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APOSTILA DE ORATORIA METODOLOGIA DA PESQUISA

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Curso de Oratória - FSP Prof. João Elias 
 1 
INSTITUTO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL 
CURSO DE ORATÓRIA 
 
 
“Educar é se doar para construir... 
É integrar a arte da comunicação e do relacionamento.” 
João Elias 
 
 
 
 PROPOSIÇÃO DE VALOR PARA EDUCAR: 
 
 SERVIR; 
 CONHECIMENTO; 
 COMPROMETIMENTO – PROPÓSITO; 
 SENSIBILIDADE; 
 RELACIONAMENTO; 
 COMUNICAÇÃO. 
 
 
 
 
BASE PARA FALAR EM PÚBLICO 
 
1º BE – Base emocional: 
 
Se preparar emocionalmente, trabalhando o seu interior para a empreitada junto 
ao seu público. Se aceitar como orador, eliminando todas as possibilidades de 
fracasso e direcionar as palavras para ajudar e agregar valor ao seu auditório. 
Mentalizando a positividade, o sucesso, pense em coisas boas, alegres, situações 
que o fizeram muito feliz. 
 
2º DA – Dominar o assunto 
 
Não basta somente estar tranquilo para falar em público; é preciso dominar o 
assunto. Ao mesmo tempo, pouco ajuda ser um profundo conhecedor da matéria a 
ser apresentada e se encontrar totalmente descontrolado emocionalmente, 
ansioso, nervoso, afobado, totalmente intranquilo. Esse desequilíbrio emocional 
prejudicará totalmente a performance do orador. 
 
3º BE – Base estrutural 
 
Estar tranquilo emocionalmente e dominar o assunto são partes imprescindíveis 
para uma boa apresentação, mas é necessário trabalhar a estratégia, a estrutura 
da apresentação. Devemos lembrar que mais importante do que o conteúdo é a 
forma, o como será apresentado. Portanto, para obter êxito é preciso construir a 
fala e incluir uma maneira capaz de envolver o público, levando-o a participação. 
 
 
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4º CDI – Confiança, determinação e interesse pelo auditório 
 
Contemplando as três primeiras etapas, você terá caminhado rumo ao sucesso da 
sua apresentação. Porém, para alicerçar seu discurso saiba que é preciso ter 
confiança em si mesmo. A confiança em si mesmo gera a confiança do auditório, 
levando-o a acreditar que você está preparado e que é a pessoa ideal para 
transmitir tal discurso. Afinal de contas, a sua palestra só terá sentido se houver 
uma plateia disposta a ouvi-lo. 
 
5º Naturalidade 
 
Lembre-se de que você é um palestrante, um orador e não um ator. Não crie um 
personagem para ser representado. Seja você mesmo, do jeito que as pessoas lhe 
conhecem. Fale com naturalidade, tranquilidade. Converse com o auditório. O 
público quer alguém que fale com ele e não alguém que fale para ele. 
 
Seguindo esses 5 pontos e tendo uma disciplina de treino para se preparar bem 
para o momento da apresentação, certamente você terá êxito. 
 
 
CONHECIMENTO 
 
 Para comunicar o que se conhece é preciso usar adequadamente as 
ferramentas de comunicação e ter plena consciência de que o conhecimento só tem 
sentido quando o foco é o outro. 
 
 Conhecimento = produto. 
 Finalidade: satisfazer plenamente o cliente. Da parte do professor, orador, 
palestrante, pregador, é a capacidade de atender plenamente a necessidade de 
conhecimento do cliente, que pode ser os alunos, um interlocutor ou uma plateia. 
 
 
SPC = SATISFAÇÃO PLENA DO CLIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INSTITUTO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL 
 ORATÓRIA 
 
 Entende-se por oratória como sendo a “arte de falar ao público”. 
 
 RETÓRICA 
 
 “Arte que dirige e desenvolve as nossas disposições naturais de eloquência. É arte porque 
se trata de um método, de um conjunto de regras determinadas, que postas em prática, podem 
dar-nos a habilidade de falar com elegância”. (A Arte de Falar em Público – Silveira Bueno) 
 
 Eloquência: “Faculdade natural de operar sobre o espírito, o coração e a vontade por meio 
da palavra. É uma faculdade natural, não adquirida, porque a eloquência é um dom do berço”. (A 
Arte de Falar em Público – Silveira Bueno) 
 
 “Eloquência é a espontaneidade, a sinceridade, a liberdade em ação”. Assim definiu o 
grande orador brasileiro, o insuperável Ruy Barbosa. 
 
