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Aula 1: UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – UTI

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UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA – UTI 
Enfa. Késia Marques Moraes 
Especialista em UTI Neonatal e Pediátrica – UVA 
Mestre em Saúde Pública – UFC 
 Cuidado ao paciente crítico – Guerra de Crimeia (1854) com 
Florence Nightingale, onde reduziu a mortalidade de 40% 
para 2%. 
 Dr. Walter Edward Dandy 1ª UTI (EUA) – 3 leitos pós-
operatórios neurocirúrgicos (1914). 
 1962 – 1ª UTI Cirúrgica nos EUA. 
 No Brasil, as primeiras UTIs foram instaladas na década de 70. 
HISTÓRICO 
3 
Era Florence 
•A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como Unidade de 
Monitoração de paciente grave através da enfermeira Florence 
Nightingale. 
 
4 
A UTI nasceu da necessidade de oferecer 
suporte avançado de vida a pacientes 
agudamente doentes que porventura 
possuam chances de sobreviver, destina-se 
a internação de pacientes com instabilidade 
clínica e com potencial de gravidade. 
5 
DEFINIÇÃO 
 Unidade reservada, complexa, dotada de monitorização 
contínua que admite pacientes potencialmente graves ou 
com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos. 
 
 Suporte e tratamento intensivo, 24 horas, equipamentos 
específicos, equipe multidisciplinar treinada. 
 
 Todo hospital de nível terciário, com 100 ou mais leitos, deve 
dispor de leitos de tratamento intensivo correspondente a 
no mínimo 6% dos leitos totais. 
UTI NEONATAL 
UTI PEDIATRICA 
UTI MISTA 
UTI ADULTO 
UTI ESPECIALIZADA 
CLASSIFICAÇÃO 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 Deve oferecer suporte (diagnóstico e terapêutico) nos 
aspectos hemodinâmico, metabólico, nutricional, respiratório 
e de reabilitação. 
 Deve funcionar em espaços individualizados e com equipes 
próprias. 
 Deve possuir acesso restrito. 
 É desejável que as mesmas se localizem próximo ao Centro 
Cirúrgico, da Unidade Obstétrica e Unidades de Emergência. 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 ÁREA FÍSICA 
- Leito de UTI Adulto = 12m² de área total/leito 
- Mínimo de 5 a 8 leitos 
- Local para guarda de roupas, medicamentos e materiais 
- Local de preparo de medicações com balcão e pia 
- Expurgo para sólidos e líquidos e limpeza de material, 
contendo balcão e pia 
- Repouso com banheiro para a equipe de saúde na UTI 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 
 
Prof. Fernando Ramos -Msc 14 
 ÁREA FÍSICA 
- Um ponto de oxigênio por leito 
- Um ponto de ar comprimido por leito 
- Um sistema de aspiração a vácuo para cada leito 
- Tomadas no mínimo 8 por leito/box, dispostas de acordo com regras 
da ABNT 
- Posto de enfermagem com visão centralizada dos leitos 
- Temperatura variando entre 24 a 26°C e umidade relativa do ar de 40 
a 60% 
- Referência para cirurgia disponível 24 horas 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 RECURSOS MATERIAIS 
- Carro de reanimação contendo desfibrilador, material de intubação, 
máscaras e cânulas de Guedel. 
- Ventilador mecânico (1 para cada leito) 
- Eletrocardiógafro (1 por unidade) 
- Aparelho móvel de raios X (1 por unidade) 
- Monitor cardíaco de beira de leito, mínimo de 1 por leito 
- Equipamento para infusão contínua e controlada de fluidos ("bomba 
de infusão"): 3 (três) equipamentos por leito, com reserva 
operacional de 1 (um) para cada 3 (três) leitos 
 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 
 
