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24/04/2016 1 Família CULICIDAEFamília CULICIDAE Nomes popularesNomes populares Mosquito, Mosquito, pernilongo,pernilongo, muriçoca, muriçoca, mosquito prego, mosquito prego, fincador, ...fincador, ... Família Culicidae SUBFAMÍLIAS Anophelinae Culicinae Anopheles Haemagogus AedesCulex ♀♀ -- hematófagas hematófagas ♂♂-- sucos vegetais e sucos vegetais e néctarnéctar Família CULICIDAEFamília CULICIDAE Vetores Adaptabilidade Variabilidade Genética Dispersão Consequências Consequências HematofagiaHematofagia Perturbação do repouso do hospedeiro. Espoliação sanguínea Arboviroses Dengue, febre amarela, encefalites, zika, chikungunya. Protozooses Malária – Região amazônica, 500.000 casos no Brasil. Helmintoses Elefantíase. Dengue em GoiásDengue em Goiás Ano Casos Notificados Óbitos 2010 115.079 93 2011 44.009 51 2012 31.953 52 2013 160.298 69 2014 6.442 0 2015 182.537 76 24/04/2016 2 Situação Situação ZikaZika VírusVírus 23 países reportaram casos da doença.23 países reportaram casos da doença. EsperaEspera--se que o vírus chegue a todos os se que o vírus chegue a todos os países da América (exceção Chile e países da América (exceção Chile e Canadá Canadá –– não possuem vetores). 4 não possuem vetores). 4 milhões de casos, 1,5 milhões no Brasil.milhões de casos, 1,5 milhões no Brasil. Microcefalia : Microcefalia : 20142014-- 147 147 notificações,notificações, entre entre outubro de 2015 e janeiro de outubro de 2015 e janeiro de 2016 2016 –– 270.270. Mecanismos de Mecanismos de hematofagiahematofagia SolenófagosSolenófagos –– sangue direto do sangue direto do capilar. Ex. capilar. Ex. culicídeosculicídeos TelmófagosTelmófagos –– sangue que sangue que extravasa dos extravasa dos vaso. Ex. vaso. Ex. flebotomíneosflebotomíneos Saliva:Saliva: –– AnticoagulantesAnticoagulantes –– AnestésicosAnestésicos –– PatógenosPatógenos ClassificaçãoClassificação Filo: Arthropoda (pés articulados); Ordem: Diptera (um par de asas anterior funcional e um par posterior transformado em halteres); Subordem: Nematocera (antenas podem conter mais de seis artículos); Família: Culicidae. Cabeça de um Culicidae An – antena; cl clípeo, ip – hipofaringe, li- lábio, ls – labro (epifaringe), md: mandíbulas, ms: maxilas; oc: olhos compostos, pd: pedicelo; plp: palpo Antena com mais de 6 segmentosAntena com mais de 6 segmentos Morfologia do adultoMorfologia do adulto 3 a 6 mm3 a 6 mm Antenas com 15 a 16 Antenas com 15 a 16 segmentos, sendo segmentos, sendo plumosa nos machos e plumosa nos machos e pilosa nas fêmeaspilosa nas fêmeas Pernas longasPernas longas Revestidos com escamasRevestidos com escamas 24/04/2016 3 ADULTOS ADULTOS -- MorfologiaMorfologia 1 par de asas 1 par de asas funcionaisfuncionais 1 par de asas 1 par de asas vestigiais vestigiais –– alteres alteres ou balancinsou balancins ADULTOS ADULTOS -- MorfologiaMorfologia CABEÇA: •Olhos grandes •Antenas (C) •Probóscida (A) •Palpos (B) TORAX: •Escamas •Balancim •Patas longas ABDOME: •10 segmentos •ovipositor ADULTO ADULTO -- BiologiaBiologia Habitat: domiciliares, semidomiciliares ou silvestres. Período do dia em que são ativos: diurnos, vespertino (crepusculares) ou noturnos. ADULTO ADULTO -- BiologiaBiologia cópula: dança nupcial hematofagismo → repouso (2-3 dias) → ovipostura - água ou locais úmidos - quantidade de ovos: ± 200 (dependo da espécie) - período de incubação 2 a 3 dias Cabeça Tórax Abdome vermiformes, ápodes e ápteros escovas alimentares sifão respiratório (8o seg) – exceto Anopheles LARVA LARVA -- MorfologiaMorfologia LARVA LARVA -- MorfologiaMorfologia 24/04/2016 4 LARVA LARVA -- BiologiaBiologia Desenvolvimento na água Nutrição: microoganismos ou predação de outras larvas 4 estádios (L1 a L4) 3 a 20 dias Trompa respiratória PUPA PUPA -- MorfologiaMorfologia forma de vírgula trompa respiratória no