 
“O orador se faz e o poeta nasce” 
(A Arte de Falar em Público – Silveira Bueno) 
 
 
 “Comover é mudar a disposição da vontade de um auditório para que ele 
experimente os mesmos sentimentos e emoções que o orador sente e tenta comunicar-lhe. Não é 
digno do nome de orador qualquer que fale em público, mas só aquele que, com a palavra, 
consegue a dupla finalidade da oratória: convencer e comover”. (A Arte de Falar em Público – Silveira Bueno) 
 Portanto, aquele que se propõe a falar precisa ser ético, correto e bem intencionado, não 
podendo se utilizar do poder da palavra como ferramenta manipulativa, de guerra, mas sim de 
construção, de ajuda ao próximo, de integração entre as pessoas, de solidariedade. Sabemos 
que nem todos utilizam a palavra para fins nobres, infelizmente, mas devemos atentar para o que 
diz o evangelista João: “O verbo era a verdadeira Luz, que vindo ao mundo, ilumina todo 
homem... e o Verbo se fez carne”. (Cf. Jo 1,9.14) 
 
 “Com as palavras, nós governamos os homens”. 
(Disraeli) 
 
 Medos do ser humano: 
 
 De acordo com alguns estudos o medo de falar em público ocupa um lugar de destaque. 
Vejamos a pesquisa realizada pelo jornal Sunday Times, com três mil americanos: 
 
 1º lugar – Medo de falar em público 
 2º lugar – Medo de altura / medo de insetos 
 3º lugar – Medo de problemas financeiros / medo de doenças / medo de águas profundas 
 4º lugar – Medo da morte 
 
 Medos: do ridículo; 
 de errar; 
 de esquecer; 
 da crítica; 
 do riso, humilhação, 
 de que os outros sabem mais e estão mais preparados, etc. 
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 O orador se apresenta inseguro quando: 
 
a. Não tem experiência ou prática em falar em público; 
b. Não conhece o assunto; 
c. Não conhece a si mesmo. 
 
 
 
DOMINE O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO 
 
 O medo não desaparecerá por completo, como num passe de mágica. Mas você poderá 
dominá-lo, transformando-o em parceiro. 
 Com empenho, força de vontade e determinação será possível reduzir e controlar o medo. 
 
 Faça do medo um parceiro; 
 Projete mentalmente o sucesso, a vitória; 
 Compre a si mesmo; 
 Não encare o medo como uma fragilidade; 
 O medo nem sempre é percebido pela plateia; 
 Bloqueie mentalmente os motivos do medo; 
 Faça um relaxamento. 
 
 
EXERCÍCIO 1 
 
 Escolher um tema de sua preferência e desenvolvê-lo para ser apresentado aos colegas, 
baseando nos pensamentos sugeridos: 
 
 AMOR – Cícero: “Nada é difícil para quem ama”. 
 
 BELEZA – Campoamor: “A beleza só está nos olhos de quem a vê”. 
 
 EGOÍSMO – Santo Agostinho: “Se os egoístas compreendessem as vantagens que tem o 
ser homem de bem, seriam homens de bem por egoísmo”. 
 
 ELOQUÊNCIA – kotzebue: “Quem sabe falar é capaz de fazer calar todos os canhões do 
mundo”. 
 
 FILHOS – Petit Senn: “Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que 
recebem, uma recompensa ou um castigo”. 
 
 MOCIDADE – Napoleão: “Cada hora perdida na mocidade é uma probabilidade de 
desgraça para o futuro”. 
 
 MENTIRA – Lutero: “A mentira é como a bola de neve, quanto mais rola maior se torna”. 
 
 TRABALHO – Aristóteles: “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra”. 
 
 VIDA – Pe. Antonio Vieira: “A vida é uma lâmpada acesa; vidro e fogo. Vidro, que com um 
assopro se faz; fogo, que com um assopro se apaga”. 
 
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QUALIDADES DO ORADOR 
 
Não basta apenas perder o medo de falar em público; é preciso dominar o medo e agregar, 
à arte de falar, as técnicas capazes de dar brilho necessário à fala e, sobretudo para que se possa 
atingir o objetivo a que o orador se propõe. 
Para atingir o objetivo proposto, é preciso dominar o medo, conhecer muito bem o assunto e 
desenvolver alguns atributos que irão favorecer a qualidade da comunicação. 
 