 RECURSOS MATERIAIS 
- Negatoscópio (1 para cada unidade) 
- Oxímetros de pulso (1 por leito) 
- Acesso a uma unidade transfusional 24 h/dia 
- Referência para transporte extra-hospitalar 
- Transporte intra-hospitalar adequado às necessidades e com 
acompanhamento médico 
- Aspirador mecânico móvel de reserva 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 RECURSOS MATERIAIS 
- Material e condições disponíveis para realização dos seguintes 
procedimentos 24 horas/dia: 
Traqueostomia 
Diálise peritoneal 
Hemodiálise 
Drenagem torácica 
Cateterismo vesical 
Punção liquórica 
Acesso vascular profundo 
Curativos 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 RECURSOS MATERIAIS 
- Acesso a laboratório de análises clínicas durante 24 horas/dia, com 
capacidade de realizar gasometria e dosagem de eletrólitos 
- Balança (1 por unidade) 
- Ressuscitador manual (1 para cada leito) 
- Máscaras de oxigênio (1 por leito) 
- Termômetros (1 por leito) 
- Estetoscópio (1 por leito) 
- Esfigmomanômetro (1 por leito) 
- Otoscópio e oftalmoscópio (1 por unidade) 
 
 
UTI 
ESTRUTURA FÍSICA 
 
AMBIENTES DA UTI 
 Sala de estar para equipe multiprofissional; 
 Sala para reuniões, estudos, aulas; 
 Local para despejo, almoxarifado, rouparia, depósito de materiais; 
 Copa; 
 Sala de arquivo; 
 Sala para discussão de casos; 
 Sala de material esterilizado e outra para preparo de materiais; 
 Vestiário masculino e feminino com banheiro dotado de chuveiro; 
 
AMBIENTES DA UTI 
 Uma secretaria; 
 Telefones e interfones; 
 Laboratório exclusivo ou de plantão 24horas; 
 Sala para chefia médica e de enfermagem 
 Sala para reservar de respiradores prontos para uso ou 
central de equipamentos, com engenharia clínica disponível 
 
25 
26 
Prof. Fernando Ramos -Msc 27 
Prof. Fernando Ramos -Msc 28 
Prof. Fernando Ramos -Msc 29 
Prof. Fernando Ramos -Msc 30 
UTI 
BIOSSEGURANÇA 
 Rota de fuga (NR23) 
 Mapa de Risco – normas e condutas de segurança biológica, 
química, física, ocupacional e ambiental 
 Instruções de uso para os EPIs e os EPCs 
 Manuseio e transporte de material e amostras biológicas 
 Ergonomia (NR17) 
 Gerenciamento de Resíduos Hospitalares (RDC ANVISA Nº33, 
de 25/02/2003) 
 
UTI 
RECURSOS HUMANOS 
 Médico 
 Médico de outras especialidades 
 Enfermeiro 
 Técnico de enfermagem 
 Assistente social 
 Fonoaudiólogo 
 Nutricionista 
 Psicólogo 
 Fisioterapeuta 
 Farmacêutico 
 Auxiliares de serviços gerais 
 Auxiliares de serviço burocrático 
UTI 
RECURSOS HUMANOS 
 MÉDICO 
- Deve ser exclusivo da UTI 
- Relação máxima de 1 plantonista para cada 10 leitos 
- 1 responsável técnico 
- 1 diarista 
- Recomenda-se que todos os médicos pertencentes à 
equipe da UTI tenham capacitação em Terapia 
Intensiva ou Título de Especialista em Terapia 
Intensiva 
UTI 
RECURSOS HUMANOS 
 ENFERMEIRO 
- Um enfermeiro 24 horas por dia, na proporção de 1 
para cada 10 leitos por turno de trabalho (RDC N26 
Maio/2012) 
- Um enfermeiro coordenador do serviço 
• TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
- 1 para cada 2 leitos por turno de trabalho 
UTI 
RECURSOS HUMANOS 
UTI 
RECURSOS HUMANOS 
 Toda UTI deve estabelecer, por escrito, um manual de rotinas de 
procedimentos, assinada pelo Responsável Técnico (RT) e Chefia de 
Enfermagem, elaborada em conjunto com os setores afins do hospital 
(CCIH, Farmácia, Serviço de Manutenção, dentre outros), e que 
contemple, no mínimo, os seguintes tópicos: 
 
 Procedimentos médicos. 
 Procedimentos de enfermagem. 
 Processamento de artigos e superfícies. 
 Controle de manutenção dos equipamentos. 
 Procedimentos de biossegurança. 
 Sistemas de Classificação de Severidade da Doença. 
 Transporte intra-hospitalar. 
 Recursos concentrados 
 
