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Resposta do caso concreto 1 Direito constitucional

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Resposta do caso concreto 1 Direito constitucional 
 Em nossa Carta Magna, a Constituinte estabeleceu a competência comum para as matérias 
de interesse da coletividade – os chamados interesses difusos -, se justificando assim a 
atuação simultânea de todos os entes federados. Para se evitar conflitos e a superposição de 
esforços, a CF/88 determina que leis complementares estabeleceram normas para a 
cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, buscando-se o 
equilíbrio do desenvolvimento e bem-estar em âmbito nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta caso concreto 2 
Em um Estado federal, Movimentos Separatistas são completamente inócuos e nunca obterão 
êxito em seus objetivos, tendo em vista a impossibilidade de secessão. Na Constituição 
Federal de 88, a forma federativa de Estado é cláusula pétrea, conforme prescrito em seu §4º, 
art. 60, e jamais pode ser abolida. Qualquer tentativa de separação somente será conquistada 
por meio de uma guerra civil. 
 
 
 
 
 
 
Resposta caso concreto 3 
O Governador do Estado de Maueré deve ser orientado no sentido de que a celebração de em 
acordo de cooperação entre um município brasileiro e um Estado estrangeiro é absolutamente 
inconstitucional. Não obstante a boa intenção do Prefeito da cidade de Poruberá, a CF/88 
atribui competência exclusiva à União para manter relações com Estados estrangeiros, 
conforme disposto em seu art. 21, I. Portanto, um prefeito não possui competência para firmar 
tal acordo, sendo este completamente inválido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta do caso concreto 4 
 
A chamada “Intervenção Branca” configura-se como uma simulação em que não é decretada a 
medida de direito, ou seja, a Intervenção Federal, mas o é decretada de fato. No caso em 
questão, o Governador está renunciando à parte da autonomia do Estado-membro em favor da 
União, em troca da verba pretendida, bem como tentando evitar os efeitos de uma efetiva 
decretação de Intervenção Federal, como a impossibilidade de edição de Emendas 
Constitucionais, inviabilidade do controle sobre a medida pelo Poder Legislativo e a possível 
apuração de responsabilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta Caso concreto 5 
 
O Governador do Estado do Espirito Santo, quando resolveu solicitar assistência à União, 
admitiu que não era capaz de proceder de forma adequada à prevenção da onda de 
criminalidade gerada pela “greve” de familiares dos policiais militares do estado. Sendo assim, 
uma Intervenção Federal na Secretaria Estadual de Segurança Pública seria completamente 
possível para conservação da ordem pública. Tal possibilidade foi afastada, possivelmente, 
visando a evitar os efeitos “negativos” que o decreto da Intervenção traria aos interesses dos 
governantes. 
 Não obstante a existência de defensores do direito das esposas de livre 
manifestação, há de se considerar que não existe princípio constitucional absoluto e que a 
conduta por elas perpetrada gerou graves consequências ao Estado, consequências essas que 
o Constituinte visou a evitar quando vedou o direito de greve aos militares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta caso concreto 6 
 
 
 a) Sim, pois conta com mais de 10 anos de carreira, conforme art. 14, §8º, da CFRB. 
 
b) Não está correta a afirmação, pois, conforme dispõe o art. 42, §1º, da CFRB, todos os 
impedimentos aplicáveis aos militares federais também o são aos estaduais, art. 142, §§ 2º e 
3º, CRFB. 
 
c) A afirmação está correta, tendo em vista que o meio adotado para ponderar a vedação ao 
militar de se filiar a partido político, art. 142, §3,º V, CRFB; com a permissão de 
elegibilidade, art. 14, §8º, da Carta Magna, é o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral de 
que o pedido de registro de candidatura, apresentado pelo partido ou coligação, devidamente 
autorizado pelo candidato e após a prévia escolha em convenção, supre a exigência da filiação 
partidária (Res. 21.608/04). 
 
d) Sim, no caso em questão, o retorno aos quadros da Polícia Militar é completamente 
possível, já que o militar conta com mais de 10 anos de carreira, conforme disposto no Art. 14, 
§8º, II, da Constituição Federal. 
 
Resposta do caso concreto 7 
 
Na posição de suplente, José não está no exercício do mandato, não estando amparado pela 
imunidade material ou substancial ou inviolabilidade, sendo assim deverá será processado, 
julgado e possivelmente condenado pelos seus atos criminosos. O mesmo não seria correto 
afirmar quanto ao Deputado, que está protegido pela imunidade material, imunidade esta que 
afasta a tipicidade criminal de qualquer conduta decorrente de seus pronunciamentos, 
opiniões, palavras ou votos forem proferidos no exercício do mandato ou em função dele. 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta do caso concreto 8 
 
Sim, o parlamentar federal estará protegido pela imunidade material ou inviolabilidade em 
qualquer parte do território nacional, desde que seu atos guardem relação com a função 
exercida. 
 