 
PILARES PARA UM BOM ORADOR 
 
 Aparência; 
 Criatividade; 
 Sensibilidade; 
 Inspiração; 
 Voz; 
 Volume e velocidade; 
 Expressão Corporal; 
 Credibilidade; 
 
 
VOZ: 
 
 A oratória se baseia na voz, como a música no som, como a pintura na cor. Quem não tiver 
voz perfeita, jamais conseguirá ser orador. Mas seja como for, qualquer tipo de voz é suscetível 
de melhorias, de aperfeiçoamento, dependendo tudo dos exercícios e da força de vontade de 
quem pretende dedicar-se à oratória. 
 
 
DICÇÃO 
 
 
 A boa dicção é responsável pela clareza da mensagem. É a pronúncia correta que 
aumentará significativamente a credibilidade do orador. Qualquer descuido poderá provocar 
pronúncias prejudicadas, vejamos: 
 
 
COSTUMA-SE DIZER: NO LUGAR DE: 
 
Pegá Pegar 
Trazê Trazer 
Jardinero Jardineiro 
Carrocero Carroceiro 
Previlégio Privilégio 
“Ino” ou “Vino” “Indo” ou “Vindo” 
Pcisa Precisa 
Pograma Programa 
Poblema Problema 
Tamém Também 
Cardeneta Caderneta 
Areoporto Aeroporto 
Largatixa Lagartixa 
 
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 Ter boa dicção é pronunciar bem as palavras. É a sua mais perfeita articulação. A boa 
dicção torna a palavra fácil de ser compreendida. Cabe ao orador cuidar da dicção, pois é ela, na 
comunicação, uma das partes que merece maior atenção, sobretudo àqueles que esperam 
alcançar sucesso na arte de falar em público. 
 
DICAS: 
 
 Para se chegar a uma boa dicção, de forma fácil e prática, um caminho é adquirir o hábito 
da leitura pausada e em voz alta, onde as tônicas não podem ser ignoradas. 
 Procure ler em voz alta e de preferência com um obstáculo (lápis, dedo) na boca e articule 
corretamente cada palavra. Exercite diariamente, durante uns cinco minutos, lendo textos de 
jornais, revistas e livros e utilize um gravador para acompanhar sua evolução na pronunciação das 
palavras. 
 
 
VOLUME E VELOCIDADE 
 
 
 A frase abaixo deverá ser pronunciada acentuando a velocidade, dando sentido ao que se 
quer transmitir: 
 
 Pedrinho pegou sua bicicleta e saiu rápido como um foguete. 
 
 A frase abaixo deverá ser pronunciada devagar, dando sentido ao que se quer transmitir: 
 
 Pedrinho, lentamente, pegou sua bicicleta e, calmamente, pedalava 
 observando a natureza. 
 
 As frases abaixo deverão ser pronunciadas dando o devido destaque (negrito) ao significado 
da frase, alternando simultaneamente a velocidade e o volume. 
 
 As crianças hoje vieram de perua escolar para a aula. 
 As crianças hoje vieram de perua escolar para a aula. 
 As crianças hoje vieram de perua escolar para a aula. 
 As crianças hoje vieram de perua escolar para a aula. 
 As crianças hoje vieram de perua escolar para a aula. 
 As crianças hoje vieram de perua escolar para a aula. 
 
 
 Exemplo de alteração do significado da frase. 
 
 Eu acredito no potencial deste profissional... 
 
 Eu acredito no potencial deste profissional... 
 
 Eu acredito no potencial deste profissional... 
 
 
PAUSA 
 
 A pausa é essencial para dar qualidade à fala, dar ênfase, indicar o fim ou o início de um 
raciocínio, valorizar as informações ou criar expectativa para o que ainda será dito. A pausa 
oferece uma oportunidade para que os ouvintes reflitam e assimilem melhor a mensagem. 
 
 Exemplos: 
 
 Indicar o fim ou o início de uma mensagem: 
 
 “O que fizemos até agora é tudo o que poderia ter sido feito. (pausa) No entanto,...” 
 
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 Criar expectativa: 
 
 “Este produto tem um diferencial em relação aos da concorrência. Nosso produto 
agregará valor ao seu negócio. O que tem este produto de especial?... (pausa)... Vou 
esclarecer em detalhes... (pausa)...” 
 
 
VOCABULÁRIO 
 
 O vocabulário sempre será da maior importância no processo de comunicação, não 
apenas àqueles que pretendem falar em público, mas a todos que desejam transmitir bem sua 
mensagem. Na carreira profissional, por exemplo, alguém que tenha uma boa formação 
acadêmica, é competente no que faz, mas no momento em que precisa expor suas ideias lhe 
faltam palavras, dará a impressão que o seu conhecimento está aquém do que demonstra no dia-
a-dia. Neste exato momento a credibilidade desse profissional será automaticamente prejudicada 
por possuir um vocabulário pobre. 
 Possuir um vocabulário ativo e amplo dará segurança, clareza e facilidade para transmitir 
as ideias e representará uma grande contribuição para a credibilidade e imagem do orador. Desde 
que adequado ao meio, o vocabulário, ajuda também, para conseguir o reconhecimento, e 
admiração dos ouvintes. 
 