 Tecnologia avançada 
 
 Pessoal especializado à disposição 24h por dia 
POR QUE INTERNAR NA UTI? 
LESGILAÇÃO EM UTI 
 Portaria 3432/MS/GM de 12 de agosto de 1998, que 
estabelece critérios de classificação para as Unidades 
de Terapia Intensiva. 
 RDC Nº 7/MS/ANVISA de 24 de fevereiro de 2010, que 
dispõe sobre os requisitos mínimos para 
funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e 
dá outras providências. 
CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO 
 NOVO GUIDELINE 2016 
 PRIORIDADE 1 A 5 
 1 E 2 MAIOR PRIORIDADE, SENDO 2 PARAPACIENTES 
COM ALGUMA LIMITAÇÃO TERAPÊUTICA 
 3 E 4 PARA MONITORIZAÇÃO 
 5 PACIENTES MORIBUNDOS OU TERMINAIS 
 
 UTI É RECOMENDADO PARA NIVEIS 1 E 2 
 SEMI INTENSIVA OU UNIDADES DE CUIDADOS 
INTERMEDIARIOS PARA NIVEIS 3 E 4 
CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO 
 NOVO GUIDELINE 2016 
 OVERTRIAGE 
- PACIENTES COM INDICAÇÃO QUESTIONAVEL 
 
 NÃO INTERNAR DIAGNOSTICOS FORA DA ESPECIALIDADE DA 
UTI ESPECIALIZADA 
 EVITAR DAR ALTA DA UTI À NOITE (APÓS 19 HORAS) 
 NÃO DEMORAR MAIS DE 6 HORAS PARA INTERNAR UM 
PACIENTE GRAVE A PARTIR DA EMERGENCIA NA UTI 
 PACIENTES COM ALTO RISCO DE REINTERNAÇÃO OU MORTE 
(VARIAS COMORBIDADES, CONTNUIDADE DE SUPORTE PARA 
DISFUNÇÃO ORGANICA OU INSTABILIDADE FISIOLOGICA) 
DEVEM IR PARA SEMI-INTENSIVA 
41 
 
 O estado clínico do paciente admitido à UTI deve ser 
continuamente revisado a fim de se identificar 
aqueles que não mais necessitam de cuidados 
intensivos: 
• Quando o estado fisiológico do paciente se 
estabilizou e a necessidade de monitoração e 
cuidado não é mais necessária; 
 
• Quando o estado fisiológico do paciente deteriorou 
e intervenções ativas (agressivas) não são mais 
planejadas, a transferência para um nível de 
cuidado intermediário ou enfermaria é apropriada e 
deve ser providenciada; 
• Quando da retirada de órgãos em doador potencial 
• Quando houver óbito.. 
 
CRITÉRIOS DE ALTA 
RESPONSABILIDADES DA 
ENFERMAGEM 
 Obter dados do paciente e estabelecer prioridades; 
 Prover o paciente de roupas adequadas; 
 Primeiros cuidados, SSVV, monitorização, 
oxigenoterapia, cateterismo vesical, ECG, medicação, 
dentre outros; 
 Orientar o paciente sobre a finalidade da UTI; 
 Orientar a família do paciente quanto ao horário de 
visitas e rotina da UTI juntamente com o Serviço Social; 
 Ao enfermeiro incumbe o exame físico do paciente e o 
plano de cuidados de enfermagem. 
 
 
 