céfalo-torax PUPA PUPA -- BiologiaBiologia superfície da água não se alimenta grande poder de locomoção poucos dias (2-7) Família Culicidae SUBFAMÍLIAS Anophelinae: Anopheles (vetor D. immitis) Família Culicidae SUBFAMÍLIAS Anophelinae Culicinae Anopheles Haemagogus AedesCulex Anopheles Adultos/ Côpula Fêmea ingurgitada – 100 a 400 ovos/dia Ovipostura água parada ou ↓ correnteza Eclosão das larvasPupa Saída adulto da pupa L1 – L4 (3 a 20 dias) 1 a 3 dias 2 a 7 dias 40 a 60 dias Ciclo Biológico 24/04/2016 5 Larva e pupa de Anopheles Subfamília Subfamília AnophelinaeAnophelinae -- AnophelesAnopheles Subgênero Subgênero NyssorhynchusNyssorhynchus –– Coleções de água no soloColeções de água no solo Subgênero Subgênero KerteziaKertezia –– Coleções de água que se acumulam no Coleções de água que se acumulam no imbricamentoimbricamento das folhas de das folhas de BromeliaceaeBromeliaceae Anopheles (Nyssorhynchus) darling - mais importante vetor da malária no Brasil. - Pica dentro e fora de casa. Hábito vespertino - criadouros: represas, remansos de rios águas límpidas e ensolaradas -presente em todo Brasil, exceto RS, SC e região árida do nordeste Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis - criadouro: coleções de água com ligeiro teor de salinidade - principal vetor da malária em regiões costeiras. Anopheles (Kerteszia) cruzii - criadouros: bromélias protegidas da luz solar - principal transmissor da malária na região sul Anopheles (Kerteszia) bellator - criadouros: bromélias expostas a luz solar - importante transmissor na região sul Família Culicidae SUBFAMÍLIAS Culicinae: Culex, Aedes, Haemagogus 24/04/2016 6 Família Culicidae SUBFAMÍLIAS Anophelinae Culicinae Anopheles Haemagogus AedesCulex Culex quinquefasciatus (+750 espécies) (+750 espécies) criadouro: águas paradas e sujas hematófago noturno transmissor de filarídeos: elefantíase (Wulchereria bancrofti )) Culex quinquefasciatus Tarsos escuros Mesonoto marrom com escamas douradas CulexCulex quinquefasciatusquinquefasciatus É domiciliado.É domiciliado. Criadouros: água rica em matéria orgânica Criadouros: água rica em matéria orgânica em decomposição como em valas de em decomposição como em valas de esgotos e também em recipientes esgotos e também em recipientes artificiais que contenham matéria orgânica artificiais que contenham matéria orgânica em decomposição.em decomposição. AlimentaAlimenta--se preferencialmente no homem se preferencialmente no homem e picam normalmente nas horas mais e picam normalmente nas horas mais avançadas da noiteavançadas da noite CriadourosCriadouros Culex quinquefasciatusCulex quinquefasciatus •Ovo – L1: 1 a 3 dias •L1 a L4: 3 a 20 dias •Pupa: 2 a 7 dias •Adulto: 40 a 60 dias Ciclo Biológico A) Oviposição B) Larva na superfície da água C) Pupa D) Adulto emergindo da pupa Culex quinquefasciatus (+750 espécies) (+750 espécies) 24/04/2016 7 Fêmea de Culex (oviposição) Larvas de Culex Pupa de Culex Adulto de Culex emergindo do pupário AedesAedes (+900 espécies) (+900 espécies) ((MosquitoMosquito)) Ciclo Biológico Aedes aegypti Cor: marrom/preto; Preto branco Faixas brancas curvas, lateralmente no torax - LIRA Aedes aegypti principal transmissor da febre amarela urbana e da dengue hematofagia, cópula e oviposição são diurnas criadouro: recipientes com água domiciliares e peridomiciliares. – Literatura a 10 anos atrás: 90% em Vasos - os demais 10% são latinhas e copos descartáveis, caixa d'água, pneus, calhas. vôo ativo + 700m/dia transmissão transovariana do vírus do dengue 24/04/2016 8 CriadourosCriadouros É É sinantrópicosinantrópico AlimentaAlimenta--se preferencialmenteno homem se preferencialmente no homem e durante o diae durante o dia É um dos insetos mais domiciliados no É um dos insetos mais domiciliados no Brasil.Brasil. Aedes aegypti CriadourosCriadouros Aedes aegypti Adaptação a outros