 
 
Vícios 
 
 É comum pessoas fazerem uso dos vícios, expressões indevidas, ao comunicar uma 
mensagem. O uso indevido compromete a mensagem. Deve o orador se esforçar para eliminá-los 
por completo, mas exige muita determinação, uma vez que o hábito do vício é incorporado e 
passa a fazer parte do cotidiano, sem que a pessoa perceba que, usualmente, recorre a este 
recurso indevido e pobre na comunicação. 
 
 
 
FIGURAS DE RETÓRICA 
 
 O objetivo da figura de retórica é dar mais vida à comunicação. Na verdade, funciona como 
um embelezamento, dá mais força e vivacidade, mais nobreza ao pensamento. No entanto, 
embora o uso da figura de retórica, ajuda a enriquecer a mensagem transmitida, é oportuno dizer 
que o exagero poderá fazer efeito contrário, de tal forma que o orador precisará usá-las com 
equilíbrio e prudência. 
 
 
EXPRESSÃO CORPORAL 
 
 A linguagem corporal é extremamente importante para a comunicação. Sempre que falta a 
palavra pronunciada, os gestos ocupam papel de destaque. Foi assim no cinema mudo, onde o 
principal meio de comunicação na tela era a expressão corporal. 
 Na oratória, a comunicação pode ser levada ao público com qualidade quando os gestos 
correspondem à mensagem e são usados corretamente. No entanto, o uso de gestos 
inapropriados compromete todo o processo de comunicação. 
 O psicólogo Albert Mehrabian, constatou em estudo que, ao transmitir uma mensagem, a 
palavra tem influência de 7%, a voz 38 % e a expressão corporal 55%. 
 Portanto é de fundamental importância para a qualidade da comunicação que o orador dê 
especial atenção aos movimentos do corpo. 
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Gestos inconvenientes 
 
 Falar com as mãos nos bolsos; 
 Com as mãos nas costas; 
 Com os braços ou as mãos cruzadas; 
 Apoiado sobre a mesa; 
 Apoiado sobre a haste do microfone ou sobre a tribuna; 
 Segurando objetos; 
 Fazendo gestos abaixo da linha da cintura ou acima da linha da cabeça; 
 Olhando para cima ou para baixo; 
 Olhando somente para uma pessoa; 
 Movimentando apenas um braço; 
 Descansando o corpo sobre uma perna 
 Tendo postura humilde ou arrogante; 
 Movimentando-se de maneira desordenada; 
 Coçando-se; 
 Segurando ou mexendo na roupa e acessórios; 
 
 
“A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos do que pelos ouvidos”.Pe. Vieira 
 
CREDIBILIDADE 
 
 A credibilidade é um dos fatores fundamentais para que o orador conquiste sua plateia. Na 
verdade, em todas as atividades, a credibilidade exerce um papel preponderante para que a 
pessoa seja reconhecida e admirada. Porém, não basta apenas que o orador acredite que tenha 
credibilidade; é preciso que os outros acreditem nele. Pode parecer absurdo, mas a verdade não 
basta apenas ser verdadeira, ela tem que parecer verdadeira. Neste aspecto, é importante se 
esforçar para não perder a naturalidade, cuidar da imagem e dominar o assunto. 
 
 
NATURALIDADE 
 
 Seja você mesmo! Não queira copiar outros oradores ou incorporar maneiras de se 
expressar que possam dar uma conotação de artificialismo. O público quer autenticidade, 
coerência e espontaneidade. As técnicas são importantes para dar ao orador condições de melhor 
esquematizar o discurso e conduzi-lo ao sucesso, mas jamais perder a naturalidade. Fale com o 
coração do que você conhece e se dirija à plateia como se estivesse se dirigindo ao seu grupo de 
amigos para lhes falar algo muito importante. Se você perder a naturalidade, por mais capaz que 
seja, e por mais interessante que seja o assunto, dificilmente conseguirá obter êxito junto aos 
ouvintes. 
 