 
Resposta do caso concreto 9 
 
a) O Prefeito deve ser orientado quanto à completa inconstitucionalidade da citada lei 
municipal, inconstitucionalidade essa do tipo formal orgânica, pois trata-se de competência 
privativa da União. 
 
b) Sim, o Prefeito pode negar a aplicação da lei alegando a sua inconstitucionalidade. Segundo 
entendimento do Supremo Tribunal Federal e da doutrina majoritária, o Chefe do Executivo, 
como aplicador da lei, está, pelo Princípio da Legalidade, vinculado à observância da lei e da 
Constituição, desse modo, se entender que determinada lei contrária a Carta Magna, não só 
pode como deve dar preferência à aplicação desta. Essa posição não é pacífica, existindo uma 
minoria que não admite tal prática na vigência da atual Constituição, pois esta confere 
legitimação ao Chefe do Executivo para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade. 
 
 
 
Resposta do caso concreto 10 
 
No caso citado, não é cabível a edição de Medida Provisória. 
 Em princípio, a competência para aferição dos pressupostos constitucionais da 
relevância e urgência, justificadores da edição da MP, é do Chefe do Executivo. Porém, 
questiona-se se há discricionariedade do Presidente da República ou se o Legislativo e o 
Judiciário podem fiscalizar a presença de tais pressupostos. 
 
 
 
 
 
Resposta caso concreto 11 
 
A defesa, em princípio, não está correta. Conforme interpretação da maioria, não há 
necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa para ter início o processo contra 
o Governador, pois não se aplica, nesse caso, o Princípio da Simetria. 
 No entanto, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, esse tipo de 
imunidade formal pode sim ser estendido aos Governadores, havendo a necessidade de prévia 
autorização de dois terços da Assembleia Legislativa ou Câmara Distrital para o processo e 
julgamento. 
 
 
 
 
1 Questão objetiva 
 
 
Respostas 
 
B 
 
Questão objetiva 2 
 
Resposta 
 
E 
 
 
Resposta Caso concreto 12 
 
O referido dispositivo não está correto, pois o governador de estado será processado e julgado 
pela prática de crime de responsabilidade por um tribunal especial, indicado na Lei 1079/50, 
que dispõe que esse tribunal será composto por 10 membros, sendo 5 parlamentares e 5 
desembargadores. 
 
 
Questões objetivas 
Resposta 
1-C 
2- D 
 
 
 
 
 
 
Resposta caso concreto 13 
 O referido procedimento está incorreto. O Conselho Nacional de Justiça é órgão 
eminentemente administrativo, com funções meramente administrativas, não dispondo de 
funções jurisdicionais, muito menos de competência para fiscalizar a atuação jurisdicional dos 
juízes, sendo-lhe vedado interferir, fiscalizar, reexaminar, oususpender os efeitos de qualquer 
conteúdo jurisdicional. 
 
 
 
 
Questões objetivas 
1-B 
2-C 
 
 
Resposta do caso concreto 14 
A atitude do Governador está completamente equivocada, pois há clara tentativa de influir na 
autonomia e independência do Judiciário para o imparcial exercício da Jurisdição, sendo, 
inclusive, tal ato motivo para a decretação de intervenção federal, caso não seja cessada a 
coaçã 
 
Questões objetiva 
1-B 
2-C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta do caso concreto 15 
a) Compete à Justiça Estadual, uma vez que não há, no caso em tela, disputa sobre direitos 
indígenas, mas agressão a direito individual. Esse é o entendimento do STF, que adotou 
posição do STJ, em julgamento no qual se firmou pela competência da Justiça Federal apenas 
para o processo e julgamento das demandas sobre direitos indígenas. 
b) Com certeza há erro na citação do inciso IX, art. 109 da CF, pois este trata da competência 
da Justiça Federal para o julgamento de crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, 
ressalvada a competência da Justiça Militar. Provavelmente a questão quis se referir ao inciso 
XI, art. 109, da CF, que diz ser competência da Justiça Federal julgar a disputa sobre direitos 
indígenas. 
 O fundamento do referido inciso encontra-se na proteção pela União das terras 
indígenas, conforme disposto no artigo 231 da CF. 
 
c) Essa decisão caberia ao Superior Tribunal de Justiça, conforme disposto no artigo 105, I, g, 
da CF. 
 
 
 
Questões objetivas 
 
1-E 
2-E 
 
 
 
 
 
Resposta do caso concreto 16 
 
A decisão do TCU está completamente equivocada. A simples publicidade do ato não 
assegura, por si só, o respeito aos princípios da ampla defesa e o referido tribunal não tem 
competência para aplicação de penas privativas de liberdade.

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