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Construção da Metodologia Científica

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC I
CONSTRUÇÃO DA METODOLOGIA
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MÉTODO CIENTÍFICO E SUAS APLICAÇÕES
Método científico é um instrumento utilizado pela ciência na sondagem da realidade, um instrumento formado por um conjunto de procedimentos, mediante os quais os problemas científicos são formulados e as hipóteses são examinadas.
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MÉTODO
"Ferramenta com a qual o ser humano constrói o seu conhecimento".
Aristóteles, 384-322 a.C.
- Processo organizado, lógico e sistemático da pesquisa.
Material e os procedimentos adotados na pesquisa de modo a responder a questão central da investigação.
 Utilizado para julgar a qualidade do seu trabalho!
Considera:
Tipo de delineamento;
 A forma de seleção dos indivíduos;
 Maneira de coletar e analisar os dados.
O que? 
Onde?
Quando?
Com quem?
Como?
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ESTRUTURA DA SEÇÃO DE MÉTODO
Natureza do estudo (quantitativo ou qualitativo) e Tipo de delineamento (tipo de estudo);
Cenário da pesquisa – o local e o período (época);
População e Amostra (critérios de inclusão e exclusão);
Procedimentos de coleta de dados (variáveis e instrumentos);
Análise e apresentação dos dados (Métodos estatísticos empregados);
Aspectos éticos da investigação (riscos e benefícios)
EM PESQUISA QUANTITATIVA: METODOLOGIA 
EM PESQUISA QUALITATIVA: PERCURSO METODOLÓGICO
*
*
1. NATUREZA DO ESTUDO
 Qualitativos: utiliza conceitos, comportamentos, percepções, informações das pessoas (coleta de dados: observações, entrevistas e leituras); refere-se a estudos profundos, subjetivos; usados em larga escala nas ciências sociais.
A pesquisa qualitativa é criticada pelo seu empirismo, subjetividade e o envolvimento emocional do pesquisador. 
*
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1. NATUREZA DO ESTUDO
Quantitativos: são objetivos na busca para explicação dos fenômenos, ênfase numérica; maior aplicação na área da saúde.
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2. TIPO DE DELINEAMENTO (Tipo de Estudo)
 Delineamento: estrutura da investigação, o desenho. 
 A escolha ocorre em função do objeto da pesquisa (deve-se explicar a escolha do delineamento utilizado).
TIPOS DE ESTUDO – Em Pesquisa quantitativa
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2. TIPO DE DELINEAMENTO (Tipo de Estudo)
TIPOS DE ESTUDO – Em Pesquisa quantitativa
Estudo Transversal
Estudo Longitudinal
Estudo Descritivo ou Analítico
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2. TIPO DE DELINEAMENTO (Tipo de Estudo)
TIPOS DE ESTUDO – Em Pesquisa quantitativa
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Estruturando o trabalho
(GIL, 2010)
2. TIPO DE DELINEAMENTO (Tipo de Estudo)
TIPOS DE ESTUDO – Em Pesquisa quantitativa
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2. TIPO DE DELINEAMENTO (Tipo de Estudo)
 EXERCITANDO...
- Avaliação da eficácia de uma dieta
Eficácia de intervenções dietotepápicas: randomizados
- Etiologia do tumor do cérebro
O uso de telefone celular aumenta o risco de tumor cerebral?
Estudo prospectivo ou retrospectivo.
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2. TIPO DE DELINEAMENTO
TIPOS DE ESTUDO – Em Pesquisa Qualitativa
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2. TIPO DE DELINEAMENTO
Exemplo em pesquisa qualitativa
"PRÁTICA DE SAÚDE MENTAL EM SOBRAL-CE: O Discurso do Sujeito Coletivo dos trabalhadores de saúde, usuários e familiares”
Natureza e Tipo de Estudo 
 
	Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com eixo no Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e na hermenêutica* à luz de Gadamer...
*Interpretação, compreensão dos significados. 