“Concentradas em seus sentimentos, as pessoas que estão dizendo a verdade 
falam com o coração, que é incapaz de compor precisamente o raciocínio linear 
de um cérebro laborioso. E ao ouvir o que é expresso pelo coração, 
o ouvinte também é levado a ouvir com o coração”. 
Gerry Spence – Advogado americano “Como argumentar e vencer sempre” 
 
 
 
 
 
 
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IMAGEM 
 
 A imagem é o que as pessoas vêem em nós e como nos percebem. Poderá nos destruir, 
prejudicando todas as nossas ações, como nos projetar, fortalecendo a credibilidade e a 
visibilidade. É muito importante cuidar da imagem, sobretudo para o orador, uma vez que antes 
dos ouvintes comprarem (aceitarem) a mensagem é de fundamental importância que comprem 
(aceitem) a pessoa do comunicador e nesse sentido a imagem é relevante. 
 
“Sabem, padres pregadores, por que fazem pouco abalo os nossos sermões? 
Porque não pregamos aos olhos, pregamos só aos ouvidos. 
Por que convertia o Batista tantos pecadores? Porque assim como as suas palavras 
pregavam aos ouvidos, o seu exemplo pregava aos olhos”. 
(Pe. Vieira – Sermão da Sexagésima) 
 
 
 
 
DOMÍNIO SOBRE O ASSUNTO 
 
 Não basta apenas dominar o medo de falar em público ou ser uma pessoa bastante 
espontânea no processo de comunicação. O que se pretende transmitir tem uma razão direta com 
os ouvintes, que é a aceitação da mensagem, o convencimento e a autoridade para provocar 
mudanças. Primeiro, por respeito à plateia, o orador não poderá, em hipótese alguma, 
desprestigiar a presença dos seus ouvintes, o tempo empregado para ouvi-lo, a locomoção, 
investimento e, sobretudo a expectativa despertada em cima da mensagem a ser comunicada. 
Segundo, o orador jamais poderá correr o risco de prejudicar a sua própria imagem. Só ele tem a 
responsabilidade de administrar sua performance e qualquer descuido poderá manchar a 
credibilidade. Portanto, dominar o assunto é seguramente o alicerce da boa comunicação. Sem 
conhecimento do assunto não se dominam os ouvintes e pior, a plateia, ao perceber o despreparo 
do orador, torna-se imediatamente uma adversária. 
 É preciso estudar a matéria, ler, pesquisar, falar com pessoas que conhecem o assunto, 
para enriquecer com mais informações e, principalmente, agregar a experiência adquirida na 
carreira profissional e demais fontes de aprendizado ou experiências que possam oferecer 
segurança para transmitir a mensagem com a qualidade esperada pelos ouvintes. Pela sua 
imagem e credibilidade é preferível recusar convites para falar em público se você não tiver 
certeza de que domina com segurança o assunto. Não corra o risco de ser ridicularizado. 
 
EXERCÍCIO 
 
 Aproveitar os esquemas dos discursos abaixo para uma rápida apresentação, conforme o 
tema de sua preferência. 
 
TEMA 1: A tristeza. 
 
A ideia central do discurso funda-se neste pensamento: 
“Se na terra existir um inferno, pode-se encontrá-lo no coração de um homem triste”. 
 
 
TEMA 2: A amizade 
 
A ideia central é este pensamento de Kant: 
“A amizade é como um bom café: uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primitivo 
sabor”. 
 
 
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O DISCURSO E SUAS PARTES 
 
 
 Introdução 
 Preparação – Exposição 
 Confirmação – Assunto Central 
 Conclusão 
 
 
REAÇÕES DO AUDITÓRIO 
 
 O auditório sempre tomará uma posição reativa em relação ao orador, podendo se 
comportar distintamente: - Passivo; 
 - Neutro; 
 - Ativo: favorável ou desfavorável 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 É na introdução que o orador habilmente deverá despertar o interesse dos ouvintes pela 
sua pessoa e pelo tema a ser apresentado. Se obtiver êxito na introdução, conquistando de forma 
simpática a plateia, terá meio caminho andado e condições de chegar ao sucesso. No entanto, se 
a introdução não for rigorosamente elaborada, treinada e convincente, no sentido de criar uma 
expectativa com relação à comunicação que será feita, poderá o orador apenas exercer a falação, 
mas nunca a comunicação propriamente dita. Uma vez que sem benevolência da plateia e o seu 
envolvimento, o que estará ocorrendo na verdade será a emissão de palavras, mas não a 
comunicação de uma mensagem. 
 Se nesses momentos iniciais o orador alcançou o seu propósito, conseguindo “vender-se” 
bem, terá praticamente ganho o discurso. 
 Entendamos como “vender-se” bem, a conquista da simpatia, benevolência e a confiança 
daqueles que irão receber a comunicação. 
 