EXEMPLOS DE CUIDADOS DIÁRIOS 
 SSVV, BH de 2/2h;3/3h;6/6h; 
 Desobstruir vias aéreas; 
 Curativos de feridas operatórias e de acesso 
venosos centrais e periféricos; 
 Mudança de decúbito; 
 Monitorização cardíaca; 
 Prevenção de úlcera de córnea; 
 Higiene oral. 
ÉTICA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM 
 Não se ausentar do plantão sem substituto; 
 Receber o paciente com respeito e atenção; 
 Não discutir fatos junto aos pacientes; 
 Cumprir as determinações; 
 Não levar problemas da UTI para outros 
setores do hospital; 
 Respeitar a hierarquia funcional. 
ENTIDADES ASSOCIATIVAS 
 AMIB Associação de Medicina Intensiva Brasileira 
www.amib.org.br 
 BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. 
Diário Oficial da União, n 37, 25/02/2010, seção 1, pág.48. Disponível em: 
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/R
DC%20N%C2%BA%207-2010.pdf. Acesso em: 10 de janeiro de 2014. 
 CHEREGATTI, A.L.; AMORIM, C.P. (org). Enfermagem em Unidade de 
Terapia Intensiva. 2.ed. São Paulo: Martinari, 2011. 
 FIGUEIREDO,N.M.A., SILVA,C.R.L., SILVA, R.C.L. CTI: Atuação, Intervenção e 
Cuidados de Enfermagem. 2.ed. São Paulo: YENDIS, 2009. 
 VIANA, R.A.P.P.; WHITAKER, I.Y. (org). Enfermagem em Terapia Intensiva: 
práticas e vivências. Porto Alegre: Artmed, 2011; 546 p. 
 
 
REFERÊNCIAS 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA – UNINTA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA 
CUIDADO HUMANIZADO EM UTI 
Você é enfermeiro de uma UTI Adulto e 
recebe um paciente vindo do Centro 
Cirúrgico após cirurgia para retirada de 
projétil alojado na cabeça. A família 
encontra-se aflita e o paciente estável. O 
que você enquanto enfermeiro faria para 
acolher este paciente e a família de 
forma humanizada???Que recursos 
utilizaria para acalmar estas pessoas?? 
HUMANIZAR 
 Ato ou efeito de humanizar, não uma técnica, não é uma 
arte ou artifício, é um processo vivencial que permeia 
toda atividade de um local e das pessoas que ali 
trabalham, dando ao paciente o tratamento que merece 
como pessoa humana, dentro das circunstâncias 
peculiares que cada um se encontra no momento de sua 
internação. 
 
HUMANIZAÇÃO 
POLÍTICA NACIONAL DE 
HUMANIZAÇÃO – PNH 
 Instituída em 2003 pelo Ministério da Saúde. 
 
 A principal meta desta política é envolver o processo de 
humanizar nas relações entre gestores, trabalhadores e 
usuários do SUS. 
 
 O Humaniza SUS opera transversalmente em toda rede do 
Sistema Único de Saúde. 
 
 
• Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são 
designados intensivistas. 
 
• A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, 
constituída por: Médicos, Enfermeiros, Técnicos de 
Enfermagem, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Fonoaudiólogos, 
Farmacêuticos, Psicólogos e Assistentes Sociais. 
 
• Se classifica em: Neonatal, Pediátrica, Mista, Adulto e 
Especializada. 
 
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI 
 
 
 
• Além de monitorização completa e vigilância 24 horas, ainda é 
função da UTI amenizar sofrimentos tais como a dor e a 
ansiedade, independente do prognóstico, é importante 
proporcionar conforto adequado respeitando a dignidade e 
auto-determinação de cada pessoa internada. 
 
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI 
uti 
 
• A UTI é um ambiente para atender pacientes graves. 
 
• Muitos programas destinados a promover a 
humanização da assistência hospitalar nas UTIs têm 
sido propostos no âmbito das políticas de saúde. 
 
• A UTI tende a aparentar ser um ambiente hostil, 
negativo, que pouco produz saúde, predominando o 
imaginário da morte, da dor e do sofrimento. 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
 VIDEO DEPOIMENTOS DE PACIENTES DE UTI 
HUMANIZAR 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
• Segundo a Associação Médica Intensiva Brasileira, 
humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um 
todo, englobando o contexto familiar e social. 
• Esta prática deve incorporar os valores, as esperanças, os 
aspectos culturais e as preocupações de cada um. 
• É um conjunto de medidas que engloba o ambiente físico, 
o cuidado dos pacientes e seus familiares e as relações 
entre a equipe de saúde. 
• Estas intervenções visam, sobretudo tornar efetiva a 
assistência ao indivíduo criticamente doente, 
considerando-o como um todo bio-psico-sócio-espiritual. 
 
 A UTI pode representar um espaço que, por sua 
concentração de tecnologia de ponta, caracteriza-se 
pela manutenção do saber científico especializado e 
fragmentado, em que pacientes e familiares acabam 
destituídos de sua humanidade. 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
• Deve-se realizar um tratamento humanizado na UTI, onde 
tanto o paciente como sua família devem ser tratados de 
forma individualizada. 
 