*
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2. TIPO DE DELINEAMENTO
TREINANDO OS TIPOS DE ESTUDO...
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3. CENÁRIO (LOCAL) DA PESQUISA
 Contexto espaço-tempo: descrição de locais e datas da coleta de dados ajuda o leitor a se posicionar quanto à aplicabilidade e à generalização dos resultados.
Ex. Nível de atenção em que a pesquisa foi realizada:
Centro de saúde, hospital local, hospital regional, hospital terciário, serviço de pronto-socorro, centro de referência, instituição pública, instituição privada etc
Ex. Evolução nutricional de pacientes hepatopatas. 
 Especificação das características da instituição, área de estudo (especialmente em pesquisa comunitária).
*
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Vamos praticar?
Local e Período do Estudo
3. CENÁRIO (LOCAL) DA PESQUISA
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
 Coleta de dados de toda população: censo
 Coleta de dados de parte da população: amostra
 Economia de tempo e recursos
 Melhores dados em grupos restritos (controle dos procedimentos de coleta e maior colaboração das pessoas)
Deve-se calcular a margem de erro (erro amostral).
Influência do tamanho da amostra.
Deve-se ter um cuidadoso planejamento. O tamanho da amostra não tem influência, torna o erro + evidente
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
População
Amostra
Observação Individual
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
 ELEGIBILIDADE DOS PARTICIPANTES
 Definição clara dos casos: facilita comparações
 Critérios operacionais: inclusão e exclusão
Ex. Tratamento da dor lombar
 Critérios usados para o diagnóstico da dor lombar devem ser apresentados
 Critério de inclusão e exclusão:
ANALISANDO...
	“Serão incluídas pessoas que apresentaram dor lombar pela primeira vez e com idade de 20 a 64 anos. Entre elas, alguns subgrupos serão excluídos: as gestantes, os que se submeteram a cirurgias na região lombar e os que usam corticosteróides. As crianças os adolescentes e os idosos de 65 anos ou mais serão excluídos, assim como os que se negarem a participar da pesquisa”.
*
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
Ex. Tratamento da dor lombar
 Critérios usados para o diagnóstico da dor lombar devem ser apresentados
 Critério de inclusão e exclusão:
	ANALISANDO...
“Serão incluídas pessoas que apresentaram dor lombar pela primeira vez e com idade de 20 a 64 anos. Entre elas, alguns subgrupos serão excluídos: as gestantes, os que se submeteram a cirurgias na região lombar e os que usam corticosteróides. As crianças, os adolescentes e os idosos de 65 anos ou mais serão excluídos, assim como os que se negarem a participar da pesquisa”.
DESNECESSÁRIO: NÃO PRECISA INFORMAR, POIS NÃO TINHAM SIDO INCLUÍDOS!
DESNECESSÁRIO: OS QUE NEGARAM A PARTICIPAR NÃO TINHAM SIDO INCLUÍDOS, NÃO DEVEM SER CONTEMPLADOS NO CRITÉRIO DE EXCLUSÃO.
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
 SELEÇÃO DA AMOSTRA
 Ex: Prevalência de hipertensão arterial na população adulta de Porto Alegre (amostra aleatória e voluntários)
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA – Aleatória Simples
Necessário determinar:
Erro amostral: é a diferença entre o valor estimado pela pesquisa e o verdadeiro valor (frequentemente 5%).
Nível de confiança: Se você definiu um erro amostral de 5%, o nível de confiança indica a probabilidade de que o erro cometido pela pesquisa não exceda 5% (ou seja = 95%).
Percentual máximo: se for seguro afirmar que, por exemplo, o percentual de mulheres com DMG não é maior que 20% em um grupo de gestantes, então insira 20% no campo percentual máximo da calculadora (somente quando ele é inferior a 50%).
Percentual mínimo: se você tem uma informação que indica que o percentual de hipertensos num grupo de obesos é certamente superior a 70%, insira 70% no campo percentual mínimo (somente quando ele é superior a 50%).