 
É preciso eleger a arte da fala como uma missão, servindo as pessoas, para isso o orador 
precisará: 
 Comprar a si mesmo; 
 Comprar a ideia; 
 Comprar o auditório; 
 Comprar o motivo. 
 
 
OBJETIVO DA INTRODUÇÃO 
 
 É a introdução a parte do discurso, onde o orador tem sob sua responsabilidade o 
despertar dos ouvintes para sua comunicação. Cícero definiu o exórdio como sendo “A oração 
que prepara o ânimo do ouvinte para receber o restante do discurso”. (De Oratore-II-19). Portanto, 
a introdução tem o objetivo de tornar o auditório benévolo, atento e dócil. 
 
 A benevolência do auditório pode ser conseguida: 
 
 Pela pessoa do orador: pela sua modéstia, dignidade, delicadeza e competência; 
 Pelo assunto do discurso: mostrando a sua importância e necessidade; 
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 Pela pessoa do adversário: respeitando-a, considerando-a de valor, exaltando-lhe 
as qualidades intelectuais e cívicas; 
 Pelos ouvintes: tocando no mais sensível dos seus sentimentos, dizendo que se 
trata de um auditório inteligente, patriota, religioso, etc. 
 
 
 
FONTES DA INTRODUÇÃO 
 
 Muitos não sabem como começar um discurso. Essa dificuldade prejudica a conquista do 
auditório e empobrece a autoridade do orador. 
 São várias as circunstâncias que podem ser aproveitadas: 
 
 Circunstância de pessoa; 
 Circunstância de lugar; 
 Circunstância de tempo. 
 
 
 
PREPARAÇÃO 
 
 Serve a preparação para que o orador faça a apresentação pura e simples, com clareza e 
objetividade, informando ao auditório o objeto do discurso. Neste ponto, o orador deverá ser 
seguro e preciso, não deixando pairar dúvidas sobre a mensagem. 
 A preparação deverá ser interessante e motivadora, despertando curiosidade e gerandoatenção dos ouvintes. 
 
 Compõe a preparação: - Proposição; 
 - Narração; 
 - Divisão. 
PROPOSIÇÃO 
 
 Indica, de maneira breve e clara, o assunto a ser comunicado. Podemos dizer que é o 
próprio discurso em miniatura. A proposição é uma continuação da introdução, intimamente 
ligadas. 
 Sempre que o orador for expor um tema difícil, ou que saiba, antecipadamente, que o 
auditório estará resistente ou até mesmo contrário às ideias que serão expostas, é aconselhável 
que não entre direto no assunto, mas aos poucos, fazendo uso da proposição. 
 
 Qualidades da Proposição: - Unidade; 
 - Clareza; 
 - Breve; 
 - Fecunda; 
 - Entusiástica. 
A NARRAÇÃO 
 
 A narração é a exposição testemunhal dos fatos, onde tem o objetivo de favorecer o 
entendimento dos ouvintes, comovendo e convencendo-os com bases no conteúdo principal do 
discurso. Para tanto, deverá observar a existência de verossimilhança, na apresentação das 
informações, sejam elas decorrentes de pesquisas, elementos históricos, descobertas científicas 
ou situações que tenham uma ligação direta com o tema principal que será abordado. 
 O orador, ao narrar os fatos, deverá ter em mente que a plateia atentará para a imagem 
que faz a seu respeito. Havendo contradição, tanto dos fatos, quanto da pessoa do orador, os 
ouvintes não acreditarão na mensagem. 
 
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 Pe. Vieira, analisando a forma de pregar dos padres, chama a atenção para o perigo da 
contradição: 
 
“Sabem, padres pregadores, por que fazem pouco abalo os nossos sermões? 
- Porque não pregamos aos olhos, pregamos só aos ouvido. 
Por que convertia o Batista tantos pecadores? – Porque assim como as suas palavras 
pregavam aos ouvidos, o seu exemplo pregava aos olhos”. 
 
 
A DIVISÃO 
 
 A divisão será necessária sempre que a proposição requerer vários objetivos a serem 
atingidos. Ela funciona como método, orientando para as etapas do discurso, com o propósito de 
facilitar o entendimento da mensagem. 
 
 Objetivos da divisão: 
 
 - Dar mais clareza e ordem ao discurso. 
 - Evitar o tédio, prendendo a atenção do auditório. 
 - Evitar que o orador se perca. 
 
