oxigênio As espécies reativas de oxigênio (ROS) são compostos contendo oxigênio que são radicais livres altamente reativos ou compostos que se convertem prontamente nesses radicais livres de oxigênio na célula. Os principais metabólitos do oxigênio produzidos pela sua redução de um elétron (superóxido, peróxido de hidrogênio e radical hidroxil) são classificados como ROS. Os radicais livres reativos extraem elétrons de outros compostos para completar seus próprios orbitais e, dessa forma, iniciam reações em cadeia de radicais livres. O radical hidroxil provavelmente é o mais potente entre as ROS; ele inicia reações em cadeia que formam peróxidos lipídicos e radicais orgânicos e é adicionado diretamente aos compostos. O ânion superóxido também é bastante reativo, mas possui solubilidade limitada em lipídeos e não pode se difundir para muito longe. Entretanto, ele pode gerar os radicais hidroxil e hidroperoxi mais reativos por reagir não-enzimaticamente com o peróxido de hidrogênio na reação de Haber-Weiss. Principais Fontes das Espécies Reativas de Oxigênio na Célula As ROS estão sendo constantemente formadas na célula; cerca de 3 a 5 % do oxigênio consumido são convertidos em radicais livres de oxigênio. O peróxido de hidrogênio, são produtos fisiológicos de oxidases nos peroxissomas. A produção deliberada de radicais livres tóxicos ocorre na resposta inflamatória. A CoO GERA SUPERÓXIDO Um dos principais locais de geração de superóxido é a coenzima Q (CoQ) na cadeia de transporte de elétrons mitocondrial. CoQH• OXIDASES, OXIGENASES E PEROXIDASES A. maioria das oxidase . peroxidases e oxigenases na célula ligam 0 2 e transferem elétrons isolados para ele por meio de um metal. Os radicais Iivres intermediários dessas reações podem ser acidentalmente liberados antes de a redução se completar. As enzimas citocromo P450 são a principal fonte de escape de radicais livres a partir de reações. O peróxido de hidrogênio e os peróxidos lipídicos são gerados enzimaticamente como produtos principais de reação por várias oxidases presentes nos peroxissomas, nas mitocôndrias e no retículo endoplasmático. RADIAÇÃO IONIZANTE Raios cósmicos que bombardeiam continuamente a Terra. substâncias radioativas e raios X são forma s ele radiação ionizante. Essa radiação tem um nível de energia alto o suficiente para separar a água em radicais hidroxil e hidrogênio, causando, portanto. dano por radiação à pele, mutações, câncer e morte celular REAÇÕES DE RADICAIS DE OXIGÊNIO COM COMPONENTES CELULARES Ataque a Membrana: Formação de Radicais Lipídicos e Peroxilipídicos Figura 24.8 Lipoperoxidação: uma reação em cadeia de radicais livres. A. A lipoperoxidação é iniciada por um radical hidroxil ou outro radical que extraia um átomo de hidrogênio de um lipídeo poliinsaturado (LH). formando, assim, um radical lipíd ico (L•). B. A reação em cadeia de radical livre é propagada pela reação com o 0 2, formando o radical peróxi lipídico (LOO•) e um peróxido lipídico (LOOH). C. Os rearranjos do elétron isolado resultam na degradação do lipídeo. O malondialdeído, um dos compostos formados, é solúvel e aparece no sangue. D. A reação em cadeia pode ser terminada pela vitamina E e outros antioxidantes lipossolúveis que doem elétrons iso· lados. Duas etapas subseqüentes de redução formam um antioxidante oxidado estável. Proteínas e Peptídeos DNA ÓXIDO NÍTRICO E ESPÉCIES REATIVAS DE NITROGÊNIO E OXIGÊNIO (RNOS) Óxido-Nítrico-Sintase EFEITO S TÓXICOS DIRETOS DO NO TOXICIDADE DE RNOS FORMAÇÃO DE RADICAIS LIVRES DURANTE A FAGOCITOSE E A INFLAMAÇÃO DEFESAS CELULARES CONTRA A TOXICIDADE DO OXIGÊNIO Enzimas de Scavenging Antioxidantes SUPERÓXIDO-DISMUTASE (SOD) CATALASE GLUTATIONA-PEROXIDASE E GLUTATIONA-REDUTASE Antioxidantes Não-Enzimáticos (Scavengers de Radicais Livres) VITAMINA E ÁCIDO ASCÓRBICO CAROTENÓIDES
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