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA – Aleatória Simples
Fórmula de cálculo
 
Onde: n - amostra calculada N - população Z - variável normal padronizada associada ao nível de confiança (Nível de confiança 95% então Z=1,96) p - verdadeira probabilidade do evento (proporção que esperamos encontrar). Como regra geral, p=50% se eu não tenho nenhuma informação sobre o valor que espero encontrar. e - margem de erro máximo que eu quero admitir
 
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http://www.publicacoesdeturismo.com.br/calculoamostral/
http://www.netquest.com/br/painel/qualidade-calculadora-amostras.html
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
SELEÇÃO DA AMOSTRA: Observações importantes em estudos quantitativos
 Se incluir amostra utilizando sistemas de informação: informar a cobertura e qualidade dos dados;
 Pesquisa comanimais de laboratório: informar o número utilizado, a espécie, a raça e outras características pertinentes
 Os equipamentos devem apresentar o nome e endereço do fabricante entre parênteses 
Ao utilizar métodos pouco conhecidos deve referenciar e fazer breve descrição.
 Se utilizar fármacos ou produtos químicos, estes devem ser descritos com precisão, incluindo nome genérico, dosagem e vias de administração.
Vancouver
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4. AMOSTRA DE PARTICIPANTES
 EM PESQUISA QUALITATIVA: SUJEITOS DA PESQUISA
 Não se baseia no critério numérico para garantir sua representatividade;
 Pergunta importante: “quais indivíduos sociais têm uma vinculação mais significativa para o problema a ser investigado?”
 “Boa amostragem” é aquela que possibilitar abranger a totalidade do problema investigado em suas múltiplas dimensões. Se quer obter uma compreensão mais profunda da experiência de indivíduos ou grupos particulares.
 A saturação dos dados pesquisados indica um possível fechamento da amostra.
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ATIVIDADES PARA O PRÓXIMO ENCONTRO:
	1) Analisar as metodologias de 2 artigos científicos quanto a sua estrutura e itens que a compõem
2) Iniciar a escrita da metodologia do seu projeto
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5. COLETA DE DADOS
VARIÁVEL QUALITATIVA E QUANTITATIVA
* Estatística de Kappa é muito usada
** Indicado o coeficiente de correlação intraclasse
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5. COLETA DE DADOS
Explicar os Instrumentos que serão utilizados: 
Se são validados ou não.
Formulários aplicados ≠ questionários (estruturado, semi-estruturado, com perguntas abertas ou fechadas)
Informar como será a coleta e o preenchimento das informações
Informar outros instrumentos necessários para a coleta dos dados
DICA: Tentar buscar questionários validados
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Observação
 Entrevista
 Questionário e/ou Formulários
 Pesquisa documental e bibliográfica
5. COLETA DE DADOS
Explicar as TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS
É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar.
A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento.
OBSERVAÇÃO
*
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Segundo os meios utilizados:
 Observação não estruturada: é a que se realiza sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados, como decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto.
 Observação estruturada: é a que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento. 
5. COLETA DE DADOS
TIPOS DE OBSERVAÇÃO
Na investigação científica são empregadas várias modalidades de observação, que variam de acordo com as circunstâncias.
*
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Segundo o número de observadores:
 Individual: é a técnica de observação realizada por um pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela limitada possibilidade de controles.
 Em equipe: é a mais aconselhável, pois o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos.
5. COLETA DE DADOS
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PONTOS À SEREM CONSIDERADOS NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
Para que observar
Por que observar 
Como observar
O que observar
Quem observar
5. COLETA DE DADOS
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PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO
O principal problema é que a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco confiáveis.
5. COLETA DE DADOS
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ENTREVISTA
É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional.
TIPOS DE ENTREVISTAS
 Estruturada: é aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido.
 Não estruturada: o entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada.
 Painel: consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.