criadoresAdaptação a outros criadores Com a eliminação de Com a eliminação de criadouros, o criadouros, o mosquito procura mosquito procura novos sítios para novos sítios para postura, mesmo que postura, mesmo que não sejam os locais não sejam os locais preferenciaispreferenciais –– CalhasCalhas –– Fosso de elevadorFosso de elevador –– Bandeja de ar Bandeja de ar condicionadocondicionado –– Ralo externoRalo externo –– Lona de caminhãoLona de caminhão –– SubSub--solo no metrosolo no metro Aquecimento globalAquecimento global A aceleração do degelo na calota polar da Groenlândia duplicou nos últimos 25 anos Aedes albopictus Distribuição: áreas tropicais (Br) e temperadas Importância: vetor da dengue na Ásia, mas não no Brasil. Criadouros: recipientes naturais (internódios de bambus, ocos de árvores) e artificiais. Haemagogus Cores variadas com fortes brilhos metálicos Distribui-se pelas Américas Vetor da febre amarela silvestre Criadouros: silvestres como ocos de árvores e internódios de bambus 24/04/2016 9 Diferenças entre as SubDiferenças entre as Sub--famílias famílias AnoplelinaeAnoplelinae e e CulicinaeCulicinae Família Culicidae SUBFAMÍLIAS Anophelinae Culicinae Anopheles Haemagogus AedesCulex Culicinae Anophelinae ♂♀ ♀♀ ♀ Palpo curto Palpo longo, com extremidades encurvadas Palpo longo Palpo longo Subfamília Anophelinae Subfamília Culicinae OVOOVO LARVALARVA PUPAPUPA ADULTOADULTO Sifão respiratório ausente Paralela à superfície Oblíqua à superfície Trompas resp. curtas e em funil Posição de Repouso: inclinado Sifão respiratório Sem flutuadoresCom flutuadores Trompas resp. longas e cilíndricas Posição de Repouso: paralelo Larvas Controle integradoControle integrado Controle físico:Controle físico: –– Remoção mecânica dos criadourosRemoção mecânica dos criadouros –– Limpeza semanalLimpeza semanal Controle biológicoControle biológico –– Predadores, helmintos, protozoários, fungos, Predadores, helmintos, protozoários, fungos, bactériasbactérias O uso do O uso do BacillusBacillus thuringiensisthuringiensis israelensisisraelensis ((BtiBti) e ) e BacillusBacillus sphaericussphaericus ((BsBs) ) é uma realidadeé uma realidade Controle químicoControle químico 24/04/2016 10 Controle de adultosControle de adultos Uso de inseticidas nas Uso de inseticidas nas paredes dos domicílios:paredes dos domicílios: –– PiretroidesPiretroides –– MS monitora anualmente MS monitora anualmente A. A. darlingi, A. aquasalis, A. darlingi, A. aquasalis, A. nuneztovari e A. albitarsisnuneztovari e A. albitarsis –– PR PR –– 2 a 6 meses2 a 6 meses Nebulização no Nebulização no peridomicílioperidomicílio Resistência em Aedes aegypti Persistência 90 dias Hoje no máximo 30 Combate às larvasCombate às larvas LarvicidasLarvicidas químicos químicos –– AedesAedes –– 4 a 6 vezes por 4 a 6 vezes por anoano BacillusBacillus thuringiensisthuringiensis e e BacillusBacillus sphericussphericus que que agem matando as larvas, sendo porém de vida agem matando as larvas, sendo porém de vida curta necessitando ser reposto com curta necessitando ser reposto com freqüênciafreqüência –– Considerar o tipo de criadouroConsiderar o tipo de criadouro –– Fácil produção, armazenamento, distribuição e Fácil produção, armazenamento, distribuição e aplicação e baixo custoaplicação e baixo custo AnophelesAnopheles -- uso de peixes larvófagos, como a uso de peixes larvófagos, como a tilápia, no entanto tem se mostrado de baixa tilápia, no entanto tem se mostrado de baixa praticidade.praticidade. Proteção pessoalProteção pessoal Telas protetoras nas portas e janelas das Telas protetoras nas portas e janelas das casascasas Uso de mosquiteiros impregnadosUso de mosquiteiros impregnados Usar calças e blusas de manga compridaUsar calças e blusas de manga comprida Uso de repelentesUso de repelentes
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