modelo de relatorio psicologia experimental

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GRANDE DOURADOS – UNIGRAN
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL II
ALINE ROTTA 132.1266
ÉDERSON COSTA 132.1294
RELATÓRIO PARCIAL 
1. MÉTODO
1.1 Sujeito Experimental
O sujeito experimental a ser utilizado no laboratório de Psicologia, é um rato albino da raça "Rattus Norvégicus" de linhagem Wistar, o rato tem um corpo fusiforme, e uma cauda que as vezes ultrapassa o tamanho do próprio corpo, tanto as patas dianteiras quanto traseiras possuem cinco dedos, são albinos e por isso sensíveis a luz, não enxergam cores, mas percebem a intensidade delas.
O sujeito é adotado pela UNIGRAN com 60 e 90 dias, modelo de experimentação e não de criação, pesando no período de acasalamento os machos 200g – 250g e as fêmeas 150g – 180g. O peso desses animais pode variar entre 500g e 600g (machos) e 300g – 400g (fêmeas). O sujeito em experimento vem de fornecedores de Campo Grande-MS, é desprovido de experiencia precedente com o ambiente do experimento em que será introduzido. A pele dos animais vai clareando ou escurecendo, de acordo com a coloração da linhagem, no caso do sujeito experimental do curso de Psicologia da UNIGRAN, ocorre clareamentos, e os pelos começam a despontar por volta do terceiro ao quarto dia de vida (SOUZA, 2007). Porter (1962) citado por Gomide e Weber (2001) afirma que o tempo de vida do rato é de dois anos em média, podendo chegar até mais de três anos se as condições ambientais forem favoráveis (p.28).
1.2 Aparelho Experimental
O experimento é realizado no laboratório de Análise Experimental do Comportamento da UNIGRAN, o equipamento utilizado é o condicionador ELT-02, a versão mais atualizada da fabricação Eltrones Equipamentos. Este equipamento é constituído por duas unidades operacionais separadas – gaiola e controle (SOUZA; MARTINS, 2015, p.28). A formação da gaiola é de alumínio cinza fosco, medindo 21 cm de largura, 24 cm de altura e 26 cm de comprimento. O piso possui grades paralelas, em aço inoxidável, presas nas extremidades com rebites em acrílico, com uma distância de 1,5 cm entre as grades. Na parede lateral direita existe um bebedouro na altura do piso, com aproximadamente de 0,7 cm de diâmetro; cerca de 8 cm acima do bebedouro encontra-se uma barra que possui 8 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro e que, ao ser pressionada aciona um micro interruptor que leva o “pescador” (dispositivo de condução da gota de água) até a cuba e o leva com uma gota (SOUZA; MARTINS, 2015, p.29). Sobre a barra há orifícios para saída de estimulação sonora e, ao lado, encontra-se um vidro transparente, possibilitando a passagem de estimulação luminosa para dentro da gaiola. Na parte central do teto, existe um orifício para fixação de hastes (argola e trapézio), e o fechamento da gaiola é feito pelo lado anterior, com vidro fumê (SOUZA; MARTINS, 2015, p.29). O painel traseiro da unidade de controle tem um porta-fusível (1A), possui uma entrada de cabo de força (110V), e uma tomada de 11 pinos para conexão do cabo da gaiola. A unidade de controle consta de um módulo em alumínio adonisado e laterais em cerejeira, medindo 30 cm de comprimento, 21,5 cm de largura na base e 14 cm de altura. Existem os seguintes circuitos e controles no painel frontal: 1) chave de alimentação energética geral (liga/desliga), com indicador luminoso de cor vermelha; 2) chave comutadora para acionamento do bebedouro (automático/manual), para esquemas de respostas e reforços; 3) controle de estimulo luminoso em quatro intensidades e controle de estimulo aversivos (choques elétricos em quatro intensidades, com teclas seletivas de pressão e interruptores em separado; 4) controle de estimulo sonoro de frequência fixa de 1000 Hz; 5) cronometro digital, fornecendo horas e minutos ou minutos e segundos; 6) contador cumulativo de respostas (acionamentos da barra) com botão zerador; e 7) contador cumulativo de liberação de reforços (acionamentos do “pescador”) com botão zerador (SOUZA; MARTINS, 2015, p.29/30).
2.0 Procedimento
De acordo com Souza e Martins (2015), o experimento do nível operante consiste na observação de um comportamento especifico do sujeito experimental e o seu propósito é determinar a força da resposta a pressão à barra, antes que qualquer operação experimental seja introduzida e modifique esta força. O nível operante da resposta ser condicionada permite avaliar o efeito do reforço, comparando a frequência da resposta antes e depois da introdução do reforço.
 O experimento do nível operante teve início às 21:19 (vinte e uma horas e dezenove minutos) com o acionamento do botão para ligar o equipamento experimental, o mesmo teve uma duração total de 60 (sessenta) minutos para o exercício de treino ao bebedouro, terminando as 22:19 (vinte e duas horas e dezenove minutos). No experimento de nível operante foram observados todos os comportamentos emitidos pelo sujeito experimental (limpeza – (L); andar – (A); ergue-se nas patas traseiras – (E); farejar a barra/ bebedouro/ grade – (F); ficar parado – (P); e resposta de pressão a barra- (RPB). Fomos instruídos a liberar o estímulo (água) em um intervalo de 2 (dois) minutos, caso o sujeito experimental não respondesse ao comando manual. Na 1ª e 2ª tentativa do experimento, o sujeito experimental se encontrava parado (P) no canto esquerdo do aparelho experimental e farejando (F), na 3ª tentativa o sujeito experimental começou a se limpar (L) mas continuou parado (P), entre a 4ª e 5ª tentativa o mesmo farejou (F) e ficou parado (P), o sujeito então permaneceu parado (P) entre a 6ª e 22ª tentativa, sem demonstrar nenhuma reação à resposta de liberação manual do estímulo (água). Concluímos o experimento sem resposta do sujeito experimental ao estímulo oferecido, e segue no gráfico as informações colhidas através da observação.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SOUZA, F. M. S.; MARTINS, L. A. Elementos de Psicologia Experimental: Manual teórico e prático. 1. ed. Saarbrücken: Novas Edições Acadêmicas, 2015. 101p. GOMIDE, P. I. C. & WEBER, L. N. D. (2001). Análise experimental do comportamento: manual de laboratório. (6a ed.). Curitiba: Editora UFPR