5. COLETA DE DADOS
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MEDIDAS EXIGIDAS PARA A PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA
 Planejamento da entrevista
 Conhecimento prévio do entrevistado
 Oportunidade da entrevista
 Condições favoráveis
 Contato com líderes
 Conhecimento prévio do campo
 Preparação específica
5. COLETA DE DADOS
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PRINCIPAIS PROBLEMAS COM A TÉCNICA DA ENTREVISTA
 Falta de motivação do entrevistado.
 Inadequada compreensão do significado das perguntas.
 Fornecimento de respostas falsas.
 Inabilidade do entrevistado para responder.
 Influência exercida pelo aspecto pessoal do entrevistados com o entrevistador.
5. COLETA DE DADOS
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QUESTIONÁRIO
É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.
CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
 Conhecer o assunto
 Cuidado na seleção das questões
 Limitado em extensão e em finalidade
 Codificadas para facilitar a tabulação
 Indicação da entidade organizadora
 Acompanhado por instruções
 Boa apresentação estética
5. COLETA DE DADOS
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CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Consiste em traduzir os objetivos da pesquisa em perguntas claras e objetivas.
TIPOS DE QUESTÕES
Aberta: são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões.
	Entretanto, apresenta alguns inconvenientes:
Dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la.
O processo de tabulação.
O tratamento estatístico e a interpretação.
	A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.
5. COLETA DE DADOS
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b) Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua resposta entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação, pois as respostas são mais objetivas.
c) Múltipla escolha: são perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto.
A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase tão boa quanto a de perguntas abertas.
A combinação de respostas múltiplas com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação.
5. COLETA DE DADOS
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PRÉ-TESTE DO QUESTIONÁRIO
A análise dos dados, após tabulação, evidenciará possíveis falhas existentes:
 Inconsistência ou complexidade das questões.
 Ambiguidades ou linguagem inacessível.
 Perguntas supérfluas ou que causem embaraço ao informante.
 Questões que obedeçam a uma determinada ordem.
 Se são muito numerosas.
5. COLETA DE DADOS
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DOCUMENTAÇÃO INDIRETA
Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados.
É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher informações prévias sobre o campo de interesse.
O levantamento de dados é feito de duas maneiras:
 Pesquisa documental
 Pesquisa bibliográfica
5. COLETA DE DADOS
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PESQUISA DOCUMENTAL
A análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema.
São considerados documentos, regulamentos, normas, pareceres, cartas, memorandos, diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros de programas de rádio e televisão, estatísticas, arquivos escolares.
5. COLETA DE DADOS
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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Abrange toda bibliografia já tornada publica em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, boletins,jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação.
5. COLETA DE DADOS
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5. COLETA DE DADOS
EM PESQUISA QUALITATIVA
 Definir as técnicas utilizadas para a pesquisa de campo (entrevistas, grupo focal, observações, formulários, história de vida, pesquisa documental, consulta a anuários, censos)
 Organização e análise de dados: Descrever com clareza como os dados foram organizados e analisados (ex: análise de conteúdo, análise de discurso, DSC, hermenêutica...)
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5. COLETA DE DADOS
EM PESQUISA QUALITATIVA
"PRÁTICA DE SAÚDE MENTAL EM SOBRAL-CE: O Discurso do Sujeito Coletivo dos trabalhadores de saúde, usuários e familiares”
Organização, Análise e Interpretação dos Discursos 
	A organização das informações teve como suporte o referencial proposto por Lefèvre e Lefèvre (2005). Optou-se pela referida proposta para organização e análise das informações por considerá-la adequada tanto à natureza como ao objeto da pesquisa;
 	Os relatos coletados foram interpretados à luz da hermenêutica de Gadamer (1997)
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6. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS
É a explicação científica das ocorrências dos resultados
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Empregadas para resumir os dados da amostra
Frequências absolutas (7 indivíduos em um grupo de 10)
Frequências relativas (0,7)
Porcentagens (70%)
 Médias e desvio-padrão
Tabelas e gráficos são formas adequadas de revelar estes dados.