 
ASSUNTO CENTRAL 
 
 
CONFIRMAÇÃO 
 
 A confirmação é a parte mais importante da peça oratória. É o próprio discurso. 
 Nesta parte, o orador defenderá, com argumentos verdadeiros e convincentes, suas ideias. 
Confirmará ou justificará seu ponto de vista; é o momento da prova. 
 A confirmação exige disciplina e lógica. Requer ainda, do orador, pleno conhecimento 
sobre a matéria. Aqui, a somatória dos recursos que sustentam a oratória como: inteligência do 
orador, estudo, criatividade, entusiasmo, clareza e emoção, serão fundamentais para que a plateia 
se convença sobre a matéria exposta. 
 A confirmação requer do orador um cuidado especial com relação à plateia, a fim de que 
consiga atender plenamente a expectativa dos ouvintes. Não basta simplesmente ter um assunto 
para comunicar; será necessário trabalhar o assunto, conhecer a plateia, seu ambiente, nível 
social e suas expectativas, de tal forma que o assunto será estruturado para atender a realidade 
do público. Poderá ainda, ser comunicado dentro de um fim geral ou especificado. Para tanto, é 
preciso decompô-lo. 
 
ESTRUTURAÇÃO DO DISCURSO 
 
 
a) Tema: O que será comunicado? 
b) Público: A quem comunicará? 
c) Metas: Porque comunicará? 
d) Estratégia: Como comunicará? 
e) Meta do Orador: O que quero com o discurso: 
f) Auditório: Por que devem me ouvir? 
g) Vantagem para o auditório: Oferecer soluções, vantagens,... 
h) Momento: Quando comunicará? 
i) Espaço: Onde comunicará? 
j) Tempo: Tempo destinado ao discurso 
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ESQUEMA DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO 
 
 
Apresentação 
Assunto: 
Local: 
Requisitante: 
Motivo: 
Data: 
Objetivo da 
Palestra 
Resultados desejados: 
 
 
Análise 
do 
Público 
Dados demográficos: 
Recursos: 
Necessidade: 
Crença: 
Quantidade estimada: 
Problemas/Dificuldades: 
Motivação: 
 
 
Recursos 
Sala e organização: 
Recursos motivacionais: 
Equipamentos: 
Apoio: 
Outros: 
Elaboração: 
Fonte 
De 
Pesquisa 
Conhecimento: 
Biblioteca: 
Internet: 
Relatórios, estudos, fatos, estatísticas, etc: 
 
Entrevistas: 
 
Objeções 
Dificuldades, resistência do público: 
 
 
 
Possíveis perguntas: 
 
 
 
 
Possíveis respostas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A REFUTAÇÃO 
 
 A refutação tem por objetivo reafirmar o que foi apresentado pelo orador, defendendo e 
confirmando seus argumentos em resposta às objeções apresentadas pelo auditório. 
 É natural que durante a exposição do tema ocorram objeções e o orador deverá se 
antecipar, prevendo, já na elaboração do discurso, quais as objeções poderão ser apresentadas 
contradizendo suas afirmações. 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 A conclusão não é a parte que mais exige do orador, porém, requer um cuidado todo 
especial para que possa marcar definitivamente a importância da sua mensagem. 
 Cuidado, inteligência, atenção e habilidade serão importantes para finalizar o discurso. É o 
ponto alto da mensagem afim de que o objetivo seja atingido. 
 O orador deverá concluir com vibração, entusiasmo, dando ênfase às palavras finais. 
 
 
Recapitulação 
 
 Recapitular os argumentos apresentados, de forma sucinta. Se possível em uma única 
expressão. O orador deverá fazer uma espécie de recordação, mas de forma que dê vida, a fim de 
levar os ouvintes a se convencerem definitivamente sobre a importância da sua fala. 
 
 
Características: 
 
a. Brevidade; 
b. Variedade; 
c. Clareza; 
d. Arte; 
e. Reflexiva; 
f. Fazer uma citação; 
g. Apelar para a ação; 
h. Elogiar o auditório; 
i. Aproveitar um fato bem-humorado, uma história, circunstância; 
j. Objetividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESQUEMA RETÓRICO (Roteiro do discurso) 
 
I
N
T
R
O
D
U
Ç
Ã
O 
VOCATIVO (Apresentação pessoal): 
 
 
CONQUISTAR A BENEVOLÊNCIA: (O que direi para conquistar ou elogiar os ouvintes – para 
parabenizar ou destacar aspectos importantes da plateia para que me aceitem. Ser simpático) 
 
 
 