 
• Humanizar a assistência na UTI é integrar ao conhecimento 
técnico- científico a responsabilidade, a sensibilidade, a 
ética e a solidariedade no cuidado ao paciente e seus 
familiares e na interação com a equipe. 
 
 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
CLIENTE 
E 
FAMÍLIA 
AMBIENTE 
TECNOLOGIA 
ROTINAS/PROFISSIONAIS 
ANSIEDADE 
É POSSÍVEL UTILIZAR ESTRATÉGIAS 
DE HUMANIZAÇÃO EM UTI?? 
 
 VIDEO EINSTEIN 
HUMANIZAR 
 Visitas da equipe multidisciplinar 
 Grupos de acompanhantes 
 Atividades lúdicas – musicoterapia, contação de histórias, 
grupos de animação, teatro de fantoches, brinquedo 
terapêutico. 
 Presença de acompanhantes 
 Visita sem horário preestabelecido 
 Horários de visita em mais de um turno 
 Contato acompanhantes x profissionais de saúde Presença de religiosos na UTI 
 Escuta, toque 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Visitas da equipe multidisciplinar 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Grupos de acompanhantes 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Atividades lúdicas – musicoterapia 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Atividades lúdicas – contação de histórias, grupos de 
animação 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Atividades lúdicas – teatro de fantoches 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Atividades lúdicas – brinquedo terapêutico 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Presença de acompanhantes 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Visita sem horário preestabelecido 
 Horários de visita em mais de um turno 
 Contato acompanhantes x profissionais de saúde 
 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Presença de religiosos na UTI 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 Escuta, toque 
ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO 
EM UTI 
 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
PRINCIPAIS BARREIRAS 
• Realização de muitos procedimentos técnicos 
• Falta de tempo 
• Carga de trabalho excessiva 
• Distanciamento entre membros da equipe multidisciplinar 
• Gravidade dos pacientes 
• Aumento da tecnologia 
 
 
HUMANIZAÇÃO EM UTI 
PRINCIPAIS BARREIRAS 
REFERENCIAS 
• BENEVIDES, R de Barros; PASSOS, E. A humanização como dimensão pública 
das políticas públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10(3): 561- 571, 2005 
• BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Núcleo 
Técnico da Política Nacional de Humanização, Brasília-DF, 2004. Disponível 
em:< 
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/04_0816_M.pdf> 
Acesso em: 07 de julho de 2014. 
• CASATE, Juliana Cristina; CORREA, Adriana Katia. Humanização do 
atendimento em saúde: conhecimento veiculado na literatura brasileira de 
enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2005, vol.13, n.1, pp. 105-
111. ISSN 0104-1169. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
11692005000100017.> Acesso em: 07 de julho de 2014. 
• COSTA, Silvio Cruz; FIGUEIREDO, Maria Renita Burg; SCHAURICH, Diego. 
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI): compreensões 
da equipe de enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, 
suppl.1, pp. 571-580. ISSN 1414-3283. Disponível 
em:<http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500009.> Acesso em: 07 de 
julho de 2014. 
REFERÊNCIAS 
• FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de; PORTO, Isaura Setenta; SILVA, Roberto 
Carlos Lyra da. Reflexões acerca da assistência de enfermagem e o discurso 
de humanização em terapia intensiva. Esc Anna Nery Rev Enferm, 2008. 
Disponível em:< http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20081/26ARTIGO22.pdf> 
Acesso em: 07 de julho de 2014. 
• SILVEIRA, Rosemary Silva da et al. Uma tentativa de humanizar a relação da 
equipe de enfermagem com a família de pacientes internados na uti. Texto 
contexto - enferm.[online]. 2005, vol.14, n.spe, pp. 125-130. ISSN 0104-0707. 
Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072005000500016. > 
Acesso em: 07 de julho de 2014. 
• VAITSMAN, J; ANDRADE, G. Satisfação e responsividade: formas de medir a 
qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 
10(3): 599-613, 2005. 
“A mente que se abre a uma nova 
idéia jamais voltará ao seu 
tamanho original.” 
Albert Einstein

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