Gráficos de barras
Gráfico circular
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6. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS
Medidas descritivas de posição ou centrais
Média (soma de todo os valores da amostra dividido pelo tamanho da amostra)
Moda (o valor mais frequente)
Mediana (o valor que divide o conjunto de dados ordenados em duas partes, 50% dos valores à esquerda e 50% dos valores à direita)
Medidas descritivas de dispersão
Desvio-padrão (idéia da variabilidade dos dados, calculado por fórmula)
Máximo
Mínimo
Rango
Percentis 
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6. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS
ESTATÍSTICA INFERENCIAL
Comparações mediante provas de inferência (testes estatísticos)
Processo de emitir conclusões sobre a população com base em observações ou mensurações feitas em amostras dessa população (implica em lidar com o erro amostral)
 A estimativa de parâmetros (intervalo de confiança) e o teste de hipóteses (teste de significância estatística e o valor p)
PARA DECIDIR QUAIS TESTES UTILIZAR: 
fazer um mapa mental das relações entre as suas variáveis!!!
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7. ASPECTOS ÉTICOS
Pesquisas com seres humanos:
Documento principal sobre diretrizes éticas para pesquisas em seres humanos é a “Declaração de Helsinque” e, no Brasil, a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
	- Consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo
	- Ponderação entre os riscos e benefícios
	- Relevância social da pesquisa
Experiências com animais:
"Ao relatar experimentos em animais, indicar as diretrizes de conselhos de pesquisas institucionais ou nacionais, ou qualquer lei nacional relativa aos cuidados e ao uso de animais de laboratório".
Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUAS)
LEI Nº 11.794, DE  8 DE OUTUBRO DE 2008.
Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais.
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7. ASPECTOS ÉTICOS
TCLE
Anuência do participante da pesquisa, criança, adolescente ou legalmente incapaz, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação. Tais participantes devem ser esclarecidos sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa lhes acarretar, na medida de sua compreensão e respeitados em suas singularidades.
Deve ser escrito em linguagem clara e de acordo com o público da pesquisa, sendo de direto e fácil entendimento.
Deverá conter os dados dos pesquisadores
 
Deverá ser assinado pelo participante como forma de autorizar a sua participação na pesquisa
*
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TESTE SUA METODOLOGIA
FAÇA AS PERGUNTAS TESTE:
Se eu tivesse lido esse manuscrito, eu teria perguntas ao autor sobre como foi feito o estudo exatamente?
Se eu tivesse esse manuscrito na minha frente na bancada de 	laboratório, eu poderia fazer o experimento?
O texto descreve as questões que foram perguntadas?
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ATIVIDADES PARA PRÓXIMOS ENCONTROS:
	1) Analisar as metodologias de 2 artigos científicos quanto a sua estrutura e itens que a compõem
2) Iniciar a escrita da metodologia do seu projeto
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REFERÊNCIA DA AULA:
PEREIRA, M. G. Artigos Científicos:como redigir,publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
VOLPATO,G. L. Dicas para Redação Científica. 2 ed. Botucatu, 2006.
VOLPATO, G. L. Ciência: da filosofia à publicação. 5 ed. São Paulo: Cultura Acadêmica. Vinhedo: Scripta, 2007.
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"O que vemos depende das teorias que usamos para interpretar as nossas observações".
Albert Einstein
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. Exemplos: levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas experientes na temática, análise de exemplos.
Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. Descrição das características de uma população. Pode identificar possíveis relações entre as variáveis, levanter opiniões, existências de associações entre variavéis.
Estudos de levantamento, inquéritos
Tipo de pesquisa observacional que tem como objetivo estudar as características de uma população, de um grupo: distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental...
Também entram neste grupo as pesquisas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis (estudo de associação); aquelas com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis.
Pesquisa experimental: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto. 
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Estatística de Kappa: expressa a concordância de resultados quando a mensuração é repetida (desconta os efeitos do fator acaso).
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Outros materiais