 
P
R
E
P
A
R
A
Ç
Ã
O 
PROPOSIÇÃO (TEMA): (Título ou uma sentença que contribua para o entendimento da minha mensagem 
– proposta) 
 
 
 
IMPORTÂNCIA: (Gerar expectativa nos ouvintes. Por que devem me ouvir? O que ganharão ao me 
ouvir? Apresentar solução para que me ouçam com atenção e envolvimento) 
 
 
 
 
DIVISÃO: (Etapas do discurso) 
a) 
b) 
c) 
A
S
S
U
N
T
O 
 
C
E
N
T
R
A
L 
CONFIRMAÇÃO/ARGUMENTAÇÃO: (Tópicos fortes que devo abordar no meu discurso. Pontos que 
quero destacar na mensagem – objetivo principal do discurso, centralidade) 
A: 
B: 
C: 
PALAVRAS-CHAVES DO DISCURSO: (Palavras que evidenciam a prioridade da mensagem. Palavras 
que quero dar destaque dentro do objetivo proposto) 
 
 
 
 
ANTECIPAÇÃO: (Prever possíveis objeções ou perguntas feitas pela plateia) 
 
 
 
C
O
N
C
L
U
S
Ã
O 
REAFIRMAÇÃO: (Breve resumo da parte mais importantedo discurso; o que quero que fique gravado 
na mente dos ouvintes) 
 
 
 
CITAÇÃO: (Bíblia, livros, fato bem-humorado, etc.) 
 
 
(AGRADECER: ENCERRAR DE MANEIRA ELEGANTE E BRILHANTE – ELOGIAR/PARABENIZAR) 
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ETAPAS PARA UMA BOA APRESENTAÇÃO 
 
 ETAPAS DESCRIÇÃO 
1º Vocativo 
 
Apresentação pessoal: Cumprimentar, dizer o nome, breve currículo. 
 
2º 
Conquistar a 
benevolência 
 
Ser simpático(a) com a plateia, valorizá-la, reconhecendo seus 
pontos fortes que, certamente, a sensibilizará. Como apoio, poderá 
identificar motivos verdadeiros para parabenizá-la, elogiando-a e 
destacando aspectos importantes relativos a circunstâncias de 
pessoa, lugar e tempo. Não exagere, utilizando tudo ao mesmo 
tempo. Seja equilibrado e autêntico. 
 
3º Proposição 
 
É chegado o momento de dizer à plateia o que pretende comunicar. 
De maneira clara e objetiva diga a sua proposta relativa ao tema. 
Preferencialmente, reduza a uma sentença. 
 
4º Importância 
 
Qual a importância da sua palestra para os ouvintes? Identifique 
motivos que justifiquem a importância do tema, gerando expectativa 
nos ouvintes. Para facilitar sua elaboração, responda às perguntas: 
Por que devem me ouvir? O que ganharão ao me ouvir? Que 
soluções apresentarei? 
Este é o momento de conquistar a atenção e o envolvimento. 
 
5º Divisão 
 
Se necessário, para facilitar o entendimento e acompanhamento da 
plateia e, ao mesmo tempo ajudá-lo no desenvolvimento do tema, 
anuncie em quantas partes dividirá sua palestra. 
 
6º 
Confirmação/ 
argumentação 
 
É neste momento que você ministrará a palestra propriamente dita. 
Lembre-se de cumprir o que prometeu na proposição, importância e 
divisão. 
 
7º 
Palavras-
chave 
 
Lembre-se de identificar e dizer à plateia as palavras que marcarão a 
importância do tema. Sobretudo aquilo que você quer que ela leve 
como mensagem central. 
 
8º Antecipação 
 
Lembre-se de se preparar para possíveis objeções da plateia, como 
respostas para perguntas que poderão surgir no decorrer da sua fala. 
 
9º Reafirmação 
 
Ao se aproximar do término da palestra, faça um resumo dos pontos 
mais importantes que você apresentou, para que a plateia registre 
em sua memória a centralidade, ou seja, o que foi mais importante 
no decorrer da sua apresentação. 
 
10º Citação 
 
Para dar o brilho final à sua palestra, termine com uma citação, uma 
metáfora, algo que fortaleça a mensagem comunicada. Utilize a 
Bíblia, livros, um fato bem humorado, etc. 
 
11º Finalização 
 
Encerre de maneira elegante e brilhante.Agradeça a plateia e, de 
maneira entusiasta, elogie e parabenize a participação de todos. 
 
 
A SUA CONVICÇÃO, ENTUSIASMO E EMOÇÃO SERÁ O COMBUSTÍVEL PARA ENVOLVER A TODOS.

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